Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 109
Red Code




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As meninas estavam em um bar. Aquela foi oficialmente a primeira saída do quarteto novo da BAU e Penelope era a mais animada.

Ela sentia falta desses encontros com bebida e música. Mas hoje à noite, ela precisava confrontar algo.

— E então eu disse a ele. – Penelope começou. – Luke sabe que eu estou apaixonada por ele agora que eu sei que Roxy é a cachorrinha fofa dele.

— Pen, querida. – Emily tinha um sorriso nos olhos. – Você recebeu alguma resposta?

— Nem um texto dizendo que não podemos ser nada mais que amigos. – Penelope desbloqueou a tela e suspirou. – Nem um eu te amo.

— Talvez ele esteja bêbado agora. – JJ ergueu o copo e pediu mais. – Ele disse que sente como se vocês fossem almas gêmeas.

— Sim, Penelope. – Lewis deu um sorriso meio bêbado. – Luke sabe que você o ama demais para jogar fora. E ele com certeza retorna os sentimentos.

— Meninas. – Emily pegou mais um copo de martini. – Por Penelope, para que ela tenha sorte com Luke e que ele seja corajoso antes que eu chute o traseiro dele.

— Eu vou ajudar, querida. – JJ levantou o seu também. – Se Luke perder essa chance ele vai se ver comigo.

— E comigo. – Tara sorriu. – Bem, agora, que tal falar sobre aquele gostoso do contraterrorismo?

— Muito gostoso. – Emily concordou. – Você viu como ele sorri para você? Parece que quer te possuir ali mesmo.

Tara corou ao perceber que era verdade. Alex podia ser novinho, mas ela sentia atração pelo agente. Algo dizia que ela daria uma chance em algum momento para o agente.

Luke estava em sua casa, escutando sua coletânea de músicas românticas, mais se torturando com lembranças de Penelope. Seus sonhos estrelando a garota que declarou seu amor por ele e ele ficou lá parado.

Pegando seu casaco e as chaves de seu SUV, Luke tentou falar com Penelope.

— Luke? – A voz de uma Penelope bêbada soou. – Porque está ligando a essa hora?

— Pen, onde você está? – Luke entrou em um modo protetor.

— Em uma fila. – Penelope confessou. – Estou louca para fazer xixi.

Luke a escutou rir, mas era uma risada quase desesperada.

— Escute, precisamos conversar. – Luke ouviu um pequeno silencio. – Sobre nós dois.

Penelope suspirou. Ter uma discussão bêbada não estava na lista dela, mas foda-se. Se Luke queria conversar, ela pegaria o boi pelos chifres e de cabeça erguida.

— Certo. – Penelope concordou.

Ele desligou e algo disse a ela que ele aprendera a usar um localizador gps. Ela não iria gostar se ele se tornasse como Derek depois de um acidente no trabalho. Mas o fato que com Derek era um amor de irmãos e com Alvez era amor de paixão.

Penelope entrou no banheiro, fez o que precisava e lavou as mãos antes de sair, perdendo um momento para olhar seu reflexo. Ela obviamente estava bêbada, mas Luke poderia estar vindo com boas ou más notícias.

A caminho do bar, Luke ligou para Hotch, Will e Alex, do contraterrorismo. Ele precisaria de alguém para levar quatro mulheres igualmente bêbadas para casa. Ele levaria Penelope, cuidaria dela e teria a conversa.

Emily entrou no carro de Hotch. Ele estava de volta depois de Scratch e eles deram uma chance para o amor. Will e JJ estavam mais juntos do que nunca. Tara parecia incrivelmente feliz com Alex.

Penelope entrou no carro de Luke quase dormindo. Ele nem chegou em casa quando ela adormeceu no seu banco. Ele nunca a viu tão vulnerável e tão linda ao mesmo tempo.

A levando para sua cama, Luke colocou Penelope nela e retirou apenas seus saltos altos. Ele admirou seus pés habilmente pintados de rosa e com linhas vermelhas. Seus óculos estavam ao lado dela e seus cabelos foram gentilmente desfeitos.

Ele preparou aspirinas, um copo de água e começou a preparar seu remédio secreto para ressacas. Ele se deitou no sofá, dando a ela privacidade. De vez em quando ele ia até lá ver ela adormecida.

Penelope acordou na manhã seguinte, sentindo a cabeça bater mais que um tambor e viu que não era o apartamento dela e havia com ela na cama. Ela sorriu ao ver que era Roxy que dormira com ela e sabia que Luke a levara para o apartamento dela.

Ela pegou as pílulas e a agua e depois de dez minutos, tomou a formula de Luke. Aquilo curou a ressaca.

— Bom dia, Penelope. – Luke entrou com uma bandeja de comida. – Como se sente?

— Depois de sua formula? – Penelope o viu sorrir. – No céu.

— É uma receita antiga de família. – Luke colocou a bandeja na frente dela. – Desculpa ter trazido você para cá. Eu não queria deixar você sozinha.

— Eu não estou reclamando. – Penelope sorriu. – Você queria conversar comigo, não é?

— É sobre sua confissão. – Luke a viu hesitar. – E sobre o que eu sinto por você.

— Olha, Luke. – Penelope tentou falar, mas ele colocou um dedo em seus lábios.

— Eu deveria ter dito a você que eu sinto a mesma coisa. – Luke colocou sua testa na dela. – Penelope, eu vou te beijar agora. Você pode me impedir.

— Não, Luke. – Penelope o olhou nos olhos. – Não pare. Eu quero sentir você.

Luke olhou para os olhos de Penelope e a beijou. O rádio começou a tocar Leave All The Rest do Likin Park. Ele adorava aquela música e foi a trilha do primeiro beijo entre ele e Penelope.

Ele a ajudou a levantar e passou as mãos pelas costas dela, finalmente tendo seus lábios provando que ela era perfeita. As mãos de Penelope seguraram a cabeça de Luke para aprofundar a vontade que ela sempre teve pelo homem.

— Eu precisava tanto desse beijo. – Penelope confessou. – Eu vi os fogos de artificio.

— Eu também. – Luke sentiu seu coração completo finalmente. – Eu gostaria de te levar em encontros antes de te levar para a cama.

— Um homem a moda antiga. – Penelope adorava o jeito dele. – Podemos esperar o tempo que for.

Emily observou o movimento na segunda de manhã. Ainda meia de ressaca, apesar de ter Hotch e Jack cuidando dela, ela ainda estava sentindo a bebida no corpo quando viu Penelope e Luke chegando juntos.

Ela se impediu de gritar ao ver como o agente puxou Penelope para seus braços e a beijou. Apesar de saber que algum dia os dois iriam perceber que se amavam, ela ficou surpresa pelas coisas boas que aconteceram depois da morte de Scratch.

— Bem, alguém teve um bom final de semana. – Rossi comentou casualmente. – Eu achei que iriamos ter que trancar os dois no armário de limpeza.

— Ainda bem que Luke e Penelope se juntaram. – Reid suspirou. – Eu sempre achei que um dia eles iriam acordar e descobrir que toda a provocação era paixão.

— Oh, vamos. – Matt cruzou os braços vendo os dois se beijarem. – Ei, Alvez! Você está em espaço público. Para de assediar a moça e venha para nós lhe darmos os parabéns.

— Você também tem direito a beijar sua esposa, Matt. – Penelope gritou de volta. – Assim como Emily tem com Hotch, JJ com Will e Lewis com Alex. E Rossi, bem, eu sei que ele e a mãe de Morgan estão “se conhecendo melhor”. – Penelope adorava sua equipe. – E Spencer, eu tenho uma amiga que você deveria conhecer. O nome dela é Carly.

Reid apenas acenou. Afinal, ele poderia conhecer New York e quem sabe o amor de sua vida.


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