Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 101
Breathe.




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Olhando para a equipe partida após o último caso, Aaron Hotchner se poderia recuperar alguns dos seus amigos. Foyet estava lá fora e ele poderia pegar qualquer um.

Mason Turner matou muito mais que apenas as vítimas. Os olhos de todos o perseguiriam até o fim de seus dias, mas os olhos de Penelope eram piores.

A jovem técnica, cuja personalidade parecia muito mais afetada depois desse caso, uma vez que ela foi para a fazenda do homem e encontrou os arquivos dele, parecia incrivelmente dolorida.

Passando pela sala de descanso, Hotch se encostou na parede junto com Rossi em silêncio enquanto ela dormia no que parecia um pesadelo.

— Ela terminou com Lynch. – Rossi comentou. – Ele a deixou para um emprego no exterior e não contou para ela até que estivesse segundos de embarcar.

— Bastardo. – Hotch olhou para Derek, prestando atenção. – E por que Derek parece um cachorro chutado?

— Porque ele é covarde demais para chamar Penelope para sair. – Rossi se levantou e foi até o agente e lhe deu um tapa na cabeça. – Caramba, Derek. Deixe de ser lerdo e a leve para casa.

— Rossi, mas que diabos? – Derek viu o olhar frio do perfilador.

— Você e Penelope estão nessa dança há anos. – Rossi estava frustrado. – Está na hora de deixar de ser idiota e ir até ela.

— Não podemos deixar ela sozinha, Morgan. – Hotch quase implorou. – Foyet está a solta ainda.

Ouvindo o nome do homem, Derek acenou positivamente. Ele havia terminado com Charlene, Charmine ou qualquer que fosse o nome de sua última paquera. Se ajoelhando na frente de Penelope, Derek colocou um fio de cabelo atrás de sua orelha.

— Baby Girl... – Derek disse sutilmente. – Baby, acorde.

Penelope suspirou, com um sorriso discreto. Olhando para Derek, ela sabia que ele estava pronto para alguma coisa.

— Derek. – Penelope deu um bocejo cansado. – O que você está fazendo aqui? Você deveria estar em encontro com Candice?

— Candice foi embora. – Derek respondeu sinceramente. – Eu vim aqui porque eu preciso realmente te contar uma coisa.

— Uma coisa importante? – Penelope se sentou com a ajuda dele. – Você está me assustando.

— Eu só vou dizer que eu, Derek Morgan amo você, Penelope Grace Garcia. – Derek a viu suspirar. – Mais que amigo, eu te amo como um homem ama uma mulher.

— Derek, eu também te amo. – Penelope abraçou Morgan. – Mas estou muito preocupada com Hotch para fazer qualquer coisa.

Derek sorriu e quando Penelope tentou se levantar, ela foi atingida por uma onda de vertigem. Vendo que ela iria cair de seus saltos, Derek a pegou nos braços e a sentiu chorar e se agarrar a ele.

— Derek, estou tão cansada. – Penelope confessou. – Eu preciso descansar, mas minha cama é tão solitária. Desde que Kevin foi embora eu fiquei tão sozinha.

— Eu vou estar com você. – Derek beijou a testa de Penelope, que sorriu. – Não precisamos ir rápido. Vamos devagar.

Penelope apenas sorriu. Os braços de Derek a fizeram se sentir muito melhor. Seu chocolate adônis era perfeito e bom demais para ela.

— Podemos tomar café da manhã com sorvete? – Penelope perguntou, sua carinha feliz.

— Podemos, mas de chocolate só vai ser eu mesmo. – Derek brincou e sorriu para Hotch e Rossi.

Hotch deu um aceno positivo e Rossi apenas deu um sorriso. Derek estava incrivelmente confortável com Penelope nos braços que esperava mais em breve. Ele sabia que queria xingar Kevin, mas não poderia arriscar perder Penelope.

— Quando chegarmos, eu posso ir para cama? – Penelope perguntou inocentemente. – Você não fica chateado?

— Oh, doce Penelope. - Derek olhou nos olhos dela. – Você é muito mais que uma noite e eu quero dizer que eu vou esperar quando estiver pronta.

— Mesmo que demore? – Penelope tinha os olhos cintilando de paixão.

— Mesmo que demore. – Derek a beijou nos lábios. – Eu vou parecer brega, mas você é a primeira coisa que eu quero ver de manhã e a última a noite.

— Não é brega. – Penelope sorriu. – É fofo demais.

— Eu não quero ver os dois até quinta-feira. – Hotch deu uma girada de olho. – E aproveitem.

Derek deu um aceno e Penelope grudou ao corpo do seu namorado.

Hotch e Rossi voltaram para a sala de descanso e agora havia Reid, Emily e JJ. A cara deles não eram nada boa e parecia que eles estavam lendo algo.

— Chegou essa carta de George Foyet. – JJ passou a carta do homem. – Eu acho que você deveria ler.

— “ Espero que você tenha aproveitado o relacionamento nada profissional de Derek e Penelope. Seus dois amigos estarão com seus anjos logo”. – Hotch leu e sem hesitar, correu para o estacionamento.

Esperando, quase torcendo para que ele conseguisse pegar Derek ainda na garagem do FBI, e felizmente, eles estavam.

— Derek! – Hotch se colocou na frente do carro. – Você e Penelope, saiam já desse carro.

Penelope mesmo cansada conseguiu sair do carro e Derek pegou ela em seus braços outra vez segundos antes que tudo por lá explodisse.

Hotch foi atirado para longe, Derek voou e bateu em uma parede. Penelope foi arremessada pelo ar e acabou colidindo com outra parede. Todo o prédio começou a balançar e os alarmes começaram. Houve caos, houve gritos.

Reid, Emily, JJ e Rossi correram para a garagem no meio de um som estridente de alarmes. Hotch levantou a cabeça bem a tempo de ver Penelope caída e Derek acordando.

— Hotch! – Emily literalmente gritou. – Hotch!

— Penelope! – Rossi correu para a técnica. – Kitten, por favor.

— Morgan? – Reid virou o amigo. – Onde estão as ambulâncias?

— Estão chegando. – JJ correu. – Hotch, consegue correr?

— Estou tonto. – Ele olhou para Penelope e Derek. – JJ, Anderson. Levem Penelope para fora. Rossi, Reid, levem Derek.

Todos se uniram e conseguiram tirar seus amigos. Quando o último funcionário cruzou a porta do prédio, ele desmoronou, engolido em outra explosão. Olhando para o prédio, todos sabiam de uma só coisa: Foyet não era o responsável.

Foi alguém muito mais próximo.

Penelope foi internada na unidade de terapia intensiva. Ela acordou depois de dois dias, com Morgan ao seu lado. Ele teve pequenas escoriações assim como Hotch. Penelope teve uma concussão, duas costelas quebradas e um pulso quebrado.

Emily, JJ, Reid, Rossi e Hotch entraram para ver ela.

— Penelope, preciso contar algo. – Hotch se sentou ao lado dela. – Foi Lynch. Ele disfarçou uma carta de Foyet e tentou te matar. Tivemos duas mortes.

Hotch passou a foto para Penelope e ela começou a chorar.

— Não foi sua culpa, menina. – Derek beijou a testa dela. – Kevin está preso?

— Morto, na verdade. – Rossi foi quem falou. – Eu dei um tiro entre os olhos dele e ele morreu.

— Obrigada. – Penelope deu um sorriso.

— Não, obrigado. – Hotch a olhou nos olhos. – Necessário. Agora, Derek, assim que Penelope sair do hospital, eu gostaria e muito que vocês dois tirasse folgas completas. E sem discussão. Kevin pode ter impedido de vocês começarem algo naquela noite, mas ele não pode mais.

— Mas, e quanto ao prédio do FBI? – Penelope estava preocupada. – Quero dizer, ele foi destruído. Tudo o que tinha dentro.

— Conseguimos uma empresa e, bem, vamos ter um prédio novo, mais seguro, moderno e vai ter computadores e tudo o que tiver de direito. – Hotch piscou um pouco. – Você vai ter computadores novos.

Penelope e Derek se olharam felizes pelo recomeço. Como Penelope não pode ir no enterro dos dois agentes mortos por causa de sua internação, logo que ela saiu, Penelope levou flores aos túmulos.

Ela ficou ansiosa pela família deles presentes, mas eles a envolveram em um abraço carinhoso. Penelope era amada por todos, mas especialmente por Derek. Ele a levou para o Havaí, já que Rossi praticamente insistiu que ele a levasse.

Eles voltaram bem a tempo de ver o novo prédio do FBI recebendo os últimos retoques. O sorriso no rosto de Penelope vendo que Kevin não tinha vencido e nem destruído um dos seus lares mais queridos.

E ela se mudou com Derek. Vendeu o apartamento e trouxe pequenas recordações de sua vida, especialmente seu super 8 favorito.


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