— Eu não sei como você conseguiu me fazer te levar para a BAU, Baby Girl. – Derek a ajudou a entrar. – Você sabe que esse lugar tem algo mágico com partos.

— Derek, eu estou grávida. – Penelope sorriu docemente. – E eu queria muito ver Emily, Hotch, JJ, Rossi, Reid e Angel e Linda.

— Você quer aproveitar para treinar com a filha de Emily e de JJ? – Derek ajudou a esposa a caminhar. – Eu te amo, mas vou te amar ainda mais se não em trabalho de parto agora.

— Nenhuma promessa, sug. – Penelope viu Hotch indo em direção a eles com Linda. – Oh, chefe, ela é perfeita.

— Eu agradeço o elogio, Penelope. – Hotch revirou os olhos. – Eu posso te chamar de Garcia ou de Penelope? Agora que você e Derek se casaram, eu nem sei do que lhe chamar.

— Não me oponho a ser chamada de Garcia. – Penelope estendeu os braços para segurar Linda, mas estremeceu de dor.

— Pen. – Derek viu Hotch recuar com a filha. – Eu acho que deves se sentar.

Ela não discutiu. Penelope estava sentindo aquelas dores há alguns dias, mas ela não queria fazer Morgan ter um derrame por causa dela. Ela realmente poderia cuidar de sua filha sozinha, mas Derek era como sua rocha.

— Você está bem, Baby Girl? – Derek viu Penelope estremecer novamente. – Desculpa Hotch, mas a moça aqui precisa de um hospital.

Pegando Penelope nos braços, Derek evitou o elevador. Ele sabia que a filha de Hotch e Emily nasceu dentro dele. Correndo escada a baixo, ele viu Hotch abrindo o carro e saiu correndo para o banco do motorista.

Hotch se sentou atrás, uma vez que deixou a filha com Emily. Rossi correu e entrou com a bolsa maternidade de Pen que estava ainda no corredor.

Uma vez fora do estacionamento, Derek ligou as sirenes altas e foi dirigindo para o hospital.

— Derek, por favor. Pode ir devagar? – Penelope pediu. – Eu não quero que todos estejamos no hospital.

— Desculpa querida. – Derek respirou fundo e diminuiu a velocidade. -  Como você está, deusa?

— Quase dando à luz. – Penelope gritou em outra contração. – Oh, Derek.

Ele acelerou, mesmo que Penelope gritasse com ele depois, mas ela parecia com dificuldade em respirar.

Rossi desceu do carro no segundo em que Derek parou na porta da maternidade. Correndo para dentro, ele pegou uma cadeira e duas enfermeiras o seguiram.

— Precisamos de ajuda! – Hotch gritou na recepção. – Minha amiga Penelope Morgan está dando à luz.

— Senhora Morgan, pode me ouvir? – A enfermeira perguntou a pergunta de praxe. – Ok, vamos levar você para um quarto e um médico virá examinar você.

— Por favor. – Penelope estava chorando. – Por favor, ajude minha filha.

— Senhora, fique calma, ok? – A enfermeira viu o médico chegar. – Doutor...

Ele foi sem cerimonias e colocando um cobertor olhou embaixo de Penelope.

— Direto a maternidade! – Ele gritou e um time de enfermeiros, auxiliares e Derek correram Penelope para a maternidade.

Penelope foi colocada na mesa e Derek nunca retirou a mão dela. Penelope estava verdadeiramente chorando naquele ponto e toda a equipe se reuniu. Afinal, Penelope estava dando à luz, não morrendo.

— Derek, se posicione na cabeça de sua esposa. – O médico colocou as luvas e entrou por entre as pernas de Penelope. – Você precisa respirar, certo?

Penelope estava chorando. Tudo o que ela queria naquele momento era sua filha. Ela que geralmente era forte, agora chorava abertamente.

Hotch e Emily trouxeram a pequena Linda. JJ e Will trouxeram a deles e Rossi e Reid estavam reunidos na sala de espera. Fran, a mãe de Derek estava ajoelhada na capela do hospital.

— Quando eu disser 3 você empurra com toda força. – Ele viu Penelope assentir. – 1,2 e 3.

— AHHHHH!! – Penelope gritou literalmente. – AHHHHH!

Derek sentiu sua mão ser esmagada, mas por respeito a esposa, apenas respirou fundo.

— Ótimo, Penelope. – O médico a viu suspirar. – Mais uma vez.

— AHHHHHH!!! – Penelope literalmente gritou.

Mais três gritos e mais três esmagadas de mão de Derek, a pequena garotinha havia chegado ao mundo. Uma menina linda, com a pele misturada entre Penelope e Derek. Mas os olhos eram castanhos como os da mãe.

— Deus, Pen. – Derek estava de joelhos por aquela garotinha. – Ela é tão linda quanto você.

Penelope sentiu as lágrimas caírem de seus olhos. Ela mal podia acreditar que tivera sua primeira filha e que fora com Derek.

— Eu te amo, Hot Stuff. – Penelope beijou os lábios do marido. – Do mesmo jeito que eu amo nossa pequena preciosidade.

— Eu amo as duas do tamanho do mundo. – Derek estava chorando olhando a filha chorar. – Descansem, minhas garotas.

— Podemos decidir um nome depois. – Penelope entregou a filha para a enfermeira e foi levada para a sala de descanso.

Fran olhou para o filho logo na saída do quarto e o abraçou.

— Ela é linda, mãe. – Derek estava emocionado. – Pen e eu tivemos um anjo.

Todos os colegas estavam em êxtase. Rossi estava prestes a explodir de amor. Levando todos pelo corredor até o berçário, Derek apontou para uma menina dormindo confortavelmente.

— Derek. – JJ colocou a mão no vidro. – Eu nem acredito. Cada um abençoado com nossas princesas.

Penelope não podia dormir. Tudo o que ela queria era sua filha. Ela e Derek discutiriam os nomes, mas ela queria colocar Eloise Morgan. Eloise era o nome de sua avó e ela queria estar com uma recordação dela.

— Eu acho que o médico deixou claro que você deveria dormir, Baby Girl. – Derek sorriu da porta para Penelope. – Eu vou ter que te punir, menina.

— Não por seis semanas. – Penelope o fez ir até ela. – Onde estão todos?

— Babando por nossa filha. – Derek pegou a mão dela. – Há algo que queira me contar?

— Bem, estive pensando em um nome. – Penelope hesitou um pouco. – Eu gostaria de colocar o nome nela de Eloise. Era o nome da minha avó.

— Eloise Christina Morgan. – Derek viu Penelope sorrindo para ele. – Acho que você gosta desse nome.

— Nossas avós dando o nome da nossa filha. – Penelope viu quando a enfermeira trouxe a pequena Eloise acompanhada da equipe. – Hey, vocês.

— Oi mamãe. – Rossi sorriu para Penelope. – Uma abelhinha disse que vocês já escolheram o nome.

— Fran, eu gostaria de dizer o nome dela. – Ela viu Fran assentir. – Ela se chama Eloise Christina Morgan.

— E são os nomes das nossas duas avós. – Derek viu Fran começar a chorar. Mama não chore.

— São lágrimas de alegria. – Fran abraçou o filho. – Eu glorifico o dia que Derek pediu você em casamento, Penelope.

— Muito bem, eu gostaria de ser o padrinho. – Reid disse e todos gargalharam. – Eu serei uma boa influencia as nossas garotas.

— Sim, e quem sabe você e Elisa possam ter filhos em breve. – Penelope viu Reid corar. – Mas pode ser o padrinho com Emily e Rossi, ela não terá um avô.

— Eu serei o avô dela. – Rossi pegou a menina nos braços, sabendo que ela era sua neta de verdade.

Aquela tarde foi passada com Penelope, Eloise, Derek e o time todo. Logo Reid teve um bebê com Elisa e cada um teve outro. Rossi hesitou em contar até o dia em que teve que fazer. Penelope o perdoou e entendeu o motivo por ele ter omitido. A equipe ficou junta por muito tempo.