Penelope entrou na BAU em uma fúria maior do que poderia conseguir administrar. Luke Alvez a fez espumar pela boca no dia anterior.

— Bom dia, Penelope. – Rossi cumprimentou a analista loira e recebeu uma cara de raiva. – Desculpe.

Emily estava ao lado do amigo e viu a cara furiosa da loira.

— Acho que ela ainda está nervosa com a aposta. – Emily suspirou. – Todos já pedimos desculpas, menos Luke.

— Então ele vai precisar cuidar de sua conta corrente. – Rossi pegou outra xicara de café quando viu a mulher das encomendas. – Bom dia, senhorita Lillian.

— Bom dia. – Ela foi um pouco seca. – Isso aqui chegou para o agente Alvez. Apesar de ser aberta a qualquer coisa, brinquedos eróticos não são uma dessas coisas.

Rossi pegou a caixa e a colocou sobre o braço. Ele olhou para a etiqueta da caixa e quase adivinhou o que realmente acontecera. Pen conseguira uma vingança maravilhosa.

— Luke, isso chegou para você. – Rossi colocou sobre a mesa durante o briefing. – Bom proveito.

O agente corou e Penelope permaneceu sem reação, mas um sorriso passou pelo seu rosto e logo voltou para o estado de inocencia. Olhando a etiqueta da caixa estava claramente implícito que Penelope havia feito algo para se vingar.

Saindo da sala, ele foi até o banheiro masculino e ao abrir a caixa, quase corou. Haviam pênis vibratórios, calcinhas comestíveis, plugs anais, calcinhas vibratórias, algemas de couro e uma mordaça com uma bola para SM.

Luke olhou a nota e achou que era consideravelmente barato e até mesmo oportuno. Saindo com as coisas na sacola que veio dentro da caixa, bem menos na cara que ali dentro tinham pênis de borracha e algemas, Luke se sentou em sua mesa e esperou.

Dez minutos depois, Penelope passou, com um totalmente inocente. Ela tinha seu tablet e Emily apenas olhou para Luke com uma cara de “ tente colocar juízo nela”.

Luke olhou para a sacola e uma idéia cruzou sua mente.

— Penelope. – Luke a viu olhar para ele. – Eu quero falar sobre isso.

— Não posso, tenho que fazer algumas escavações. – Penelope sentiu Luke pegar seu braço. – Agente especial Alvez, eu recomendaria que você soltasse meu braço.

— Não. – Luke pegou a sacola. – Emily, nós vamos tirar uma folga hoje à tarde, visto que partiremos amanhã de manhã apenas.

— Eu deveria deixar alguém de sobreaviso? – Emily deu um olhar conhecedor. – Talvez o barulho.

— Não será preciso. – Luke pegou Penelope gentilmente e foi até a porta. – Penelope, não me faça usar as algemas agora.

— Quais algemas, agente Alvez? – Ela provocou uma resposta física dele. – Algemas de metal ou de couro?

— Ei, Luke! – Reid chamou a atenção dele. – Se você precisar de cuidados, não hesite em me chamar.

— Eu estarei bem, Reid. – Luke viu a porta do elevador abrir e fez Penelope entrar e olhou para todos. – Me ligue meia hora antes do voo.

Reid assentiu e começou a rir da cara de nervosa de Penelope. Ainda eram apenas três da tarde.

— Acho que vou pegar um pouco de café. – Reid deu risada.

Luke tirou um par de algemas da sacola e Penelope olhou um pouco nervosa para ele.

— O que acha que vai fazer? – Penelope olhou para ele. – Para que algemas?

— Eu achei que você saberia, chica. – Luke pegou as mãos delas e colocou uma das algemas, primeiro em uma das mãos e depois na outra mão. – Você não sabe como está me deixando quente assim, com as algemas no prédio federal.

Ela deu um olhar fulminante para Luke. O menino iria ficar sem nenhum centavo em suas contas e precisaria vender a alma ao diabo para comprar um chiclete.

— Entre. – Luke mandou e Penelope olhou para ele com raiva, mas entrou de qualquer forma. – Boa menina.

Em qualquer lugar nela, Penelope tinha um lado que gostava de ser dominada. E ele gostou disso.

Luke apertou o cinto dela e ela o olhou, quase desafiando a fazer alguma coisa. Ele retirou o par de algemas de metal que ele usava quase diariamente e em um movimento sensual, passou pelo corpo dela e o prendeu no meio das algemas de couro.

— Eu tenho sonhado com isso por muito tempo. – Luke passou a mão por suas pernas e sorriu ambiciosamente. – E acredite, Pen. Eu vou usar cada um desses brinquedos em você.

Penelope estremeceu com o sentimento e por um misero segundo pensou que não era boa ideia. Mas um sorriso cruzou seu rosto e ela finalmente cedeu. Suas coxas ficaram úmidas e ela as apertou mais perto.

— Penelope, você já está molhada? – Luke provocou. – Cuidado garotinha, você vai precisar desse sentimento. Ele sobe as suas pernas, passa pela boceta e chega até seus mamilos.

— Luke? – Penelope fechou os olhos e gemeu.

— Sim? – Ele a olhou com paixão escrita em todos os poros.

— Eu quero que você me possua. – Penelope confessou. – De corpo e alma.

— Com toda a certeza. – Luke a beijou nos lábios e sorriu. – Mas vamos chegar em um quarto primeiro.

Ela suspirou, feliz por ter comprado os brinquedos. O que era para ser uma vingança, se tornou o prazer.

Chegando no apartamento dele, Luke removeu as algemas de couro. Ele não queria chocar seus vizinhos e no caminho teve chance de acariciar Penelope intimamente, a levando ao orgasmo uma vez.

Penelope mal passou pela porta e Luke recolocou as algemas, mas dessa vez ela mesma colocou os braços para trás.

Ele tirou as cordas de S&M e Penelope entrou no quarto dele. Luke fez Penelope deitar e ele subiu sob ela amarrando as mãos dela com a corda no quadro da cama de ferro e Luke nunca viu algo tão erótico na vida.

Abrindo o vestido dela, Luke suspirou quando viu sua linda calcinha cor de rosa e sutiã correspondente. Então, pegando novamente a sacola, ele retirou o vibrador de pênis e o ligou. Penelope se sentiu encabulada, mas esqueceu de qualquer coisa quando o pênis vibratório e a colocou em seu clitóris.

— Oh, meu Deus. – Penelope começou a gemer. – Oh, oh, oh, Luuuuuuuuke!

— Isso mesmo querida. – Luke a encorajou, aplicando mais vibração nela. – Responda quem é o seu papaizinho.

— Você. – Penelope se contorceu amarrada. – Você é meu papaizinho, Luke.

— Esse papaizinho vai mostrar a você o que mulheres desobedientes ganham. – Luke falou, não querendo soar machista. – Ei, Pen, olhos abertos.

Luke retirou sua cueca, afinal ele tinha perdido sua calça enquanto a observava. Subindo na cama ele começou a mover seus dedos pelo clitóris dela a fazer gemer.

Ele não perdeu mais tempo e a penetrou com as bolas de pompoarismo e logo em seguida com seu pênis.

— Luke, mais rápido. – Penelope levantou um pouco o corpo. – Mais rápido.

Luke a beijou, fazendo a gemer abafado e pegou a corda e começou a puxar para fora as bolas. Ela gritou quando o orgasmo a bateu e Luke sentiu que ele próprio gozava dentro dela.

Eles finalmente terminaram seu pequeno passatempo e Luke caiu na cama.

— Pen, eu queria me desculpar se eu fui meio machista antes. – Ele a beijou. – Eu nunca tive a intenção de ser.

— Você é muito fofo, Luke. – Penelope o beijou de volta. – Mas precisamos falar sobre isso, nosso sexo.

— Eu sei, mas depois. – Ele a desamarrou. – Agora, vamos dormir, afinal eu tenho que pegar um voo amanhã. E você precisa se recuperar.

Penelope não respondeu porque já havia caído no sono. Ele cobertou os dois e sorriu. Isso seria interessante. Até mesmo ele adormeceu rapidamente.

Ele guardaria os brinquedos para o restante do tempo, afinal, ele adorou usar nela, sua namorada.