Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 108
Bom Dia, New York




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Spencer Reid estava tentando mais uma vez um encontro às cegas. Penelope havia arrumado outra vez uma garota para ele. Não que ele odiasse Penelope e suas escolhas, mas algumas delas eram estranhas e não de um jeito bom.

Mas, de algum jeito, ele sentiu que essa seria a última vez que ele faria isso.

Sentada à mesa, Carly esperava seu novo encontro. Tudo o que ela dizia a Penelope sobre conhecer psicopatas nesse tipo de encontro não havia sido o suficiente, porém, ela sentiu que Spencer poderia ser diferente.

— Eu tenho um encontro com uma moça. – Reid procurou nas mesas alguém sozinha. – Obrigado.

— Senhorita Carly? – A garçonete apresentou a moça a Spencer. – Esta é sua mesa, senhor Reid.

Os olhos um do outro se cruzaram. Parecia uma química ou fusão. Nem ao menos Reid sabia explicar o que realmente acontecia. Carly, por outro lado, suspirou feliz por ter vindo.

— Muito prazer. – Ela apertou a mão de Spencer. – Meu nome é Carly.

— Spencer. – Reid perdeu as palavras ao conhecer a garota. – Seu nome é perfeito.

— O seu também. – Os dois se sentaram e Carly olhou do alto de suas armações coloridas. – Então, você trabalha com Penelope?

— Sim. – Reid fez uma nota mental para agradecer. – Ela me disse que um dia conseguiria me desencalhar. – Reid fez aspas. – Apesar do termo desencalhar não se aplicar nesse caso. Eu diria que a palavra mais propícia seria “arrumar um par para mim procriar, ser feliz e envelhecer até uma doença me acometer e me levar para o cemitério onde...

Ele não terminou de falar porque Carly se levantou e o beijou nos lábios. Reid fechou os olhos, sabendo o que era um beijo ardente. Ele correspondeu, passando as mãos pelos cabelos dela.

— Com licença. – O garçom atrapalhou a cena entre os dois. – Mas se continuarem a se beijar eu vou ter que pedir que se retirem.

— Desculpe. – Carly ajeitou o vestido de bolinhas e se sentou. – Vermelho não combina com você, Spence.

Reid corou ao perceber que pela primeira vez alguém havia chamado a atenção dele por beijar daquele jeito.

— Então... – Carly espetou o garfo na salada.

— Então... – Reid continuou a conversa.

— Eu tenho certeza que eu não faço seu tipo. – Carly espetou a salada com o garfo. – Quero dizer, você gosta dos tipos mais inteligentes.

— Carly, Penelope me disse tudo sobre você, sem dizer o nome. – Reid sorriu. – Eu tenho pouco conhecimento sobre mulheres, mas tudo o que eu sei sobre você agora, seu sorriso, seus olhos, seu coração, eu sei que dizer eu te amo ainda não é hora.

— Eu estou apaixonada por você. –  Carly falou diretamente. – Desde que te conheci e senti seus lábios. Eu falhei em encontros com homens.

— Carly, pode ser tão clichê, mas eu também te amo. – Reid sorriu e fez sinal para a garçonete. – Eu gostaria muito de ter a conta.

— Mas já? – A garota flertou com Reid descaradamente. – Você ainda nem provou a nossa sobremesa.

— Bem, eu vou levar minha namorada para tomar sorvete. – Reid deu o dinheiro para a moça. – Um conselho, você é uma moça bonita, mas eu sei que você vai encontrar alguém que queira você.

Reid pegou a mão de Carly e a levou para fora do restaurante. Deixando o lugar, Reid a protegeu do frio que fazia lá de fora do restaurante. Ele deu seu casaco para que ela se protegesse.

— Eu pareço estar em um daqueles filmes românticos que eu tanto amo. – Carly sorriu para Reid. – Com um príncipe encantado lindo e com um brilho maravilhoso no olhar.

— Isso é completamente novo para mim. – Reid sorriu. – Mas eu nunca trocaria por nada também.

— Você quer entrar? – Carly falou dentro do prédio. – Talvez um café com uma coleção de livros.

— E esse combo tem beijos? – Reid provocou um pouco.

— Com certeza. – Carly sorriu um pouco.

Reid olhou para o tempo de New York. Estava ameaçando neve. Ele ligou para Penelope, agradecendo o encontro e que não precisava mais mandar amigas. Ele já havia encontrado o amor em Carly.

Carly entregou um copo de uísque com gelo para Reid e entregou um de seus livros favoritos. Reid começou a ler, mas percebeu que Carly o olhava.

— O que? – Reid perguntou, curioso e lisonjeado.

— Eu acho que percebi porque eu me apaixonei por você. – Ela deixou a taça de vinho tinto na mesa. – Você é perfeito.

— Eu tenho defeitos também. – Reid viu Carly sorrir ainda mais.

— Todos temos. – Carly pulou em Reid e começou a beijar seus lábios.

Reid largou o livro no chão, não se importando se ele fechava. Carly passou a mão por baixo da camisa de Reid enquanto ele ousou em passar as dele pelos seios dela. Reid se sentiu confuso, mas feliz.

Fazendo Carly enrolar as pernas em sua cintura, Reid a levantou e a levou para onde imaginou que era o quarto. Ele nunca imaginou fazer amor com alguém que conheceu em poucas horas, mas Carly tinha algo especial. Talvez fosse a mesma alegria de Penelope.

Ele a deitou na cama e juntos fizeram um amor tão bom que pegaram no sono, ainda com os lábios colados.

A noite se transformou em dia.

Bom dia, New York. – O rádio começou a tocar uma pequena canção. – É seis e meia da manhã. Faz nove graus e a promessa é de um dia de sol maravilhoso e um frio maravilhoso. A música de hoje vai para todos os apaixonados de plantão.

O rádio começou a tocar uma seleção de músicas românticas e Reid levantou-se. Colocando um robe de flores, ele foi até a cozinha fazer café. Ele encontrou uma rosa branca de crochê na janela e a pegou para enfeitar um copo solitário.

Tudo o que sabia fazer era café e um pão com manteiga. Pesquisando a geladeira dela, ele encontrou uma maçã por lá. Ele não entendeu o porquê ela tinha pouca coisa dentro.

— Spencer, o que está procurando? – Carly sorriu perguntando. – Achei que iria acordar e ver meu belo namorado ao meu lado.

— E eu que iria levar seu café. – Spencer se virou. – Eu acho que a gente vai se dar bem assim.

— Esqueci de desligar o rádio hoje de manhã. – Carly sorriu. – Eles tocam canções de amor todas as manhãs.

— Eu passei a adorar canções de amor. – Spencer a pegou nos braços e a levou para a cama. – O café pode esperar.

Carly apenas riu. Ela não poderia concordar menos com ele.

Um ano depois...

Carly e Spencer estavam se casando. Penelope e Luke foram os padrinhos da noiva e Emily e Hotch os padrinhos de Reid.

Todos da equipe, incluindo Derek, Hank Spencer, Savannah e a filha mais nova, Amy estavam sentados nos bancos.

— O que Deus uniu o homem não separa. – O padre declarou. – Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Reid puxou Carly Anne Reid para seus braços como sua esposa. Eles mal sabiam que logo seriam brindados com a chegada de um bebê todo deles.


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