A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 98
Visita da Imperatriz ao Santuário




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779295/chapter/98

 

 

 

Depois do ataque que Orfeu e Euridice sofreram, Shion ordenou que todos tivessem mais cuidados ao realizarem missões fora do santuário e também mandou que pesquisassem porque os espectros estavam livres do selo de Atena antes do período esperado já que não tinha completado os 200 anos da última guerra contra Hades.

Apesar dos esforços de todos os guerreiros, ninguém descobriu o motivo dos espectros já estarem na terra mas encontraram alguns andando por vilas longe do santuário.

O risco de um ataque inesperado deixou todos os moradores do santuário preocupados, alguns mal conseguiam dormir a noite com medo de serem atacados em um período que eles teriam desvantagens durante as lutas já que os espectros estão acostumados com a escuridão.

 

 

 

Um Mês Depois

 

 

Era o primeiro dia da primavera mas por algum motivo as flores não estão abrindo, parecia que algo as estava impedindo de mostrarem a sua beleza ao mundo, era como se ninguém jogasse água nelas ou chovesse, sendo que tinha poucos dias que choveu na Grécia.

Para os moradores normais da Grécia, esse fenômeno novo foi muito estranho e ninguém entende o motivo desse acontecimento, mas no.santuário todos entenderam que a deusa da primavera não estava mais abençoando as flores.

No começo da tarde um cosmo poderoso e diferente foi sentido na entrada do santuário, os cavaleiros ficaram receosos ao sentirem aquele cosmo mas como possuem obrigação de protegeram o santuário, foram ao encontro daquela pessoa.

Os primeiros cavaleiros que chegaram na entrada do santuário foram Misty e Afrodite, eles ficaram impressionados ao verem uma bela mulher de longos cabelos ruivos usando um vestido preto ajoelhada no chão, ao redor dela inúmeras flores brotavam do chão, eram as flores mais belas que os cavaleiros já viram e também eram muito cheirosas.

Perséfone: Estava fazendo rosas com o meu cosmo, estava com saudades de fazer isso pois nos Elísios não crescem flores tão belas como na terra, sinto os cosmos de cavaleiros se aproximando de mim, me levanto com uma rosa vermelha na mão direita e olho para eles com ar de superioridade.

Não se aproximem de mim humanos, não quero fazer mal a nenhum de vocês, só vim aqui para encontrar a minha meia irmã. Antes que perguntem meu nome, sou Perséfone, a imperatriz do submundo e também deusa da primavera.

Afrodite: É estranho saber que essa deusa que parece ser muito gentil é a mesma pessoa que está querendo destruir a humanidade, ela simplesmente fecha os olhos e diz que só conversaria na presença de Atena.

Demorou mais de meia hora para a nossa deusa descer do décimo terceiro templo, durante esse tempo a ruiva continuou com uma rosa vermelha na mão, uma flor tão linda que nem mesmo com os meus poderes sou capaz de criar, todos os cavaleiros e amazonas já estavam reunidos perto da deusa Perséfone que continuou calma mas o seu cosmo não engana, ela é muito poderoso, pelo menos não atacou ninguém é também não a atacamos.

Atena: Não gostei da idéia de deixar os meus aposentos do décimo terceiro templo para me encontrar com uma deusa que não é bem vinda no meu santuário, não sei o que ela deseja, só espero que não tome muito o meu tempo pois não tenho paciência para pessoas chatas. 

O que veio fazer aqui? Já cansou daquele lugar horrível em que vive?

Perséfone: Abro os meus olhos e olho fixamente para a única pessoa que eu realmente odeio.

Em todas as suas reencarnações, essa é a que possui a personalidade idêntica a deusa egoísta que infelizmente é a minha irmã mais velha. Atena, vim aqui para tentar um acordo com você, não desejo machucar nenhum humano, não odeio ninguém além de ti e também não dei ordens a nenhum dos meus espectros para atacarem algum cavaleiro, mas infelizmente nem sempre Pandora me obedece.

Atena: Perséfone, como se tornou uma falsa, apenas se fingi de boazinha mas faz décadas que não abençoa mais a primavera como deveria, você não tem nenhum direito para falar mal de mim, agora vai embora do meu santuário pois nunca será bem vinda aqui.

Perséfone: Se abandonei as minhas obrigações na terra foi apenas para derrotar a deusa que destruiu o meu mundo para trazer um humano de volta a vida, algo que é proibido aos deuses fazerem e não podemos esquecer que você foi a responsável pela destruição de Atlântida e fez apenas por não ter conseguido o que desejava.

Isso sem contar o mal que fez para várias pessoas durante o tempo em que ainda usava seu corpo real, todas as guerras que acontecem na terra é por causa que os seus crimes não foram julgados porque Zeus lhe protegeu.

Não perderei mais meu tempo tentando conversar com alguém muito egoísta, em breve voltarei com o meu exército para lhe derrotar.

Quanto a vocês, se abandonarem essa deusa que nunca mereceu o título que possui, não sofreram nenhum mal.

Atena: Ela não tinha o direito de falar essas coisas na frente do todo o meu exército, assim que a falsa foi embora, volto para os meus aposentos e começo a pensar em uma maneira de fazer todo o meu exército lutar para me proteger, algo que sinto que eles não desejam mais fazerem e a minha vida depende deles derrotarem o submundo. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vida dos Cavaleiros de Ouro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.