Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 142
Missing Lovers.




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Penelope, Luke e Matt estavam a caminho para investigar uma possível pista em um caso de imitador. Eles estavam conversando sobre coisas aleatórias quando duas motos e um furgão preto os encurralou.

— Granada! – Penelope gritou e se abaixou bem a tempo de ver o explosivo explodir.

Tanto Luke quanto Matt estavam inconsciente e Penelope gritando incontrolavelmente dentro do veículo.

— Cale a boca vadia. – Um dos homens gritou para Penelope, mas vendo que ela não parava a acertou com a arma a fazendo ficar inconsciente.

— Leve-a também. – Outro ordenou e uma dose de alguma coisa foi injetada em Penelope também.

Rossi, Reid, Emily, JJ e Tara chegaram correndo a cena que agora era um crime. Eles não entendiam porque os três foram emboscados e sequestrados. Foi quando viram o telefone de Penelope que entenderam que a técnica não estava perdida.

Luke acordou primeiro, amarrado a um poste com corrente. Sua cabeça girava e ele pode sentir Matt atrás dele. Ele nunca esperou, no entanto, ver Penelope amarada no meio dos dois.

Havia uma fina trilha de sangue saindo do meio do cabelo dela.

— Luke? – Matt acordou em seguida. – O que diabos está havendo?

— Não sei, mas eles pegaram Penelope também. – Luke ouviu o suspiro do amigo. – Eu só espero que eles não a machuquem ou Deus me ajude, eu acabo com eles.

Uma porta se abriu e sons de passos foram ouvidos em direção a eles. Luke ficou de olho em Penelope todo o tempo. Ela não podia se defender sozinha naquele momento e tanto Luke quanto Matt estavam prontos para qualquer coisa se isso significasse que ela não fosse ferida.

— Vejo que os dois finalmente acordaram. – O homem entrou e parou ao lado de Penelope. – Pena que ela ainda não.

— Não toque nela. – Luke cerrou os dentes. – Deixe-a em paz. Se quer machucar alguém, machuque a mim.

 - Tão cavalheiro. – Ele se abaixou e começou a acariciar os cabelos de Penelope. – Pena que como ela é a pessoa que você mais ama, ela vai sofrer.

Luke não teve tempo de reagir quando um chute foi desferido contra Penelope e ela apesar de estar ainda sedada, caiu no chão.

— Pare com isso!! – Luke estava vermelho de raiva.

— Eu juro que quando sair daqui eu vou limpar meu chão com isso que você chama de língua. – Matt ameaçou. – Deixe-a em paz!

— Você só pode desejar. – Ele voltou para Penelope e desferiu mais quatro golpes.

Eles não sabiam se sairiam vivos desse lugar, mas Penelope seria salva.

Enquanto isso, Rossi foi se encontrar com um de seus informantes. Ele encurralou o homem no banheiro e conseguiu arrancar uma confissão do homem a força, quase literalmente.

— Ele me falou sobre um galpão que eles usam para drogas. – Rossi falou. – Seria bom termos Garcia por aqui. Aposto que ela descobriria em um piscar de olhos.

— Vamos trazer eles de volta, Dave. – Emily guardou a arma no coldre. – Mas talvez possamos usar um dos meus informantes para encontrar eles.

Eles entraram no carro, acompanhando o oficial que estava ajudando a equipe.

Luke encontrou um prego no poste onde estava amarrado e o puxou para fora. Penelope abriu os olhos, mas ela sentia tanta dor que mal conseguia dizer algumas palavras sem gemer de tanta dor.

— Eu sei que está doendo, Penelope, mas você precisa ser forte, ok? – Simmons a viu engolir o gemido. – Por favor.

— Eu só quero dormir. – Penelope piscou lentamente.

— Droga, eu vou tirar a gente daqui. – Luke trabalhou mais rápido, finalmente livrando ele e Matt das correntes. – Matt, fique com Penelope e mantenha ela acordada.

— Onde vai, Alvez? – Simmons o viu pegar uma arma esquecida em cima da mesa. – Luke?

— Matar esse saco de lixo. – Luke deu uma última olhada em Pen e foi.

Depois que o informante de Emily descobriu o lugar onde era possível Luke, Matt e Penelope estarem, a equipe toda estava pronta para o combate e armada até os dentes.

Eles mal estacionaram na frente do armazém quando sons de tiro foram ouvidos. A equipe saiu correndo, já com as armas em punho, mas entrando no prédio, viu que era Luke quem estava atirando.

Depois de sair da sala onde foram mantidos por quase um dia, Luke caminhou pelo corredor estreito e devagar. Mentalmente, ele sentia-se cansado. Ele vira Penelope e Matt serem torturados com chutes, socos e bitucas de cigarro. Ele também tinha marcas próprias e era o que mais o irritava.

— Ei, você! – Uma voz desconhecida o chamou. – Como você retirou suas algemas?

— Como um Seal da marinha. – Luke apenas atirou no homem.

Ele sabia que o som dos disparos iria atrair mais gente então se escondeu. Um a um, Luke conseguir dar tiros certeiros.

O som de carros parando na entrada o fez ficar alerta. Seu coração estava disparado e seu modo protetor foi ativado. Aquilo o fez acordar.

Passos. Preparação e fogo.

— Luke, somos nós. – A voz de Emily o tirou de seu devaneio e o fez recuar com arma. – Está tudo bem agora.

Ele largou a arma, enquanto Reid e Rossi corriam até a sala onde Matt e Penelope estavam. Todos foram para lá e encontraram Matt segurando Penelope.

— Ela precisa de ajuda. – Matt gritou e Rossi e Reid o ajudaram a levar Penelope para o lado de fora. – Ele a agrediu bastante.

— Precisamos de paramédicos agora! – Emily fez sinal para a ambulância.

Os três foram levados para o hospital. Emily estava sentada na cadeira ao lado no quarto de Penelope. A técnica teve quase quatro costelas quebradas, um pulso quebrado e vários cortes e marcas de cigarros.

Mas apesar de tudo, ela iria se recuperar fisicamente. Quanto a mentalmente, era outra história.

Rossi entrou no quarto e se sentou perto de Emily. Ele mal podia acreditar no que estava vendo. Penelope sempre cheia de vida era uma massa de contusões.

— O FBI não vai processar Luke por matar aqueles homens. – Rossi disse. – Legitima defesa, caso encerado e arquivado.

— Eu tenho certeza que eles viram que ele estava querendo proteger Penelope e Matt. – Emily olhou para a amiga. – Temos que apoiar Penelope em tudo. Como sempre fazemos quando alguém se machuca.

— Luke e ela estão namorando. – Rossi viu Emily sorrir. - Desde o caso de Stalking online. Sabíamos que isso iria acontecer uma hora ou outra.

O restante do time entrou, acompanhados de Luke e Simmons em uma cadeira de rodas. Luke pegou a mão de Penelope na dele e suspirou.

Ela abriu os olhos e embora estivesse meia grogue das drogas que estavam dando a ela, sorriu, sabendo que ela estava segura e Luke a protegeu como ele disse que faria.

Entre sorrisos, risos e brincadeira, Penelope tinha todo o apoio do mundo para continuar. Ela tinha um namorado que a amava, seu time que a protegia e era sua família.

Todos deixaram claro que se ela precisasse de ajuda para superar, uma conversa ou uma tarde de compras com as garotas, ela bastava ligar e iria rolar.

Haveria tempo e apoio para superar tudo.


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