Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 148
Talvez...




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Derek estava subindo de elevador os andares da unidade. Ele queria poder gritar a todos da unidade que finalmente estava com a única mulher que ele queria, mas precisava ser um pequeno segredo entre os dois.

Penelope sorriu quando viu Derek passando e lhe atirando um beijinho. Ela sabia que ele faria isso porque diante de todos, era apenas mais umm dia de flerte.

Hotch olhou para a pilha de documentos na sua mesa e retirou uma pasta. Olhando o assunto, ele rabiscou algumas palavras, assinou e o devolveu a pilha. Relatórios, papelada e Derek tinha uma parte deles como seu acordo.

Ele sabia que havia algo rolando entre sua analista e seu agente, mas ele os queria feliz. E se isso fez os dois felizes, não era ele quem iria destruir isso.

— Acho que é hora de desligar os computadores, pegar sua bolsa e seu casaco e vir comigo para casa. – Derek começou a massagear os ombros de Penelope e ela sorriu de volta para ele. – Eu vou levar você para jantar e depois vou colocar na cama.

— Oh, é mesmo? – Penelope sorriu. – Então, vamos, Hot Stuff.

Derek a ajudou a se levantar e segurou sua bolsa e ajudou Penelope a trancar a porta. Derek observava a forma de Penelope levemente curvada, seus seios e seu traseiro a qual ele dedicava horas de seu dia.

— Derek, você não parece muito focado hoje. – Penelope brincou quando entrou no carro dele. – Sabe, um dia desses vamos ter que contar.

— Eu sei, eu sei. – Derek apenas suspirou. – Quando o seu bebê começar a mostrar, certo?

— Eu não quero que se sinta pressionado a assumir essa criança. – Penelope olhou para Derek. – Você sabe, só para dizer.

— Baby Girl, quando eu comecei a namorar com você eu sempre fantasiei te ver grávida de um filho meu. – Derek a abraçou. – Então, pode deixar esse discurso de “eu vou criar esse bebê e vou fazer isso sozinha”.

— Ok. – Penelope sorriu. – Agora, eu quero sorvete e papaia com pickles.

— Esses seus desejos de grávida são normais. – Derek a beijou. – Certo, comida, filme e cama.

— Será que isso inclui beijos no sofá e uma sessão de amor ardente? – Penelope sorriu. – E dormir abraçadinho?

— Com certeza. – Derek foi em direção a um restaurante. – Chegamos.

Entrando no restaurante, Derek não perdeu os olhares das mulheres que estavam lá e depois de pedir uma mesa para dois, ele simplesmente pegou Penelope e a beijou. Na frente de todo mundo.

Ela sorriu e Derek levou a mão até a barriga dela, onde o bebê descansava.

As mulheres literalmente jogavam punhais com os olhares, mas Derek não se importava com nada mais. Para ele, só duas coisas importavam: Penelope Garcia, que muito em breve seria Morgan e o bebê não nascido deles.

Sentando-se na mesa, Derek sorriu para Pen. O olhar que ela lhe dava era de profunda adoração. Ele parecia um bobo em um filme clichê, mas ele não estava ligando.

— Casa comigo? – Derek pegou a mão de Penelope e disse em um volume que só ela podia ouvir. – Eu estou louco para ser seu marido, criar esse bebê, trocar fraldas.

— Então amanhã vamos contar ao time. – Penelope o viu sorrir. – Eu aceito.

Derek colocou a aliança suavemente e a beijou. Eles não queriam uma cena ou aplausos. Era uma coisa apenas deles.

Entrando na casa deles, Derek deixou a bolsa dela no sofá e eles foram até o quarto onde apenas poderiam ser ouvidos gritos de prazer e nomes chamados em meio a um orgasmo duplo.

A manhã seguinte finalmente chegou. Derek levou uma xicara de chá, torradas e suco de laranja. Havia uma rosa em um copo e ela sorriu. Derek não era exatamente o romântico, mas ele estava se esforçando nisso.

— Seja o que for, eu não vou te deixar. – Penelope o beijou nos lábios dentro do elevador. – Pronto?

— Sempre. – Ele apenas apertou a mão dela e foram para o bullpen.

JJ, Emily, Reid, Rossi e Hotch estavam reunidos por lá. Derek pigarreou e todos olharam para os dois.

— Estamos noivos. – Penelope falou. – E grávidos.

Emily estava chocada, Reid parecia estar raciocinando devagar e Rossi e Hotch estavam sorrindo. JJ, no entanto, deu um passo à frente e abraçou Penelope.

— Vocês dois. – Ela não estava irritada. – Finalmente deixaram de ser idiotas.

— Ele a engravidou, Jen. – Emily brincou. – Acho que eles deixaram de ser idiotas a tempos.

— Mas estamos felizes pelos dois. – Rossi abraçou Penelope. – Se não pegarmos um caso, vamos comemorar, ok?

— Ok. – Penelope E Derek responderam juntos.

As coisas progrediram durante toda a gravidez de Penelope. No sétimo mês, ela foi colocada em licença maternidade adiantada. Ela estava cansada demais e uma analista substituta foi atribuída a equipe.

Penelope levantou com dores nas costas naquela manhã. Ela precisava por algum modo fazer xixi e mal se sentou no banheiro quando sentiu a primeira contração. O grito que Penelope soltou acordou Derek e Fran.

— Baby Girl! – Derek empurrou os lençóis para longe. – Vamos para o hospital.

— Ela não pode nascer agora, Derek. – Penelope estava com tanta dor. – Faltam dois meses ainda.

— Querida, primeiros bebês podem ser atrasados, mas podem ser adiantados também. – Fran tinha as chaves do carro. – Agora vamos trazer o bebê ao mundo.

Depois de colocar Penelope no carro, Derek se sentou ao lado dela e deixando Fran dirigir, eles chegaram a tempo e ilesos ao hospital.

— Agente Morgan, por aqui, por favor. – Uma enfermeira chegou com uma cadeira de rodas. – Senhorita Morgan, vamos para a sala de parto.

Penelope apenas assentiu. A equipe toda estava esperando na sala de espera. Rossi com um rosário nas mãos, JJ e Emily com as mãos entrelaçadas, Rossi suspirando, Reid fazendo palavras cruzadas.

— Mais força, Baby Girl. – Derek segurava a mão dela. – Mais força.

— AHHHHHHHHHHHHH! – Penelope gritou ao mesmo tempo que apertava a mão de Derek mais forte. – AHHHHHHHHHHH!

Fran estava dando apoio a seu filho e a Penelope quando ouviu um choro alto. De repente, Penelope relaxou e Derek beijou a testa dela, sentindo as próprias lágrimas caindo.

— Parabéns. – O médico passou a pequena garotinha. – Vocês tem uma linda bebê menina.

— Baby Girl. – Os olhos de Derek brilhavam profundamente. – Pen, ela é perfeita.

Penelope segurou a filha, sentindo o cabelo ralinho dela. Seu coração se iluminou quando a sentiu sorrir ao seu lado. Derek bateu uma foto daquele momento para mostrar a seus amigos.

— Eu posso sugerir um nome? – Penelope viu Derek olhar para ela e assentir. – Haley Carolyn.

— É perfeito. – Derek sorriu e olhou para a pequena. – Bem-vinda Haley Carolyn Garcia-Morgan.

Saindo da maternidade, Derek olhou para todos que se levantaram até ele.

— É uma garotinha. – Derek ouviu os gritos de alegria do time. – Ela é a coisa mais linda desse mundo e seu nome é Haley Carolyn.

Hotch e Rossi sorriram com a homenagem. Eles agora tinham mais uma adição a família BAU.

Dizer que Penelope e Derek foram felizes era um eufemismo. Depois do nascimento da primeira filha, eles tiveram mais dois filhos. Elizabeth Marie e Elisa, a filha que era muito apegada a Spencer.

Hotch e Emily se casaram assim como Fran e Rossi. A vida da BAU era perfeita, mesmo que eles tivessem seus inimigos e perigos ocasionais.


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