Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto
Quando Penelope e Luke se casaram, a primeira coisa que eles queriam era ter um bebê, porém um ano se passou e até agora nada de ter sua própria benção.
— Pen, você quer conversar? – Luke deu a ela uma nova xicara de chá. – Você anda chateada e eu não sei o que fazer.
— Luke, e se for minha culpa que não podemos conceber? – Ela começou a chorar. – E se não tivermos um bebê?
— Então, nós vamos entrar em uma filha de adoção e encontrar um lindo e fofo bebê. – Luke a beijou nos lábios. – Mas por enquanto, o que acha de encontramos alguns amigos para Roxy?
— Ela realmente parece sozinha todos os dias que saímos. – Penelope olhou para o marido. – Podemos adotar uma gatinha e uma cachorrinha.
— Podemos mesmo. – Luke olhou para uma Roxy dormindo. – Ela se dá muito bem com gatos.
Aquilo aqueceu seu coração. Naquela noite, depois de uma rodada de amor apaixonado, Roxy se deitou na cama e dormiu abraçada entre Pen e Luke.
Agradecendo aos unsubs que cooperaram, Penelope e Luke foram para o abrigo de animais no centro da cidade. Se havia algo que Penelope desejava, era levar todos para casa.
— Não posso acreditar que os donos deixam seus amigos aqui quando estão velhos. – Penelope disse para Luke. – Eu nunca deixarei Roxy aqui.
— Nem eu. – Luke viu Penelope sorrindo. – Vamos entrar?
Penelope entrou primeiro no abrigo sendo recebidos por alguns latidos e miados. Logo os olhos de Penelope cruzaram com uma pequena gatinha tigrada. Seu nariz era vermelho e era completamente cheia de listras.
A gatinha percebeu que Penelope estava interessada nela e chegou perto da grade.
— O nome dela é Cookie. – A voluntária do abrigo apareceu. – Está aqui há algum tempo. Muitos foram interessados, mas ninguém quis realmente levar ela. Ela está castrada, vacina e sem doenças.
— Eu posso segurar ela? – Penelope pediu.
— Eu vou avisar que ela é um pouco arrisca. – A moça abriu a gaiola e viu Penelope se abaixando.
Inacreditavelmente, Cookie foi para o colo de Penelope e começou a ronronar. Luke olhou para a cena, já sabendo que seria a gatinha que iria adotar com Penelope.
— Isso é inacreditável. – A moça do abrigo viu Cookie nos braços de Penelope. – Cookie sempre foi resistente com os interessados, mas sua esposa é natural.
— Minha Penelope é uma mulher que sabe como conquistar os animais. – Luke falou. – Vamos levar Cookie. E eu vou querer uma cachorrinha também.
A mulher levou os dois até as baías onde ficavam os cãezinhos, Penelope ainda tinha a pequena Cookie em seus braços. Olhando para a infinidade cães ali, o coração de Penelope se quebrou. Alguns eram velhinhos e cegos, alguns tinham quase seis anos.
— Quem abandona esses animais deveria ser preso. – Penelope não escondeu a raiva. – Como podem abandonar seus amigos mais leais?
— Muitas vezes recebemos cães vindos de donos que se mudaram e os deixaram a própria sorte, mas as férias de verão são piores, eles deixam como se fosse um móvel velho. – A voluntária viu o sorriso de Pen vacilar. – Essa é Rosita. Ela foi abandonada com sua mãe e filhotes. Todos foram, menos ela. Animais escuros também são menos adotados.
A pequena cachorrinha se aproximou da jaula. Penelope deu Cookie para Luke, e a gatinha continuou a dormir, fazendo Luke sorrir.
Rosita era uma pequena cachorrinha com pelo escuro e amarelo, focinho branco e rabinho de espanador. Suas patinhas tinham branco e Penelope achou difícil resistir a ela.
— Eu vou levar. – Penelope recebeu a pequena em seus braços e recebeu uma chuva de lambidas. Luke sorriu para as damas de sua vida. Assim como Cookie, Rosita era castrada.
Penelope foi até o carro e pegou algumas sacolas. Eram cheias de ração e cobertas meia rasgadas, mas que com certeza ajudariam muito. A voluntária ficou muito agradecida e deu a Cookie e Rosita adeus. Ela sabia que as duas seriam muito felizes a partir de agora.
No carro, Penelope foi no banco de trás, achando difícil se separar das duas. Luke observou como Penelope estava feliz e desejou que a chegada das duas novas integrantes ajudasse também no sonho de Penelope em ser mãe.
Eles pararam em um pet shop e saíram de lá com cobertores, ração e caminhas novas, inclusive para Roxy e Sergio. Luke riu ao lembrar a excitação de Penelope ao ver as roupinhas das meninas.
— Cookie, Rosita, estamos em casa. – Penelope falou para as duas nas caixinhas de transporte. – Roxy, Sergio!
Ambos vieram e pararam em frente a eles, sabendo exatamente toda a rotina.
— Eu quero que vocês deem olá para Cookie e Rosita. – Penelope viu a gatinha olhar para Roxy. – Está tudo bem, Cookie.
A cadelinha cheirou a gatinha e latiu de felicidade. Até mesmo Sergio aceitou as duas novas integrantes animais.
Se passaram dois meses. As coisas progrediram e muito para Luke e Penelope.
Naquela manhã Penelope se sentiu muito tonta. Luke estava mantendo um olhar sobre a esposa desde que ela quase desmaiou no trabalho no dia anterior, mas insistiu que não a levasse para o hospital.
No entanto quando Luke entrou na cozinha e olhou para Penelope, ele soltou a pasta no chão e a pegou antes que ela desmaiasse. Agora não tinha desculpas. Ele a levaria para o hospital.
Cookie olhou para Luke e foi na direção de Roxy, que por instinto protegeu os mais pequenos.
Fechando a porta de casa, Luke entrou no carro e foi em direção ao hospital. Ele pegou Pen, ainda desmaiada e a levou para dentro da emergência. Uma maca foi providenciada e ela foi levada para a emergência.
Luke ligou para Emily, avisando que ele e Pen não estariam no trabalho e ela mandou Reid e Simmons para lá.
— Eu sei que ela desmaiou e bem, a senhora Alvez está desidratada e com falta de ferro. – O médico olhou na prancheta. – Garanta que ela coma o suficiente, afinal, ela está grávida.
Luke sorriu e olhou para Pen, ainda adormecida. Ele podia colocar a razão em seus espermatozoides, mas algo lhe dizia que Cookie e Rosita foram mais do que pequenos anjos na vida do novo casal.
Penelope realmente amava suas duas novas filhas e com certeza Roxy e Sergio.
— Luke? – Penelope viu que o marido estava distraído. – O que houve?
— Você desmaiou porque você está esperando um pequeno milagre. – Ele viu uma lágrima escapar dos olhos de sua esposa. – Você está grávida, Pen.
— Posso pedir algo? – Ela viu Luke assentir. – Não vamos nos livrar dos bichinhos. Eu quero Cookie, Rosita, Roxy e Sergio com a gente.
— Eu nunca pensaria em me livrar dos nossos anjos. – Luke a beijou. – Agora, que tal dormir um pouco? O time estará aqui.
— Eu te amo, Sr Alvez. – Penelope o beijou nos lábios, quando ele se inclinou. – Eu estou pronta para começar uma família com você.
— Eu também, Penelope. – Luke retribuiu o beijo. – Para sempre.
Eles mal sabiam, mas os milagres estavam apenas começando a acontecer.
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