Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto
Aaron Hotchner sabia que na vida, não existiam coincidências. Como um suspeito os provocava, o jeito como os eventos se acumulavam. Primeiro Elle levou um tiro, depois Morgan foi preso, Reid sequestrado, Gideon atacado por um assassino e então Penelope Garcia, a técnica favorita da equipe levou um tiro.
Hoje, todos estavam enfrentando o comitê do senado por causa de uma de suas decisões. E Penelope também foi convocada.
Ela chegou, se sentando, parecendo realmente doente e ele sabia que fazia quase um ano que ela e Kevin havia terminado.
Derek a ajudou com um lenço e um pouco de atenção.
— Penelope Garcia. – O assistente a chamou para depor, Hotch como seu advogado.
— Senhorita Penelope Grace Garcia. – O senador sabia por medo nas pessoas. – Há quanto tempo trabalha para a unidade de analise comportamental?
— Mais de sete Anos, senhor. – Penelope sentiu o estomago gelar. – Fui contratada pelo agente Aaron Hotchner como analista técnica.
— E como o agente Morgan te colocou nessa furada? – Ele viu Penelope ficar mais pálida. – Sabe que pode ser demitida por infringir a lei com isso?
Penelope sentiu seu coração bater mais rápido. A boca de repente seca, Penelope puxou a gola da camisa para baixo.
— Penelope, você quer água? – Hotch de repente começou a perceber. – Garcia?
— Ar. – Penelope falou, quase sussurrando. – Eu preciso de ar.
Mal deu dois passos, e ela acabou desmaiando, Hotch correndo para ela em choque.
— Senador, chame um médico! – Hotch gritou. – Alguém chame o resgate!!
Derek entrou, pouco se importando com regras e prendeu o folego quando viu Penelope desmaiada no chão.
— Baby Girl! – Derek se ajoelhou na altura dela. – O que ela tem?
— Eu não sei. E o senador está lá, sem pedir um médico. – Hotch olhou para o homem com raiva. – Derek...
— Eu levo ela, Hotch. – Derek colocou Penelope em seus braços e sorriu para sua menina.
Hotch passou um dos braços dela no pescoço de Derek e abriu a porta. Reid foi correndo para a amiga e Emily se sentiu mal por ter feito tudo aquilo.
Uma equipe de resgate correu para dentro e Derek se recusou a deixar Penelope sozinha.
Depois de verificada, Penelope foi colocada em observação e em uma linha IV. Todos se reuniram na sala de espera, enquanto Derek ainda estava com Penelope.
— A senhorita Garcia está com o medicamento em falta. – Ele viu os rostos duvidosos dos membros da equipe. – Nos últimos meses, ela vem recebendo antidepressivos e como ela não os tomou hoje, acho que ela teve uma reação por isso.
— Como não percebemos que Penelope vem tomando remédios? – Derek, que agora estava na sala perguntou. – Ela disse que estava vendo um psicólogo, mas não achei que fosse isso.
— Com todo o respeito, senhor Morgan. – O médico viu o olhar do agente. – Pessoas que tomam antidepressivos podem não demonstrar nada, como a senhorita Garcia. Vocês podem ver ela agora e vamos deixar ela dormir.
— Certo. – JJ olhou para a amiga. – Você sabia disso, Aaron?
— Foi na semana seguinte a morte de Emily. – Hotch falou, sincero. – Penelope veio a mim para a entrevista e eu a achei elétrica e ela me confessou que estava com medicamentos.
Emily não falou nada, mas ficou chateada por descobrir o que aconteceu com sua amiga.
— Sabe que a culpa não foi sua, não é? – JJ falou com ela. – Nada do que aconteceu com Penelope é sua culpa, Emily.
— Eu sei. – Emily viu Reid ainda sem querer falar com ela. – Eu vou até a loja de presentes.
Derek se sentou com Penelope, passando a mão em seus cachos loiros.
— Você descansa, Baby Girl. – Derek deu um beijo em sua bochecha. – Eu vou estar aqui quando acordar.
Reid entrou e se sentou na cadeira ao lado de Penelope. Ele olhou para a amiga e não a culpou por esconder que estava tomando remédios. Ele sentia vontade também, mas não o fez.
O senador encerrou o caso, dando a vitória para o BAU, depois de saber o que aconteceu.
Quando pen acordou no dia seguinte, o som constante do monitor cardíaco e a mão de Derek na sua, eram sinais claros que ela estava no hospital.
— Baby Girl. – Derek se colocou em pé assim que a sentiu se mexendo. – Está tudo bem. Você está no hospital.
— O que aconteceu? – Penelope sentiu a cabeça zumbindo um pouco. – Eu estava no tribunal... Oh meu deus. O tribunal.
— Relaxe. – Derek a forçou a se deitar de volta. – Tudo foi esclarecido com os senadores.
— Eu sei que eles te contaram sobre os remédios. – Penelope cruzou os braços. – Sobre os antidepressivos.
— Não é meu dever te questionar sobre esconder isso. – Derek pegou as mãos dela. – Mas por que sentiu que precisava esconder isso de mim especialmente?
— Eu já estava com eles antes da morte de Emily. – Penelope começou. – Foi depois de Billy Flynn e toda aquela situação com o detetive Spicer. A saída de JJ, a pressão de tentar substituir ela.
— Tudo bem, anjo. – Derek entendia completamente. – Mas da próxima vez, por favor venha até nós. Me deixe entrar.
— Eu e Kevin terminamos. – Penelope viu Derek se surpreender. – Há um ano e eu escondi de você. Eu apenas disse a Reid e Hotch. Rossi descobriu sozinho. Ele foi preso.
Derek foi levado de volta há um dia em que a viu com um curativo na testa e ela parecia chorosa. Ele sabia que algo havia acontecido, porém, logo depois a morte de Emily veio e os deixou separado.
— Eu não queria contar para você que eu deixei ele me bater e Hotch e Reid o mandaram para a cadeia. – Penelope se sentiu com vontade de compartilhar. – Eu sei que eu disse que ele conseguiu uma promoção. Eu menti, desculpa.
— Anjo, eu entendo, realmente eu faço. – Derek a sentiu se encostando em seu peito. – Mas eu tenho te amado por anos agora.
— Derek, eu sinto a mesma coisa. – Penelope fechou os olhos quando ele a colocou longe de seu corpo. – Eu sinto muito.
— Não, Baby Girl. Eu sinto muito. – Derek sorriu sensualmente para Penelope. – Eu sinto muito para o que vou fazer agora.
Eles não perceberam Hotch e Rossi olhando pela janela e Reid, sorrindo apaixonado pela cena a sua frente. JJ e Emily se juntaram bem a tempo de ver Derek colar os lábios em Penelope e ela responder ao beijo.
Naquele momento, Penelope poderia ter morrido feliz, se ela não quisesse uma vida inteira, filhos e casamento com seu deus de chocolate.
Derek sorriu ao constatar que sua menina tinha gosto de morangos e baunilha.
Eles relutantemente se separaram, em busca de ar e Penelope riu daquele momento.
— Meu deus, bebê, você me tira o ar. – Derek brincou e a beijou de volta. – Eu nunca vou conseguiu o suficiente de você.
— Eu sempre disse que precisaríamos de um desfibrilador. – Penelope olhou para os colegas. – Quanto vocês virão?
— O suficiente para dizer que eu e Emily iremos preparar seu casamento. – JJ comentou. – Isso significa que nossa garota está de volta?
— Não sei. – Penelope sorriu o primeiro sorriso sincero. – Você está aqui conosco, Emily?
— Estou! – Emily sentiu Penelope a abraçar. – Eu fico tão alegre com isso.
— Hey, Spence. – Penelope viu a atenção de Reid se voltar a ela. – Que tal perdoar e esquecer?
— Talvez. - Reid falou.
Agora era tempo para todos curarem. Felizmente a equipe toda estava junta.
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