Brasil 28 de Fevereiro de 1975

Aldebaran vivia tranquilamente no orfanato, o menino tinha uma facilidade muito grande em fazer amizades, ele vivia sorrindo, para ele não existia problemas, não se importava de ver outras crianças sendo adotadas e ele não, pois infelizmente há muita burocracia na parte de adoção e também tem o fato dos casais terem preferência por bebês, uma criança de 5 anos ficava praticamente sem chances de ser adotada e ainda tinha o problema que o taurino parecer ter 8 anos devido o seu tamanho, mas o que era importava para o menino era estar do lado do seus amigos, o seu passatempo favorito era brincar de futebol, era jogava bem, aos 4 anos ele começou a aprender a ler e escrever, não encontrou dificuldades nessas tarefas.

O dia estava com um lindo sol, perfeito para uma partida de futebol e lá estava Aldebaran junto com os outros meninos jogando bola quando de repente ele chuta uma bola que sem querer bate na cara de um garoto de 13 anos, ele ficou com muita raiva de ser atingido no rosto e partiu para cima do pequeno me dando um soco na cara, o pequeno cai de chão e começa a chorar, mas isso não impede que receba um chute no estômago, naquele momento um pavor se passa pelo corpo do taurino e movido por uma força extraordinária ele da um soco naquele menino que acaba sendo jogado a metros de distância e cai no chão inconsciente.

Ninguém do orfanato entendeu como aquilo pode acontecer, mas não podiam cuidar o pequeno que só tentou se defender, enquanto ele tinha um machucado na boca que foi cuidado por uma mulher do orfanato, o outro menino teve que ser levado para o hospital pois não acordava.

Shion

Trazer os garotos para o orfanato tornaram os meus dias alegres mas também difíceis, era muito bom ensinar grego a Shura, Afrodite e Camus, mas com o italiano isso era uma tarefa simplesmente impossível, no lugar de vir a sala de jantar onde ensino aos outros, ele está aprendendo a falar com o Kanon que tem um comportamento muito diferente do seu gêmeo, enquanto Saga é tranquilo e disciplinado, Kanon é indisciplinado e vivi atormentando os outros meninos junto com o italiano, ainda não sei o que fazer para esses dois mudarem os seus comportamentos, porque desse jeito está impossível.

Estava ensinando grego aos meninos que já falam as primeiras palavras, sei que será uma tarefa difícil, mas faço ela com muito carinho e sei o quanto é necessário eles aprenderem direito grego para conseguirem se comunicarem com os outros meninos, quando sinto um cosmo muito distante, dispenso os meninos e vou averiguar de quem é esse cosmo e se posso o trazer para o santuário.

Chego em um orfanato no Brasil, nunca tinha vindo a esse país, normalmente só consigo me teportar para lugares que conheço, mas como senti esse cosmo, consegui vir aqui, converso com a responsável pelo orfanato que estava muito assustada com o que aconteceu e por isso me dá permissão de levar o menino daquele lugar sem nenhuma burocracia, entro em um quarto e vejo o menino sentado no chão, ao ver a sua postura me lembrei imediatamente de Asgard, me senta ao seu lado e ele olha para mim.

Debas: Quem é você? Veio aqui para me prender por ter batido naquele menino?

Shion: Eu não esperava aquele tipo de pergunta, passo a mão na sua cabeça.

Você apenas se defendeu, vim aqui para lhe levar para um lugar onde possa desenvolver a sua força, cuidarei muito de você.

Debas: Tem outras crianças nesse lugar?

Shion: Sim e algumas tem a mesma idade que você.

Ele abre um sorriso e se levanta do chão, não esperava uma atitude diferente da reencarnação de Asgard.

Shion: Meu nome é Shion e podemos ir imediatamente.

Assim que chegamos ao santuário encontramos os outros almoçando e conversando e percebo que o taurino ficou triste.

Debas: Como poderei ser amigo deles se não entendo o que eles falam.

Shion: Eu lhe ensinarei o grego e em breve será amigo de todos.

O pequeno sorri e senta na cadeira que lhe indico, sinto que esse menino trará muita alegria ao santuário, o que é muito normal devido a sua constelação.