Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 22
The Final Burning.




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As mãos de Luke Alvez estavam cheias de sangue. Seu belo terno de casamento manchado de sangue. Sangue de Penelope, sua esposa há menos de quatro horas. E eles já estavam no hospital.

O belo vestido de noiva que ela usava em farrapos, em uma tentativa de salvar sua vida. Funcionou, ela estava em cirurgia nesse instante. Há três horas e meia.

— Alvez, eu trouxe uma roupa nova para você. – Emily entregou a camisa e a calça para Luke. – Você sabe que o terno é uma evidencia agora.

— Você já descobriu quem tentou... Matar ela? – Luke sentiu novas lágrimas em seus olhos.

— Conseguimos o local mais preciso dos tiros com a ajuda da namorada de Spencer. – Emily entregou um saco de comida para ele. – Você a registrou com Penelope Alvez?

— Ela é minha esposa agora. – Luke falou com tristeza. – Eu acho correto.

JJ se sentou na emergência com Will ao seu lado. Ele havia abraçado a esposa tentando passar o consolo necessário.

Derek estava lá também. Ele viu sua menina ser baleada de novo. Ele se sentiu mal por Luke e desejou poder encontrar o responsável.

Reid chegou com Abby e sua cara era de horror. Derek o olhou curioso.

— Kevin Lynch. – Reid conseguiu dizer, sem vomitar. – Ele atirou em Penelope. Achamos que ele e Lisa estão trabalhando juntos.

Luke se levantou e saiu do espaço em busca de ar, mas só conseguiu chegar até a porta de fora da emergência antes de desabar em lágrimas. Derek estava seguindo ele, pronto para ser um apoio.

— Eu trouxe Lisa para perto da Penelope. – Luke explicou. – Ela deve ter conhecido Kevin depois que eu terminei com ela.

— Eu sabia que eu não gostava de Kevin. – Derek falou. – Ele não me pareceu um homem normal. Mas esse tiro foi longe demais para que ele não tenha tido algum tipo de treinamento.

— Tipo um atirador? – Luke se perguntou. – Ele era um técnico como Pen, certo?

— Sim, eu suponho que ele não foi treinado por um dos nossos. – Derek engoliu em seco. – Logo depois de um caso há alguns anos ele aceitou um trabalho em Timbuktu. Então ele foi treinado.

— Luke, o médico quer falar com você. – Reid veio chamar. – Sobre Pen.

Ele se levantou. Luke precisaria ser forte para qualquer tipo de notícia. Tudo o que ele queria é que ela ficasse bem.

— Agente Alvez? – O médico o viu se aproximar. – Soube que é marido da senhora Alvez.

— Sim. – Luke apertou a mão do homem. – Como ela está?

— A bala passou muito perto de seu coração. Um centímetro e teríamos perdido ela de verdade. – O homem folheou o arquivo de Penelope. – Segundo esse arquivo ela foi baleada assim há alguns anos.

— Sim. - Derek foi quem explicou. – Ela foi baleada nas escadas de seu prédio.

— Eu diria que essa mulher tem anjos da guarda sempre prontos. – O médico sorriu. – Ela vai ficar um dia em coma induzido para que o corpo dela se cure, mas ela está melhorando milagrosamente bem.

— Seria possível eu ver ela? – Luke sorriu ao ouvir as melhores notícias. – Por favor, fazem apenas seis horas que eu disse sim para aquela garota.

— Não vejo motivos para não deixar. – O médico olhou para Luke. – Infelizmente não foi possível salvar o vestido de noiva.

— Eu não iria querer de qualquer jeito. – Luke suspirou. – Entretanto, como há uma investigação em curso, eu acho que Emily deveria ter o que sobrou.

— Vou mandar uma enfermeira trazer em uma bolsa. – O médico conduziu Luke para a UTI onde Penelope estava. – Entre. Fale com ela.

Todo o peso que se sentou nos ombros de Luke finalmente se levantou quando viu Penelope deitada em melhores condições. Ele mal acreditou que ela ainda estava aqui, dada a quantidade de sangue que ela perdeu.

— Eu estou aqui, meu amor. – Luke beijou sua testa. – Sempre ao seu lado. Nos bons e maus momentos. Na saúde e na doença. Para todo o sempre.

O resto da equipe não foi porque recebeu um chamado sobre o alerta no carro que Kevin estava usando. Ele estava tentando fugir da cidade e eles não iriam deixar.

Não quando ele tentou matar Penelope. Entrando no SUV, ainda com as roupas do casamento e suas armas, a equipe foi prender ou recuperar Kevin. Alguns o queriam morto, alguns o queriam preso, mas todos concordavam que ele seria punido de alguma forma.

Kevin acelerou o quanto conseguiu seu carro, entrando em uma estrada de terra. Ele sabia que esse era seu fim. Depois de se virar contra os Estados Unidos ao descobrir que Penelope havia começado a namorar Luke, ele entrou para o bando de seus inimigos e começou a treinar tiro.

Sua primeira morte foi uma garota que lhe lembrava Penelope e o rejeitara. Ele a matou com um tiro direto no coração, sem chance de ser salva. Sua segunda morte foi uma amiga de sua mãe, Roberta.

Ela havia enviado sua mão para cadeia e ele resolveu se vingar. Ele procurou Lisa no hospital e eles firmaram um pacto contra Luke e Penelope.

Lisa queria o agente para ela e Kevin se ofereceu para matar Penelope em vingança a rejeição.

Ela viu esse pacto como uma oportunidade para acabar com Penelope e culpar Kevin. E agora Penelope havia sobrevivido porque no momento que a bala entrou nela, Penelope havia se movido poucos segundos antes.

Haviam paredões nessa estrada, Emily sabia que Kevin poderia se matar se ele se assustasse demais. Pela primeira vez, ela desejou que ele cometesse suicídio de qualquer forma.

Kevin sabia que não ficaria livre e tomando uma última decisão, ele colocou seu carro em rota de queda de um paredão com pedras e um rio.

Ele fechou os olhos, sabendo que sua vida acabou e sorriu. Era como ele queria terminar a sua vida pobre, então ninguém o prenderia.

O carro saltou e Kevin deu seu último suspiro logo que o carro afundou no rio ele parou nas pedras, mas não explodiu. Sua expressão maluca e desiquilibrada congelada.

Emily parou o carro antes que ele voasse também. Olhando para baixo ela respirou fundo sabendo que era o fim de Lynch. Penelope estava segura. A equipe de resgates recuperou o carro, mas não havia corpo. Emily sentiu um frio percorrer seu corpo.

Algo estava errado.

1 semana depois...

— Luke, eu posso muito bem andar sozinha. – Penelope reclamou. – Eu vou te punir quando chegar em casa.

— Não vai, não. – Ele brincou e a beijou. – Vai demorar muito para minha esposa me punir e ser punida. Eu serei seu enfermeiro particular e quero ter nossa lua de mel.

— Acha que ele morreu mesmo? – Penelope perguntou. – Que ele nunca mais vai nos machucar?

— Eu não posso prometer. – Ele a fez olhar em seus olhos. – Tudo o que eu posso fazer é prometer que eu vou te proteger com a minha vida.

Eles se beijaram e deixaram o quarto no hospital para trás. Lisa foi admitida para toda a vida no hospital psiquiátrico. Ela era perigosa se ficasse solta.

Luke e Penelope foram felizes.

E Kevin, bem, ninguém nunca descobriu o que aconteceu com ele.  


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