A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 19
Despertar do Cosmo e Chegada ao Santuário Peixes




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Estocolmo Fevereiro de 1975

 

Afrodite sofria muita discriminação no orfanato em que vivia por causa da sua beleza, por isso aprendeu a viver sozinho e o seu passatempo favorito quando não estava na escola era cuidar e brincar com plantas, ele adorava ficar no jardim do orfanato, cuidava das rosas e também ajudava a cuidar da horta que eles tinham no orfanato, o menino tinha mãos boas para cultivo e todas as plantas que ele cuidava cresciam rapidamente. 

Um dia enquanto voltava da escola e passava por um campo, ele viu uma linda flor vermelha, era a rosa mais linda que ele tinha visto em toda a sua vida, o menino não pensou duas vezes, foi até aquela linda rosa, a colheu e cheirou o seu perfume, instantes depois, ele ficou zonzo e acabou desmaiando, aquela era uma rosa venenosa e quem sentisse o seu cheiro não viveria muito por causa do seu veneno mortal e não havia quem pudesse salvar essa pessoa.

 

Shion

 

Faz dois dias que trouxe o italiano para o santuário e só tive dor de cabeça, seu comportamento é agressivo, joga comida e bebida nos outros meninos, não gosta de tomar banho e sempre que falo com ele fingi que não me ouvi, mas sei que ele me entende bem porque graças a minha idade e ao meu tempo livre, aprendi todos os idiomas que existem.

Estou sentado no meu escritório e pensando no que fazer com esse garoto quando sinto um cosmo diferente, vou para a Suécia e encontro um lindo menino caído no chão com uma flor em sua mão, conheci essa flor assim que a vi, é uma rosa venenosa, vejo que tem algumas pessoas por perto mas ninguém se atreve a chegar perto do menino e sei muito bem a razão disso, mas não tenho medo de uma rosa, pego o menino com cuidado no colo, vejo que está desmaiado mas vivo, me falam que ele mora em um orfanato, sei que seria uma loucura o levar para perto de crianças comuns, quando pediria para alguém avisar o que aconteceu, a dona do orfanato parece e fala que posso ficar com ele, sinto que ela não acredita que o menino sobreviverá.

Ando com ele no colo até lugar que não havia ninguém e me teletransporto para o santuário, coloco o menino na minha cama e admiro a beleza da reencarnação de Albafica, sei como ele sofreu por não poder tocar em ninguém é jurei a mim mesmo que não deixaria que outra pessoa sofresse o mesmo que ele e após muitos anos de estudo consegui chegar em um remédio que sempre guardei, parece que sabia que um dia precisaria dele, pego o vidro do remédio e faço o menino beber, sei que ele não morrerá por causa do seu cosmo, mas tomando esse remédio sempre que necessário poderá tocar em alguém sem o machucar, apenas seu sangue será venenoso, o garoto acorda e lhe falo onde ele está e o que aconteceu, mesmo com sua pouca idade, ele me entende e me surpreendendo me abraça e eu lhe retribuo, nesse momento imaginei que estava abraçando Albafica.


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