Aquele ano novo seria perfeito para duas pessoas em especial. Luke e Penelope começaram um romance no dia de natal depois de muitos anos enrolando sobre seus sentimentos. Um beijo no visco fez eles quererem muito mais.

— Então, eu acho que a equipe nos deseja naquele evento de ano novo. – Penelope enrolou as mãos pelas costas de Luke. – Você está bem, querido?

— Desculpe querida. – Luke largou o telefone sobre a mesa e a fez se sentar sobre seu colo. – Há algo que eu preciso te contar, amor.

— O que? – Penelope estava preocupada. – Você está terminando comigo?

— Não seja boba. – Luke desbloqueou o telefone. – Lisa entrou com um processo contra mim e está exigindo o apartamento.

— Então de a ela, ué. – Penelope desceu do colo de Luke. – Ou você quer voltar para ela?

— Penelope, eu... – Luke implorou para Penelope.

— Você tem que decidir o que quer. – Ela pegou a chave de seu apartamento. – Me ligue quando pensar em fazer algo.

Luke não ficou bravo, ele sabia que Penelope estava certa em fazer ele escolher entre ela e Lisa. Ele tinha sido covarde e pegando os papeis de Lisa, ele assinou. Tirando as roupas, os remédios, potes, caminhas e tudo que fosse de Roxy e a própria Roxy, ele fechou a porta, finalmente fechando esse capitulo da vida.

Penelope estava deitada no sofá, chorando. Ela nem podia acreditar que ela teve uma crise de ciúmes com Luke, mesmo sabendo que não era justo pressionar o homem. Ela se preparou para ligar para ele, mas uma batida na porta a fez desligar o telefone.

— Penelope, sou eu, Luke. – Ele ouviu a porta ser aberta. – Me desculpe, eu fui um idiota em demorar a assinar os papeis.

— Eu que fui ciumenta com você. – Pen permitiu a entrada dele e viu Roxy ao lado dele. – Veio trazendo reforços?

A voz dela já tinha uma pitada de felicidade e Luke sabia que a notícia seguinte a faria mais feliz.

— Eu assinei os papeis. – Luke a viu sorrir. – Eu não tenho um lugar para morar com isso e pensei...

— Você pode vir morar comigo e Roxy. – Penelope sorriu. – Sempre quis um colega de quarto.

— Só de quarto? – Luke a abraçou e a beijou. – Espera, estamos de bem, não é?

— Cale a boca. – Penelope o arrastou pela mão. – E faça amor comigo.

Eles foram para o quarto e Roxy sabiamente se deitou no sofá ao lado de Lucky.

Acordando no dia seguinte, Penelope sentiu o corpo todo em chamas, mas de um jeito maravilhoso. Ela viu que Luke não estava na cama e no segundo que ia procurar o homem, ela o viu entrar pela porta.

— Surpresa, meu amor. – Luke estava com uma bandeja de comidas, uma xicara de café e uma rosa em uma garrafa vazia de cerveja. – Espero que não tenha achado que eu dei no pé.

— Bem, eu posso ter pensado. – Penelope sorriu. – Mas então eu lembrei que você não tem mais seu apartamento e mora aqui comigo. Você iria longe, mas não se esconderia de mim.

Penelope pegou a segunda xicara e a ofereceu para Luke. Roxy e Lucky entraram pedindo suas comidas e Penelope apontou para o armário onde a ração da gata estava. Luke fez uma comida natural para Roxy e sorriu.

— Então, nós só temos a festa de ano novo na casa de Rossi mais tarde. – Penelope abriu o vestido. – Eu acho que poderíamos tomar um banho, não é?

— Eu também acho. – Luke retirou a camiseta e abaixou a cueca. – Eu vou adorar morar com você.

Penelope fechou a porta depois que Luke entrou. Ele a apoiou na parede do banheiro e a penetrou devagar, nem mesmo iniciando as preliminares.

Quando o chuveiro foi finalmente desligado os dois estavam finalmente saciados.

Rossi olhou para Penelope e Luke chegando a festa de ano novo e dando um copo de champanhe para os dois, ele deu um abraço em Pen e outro em Luke. Todos estavam por lá, até mesmo Hotch, Derek Kate e Alex Blake.

— Mais um ano termina e estamos outra vez juntos. – Rossi começou. – Estaremos mais do que juntos em 2020 e quem sabe com um novo bebê desses dois pombos de amor.

— Conte como feito, Dave. – Penelope já estava meio alta. – Luke e eu estamos treinando já.

— Ok querida. – Luke a ajudou a se sentar. – Você precisa maneirar no champanhe se quer se levantar para ir para casa.

— Eu te amo, Luke. – Penelope o beijou bêbada. – Eu amo você. E você também. – Penelope apertou Derek. – E você, eu deveria ficar com ciúmes de você porque é muito gato. Mas eu não estou. Eu juro. E sabe por que?

Todos deram risadas porque se lembraram da vez depois dos doze sujos.

— Bem, estaremos no novo ano em 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, - Rossi e todos contaram.

— Feliz ano novo! – Todos gritaram vendo os fogos subirem ao céu.

Penelope havia trancado todas as janelas de seu apartamento por causa de Roxy e Lucky. Ela até havia colocado proteção extra nas janelas para abafar os sons.

Luke a pegou em seus braços e a beijou pela primeira vez naquele novo ano. Emily e Hotchner fizeram o mesmo. JJ e Will também. Até mesmo Reid e Max se beijaram pelo novo ano.

Haviam se passado seis meses desde o ano novo. A equipe tinha passado pelo céu ao inferno e voltado ao céu. Penelope estava de cama naquele dia. Ela achava que o jantar da noite passada havia lhe dado dor de barriga.

Luke ficou uma hora no telefone procurando um médico para sua esposa, ameaçando entrar com um processo se ela não fosse atendida.

Depois de muito convencimento, Penelope finalmente conseguiu uma hora em um médico. Luke levou Penelope nos braços para o consultório e depois de algumas perguntas, o médico disse a ela o que havia de errado.

— Parabéns senhorita Garcia. – O médico entregou o resultado. – Você está grávida.

— Grávida? – Penelope sorriu. – Luke?

— Desculpe, estou um pouco nervoso. – Luke a beijou nos lábios e sorriu. – Bem, do jeito que a gente faz sexo, iria acontecer um dia ou outro.

Penelope deu um olhar intrigada para Luke e sorriu para o homem ao seu lado. Ela olhou no ultrassom um pequeno ponto e sabia que em breve, ela e Luke seriam pais de um lindo bebê.

Eles nem se importavam se fosse menina ou menino, eles só queriam que viesse com saúde.

Lisa observava o casal de longe. Ela colocou os óculos de volta em seu rosto e suspirou profundamente. No final, tudo o que ela tinha era um apartamento cheio de equipamentos caros e moveis planejados, mas tudo o que ela mais queria, ela não tinha. E pelo jeito, nem iria.