A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 88
Poseidon




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Julian

 

Será que fiz o certo? Eu odeio Atena e a minha vontade é de matá-la, fico remoendo as guerras contra ela que perdi por ter um exército menor e menos treinado.

Mas não posso negar que essa nova vida mudou muitas coisas no meu coração, é apenas uma criança que precisa da minha ajuda, mas se ela foi envenenada com certeza foi culpa de outras pessoas, até eu sei que os cavaleiros de ouro de peixes possuem sangue venenoso, é tanto que em uma guerra peço que os meus marinas tenham cuidado com ele.

Passo o dia inteiro pensando, já que hoje não tenho compromisso e mandei os meus marinas em uma missão, só o Adrian está ao meu lado e sei que não adianta pedir sua opinião sobre se devo salvar esse garoto.

 

Afrodite

 

Meu coração está despedaçado, queria tanto salvar o meu querido discípulo, até tentei o curar, mas não consegui, então a única coisa que me resta é ficar ao seu lado até o último minuto.

Passo a mão direita em seus cabelos, sua temperatura está quente demais, também faz mais de 24 horas que o veneno corre em suas veias, isso é mais que uma criança possa suportar, lágrimas caem dos meus olhos.

Estou tentando me preparar psicologicamente para a morte do castanho quando sinto um cosmo muito poderoso no 13 templo, o poder é tão grande que facilmente consegui ultrapassar a barreira que existe há séculos no santuário.

Julian: Resolvo ir para o santuário, visto a minha escama que combina com a cor dos meus olhos, peço que Adrian faça o mesmo e nos teletransporto para o santuário, tem uma barreira que impede o uso de teletransporte para o templo principal, uso o meu cosmo para a quebrar.

Saori: Estava no salão do 13 templo sentada confortavelmente em um sofá enquanto lia um jornal de Rodorio, faz meses que me livrei do treinamento diário afinal eu sou uma deusa e não preciso de preparação física, esses cavaleiros é que precisam estarem preparados para me protegerem em uma guerra.

Ainda não despertei minha memória de vidas passadas, mas agora entendo que sou uma deusa e que todos aqui me devem obediência, então a minha vida está tranquila, passo o dia lendo, assistindo televisão ou pensando na vida.

Hoje eles queriam que eu usasse o meu cosmo para curar um aprendiz fraco que parece até ser uma menina, se bem que não se pode esperar muito já que treina com o cavaleiro de peixes que só precisa de ter seios para se tornar mulher, falei que não consigo fazer isso, mas na verdade nem tentei, jamais usaria meu poder, me cansaria para ajudar alguém, sou deusa da guerra e não de cura.

Julian: Após tantos séculos, finalmente nos reencontramos Atena e vejo que continua sendo mimada, egoísta e não importa sequer com o sofrimento dos seus cavaleiros.

Saori: Ouço aquelas palavras desagradáveis, paro de ler o jornal e vejo um loiro na minha frente, ele usa uma armadura azul e ao seu lado tem outro homem com usando uma armadura parecida.

Não sei quem você é, mas não devia ter invadido o meu santuário, parece que não tem educação nenhuma.

Julian: Pode ter certeza que não estou gostando de pisar nesse lugar, onde vive uma deusa inútil, sequer consegui curar o seu próprio cavaleiro. Todos agradeceram de ter vindo aqui pois ao contrário de você, salvarei a vida de uma criança. Para que se lembre dos seus erros do passado, lhe darei um presente.

Aumento o meu cosmo e faço a inútil despertar as suas memórias de deusa, quero saber como será a convivência dela com seus cavaleiros agora que conheceram a verdadeira Atena. 

Vejo Shion e ele nos leva até o quarto onde o garoto está, falo para ele e para o cavaleiro de peixes que as únicas deusas capazes de curar sangue envenenado por plantas são Deméter e Perséfone, mas que posso fazer com o corpo do garoto se costume com o veneno, ele ficará bem mas precisará de tempo para se acostumar e enquanto isso é melhor não ficar de outras pessoas para evitar outro envenenamento.

Gasto bastante cosmo para curar aquela criança, fico cansado após terminar a cura e imediatamente me teleporto para a minha mansão, tiro a minha escama, me jogo na cama e não demoro para dormir.


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