Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 145
Simulação De Incêndio.




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Os alarmes do prédio tocavam simultaneamente. Pessoas corriam pelas escadas, já que os elevadores estavam bloqueados. Gritos de “anda rápido” eram ouvidos pelo corredor e todos queriam ficar sozinhos.

Mateo Cruz olhou pelo relógio controlando o tempo de evacuação. Felizmente ele foi sensato em informar todo mundo que seria uma simulação de incêndio ou os bombeiros estariam vindo por nada.

— Tem certeza que não vai matar ninguém? – Rossi estava ao lado dele. – Quero dizer, pessoas desesperadas descendo dez andares ou menos até aqui com medo de um incêndio.

— Dave, eu preciso desse relatório. – Cruz suspirou. – Só assim eu consigo os certificados de aptidão para o prédio.

— Você que sabe. – Rossi controlou em seu próprio relógio e percebeu quase todos os colegas da BAU por lá, menos duas pessoas. – Onde Derek e Garcia estão?

Todos se olharam confusos. Ambos estavam desaparecidos desde que os alarmes começaram a tocar.

— Eles devem ainda estar dentro do prédio. – Emily pegou o celular, mas ouviu a caixa de mensagens de Penelope. – Eles não estão atendendo os telefones.

— Ok, eu não posso assinar o relatório até descobrir onde os dois estão. – Cruz apenas girou os olhos.

Ele tinha uma leve suspeita, mas afinal, era melhor não dizer ainda.

Penelope estava com Derek em uma sala de faxina, aos beijos com Derek. Ela achava engraçado que o perigo lhe deu um tesão maior. Não que ela usaria isso de novo. O perigo, não a sala do faxineiro.

— Eles vão vir nos procurar. – Derek disse, desabotoando a blusa que ela usava naquele dia. – Maravilhoso.

— Podemos ser rápidos. – Ela deu um olhar excitado. – Apenas levante a saia e afaste minha calcinha.

Ele fez exatamente o que ela lhe pediu. Abrindo o cinto e jogando as calças para baixo e com as cuecas junto, ele penetrou Penelope a beijando para abafar os gemidos altos.

Ela era uma gritadora e ele adorava isso entre quatro paredes. Mas ele precisava que ela ficasse quietinha naquele lugar.

Hotch estava um pouco chateado pelo desaparecimento de Penelope e Derek durante a evacuação de emergência. Eles deveriam estar em algum lugar, esperando que fosse um incêndio real.

— Bem, apesar do sumiço de dois de seus agentes, seu prédio está seguro. – O inspetor entregou o novo alvará de incêndio. – Dá próxima vez, por favor garanta que seus dois agentes estarão aqui.

O homem saiu deixando o restante do pessoal voltando para suas salas. Hotch subiu pelo elevador. Cada um dos agentes estava pensando algo.

— Derek, eu estou tão perto. – Penelope se arqueou um pouco. – DEEREKK!

— PENELOPPE. – Derek gritou vindo ao orgasmo junto dela. – Merda, acho que devemos ir para a minha sala.

Ele se vestiu e Penelope se arrumou e os dois correram para a sala dele. Deitando no sofá, os celulares na mesa longe deles, era o álibi perfeito. Afinal, o prédio não estava realmente pegando fogo.

Rossi, Hotch, Emily, JJ e Reid foram com Mateo cruz até o escritório de Derek e viram os dois deitados. Penelope aparentemente estava dormindo e ele apenas colocou um dedo nos lábios, sinalizando que ela estava passando mal.

— Onde vocês dois estavam? – Hotch perguntou suavemente. – Ela está bem?

— Ela caiu enquanto a gente passava por aqui. – Derek mentiu descaradamente. – O que significa que eu iria ficar com ela.

Reid se aproximou de Penelope e a examinou. Ele apenas deu de ombros, passou a mão nos cachos loiros da amiga e se afastou.

— Eu acho que você deveria levar ela para casa, Morgan. – Cruz se aproximou. – E espero que na próxima simulação você pelo menos atenda ao celular.

— Pode deixar. – Derek viu JJ passar o telefone e sorrir. – O que foi, JJ?

— Só estou feliz que vocês dois estão bem. – Ela viu Derek pegar Penelope nos braços. – E feliz por vocês dois finalmente deixarem de serem dois cabeças duras.

Hotch apenas olhou surpreso para os dois. Ele agora tinha uma ideia de o porquê Penelope estava tão cansada e o sumiço dos dois, mas ele não ousou falar.

— Leva ela, Derek. – Hotch apenas olhou para ele. – E não voltem antes de quarta-feira. Eu preciso de uma bebida.

O restante do grupo foi para o bar enquanto Derek levava Penelope para casa. Ela dormiu o tempo todo, mas ele não reclamou. Ela era perfeita demais.

Colocando Penelope em sua cama, ele se lembrou da primeira vez que a teve como sua namorada. Foi a mais de sete meses e ela havia terminado com Kevin. Ele a pegou, cuidou das feridas de sua alma e em troca, ela deu o coração para ele.

— Morgan? – Penelope meio que acordou quando estavam perto de casa. – O que houve?

— Baby Girl, você dormiu e eu te levei até o carro. – Derek sorriu para ela. – Eu achei que por ter feito uma atividade extenuante, você merecia um tratamento especial.

— Você poderia ter me acordado. – Penelope bocejou. – Eu não teria arruinado suas costas.

— Pare de se jogar para baixo. – Derek parou o carro e a beijou. – Ou então, eu vou te espancar.

Ela sorriu, sabendo que ele falaria isso e ela havia falado aquilo apenas para que ele a ameaçasse espancar sua bunda.

— Tem alguma coisa errada. – Hotch colocou a água para esquentar. – Penelope E Derek estavam desaparecidos durante o exercício de evacuação.

— Sim. – Emily concordou. – Mas ele explicou que eles estavam na sala dele. Penelope caiu e ele não queria que ela se machucasse mais.

— Não estou duvidando de você, meu bem, mas há algo mais nessa história. – Hotch se virou para ela. – Quero dizer, era como se Derek evitasse olhar para a gente.

— Ah, Aaron, deixe de ser chato. – Emily jogou a toalha para ele. – Eu acho que a vida pessoal deles não interessa a ninguém além deles. E sejamos sinceros, eles já perderam muito tempo com parceiros errados.

— Certo. – Hotch pegou Emily e a levou até ele. – Que tal esquecer o macarrão e ir direto para a sobremesa esta noite?

— Não precisa dizer duas vezes. – Emily sorriu e desligou o fogão.

Na manhã seguinte, Derek e Penelope entraram no escritório pela primeira vez como namorados assumidos. Cruz apenas olhou para os dois de longe. Algo subiu em seu peito. Poderia ser ciúmes, podia ser magoa, mas ele engoliu e forçou um sorriso.

— Garcia. Morgan. – Ele ficou frente a frente com os dois. – Há algo que eu deveria saber?

— Sim, estamos namorando há sete meses e apesar de trabalharmos na mesma equipe conseguimos manter fora do escritório. – Penelope disse, sem rodeios. – Quanto a transferência, se for preciso eu a pego e vou. Não vou perder Derek.

— Você não vai precisar de uma transferência. – O diretor do FBI chegou. – Agente Cruz, suponho que não há nada contra esse romance?

— Hum, não senhor. – Mateo apenas revirou os olhos e saiu da sala.

— Achei que eu seria demitida. – Penelope deu um longo suspiro. – Você viu o rosto dele? Ele estava pronto para algo.

O diretor percebeu que Penelope estava agitada com o comportamento de Mateo e ele mesmo viu o jeito do agente.

Ele havia feito uma promessa a Erin Strauss meses antes de a loira morrer. Ela o fez jurar que iria proteger Penelope dos segredos obscuros de Mateo Cruz. Mesmo que ela não fizesse a mínima noção que seria morta e ele seria escolhido como novo chefe de seção.

E agora, o homem iria cumprir. Porque ele poderia ser o diretor, mas Tony Stark também era o homem de ferro e o irmão adotivo de Penelope.


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