Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 20
Romances Tórridos.




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— O suspeito está no mercadinho agora. – Penelope apertou o cinto de segurança. – Estamos mais perto e ele tem reféns.

— Certo. – Luke sorriu para, apaixonado pelo movimento de seus cabelos. – Lá dentro, fique de colete, todo o tempo.

— Sim, senhor. – Penelope brincou.

No último mês, depois da saída de Lisa, ela e Luke passavam mais tempo juntos e parecia que algo iria rolar, apesar de nunca acontecer de verdade.

O suspeito fez a juíza e sua filha de reféns e as obrigava a jogar verdade ou desafio com a arma. Eles se moveram devagar, Penelope e Luke com seus coletes a prova de balas.

— Casey Allen, mãos para o alto! – Luke gritou, entrando no mercadinho. – Não faça isso.

— Por favor, vão para fora. – Penelope congelou ao ver a arma.

— Abaixem a arma. – Casey apontou diretamente para Penelope. – Agora!

— Isso não vai rolar. – Luke fez um movimento para Penelope se afastar, mas ela ainda estava congelada. – Penelope me espera lá fora.

— Nem pense nisso, senhorita Penelope. – Casey provocou. – Os dois, sentem ali no chão. Melissa, a arma dele.

A juíza estava realmente nervosa ao pegar a arma de Luke e ambos foram empurrados para o chão, com as mãos amarradas para trás. Agora eles eram reféns e Penelope se perguntou o que o futuro reservava.

Emily saiu correndo para onde o restante da equipe estava.

— Penelope E Luke foram feitos reféns. – Emily viu todos olharem. – Precisamos de um plano e rápido.

— Ok, eu estou dentro. – Matt felizmente sabia o suficiente do sistema de Penelope. – Temos imagens dos dois. Eles parecem estar amarrados e há no máximo cinco pessoas.

— O que Casey vai fazer em seguir? – Rossi se perguntou.

— Talvez forçar os dois a dizer algo ou jogar algum tipo de desafio. – Reid disse. – Eu realmente queria que tivesse áudio. Poderíamos usar algo para resgatar ambos.

— Espero que ambos estejam bem no fim. – JJ disse.

De volta ao mercadinho, Penelope estava com medo, mas um olhar de Luke a impediu de gritar com o unsub. Ele não a queria machucada.

— Então eu tenho os dois melhores da BAU sob meu poder. – Casey olhou para Penelope. – Você é realmente uma agente ou dá algum entretenimento particular?

— Me desamarre e eu te mostro um “entretenimento particular”. – Penelope cuspiu. – Pode ser difícil para você me aceitar com uma agente federal treinada.

— E que tipo de agente não porta uma arma? – Casey estava querendo dar um tiro naquela garota. – Você não deve nunca ter saído de trás de seus computadores.

— Ei, por que não vem brigar com alguém do seu tamanho? – Luke atraiu a atenção de Casey. – É a mim que você deveria tentar machucar. Deixe as moças ir e me mate.

— Nah, eu tenho um jogo melhor para vocês dois. – Casey deu um tiro em um espelho. – Verdade ou consequência. Se você escolhe verdade, você precisa contar o segredo mais sujo que você guarda, se escolher desafio...

Ele deu outro tiro diretamente em uma das câmeras

— Você morre. – Ele viu o medo nos olhos de Penelope. – Vocês me entenderam?

— Sim. – Penelope agarrou um pedaço de vidro e começou a cortar a fita tape de seus pulsos.

Ela não estava realmente desarmada. Ela tinha uma pequena arma em suas meias e tornozelos. Depois da situação com o culto, ela tomou aulas de tiro. Dessa vez ela não seria a vítima indefesa.

— Muito bem, agente... – Casey olhou para Luke. – Qual seu nome mesmo?

— Alvez. – Luke faria tudo para proteger Penelope.

— Alvez. Ok. – Ele fez pouco caso para ele. – Verdade ou consequência?

— Verdade. – Luke não queria nenhum disparo.

— Certo, nos conte algo que você nunca contou a ninguém. – Casey tinha uma arma apontada para a filha da juíza. – Vamos lá.

— Quando eu tinha seis anos, meu pai disse que tinha uma amante e eu nunca contei a ninguém. Ele terminou o caso porque ela foi morta. – Luke se sentiu mal em contar isso.

Casey achou que era uma mentira fraca e deu um tiro na menina ao lado de Penelope, que pulou assustada. Mais um pouco e as fitas estariam cortadas.

— Eu quero algo mais secreto. – Casey ameaçava Penelope diretamente agora. – Ou ela morre.

Luke decidiu que dividir seu segredo mais sujo era necessário e ele se sentiria melhor depois. E esperava que Pen não o odiasse.

— Penelope. – Luke a viu olhar para ele. – Eu sempre te amei. E é complicado dizer isso agora. Me desculpe.

A jovem técnica apenas olhou, concentrada em cortar as fitas de seus punhos.

— Porra, são umas boas últimas palavras. – Casey começou a rir da expressão dos dois.

No segundo que Casey iria atirar, um tiro soou e Luke olhou para Penelope com uma arma pequena em suas mãos.

Casey havia sobrevivido com um tiro no tórax e ela estava chorando. Penelope desamarrou Luke e pediu ajuda por rádio.

A equipe correu para onde ambos estavam e Penelope foi levada para ser examinada.

— Você está bem? – Luke perguntou, se sentando ao lado dela. – Sobre o que eu disse lá dentro...

— Você realmente quis dizer aquelas palavras? – Penelope perguntou, seus pulsos enfaixados. – Você realmente me ama? Ou foi só uma mentira perfeita?

— Acho que sobre isso não se pode mentir. – Luke pegou as mãos dela suavemente. – Eu tenho te amado desde o primeiro encontro, desde o primeiro novato.

— Eu realmente não sei o que pensar. – Penelope olhou para Luke, sem saber como reagir.

— Lisa e eu acabamos porque ela não era a mulher que eu amava. – Luke confessou. – Tú és. Deus, eu queria contar há tempo, mas eu fui um covarde idiota.

— Você quer namorar comigo? – Penelope se espantou com a própria coragem de pedir isso para ele. – Desculpe, eu...

— Eu quero ser seu namorado, sim. – Luke a beijou. – Se for mito cedo para isso...

— Luke? – Penelope o olhou nos olhos.

— Sim? – Luke respondeu.

— Cala essa boca. – Ela o puxou ainda na traseira da ambulância, sem se importar com quem via. – E me beija.

Ele não hesitou e a beijou apaixonadamente, sob os olhares paternais de Emily e Rossi.

— Finalmente. – Emily comentou.

— Achei que eles nunca iriam começar a namorar. – Reid comentou em seguida.

— Já está rolando há algum tempo. – JJ suspirou. – Tão lindos.

— Luke fez uma boa escolha. – Tara riu. – E você me deve 100 dólares.

— Eles deveriam ter esperado o casamento. – Rossi passou as notas para Tara. – Alguém jogue um extintor de incêndio antes que eles recebam uma reprimenda de indecência?

— Nós pagamos a fiança. – JJ E Emily brincaram.

— E você quer atestar que somos compatíveis? – Penelope disse em um intervalo de beijo.

— Acho que nem preciso. – Luke sorriu. – Minha namorada.

Eles sabiam que o time todo sabia que agora eles estavam namorando e resolveram não esconder.

O casamento de Rossi e Krystall foi o primeiro evento que eles estiveram como um casal. E algo dizia que o próximo casamento seria dele e sua mulher perfeita.

Casey foi indiciado por múltiplos sequestros e mortes, incluindo as tentativas contra a juíza, Luke e Pen.

A filha da juíza felizmente se recuperou.


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