Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Start Over




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779367/chapter/2

Quando David Rossi voltou para o BAU e conheceu Penelope Garcia, ele sabia que entre ela e Derek Morgan havia algo especial. Mas então ela levou um tiro e todos viram quando ela conheceu Kevin Lynch.

Aquele garoto revirou o estomago dele e de Hotch de um jeito que ninguém gostava. Ele parecia inadequado para ela de qualquer forma. Um pouco possessivo.

Então foi realmente uma surpresa para ele ver o mesmo no apartamento de Penelope. Ele sabia que havia interrompido algo, mas dignou-se a tratar do caso que ele pretendia resolver.

Kevin Lynch ficou sob sua pele de uma forma que ele pouco gostava ou sequer admitiu. O que quer que fosse, Morgan compartilhava da mesma opinião.

— Senhor, tem alguém na sua sala querendo conversar. – Reid disse, quase sem vontade.

Kevin saiu em sua própria forma de idiota, quase debochando de Morgan e então Rossi viu o olhar de louco que ele carregava.

— Agente Rossi, a gente pode conversar? – Ele engoliu. – Sobre a Penelope? De homem para homens?

— Homem para homem? – Rossi riu disso, era tão ridículo. – Está certo.

— O que tem a Penelope? – Derek estava preocupado.

— Eu sei lá. – Reid não entendeu o que estava rolando.

— Garcia E Kevin, sentadinhos no telhado. – JJ cantou para desgosto de Derek.

— É sério? – Derek ficou com o olhar cheio de raiva.

— E eu que pensei que nunca teríamos um escândalo por aqui. – Emily debochou da atitude de Kevin.

— O que isso quer dizer? – Reid tentou entender. – O que quer dizer a arvore?

— Esquece Reid. – Emily pegou sua bolsa e saiu.

Reid olhou para o escritório de Hotch e depois para o de rossi.

O perfilador mais velho revirou os olhos de novo e de novo. Cada uma das palavras de Kevin o deixaram enjoado. Ele achava que Penelope precisava de alguém como ele, que entendesse das mesmas coisas, que fosse nerd e não um par de músculos abdominais.

Para falar a verdade, Dave estava começando a perceber o porquê ele tinha a sensação de pés atrás com Kevin. Ele não era bom para Penelope e algo dizia que ele não deveria autorizar o namoro.

— Ok Kevin. Vocês dois podem namorar. – Rossi tinha um plano para descobrir a verdadeira face de Kevin Lynch. – Mas eu espero que a trate muito bem.

— Com certeza, agente Rossi. – Kevin apertou a mão de Rossi sorrindo. — Pode deixar que eu vou cuidar como ela merece.

Se passou um mês e Penelope ligou dizendo que estava doente demais para ir para o trabalho, o que deixou Derek preocupado. Faziam menos de dois meses que ela e o repugnante agente da corregedoria estavam namorando.

Kevin entrou, sorrindo feito uma cobra e Derek sentiu que algo estava errado com Penelope. Pegando o casaco, ele pediu uma folga para Hotch, não dizendo a ninguém que iria a casa dela.

— Penelope? – Derek sentiu a sensação de gelar o sangue outra vez. – Estou entrando.

Abrindo a porta com suas chaves, ele percorreu a distância entre a sala e o quarto e deu um grito alto.

— Não Penelope. – Ele se ajoelhou até a altura dela. – O que esse monstro fez com você?

Ela abriu os olhos, completamente drogada com alguma combinação que Kevin deu a ela. Seu corpo rejeitou o pequeno movimento e ela vomitou. Derek, não se importando, retirou o soro e a colocou nos braços, a levando para seu carro com rapidez.

Ele a colocou no banco traseiro e começou a dirigir feito louco para o primeiro hospital que poderia encontrar. A pegando nos braços assim que chegaram, ele deu detalhes de como ela estava e das desconfianças que ele tinha com o namorado dela.

Pegando o celular ele discou o número de Rossi, respirando fundo.

— Você precisa prender Lynch antes que eu mande ele para o cemitério. – Derek falou, assim que Rossi atendeu. – Penelope está internada no hospital. Eu a encontrei em seu apartamento com drogas em um IV.

— Mantenha ela segura Derek. – Rossi preparou a arma. – Nós lidamos com Kevin e com Strauss.

Rossi desligou, sentindo o sangue fervendo. Batendo na porta de Hotch, ele entrou e Hotch quase sabia que algo estava errado.

— Precisamos prender Kevin. – Ele falou alto, para todo o resto do time também ouvir. – Derek encontrou Penelope ligada a um IV com algum tipo de droga paralisadora e agora ela está no hospital.

JJ, Emily e Reid se levantaram, nervosos pela amiga. Eles sabiam que Penelope sempre parecia cansada e que Kevin a mantinha longe deles. Mas nunca em suas vidas eles desconfiaram que a amiga vinha sendo drogada pelo dito namorado.

Hotch foi com Rossi até o andar onde o homem idiota trabalhava e ria como uma hiena.

— Kevin Lynch. – David Rossi gritou bem alto, fazendo todos olharem. – Você está preso por tentativa de assassinato, uso de substâncias ilícitas e ilegais em uma agente federal e abuso doméstico.

Houve um silêncio no andar, todos olhavam para Kevin com raiva. Todos conheciam Penelope e o homem ali na frente deles não era o mesmo que eles conheceram.

— Você tem o direito de ficar calado. – Hotch começou a algemar Kevin. – Tudo o que disser pode e será usado contra você em um tribunal. Você tem direito a um advogado, se não puder encontrar um, o estado vai providenciar.

— Achou que iria se safar, não é? – Rossi olhou para o homem a sua frente. – Bem adivinhe Kevin, eu estava esperando por isso, só para ter o doce sabor de te dizer: eu te avisei. Levem esse lixo daqui.

Ele foi levado para a sala de interrogatório da BAU, sob os olhares raivosos de JJ e de Emily desmontando sua arma, apenas para que ele soubesse com quem estava lidando.

Reid se segurava para não bater naquele espécime estupido de homem a sua frente.

— Não acredito que eu fiquei feliz por Penelope e ele namorarem. – JJ suspirou. – Quer dizer, eu trabalho com perfiladores, sei que ela e Derek se amam, mas eu estava feliz por ela ter um namorado.

— Não fique assim, JJ. – Emily confortou JJ. – Pelo menos agora, ela e Derek podem ficar juntos.

Rossi fez Kevin se sentar na cadeira e ainda algemado. Hotch sabia que se quisesse uma confissão, ele teria que descobrir como Penelope estava.

— Felizmente Penelope reagiu bem aos medicamentos de supressão das drogas. – A médica viu o olhar de Derek suavizar. – Nós encontramos algumas costelas quebradas e elas precisam se curar antes de deixarmos ela sair do hospital.

— Vai demorar muito? – Derek perguntou. – Ela precisava voltar e ser nossa super-heroína. A minha super-heroína.

— Agente Morgan, ela pode sair no fim de sema, mas vai precisar de descanso. – A médica sorriu. – Você a ama, certo?

— Dá para notar? – Derek sorriu. – Ela é todo o meu sol na vida e a única pessoa que consegue me fazer duvidar de mim mesmo.

— Eu vou mandar o laudo para seus chefes. – A médica abriu a porta. – Você pode ficar com ela.

Derek assentiu e olhou para Penelope ainda dormindo. Ele então entrou e se sentou ao lado dela segurando a mão dela na sua.

— Muito bem, senhor Lynch. – Hotch tinha em mãos o laudo de Penelope. – Eu tenho nas minhas mãos os laudos de Penelope Garcia, a mulher que você deveria namorar. Duas costelas quebradas, um dedo quebrado, bacia fraturada, marcas de queimadura e cortes no estomago.

Rossi engoliu em seco quando Hotch mencionou cada machucado de Penelope.

— Você quer saber? – Kevin olhou para Rossi. – Penelope Garcia era a minha passagem para a equipe principal. Se eu a matasse lentamente então ela acabaria morrendo e eu estaria finalmente com uma passagem principal para vocês.

— Você nunca estaria na equipe principal. – Rossi praticamente gritou para Kevin. – Você quase matou Penelope por você ser babaca.

Kevin se encolheu quando Rossi saiu batendo a porta e olhou para Hotch que ainda estava na sala.

— Tem sorte que ele não atirou em você. – Hotch pegou os papeis de cima da mesa. – Será acusado de múltiplas agressões, uma tentativa de assassinato, uso de drogas ilícitas, tentativo de assassinato de uma agente federal e por ser um idiota filho da puta.

Derek olhou para Penelope na cama e suspirou quando os olhos dela finalmente se abriram.

— Derek. – Ela suspirou de alivio. – O que aconteceu?

— Eu te encontrei drogada no seu apartamento. – Derek confessou. – E Kevin está preso.

— Me perdoe se eu não contei. – Penelope suspirou, aliviada por não precisar esconder mais. – Ele ameaçou vocês, ele disse que machucaria JJ e o bebê que ela está esperando.

— Oh princesa. – Derek resolveu deixar seu coração aberto. – Eu sou completamente apaixonado por você. Como em romanticamente apaixonado, louco e burro por não falar.

— Oh, Hot Stuff. – Penelope começou a chorar. – Eu também te amo, mas sou doida por não ter lhe dito antes.

— Agora, eu não penso assim. – Derek a beijou até que precisou deixar o ar nela. – Quando você estiver liberada, eu vou abalar seu mundo.

Ela assentiu, ansiosa com a ideia de Derek lhe mostrar um bom dia finalmente.

Quando Pen saiu, Derek a levou para morar com ele e eles finalmente se entregaram a paixão, esperando que um dia, eles se casassem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Criminal Minds Parte 3" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.