Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto
Parecia mais um dia normal na sede da BAU. Até que um dos faxineiros entrou e tudo mudou drasticamente.
Penelope havia ficado na mesa de Derek, terminando um relatório para a diretoria com mais alguns funcionários enquanto o resto do time e seu namorado Derek haviam saído para o almoço. Ele lhe prometera trazer comida para que eles almoçassem juntos na agência.
Faziam seis meses desde que eles tinham deixado qualquer outro parceiro e começado a se amar. Seis meses desde que eles contaram ao time que era um item e receberam palmas deles.
Penelope colocou o último ponto na palavra e a tampa da caneta antes que o faxineiro falso aparecesse e começasse o mundo de terror.
Jack Hazard era um membro de uma das mais perigosas famílias de drogas. O cartel Hazard havia matado um agente federal e os federais prenderam meio cartel de drogas.
Ele entrou no prédio se disfarçando de faxineiro e começou a mapear cada um que entrava em contato, incluindo a bela loira do departamento técnico que agora namorava o homem que prendeu seu irmão Gabriel.
— Todo mundo para o chão! – Jack atirou quatro vezes no teto.
Penelope se jogou no chão e pegando o celular, se escondeu atrás de uma das mesas.
— A pimenteira deu frutos. – Era a mensagem encriptada para Derek. Ela enviou e rezou para que ele estivesse por perto.
Quando Morgan recebeu a mensagem ele olhou para Hotch e o telefone do chefe tocou. A cara de medo foi ficando maior e maior.
— O andar da BAU foi feito refém por um louco armado. – Ele olhou para Derek. – Morgan, Penelope é uma das reféns.
Eles chegaram em tempo recorde e Derek nem lembrou da comida, subindo dois degraus de cada vez. A necessidade e o medo sendo mais evidentes.
JJ já tinha vivido uma situação parecida com Jason Clark Battle, o homem que baleou Penelope no passado.
A arma estava pronta no coldre. E ela não hesitaria em usar.
— As regras são simples. – O sequestrador gritou para os reféns. – Vocês falam, vocês morrem. Vocês tentam se comunicar com alguém, vocês morrem. E eu não estou blefando.
Penelope suspirou quando ouviu o telefone tocar no recinto. Jack atendeu o telefone.
— Alô. – Jack olhou com raiva para Penelope.
— Vamos direto ao assunto. – Rossi resolveu cortar todo o papo burocrático. – O que você está querendo?
— Para começar, eu quero o agente Derek Morgan aqui. – Jack puxou Penelope pelos cabelos. – Eu tenho algo que ele quer e ele tem algo que eu quero.
Jack desligou e jogou Penelope no chão, a fazendo cortar a bochecha na esquina de uma das mesas. Ele nem se deu ao trabalho em ajudar a conter o sangue e deixou outra refém fazer um curativo.
Derek deixou todas as armas e levou apenas uma pequena no tornozelo e seu distintivo. Era por Penelope que ele estava indo.
Chegando na parte de cima, ele entrou.
— Estou desarmado! – Derek gritou. – Jack!
Ele pegou rudemente Penelope a colando a sua frente. Ele sabia que teria o que quisesse.
— Pare aí mesmo. – Jack apontou a arma. – Eu estou feliz de te ver de novo, agente. Depois de tudo o que você fez, eu tenho uma vantagem contra você.
— Eu prendi seu irmão há alguns meses. – Derek o olhou nos olhos. – Eu reconheci sua voz.
— Meu irmão está morto! – Jack estava movendo a arma de Penelope para Derek através do vidro. – Eu só queria ter a chance de fazer tudo direito, mas eu não posso!
— Jack, seu irmão não está morto. – Derek o viu confuso. – Ele foi em proteção a testemunhas. Sua morte foi fingida depois que ele concordou em testemunhar contra o cartel Hazard. E em como seu pai transformou vocês dois em peões no jogo.
— Ele não está morto? – Jack estava confuso. – Mas eu enterrei um caixão. Me disseram que o corpo estava decomposto demais para abrir.
— Seu irmão queria contatar você, mas ele não pode. – Derek sabia que provavelmente era um blefe. – Você abaixa a arma e eu vou encontrar ele com um grande amigo e Penelope, ela pode encontrar.
Olhando para Penelope, Jack saiu de qualquer loucura que ele estava no momento. Ele soltou Penelope, que caiu no chão, soltou a arma e abriu a porta de vidro.
Derek deitou o homem no chão e o algemou forte.
— Saiba que seu irmão está realmente morto. – Derek disse quando entregou Jack a polícia. – Mas ele morreu sabendo que ficaria livre de você.
— Seu filho da puta!! – Jack se debateu. – Nãoooooo!!!!
Os gritos dele podiam ser ouvidos do elevador e Derek sabia que ele teve muita sorte em desarmar esse sequestrador sem muitos problemas.
— Derek. – Penelope se jogou nos braços do namorado. – Eu estou feliz por você estar aqui.
— Eu estou feliz por você estar bem. – Ele a sentiu um pouco instável. – Vamos, eu vou te levar para fazer pontos nessa bochecha e depois uma boa cama.
Derek viu todo o time correr para Penelope e para o restante dos reféns. Reid abraçou Penelope e JJ estava chorando a sério agora.
Passadas algumas horas, Penelope havia sido enfim liberada depois de fazer dez pontos na bochecha. Tudo o que ela queria era tomar um banho e dormir.
Derek havia feito um banho relaxante para ela na banheira da casa e colocado uma vareta de incenso. Ele deu a ela chá de camomila e se despiu, entrando na banheira com ela. Não iria rolar nada naquela noite, mas Derek precisava sentir que ela ainda estava com ele.
— Eu achei que ele ia me matar. – Penelope disse a Derek. – Ele parecia louco demais, eu achei que ele iria matar você. Eu senti que iria te perder agora que eu finalmente encontrei seus braços.
— Eu senti a mesma coisa, Baby. – Derek a beijou. – E se eu te perdesse nada mais importaria a não ser morrer para ficarmos juntos na eternidade.
— Você quer se casar comigo? – Penelope se sentiu empoderada pedindo a Derek para se casar com ele. – Eu sei que geralmente é o homem que faz o pedido, mas eu...
— Sim, Penelope. – Derek a pegou nos braços. – Eu quero me casar com você. Se você aceitar se casar comigo.
— Eu aceito. – Pen o beijou. – Viu? É tão fácil não resistir a você.
— Vai nos dois sentidos, Baby Girl. – Derek a colocou no colo. – Vai nos dois sentidos.
Derek a beijou e se levantou, pegando Penelope nos braços e a levando para o quarto, decorado com velas e uma música romântica. Eles fizeram amor, tendo a certeza que a partir de agora tudo o que fizessem era um sonho e que logo eles estariam casados.
E Derek mal podia esperar.
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