Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 47
Os Novos Integrantes Da Família.




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Quando Penelope e Luke se casaram, a primeira coisa que eles queriam era ter um bebê, porém um ano se passou e até agora nada de ter sua própria benção.

— Pen, você quer conversar? – Luke deu a ela uma nova xicara de chá. – Você anda chateada e eu não sei o que fazer.

— Luke, e se for minha culpa que não podemos conceber? – Ela começou a chorar. – E se não tivermos um bebê?

— Então, nós vamos entrar em uma filha de adoção e encontrar um lindo e fofo bebê. – Luke a beijou nos lábios. – Mas por enquanto, o que acha de encontramos alguns amigos para Roxy?

— Ela realmente parece sozinha todos os dias que saímos. – Penelope olhou para o marido. – Podemos adotar uma gatinha e uma cachorrinha.

— Podemos mesmo. – Luke olhou para uma Roxy dormindo. – Ela se dá muito bem com gatos.

Aquilo aqueceu seu coração. Naquela noite, depois de uma rodada de amor apaixonado, Roxy se deitou na cama e dormiu abraçada entre Pen e Luke.

Agradecendo aos unsubs que cooperaram, Penelope e Luke foram para o abrigo de animais no centro da cidade. Se havia algo que Penelope desejava, era levar todos para casa.

— Não posso acreditar que os donos deixam seus amigos aqui quando estão velhos. – Penelope disse para Luke. – Eu nunca deixarei Roxy aqui.

— Nem eu. – Luke viu Penelope sorrindo. – Vamos entrar?

Penelope entrou primeiro no abrigo sendo recebidos por alguns latidos e miados. Logo os olhos de Penelope cruzaram com uma pequena gatinha tigrada. Seu nariz era vermelho e era completamente cheia de listras.

A gatinha percebeu que Penelope estava interessada nela e chegou perto da grade.

— O nome dela é Cookie. – A voluntária do abrigo apareceu. – Está aqui há algum tempo. Muitos foram interessados, mas ninguém quis realmente levar ela. Ela está castrada, vacina e sem doenças.

— Eu posso segurar ela? – Penelope pediu.

— Eu vou avisar que ela é um pouco arrisca. – A moça abriu a gaiola e viu Penelope se abaixando.

Inacreditavelmente, Cookie foi para o colo de Penelope e começou a ronronar. Luke olhou para a cena, já sabendo que seria a gatinha que iria adotar com Penelope.

— Isso é inacreditável. – A moça do abrigo viu Cookie nos braços de Penelope. – Cookie sempre foi resistente com os interessados, mas sua esposa é natural.

— Minha Penelope é uma mulher que sabe como conquistar os animais. – Luke falou. – Vamos levar Cookie. E eu vou querer uma cachorrinha também.

A mulher levou os dois até as baías onde ficavam os cãezinhos, Penelope ainda tinha a pequena Cookie em seus braços. Olhando para a infinidade cães ali, o coração de Penelope se quebrou. Alguns eram velhinhos e cegos, alguns tinham quase seis anos.

— Quem abandona esses animais deveria ser preso. – Penelope não escondeu a raiva. – Como podem abandonar seus amigos mais leais?

— Muitas vezes recebemos cães vindos de donos que se mudaram e os deixaram a própria sorte, mas as férias de verão são piores, eles deixam como se fosse um móvel velho. – A voluntária viu o sorriso de Pen vacilar. – Essa é Rosita. Ela foi abandonada com sua mãe e filhotes. Todos foram, menos ela. Animais escuros também são menos adotados.

A pequena cachorrinha se aproximou da jaula. Penelope deu Cookie para Luke, e a gatinha continuou a dormir, fazendo Luke sorrir.

Rosita era uma pequena cachorrinha com pelo escuro e amarelo, focinho branco e rabinho de espanador. Suas patinhas tinham branco e Penelope achou difícil resistir a ela.

— Eu vou levar. – Penelope recebeu a pequena em seus braços e recebeu uma chuva de lambidas. Luke sorriu para as damas de sua vida. Assim como Cookie, Rosita era castrada.

Penelope foi até o carro e pegou algumas sacolas. Eram cheias de ração e cobertas meia rasgadas, mas que com certeza ajudariam muito. A voluntária ficou muito agradecida e deu a Cookie e Rosita adeus. Ela sabia que as duas seriam muito felizes a partir de agora.

No carro, Penelope foi no banco de trás, achando difícil se separar das duas. Luke observou como Penelope estava feliz e desejou que a chegada das duas novas integrantes ajudasse também no sonho de Penelope em ser mãe.

Eles pararam em um pet shop e saíram de lá com cobertores, ração e caminhas novas, inclusive para Roxy e Sergio. Luke riu ao lembrar a excitação de Penelope ao ver as roupinhas das meninas.

— Cookie, Rosita, estamos em casa. – Penelope falou para as duas nas caixinhas de transporte. – Roxy, Sergio!

Ambos vieram e pararam em frente a eles, sabendo exatamente toda a rotina.

— Eu quero que vocês deem olá para Cookie e Rosita. – Penelope viu a gatinha olhar para Roxy. – Está tudo bem, Cookie.

A cadelinha cheirou a gatinha e latiu de felicidade. Até mesmo Sergio aceitou as duas novas integrantes animais.

Se passaram dois meses. As coisas progrediram e muito para Luke e Penelope.

Naquela manhã Penelope se sentiu muito tonta. Luke estava mantendo um olhar sobre a esposa desde que ela quase desmaiou no trabalho no dia anterior, mas insistiu que não a levasse para o hospital.

No entanto quando Luke entrou na cozinha e olhou para Penelope, ele soltou a pasta no chão e a pegou antes que ela desmaiasse. Agora não tinha desculpas. Ele a levaria para o hospital.

Cookie olhou para Luke e foi na direção de Roxy, que por instinto protegeu os mais pequenos.

Fechando a porta de casa, Luke entrou no carro e foi em direção ao hospital. Ele pegou Pen, ainda desmaiada e a levou para dentro da emergência. Uma maca foi providenciada e ela foi levada para a emergência.

Luke ligou para Emily, avisando que ele e Pen não estariam no trabalho e ela mandou Reid e Simmons para lá.

— Eu sei que ela desmaiou e bem, a senhora Alvez está desidratada e com falta de ferro. – O médico olhou na prancheta. – Garanta que ela coma o suficiente, afinal, ela está grávida.

Luke sorriu e olhou para Pen, ainda adormecida. Ele podia colocar a razão em seus espermatozoides, mas algo lhe dizia que Cookie e Rosita foram mais do que pequenos anjos na vida do novo casal.

Penelope realmente amava suas duas novas filhas e com certeza Roxy e Sergio.  

— Luke? – Penelope viu que o marido estava distraído. – O que houve?

— Você desmaiou porque você está esperando um pequeno milagre. – Ele viu uma lágrima escapar dos olhos de sua esposa. – Você está grávida, Pen.

— Posso pedir algo? – Ela viu Luke assentir. – Não vamos nos livrar dos bichinhos. Eu quero Cookie, Rosita, Roxy e Sergio com a gente.

— Eu nunca pensaria em me livrar dos nossos anjos. – Luke a beijou. – Agora, que tal dormir um pouco? O time estará aqui.

— Eu te amo, Sr Alvez. – Penelope o beijou nos lábios, quando ele se inclinou. – Eu estou pronta para começar uma família com você.

— Eu também, Penelope. – Luke retribuiu o beijo. – Para sempre.

Eles mal sabiam, mas os milagres estavam apenas começando a acontecer.


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