A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 74
Aquarianos




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Camus

Entrei na minha casa acompanhado do Hyoga, ele parece ser tão triste, acho que teve uma infância tão triste como a minha,  mas isso não importa, o treinarei com muita dedicação e espero que tenha disciplina para aprender o que lhe ensinarei.

Vou para a cozinha, falo para se sentar na mesa enquanto preparo o nosso café da manhã, ele faz o que falei em silêncio, depois que preparo tudo, coloco os alimentos na mesa e comemos em silêncio.

Depois de lavar as louças sujas, me sento novamente na sua frente e começo a falar sobre os conceitos do cosmo, mas ele parece não me ouvir, nesse momento percebo que preciso de um lugar diferente para treinarmos, como não gosto de calor, o melhor lugar para fazer isso é na Sibéria.

Dispenso o garoto, subo ao 13 templo e converso com Shion, no primeiro momento ele não queria me permitir treinar longe do santuário, mas consegui o convencer que esse é o melhor lugar para treinar um cavaleiro que tem poder de gelo.

Volto para casa muito feliz, finalmente consegui ficar uns tempos longe do santuário, não tenho a menor paciência de conviver perto de alguns cavaleiros.

Hyoga

Tentei prestar atenção no que o ruivo falava, mas a única coisa que consigo pensar é que hoje faz seis meses que a minha querida mãe morreu e sinto muita a falta dela.

Entro no quarto em que estou no alojamento, mesmo que tenha casas vazias o mestre acha que somos muito novos para morarmos sozinhos, então nós dez dividimos uma casa grande, deito na cama e começo a chorar por causa da grande tristeza que tenho no meu coração.

Algum tempo depois, sinto alguém me abraçar e dizer que não preciso chorar pois não estou mais sozinho, retribuo o abraço do ruivo o apertando com força e o sinto acariciar os meus cabelos, me sinto tão confortável nos seus braços.

Camus: Não sou de demonstrar afeto por ninguém, mas percebi que o loirinho precisava de um abraço, vejo que dormiu nos meus braços, com o delicadeza o coloco deitado na cama e passo uma mão pelos seus cabelos, ele só tem sete anos, está muito carente, nesse momento percebo que terei que ser mais que seu mestre, serei com um irmão para ele e sinceramente não sei se estou pronto para isso.

A única coisa boa é que amanhã iremos para a Sibéria, passarmos alguns anos longe de todos nos fará muito bem, pois aqui tem muitas pessoas que gostam de cuidar da vida dos outros, saio do alojamento dos garotos, chego em casa e começo a arrumar as minhas malas para partir do santuário bem cedo.


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