Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 104
Voltando Para Califórnia




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Olhando pela janela do avião, Penelope sabia que finalmente havia chegado o dia. Depois de quase 10 anos, ela precisaria enfrentar o novo julgamento de Jesse Wilson, o homem que matou seus pais.

Derek, que estava namorando com ela há mais de dois anos, veio com ela. Eles estavam juntos desde o dia em que ela levou um tiro.

— Eu não deveria ter vindo. – Penelope suspirou. – Quero dizer, estou de seis meses de gravidez, vamos nos casar em duas semanas e eu não quero ver meus meios irmãos.

— Baby Girl. – Derek sorriu para ela. – Eu vou estar com você, ok?

— Obrigado, meu futuro marido. – Pen se sentiu mais corajosa. – Mas não deixe Carlos chegar perto de mim.

— Nunca. – Derek iria bater em Carlos caso ele se atrevesse chegar perto de Penelope ou de Melinda.

Descendo no aeroporto, Derek pegou a mão de Penelope e foi com ela até um táxi, que já aguardava por eles. Um carro parou e quatro homens pararam.

— Penelope? – Carlos olhou para a meia irmã e para o homem com ela. – Achamos que você viria sozinha.

— Eu não seria louca. – Penelope se pos na frente de Derek e o beijou. – Derek, esses são meus meios irmãos.

— Carlos Garcia. – O mais jovem apertou a mão de Derek.

— Rafe. – O segundo fez questão de abraçar Penelope.

— Manny. – O terceiro também abraçou Penelope. – Senti sua falta, garotinha.

— Eddie. – O terceiro sorriu para Penelope. – Eu senti muito a sua falta.

— Derek Morgan. – Morgan fez questão de se apresentar. – Futuro marido de Penelope e pai da nossa filha.

— Oh meu Deus. – O olhos de Eddie brilhavam. – Você está grávida! Madeleine vai amar ter uma amiguinha para brincar.

Penelope sorriu. Ela sabia que Madeleine iria pirar ao saber que em breve teria uma amiga para brincar.

— Eu vou levar Penelope para o hotel. – Derek fez Penelope entrar no táxi. – Estamos no hotel Holiday.

— Nós vamos para lá. – Carlos quase deu um olhar mortal para Penelope.

Quando o táxi se afastou, Penelope beijou Derek, feliz por ele ter sido todo possessivo.

— Você será recompensado. – Penelope sussurrou no ouvido dele.

Chegando no hotel, Derek carregou todas as coisas de Pen para o quarto, com vista para a cidade. Ela nem queria saber quanto custou. Jogando Derek na cama, Penelope começou a enterrar sua mão no comprimento duro dele e eles fizeram sexo sabendo que os irmãos dela chegariam a qualquer momento.

Foi só o momento de fechar o zíper da calça, que houve batidas na porta. Penelope deu um olhar safado. Eles nem precisaram retirar todas as roupas.

— Entrem. – Penelope deu um sorriso fraco para Carlos.

— Belo lugar. – Carlos disse, quase debochando. – Deve ter sido caro.

— Carlos, agora não é hora. – Eddie o alertou.  – Isso não é lugar para uma briga.

— Não é mesmo, Carlos.  – Manny afastou o irmão. – E ela está grávida.

— Estamos aqui para isso. – Carlos se virou e seu olhar mudou para um de raiva. – Por que está aqui?

— Do que está falando? – Penelope deu um passo para perto de Derek. – Eu vim aqui para o julgamento.

— Não me faça de besta. – Carlos estava agora muito agressivo. – Você sabe que foi sua culpa eles terem morrido. Você estava fodendo alguém e nossos pais foram te procurar!

O som de um tapa foi ouvido e tudo parou. Penelope estava vermelha de raiva.

— Eu nunca te dei o direito de falar assim de mim! – Penelope agora iria ser sua própria pessoa. – Você nunca foi um bom irmão. Você tinha treze anos e já estava fazendo coisas escondidas. Você estava em uma gangue de rua e aterrorizava todo mundo e eu tentei te proteger. Eu não estava fodendo ninguém. Estava falando com o delegado para pegar leve com você e era mais de duas da manhã quando chegamos a um acordo.

Eddie estava chocado. Manny queria ver a reação de Carlos. Rafe balançava a cabeça como se queria ver o circo pegar fogo. Derek estava quase fervendo uma chaleira na cabeça.

— Como você sabia sobre as gangues? – Carlos ganhou olhares de todos.

— Eu sempre soube e tentei fazer o que podia para te ajudar, mas eu realmente sinto muito. – Penelope olhou para Carlos. – Agora, caia fora daqui. Vim para um julgamento e não para ir para a cadeia.

Carlos saiu do quarto correndo. Ele parou na escada, deixando as lágrimas caírem por ter julgado Penelope sem saber qualquer coisa.

Finalmente chegou o dia do julgamento de Jesse. Eddie, Manny, Rafe e Derek estavam ao lado de Penelope, assim como Elizabeth, a esposa de Eddie.

Carlos ficou do outro lado do salão, tentando não chorar por estar longe de sua irmã.

— Jesse Wilson, por favor se levante. – A juíza Sara pediu ao homem. – No caso da Califórnia contra Jesse Wilson, este tribunal mantém a pena de 25 anos por homicídio culposo com possibilidade de condicional em oito anos.

O martelo foi batido, mas Penelope não sabia se comemorava ou ficava triste. Ela e Derek voltaram para o hotel, pegando suas coisas e indo para a casa de Eddie. A pequena Madeleine veio correndo para Penelope.

Era uma das melhores coisas em voltar a ver seus irmãos. Madeleine ficou animada quando soube que Penelope teria uma filha em algum tempo. Eddie observava a interação de Penelope com Madeleine e sorria. Ele estava louco para conhecer a sobrinha.

Infelizmente, ela e Derek precisaram voltar para casa e Penelope foi colocada em licença maternidade mais cedo. O casamento foi antecipado e em um domingo de sol, todos da equipe, a família de Derek e seus irmãos estavam reunidos vendo ela e Derek se casando.

Carlos fora convidado e percebeu que nunca se perdoaria se perdesse o casamento. Madeleine foi daminha com Jack de Pajem e o pequeno Henry também participou da cerimônia.

— O que Deus uniu o homem não separa. – Reid era o celebrante. – Pelo poder investido a mim através da igreja da ciência e energia, eu os declaro marido e mulher. – Reid piscou para Derek. – Pode beijar a noiva.

Deixando o buque, Penelope deu um passo à frente e beijou Derek, surpreendendo a todos. Derek a segurou nos braços e a beijou de volta, sabendo que ela adorava sentir esse tipo de carinho.

Jogando o buque, ele caiu para Emily e Hotch já sabia que eles provavelmente seriam os próximos a se casarem.

Mais dois meses se passaram e Derek estava de frente a janela da maternidade. Sua pequena filha estava dormindo. Faziam quase três horas que ela havia vindo ao mundo e seus instintos estavam no máximo.

Ela tinha um aspecto rechonchudo que o lembrava de sua esposa. Mas ele não as trocaria por nada desse mundo.

— Eu não acredito que ela está aqui. - Reid olhou para a bebê dormindo. – Ela é tão pequena.

— Silêncio, Spencer. – JJ brincou. – Pen ela é fofa demais.

— Eu mandei o caminhão com brinquedos para sua casa. – Rossi deu de ombros. – Não aceito de volta.

— Por favor, eu já tenho o suficiente. – Penelope deu a filha para JJ. – Que tal mandar para um orfanato? Acho que as crianças iriam amar.

— Pode ser arranjado. – Hotch entregou as flores para Penelope. – Absolutamente maravilhosa.

— Pen, ela é perfeita. – Emily disse, vendo a bebê dormindo. – Já sabem o nome dela?

— Melinda Morgan. – Penelope disse com orgulho. – Muito amada, ainda mais protegida.

Eddie, Rafe, Manny e Carlos entraram e viram a nova integrante da família. Carlos havia se reconciliado com Pen, mas havia algumas restrições.

A partir daquele dia, os irmãos e a equipe foram ainda mais inseparáveis.


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