Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 120
O Melhor Presente De Natal.




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Alguns dias eram melhores para Emily e Hotch, afinal ambos trabalhavam na BAU, uma unidade que lidava com seriais killers. Eles mal podiam comer o peru antes de algum assassino agir e as autoridades ligarem para eles irem correndo.

— Deixe-me adivinhar. – Emily se afastou da mesa. – Outro caso?

— Sim. – Hotch viu o olhar chateado em Emily. – Desculpa.

— Tudo bem. – Emily colocou a comida em alguns plásticos na geladeira. – Outro natal pegando assassinos.

Hotch olhou para a esposa, afinal ela sempre pareceu disposta a ir para o trabalho, algo claramente havia mudado.

Penelope embarcou com eles naquele caso. O avião estava cheirando a torta de morangos e chocolate quente.

— Bem, o caso de hoje vai fazer vocês esquecerem o espirito natalino. – Penelope suspirou. – Três crianças uma de seis, outra de oito e mais uma de dez foram sequestradas, mortas e deixados embaixo de pinheiros.

— Como se fossem presente de natal. – Derek falou. – Meu Deus. Às vezes acho difícil trazer uma criança para o mundo com tanta violência.

— Mas outra criança foi raptada hoje. – Penelope quase hesitou. – Seu nome é Alicia e ela tem doze anos.

Emily engoliu em seco quando viu a foto da garotinha. Ela estava sorrindo para a fotografia e Emily acariciou seu ventre distraidamente. Era uma das coisas que ela queria falar com Hotch.

— Quando chegarmos a delegacia, Emily e Penelope comecem a procurar pelos parentes das três vítimas. Vamos supor que Alicia também tem ligações com o sequestrador. Reid e Rossi, vão para o necrotério, as três crianças estão lá. JJ, Derek e eu vamos entrevistar as famílias. – Hotch distribuiu as tarefas. – Todos vamos nos encontrar no hotel em seis horas.

Hotch olhou para Penelope e Emily. As duas mulheres pareciam fortes por fora, mas ele sabia que por dentro, elas estavam destruídas.

Emily agradeceu por ficar com Penelope na delegacia. Ela precisava de uma conversa com a técnica. Afinal, ela e Derek ainda eram recém-casados e ela sabia o que dizer muitas vezes.

— Penelope. – Emily entrou na sala com um pote de salada de tomates cereja. – Eu preciso de conselhos.

— Eu percebi que você e Hotch estão discutindo. – Penelope parou de digitar no teclado. – É por causa do bebê?

— Era para ser um segredo. – Emily deu um sorriso. – Eu não contei a ninguém.

— Sou a deusa de todo o conhecimento, senhorita Hotchner. – Penelope deu um pequeno sorriso para a amiga. – Então, eu encontrei um pequeno segredo aqui e talvez um pouco de amor em uma loja de bebês.

— Eu iria contar a Hotch no jantar de natal e pensando em Alicia e nessas crianças, eu sei lá. – Emily suspirou. – Eu deveria esperar? Talvez uma pequena alegria depois de um caso.

— Como um homem sábio me disse uma vez. – Penelope suspirou. – Não importa como ou quando você conta, apenas conte. Você pode ter resultados positivos ou negativos.

— Penelope, você é uma pessoa boa demais. – Emily abraçou a amiga. – Agora, o que descobriu sobre esse assassino?

— Bem, minha querida Emily, é hora de preparar uma ofensiva sobre esse homem. – Penelope enviou uma mensagem em grupo para todos os agentes. – Eu peguei o desgraçado.

— Ele é o pai da segunda vítima. – Emily colocou a mão na boca e correu para o banheiro.

Penelope pegou o telefone para ligar, mas antes que conseguisse fazer a ligação, ela foi pega e colocada contra a parede. Ela olhou na direção do banheiro e torceu para que Emily demorasse algum tempo.

— O que você quer? – Penelope tentou negociar. – Eu não tenho dinheiro.

— Não quero dinheiro. – Ele começou a arrastar Penelope para a saída, mas antes de conseguir, Emily apareceu com sua arma em punho.

— Largue a moça, senhor Downs. – Emily olhou para a amiga assustada. – Você quer me dizer por que fez isso? Por que matou sua filha?

— Ema não merecia passar por todas aquelas coisas. – Ele estava incrivelmente irritado. – O que você faria se visse seu filho morrendo na sua frente e não poder fazer nada para salvar?

— Senhor Downs. – Emily deu alguns passos em direção a ele. – Você matou duas crianças para esconder o fato que matou sua filha. Onde está Alicia?

— No lugar onde ela deveria estar. – Ele viu Penelope se contorcer. – E essa mulher vai se encontrar com ela logo.

— Senhor Downs. – Emily ouviu a equipe chegar atrás dela, mas ela não poderia se importar mais. – Alex, eu sei o que você está sentindo. Estou grávida e com medo de todos os males que uma criança pode sofrer nos dias de hoje.

Hotch engasgou, mas a arma mirada em Penelope o fez desligar um pouco da notícia.

— Deixe-a ir, sim? – Hotch olhou para Emily. – Penelope estava apenas fazendo seu trabalho.

Engolindo em seco, Penelope fez a única coisa que podia para tentar sair viva. Ela pisou no pé do bandido e quando ele a soltou, Penelope rapidamente conseguiu se abaixar e Emily não hesitou e deu um tiro na cabeça do homem.

Penelope ficou sentada no chão, chorando sozinha depois de uma experiência quase traumática.

Derek se sentou ao lado de sua esposa e a abraçou. Hotch abaixou a arma de Emily e a abraçou com carinho. Ele olhou para Emily e levou a mão até sua barriga.

— Por que não me contou? – Ele não estava chateado, mas ainda precisava saber.

— Eu ia contar no jantar e Pen ela me disse que você não ficaria chateado. – Emily deu um olhar fofo. – Nós vamos ter um bebê juntos.

— Sim, nós vamos. – Hotch então se virou para Penelope. – Você está bem, querida?

— Estou sim. – Pen se levantou, mas suas pernas cederam e Derek a pegou nos braços.

— Derek, leve Penelope para um check up no hospital e depois para o hotel. – Hotch viu o homem levar Penelope para fora. – Você e eu vamos ir para o hospital. Quero que faça um ultrassom.

— Já está ansioso? – Emily sorriu enquanto via o corpo do homem. – E Alicia?

— Alicia vai ficar bem. – Hotch garantiu a esposa. – Chegamos bem a tempo de salvar a vida dela.

Emily sorriu e eles entraram até o hospital. O ultrassom foi feito, qualquer trauma descartado e ambos foram para casa.

Se passaram alguns meses desde aquilo tudo. Tanto Penelope quanto Emily foram mandadas a sessões de terapias porque Penelope se tornara um pouco obsessiva compulsiva.

A gravidez de Emily chegava ao último mês e nem três semanas depois de ser liberada da terapia, Emily deu à luz um lindo menino a quem chamaram de Anthony. Ele foi o primeiro de muitos.


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