Benquerer escrita por Artemis Stark


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Fic participante do desafio Mês dos Namorados - Tipos de beijos da Gerlanne Holanda.

Agradecimento à Fhany pela betagem, ideia do nome da fic e por todo apoio em minhas escritas, por mais simples que sejam.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779277/chapter/1

Benquerer

Se Hermione, aos 15 anos, pudesse viajar no tempo, jamais se conheceria como aquela mulher de 25. Desde pequena sabia que tinha algo que não se encaixava em sua vida escolar, com a família, com tudo que vivia.

Depois de tudo que vivera em Hogwarts, as lutas, guerra, mortes, medo... Sempre era um conforto saber que tudo terminara.

Rony e Harry continuaram amigos especiais, mas agora estavam casados e ela solteira.

Aproveitou as vantagens de morar sozinha por um tempo, até Charles Weasley retornar à Inglaterra....

— Sua mãe está exultante com sua volta – Hermione falou quando o ruivo entrou na cozinha.

— Sim. Mais um pouco e ela vai tentar colocar fralda em mim – respondeu com ironia, mas sorrindo. Hermione balançou a cabeça, não pôde deixar de rir perante aquele comentário. Fazia quatro meses que Charles começou a trabalhar em uma nova reserva de dragões em Londres.

— Quer um pouco? – ofereceu, mostrando a garrafa de vinho. Ele aceitou, enchendo uma taça para si – Molly fala disso sempre que a encontro, sobre sua volta, sobre ter todos seus ruivinhos ao seu lado.

— Sim, ela está feliz – Charles falou, sorrindo – Foi muita sorte nenhum de nós ter morrido na guerra.

— Por isso voltou?

O ruivo encarou a mulher à sua frente. Estavam na festa de aniversário da filha de Bill, Vitória, e, enquanto a festa tomava conta da área externa, Hermione estava dentro da casa, sozinha, bebendo vinho. Os dois haviam se tornado mais próximos ao longo dos anos, já que eram os únicos solteiros era comum estarem juntos.

— Sim, uma das razões.

Hermione sorriu, pensando que Charles sempre teria algo de misterioso, algo que nunca poderia realmente conhecer. Ele não era alto como Rony ou Bill, ainda que mais alto que ela mesma. Continuava musculoso e com o peito largo, característica do seu trabalho com dragões.  

— Procurando onde morar?

— Sim, fiquei muitos anos morando sozinho e continuar aqui não faz parte dos meus planos.

— Tenho um quarto extra – Hermione sentiu o rosto corar assim que fez o convite. Em que estava pensando? Charles sorriu, divertido. Aquela era uma proposta interessante, apesar de perceber que talvez ela não tivesse feito sem algumas taças de vinho.

— Mesmo? Gostei da ideia – aproximou-se da medibruxa, contornando a mesa e dando um rápido beijo na bochecha dela – Quando posso me mudar?

—--

Hermione deitou na sua cama naquela noite, pensando em Charles e na forma como tornaram-se amigos nos últimos anos. Nas últimas festas se sentavam juntos conversando sobre o trabalho, guerra, desamores. Claro que foi, a cada momento, encantando-se pela forma despojada, bem-humorada e um pouco marota do irmão mais velho do seu amigo e ex-namorado.

Longe dali, na Toca, Charles organizava suas roupas sem usar magia. Pensava naquela oferta espontânea de Hermione, no jeito que ela tamborilava a unha na mesa quando estava nervosa e no sorriso discreto quando ele ajudava os gêmeos em alguma pegadinha. Seu pensamento foi interrompido pela pigarreio do seu irmão mais velho e melhor amigo.

— Encontrou outro lugar para morar e não me contou nada?

— Na verdade, recebi a proposta mais inesperada hoje: Hermione.

— Hermione? – Bill entrou no quarto, fechando a porta atrás de si e sentando na cama que fora sua tantos anos atrás.

— Sim, ela me convidou para morar com ela. Quero dizer, ofereceu o quarto extra – Bill deu uma sonora risada.

— E quanto tempo vai levar para mudar-se para o quarto principal, Char? – o mais novo jogou um par de meia sobre o irmão, que pegou agilmente no ar.

— Tudo ao seu tempo... Eu – Charles então parou o que fazia e sentou-se em sua cama, encarando Bill de frente – O que sinto mexe com muita coisa, Bill.

— Principalmente você desistindo da Romênia.

— Sim, pensei muito sobre isso e não me arrependo. Ninguém, exceto você, sabe que foi por ela. Ainda não é hora... Além disso, preciso conversar com Ron antes de qualquer coisa.

— Char, – Bill foi até a outra cama, sentando-se ao lado do irmão – nunca vi você assim. Os dois não estão juntos há muito tempo e Hermione não vai gostar de você pedindo autorização para o ex-namorado dela.

— Não é isso – Charlie levantou-se de repente – Mas é complicado.

— Os dois são solteiros e estão sempre juntos em qualquer festa. Não complique e fale com ela. Quer ajuda? – indagou olhando o malão e o armário aberto.

— Não, obrigado. É uma forma de eu ocupar minha cabeça arrumar meu malão sem magia.

—--

— Uma festa? – Hermione perguntou assim que Charles fez a sugestão.

— Sim! Agora os solteiros mais cobiçados do mundo bruxo estão morando juntos. Isso merece uma festa.

— Certo... – Hermione concordou – Mas eu não sou uma solteira cobiçada – não deu tempo para Charles responder e saiu da sala. O ruivo balançou a cabeça e a alcançou com alguns passos.

— Ei, Hermione – falou próximo dela – Você não tem noção de como atrai olhares, não é? – seus lábios desceram lentamente até próximo dos dela, mas voltou rapidamente e beijou sua testa. Hermione afastou-se dele e Charles sentiu-se um estúpido por aquele gesto. Um estúpido, pois era o momento de pega-la pela cintura e sentir o gosto dos lábios que ansiava há meses.

No entanto, apenas observou-a subir pelos degraus que levava para parte superior da casa.

—--

Hermione pensou que era hora de relaxar, de dançar, de não pensar na presença de Charles Weasley no quarto ao lado. Horas antes estavam preparando a casa para receber convidados para a festa e Charlie tinha o hábito de andar pela casa sem camisa. SEM CAMISA!

Aquilo era uma tortura para Hermione, pois a cada dia se via mais e mais apaixonada por ele. Claro que o ruivo nunca a veria como uma possível namorada, no entanto lá estava ele, saindo do banho com o peito largo e nu. Havia cicatrizes e uma tatuagem de dragão em suas costas. Tinha um sorriso sincero e cativante. Maroto.

Bebeu sua bebida de um gole só.

— Hermione! – Ron a abraçou lateralmente, já estava embriagado – Acho que devíamos retomar nosso namoro.

— Acho que Padma não gostaria disso – respondeu, sorrindo.

— Verdade! Amo a Padma! – dizendo isso saiu atrás da mulher enquanto Hermione apenas balançava a cabeça.

— Acho que ele ainda sente algo por você – a voz grossa ressoou em seu ouvido, fazendo com que se arrepiasse.

— Não seja bobo, Charles. Somos apenas amigos. Venha comigo – Hermione segurou a mão dele e o puxou para a cozinha – Essa bebida não é comum no mundo bruxo, precisei ir até a Londres trouxa para encontrar.

Charles encostou-se na pia e cruzou os braços, sorrindo e observando Hermione que colocou algumas pedras de gelo em um copo, depois algumas rodelas de limão, adicionou gin e uma bebida gasosa que ele não conhecia.

— O que é isso? – perguntou, segurando o copo que ela entregou para si.

— Gin tônica. Experimente – Charles fez o que ela pediu, gostando do sabor amargo e forte.

— Onde aprendeu a preparar?

— Não deixo de ter sangue trouxa, Charles.

O ruivo usava uma calça jeans e uma camisa social preta aberta e por baixo uma camisa de rock – provavelmente presente de Bill. Estava bonito, como sempre. O ruivo colocou o copo sobre a pia e aproximou novamente de Hermione, pegou a mão dela entre a sua.

Quis subir seu toque pela extensão do braço, ombro, no entanto controlou-se. Segurou a pequena mão entre a sua, beijou-a e entrelaçou seus dedos com os dela. Pegou o copo sobre a pia e disse:

— Vamos dançar.

—--

Charles acordou sem lembrar muito bem como a noite terminou, abriu os olhos com dificuldade e viu que aquele não era seu quarto. Hermione dormia no seu peito, a respiração dela em seu corpo.

O desespero tomou conta de si rapidamente, pois não era para ser assim. Não quando estivessem bêbados, não quando não houvesse lembrança... Não quando ela pensasse que era apenas sexo, porque era muito mais.

Estava sem camisa, mas vestia uma calça de moletom. Soltou o ar aliviado, delicadamente saiu debaixo de Hermione, tentando não a acordar e obviamente, falhou miseravelmente.

— Charles? – falou aturdida e puxou o lençol de forma reflexa, no entanto notou que usava o vestido da noite anterior – O que faz aqui?

O ruivo não respondeu de imediato, buscou com os olhos pela roupa do dia anterior e a encontrou sobre a escrivaninha de Hermione. Vestiu a camisa que não combinava em nada com a calça que vestia. Nunca se preocupou em usar traje completo, só que agora parecia-lhe ofensivo não usar, afinal, estava no quarto dela.

— Eu... – fechou os olhos com força, diversos sentimentos misturados dentro de si. Lembrou-se de fragmentos – Rony... Rony levou Padma para meu quarto, pois queriam aproveitar a noite, não quiseram aparatar! – abriu os olhos e um sorriso, coração aliviado – Eu apenas tive tempo de pegar uma calça, vim para cá... – seu sorriso adquiriu um tom levemente sarcástico - Aliás, você me convidou para dormir aqui.

— Eu... – Hermione corou, levantou-se e foi até ele, recordando a conversa – Nada disso! Você veio até mim, que estava traumatizado porque flagrou seu irmão transando com a esposa e pediu para dormir aqui! – Charles apenas ampliou seu sorriso, sentindo o dedo indicador dela em seu peito, a outra mão na cintura, o cabelo bagunçado, a roupa amassada. Linda, pensou.

— Culpa do seu gin tônica. Agora vou tomar um banho e encontrar com Bill... Quer ir comigo?

Hermione não esperava o convite, apenas olhou para o relógio e negou com a cabeça.

— Tenho um encontro com..., quero dizer... Eu...

— Claro que tem um encontro – dizendo isso, saiu do quarto batendo a porta e aparatando sem dar chance para que ela se explicasse.

Bill apenas olhou para o irmão que surgiu em sua sala usando camisa social e calça moletom. Bastou uma troca de olhar com a esposa, para que os ruivos fossem para fora, em direção à praia.

— Achei que viria um pouco mais tarde.

— Hermione tem um encontro.  Um encontro.  Dormi na cama dela e hoje ela tem um encontro. Um encontro com outro homem.

— Espera – Bill interrompeu o irmão – Dormiu com Hermione?

— Não nesse sentido.

— Certo – Bill não entendeu muito bem, porém ficou em silêncio esperando que Charles continuasse. Durante alguns minutos havia apenas o som da areia sob os pés e as ondas quebrando contra as pedras.

— A gente tem conversado muito e eu estava bem perto de convidá-la para sair. Achei que ontem tinha estragado tudo quando acordei no quarto dela – deu uma leve cotovelada no irmão quando Bill riu – Já disse que não foi isso. Flagrei Rony com Padma no meu quarto... Só isso. Acabei indo dormir no quarto dela... Efeito de uma bebida que Hermione me apresentou.

— Com quem é o tal encontro?

— Não sei. Quando Hermione falou simplesmente fui embora.

— Por que não volta e conversa com ela? Chame-a para sair – Bill parou de andar e Charles fez o mesmo – Na verdade você sabe o que deve fazer. Acho que devemos cancelar nosso almoço, vá para sua casa, organize seus pensamentos e faça o que quer fazer há meses.

Abraçaram-se e Bill seguiu para sua casa, deixando Charles sozinho que resolveu caminhar um pouco mais. Depois, aparatou.

— Mãe? – perguntou ao encontrar a senhora ruiva sentada pacientemente no sofá, ao seu lado um blusão ia costurando sozinho: outro suéter para o natal.

— Oi, Charles – a matriarca levantou-se e as agulhas interromperam seu trabalho – Vai perguntar o que estou fazendo aqui? Um dia, se decidir ser pai, vai entender como é possível ler um filho.

— Eu...

— Sei que gosta de Hermione. Notei a forma como olha para ela, como conversam não só com palavras e quando decidiu voltar para Londres, ficou claro para mim e para seu pai o verdadeiro motivo. Trabalhar com dragões... Sabe quanto isso tira meu sono? Ao mesmo tempo, tenho um orgulho imenso de você. De cada um de vocês – ela levantou-se e, com um floreio da varinha, as agulhas e a lã sumiram – Não desista do seu sonho, meu filho.

Charles ficou estático, pensando em tudo que sua mãe disse com poucas palavras. Em como não pensara duas vezes em mudar-se para Inglaterra, porque não queria saber de aparatações, nem fuso... Queria apenas estar com Hermione, a mulher que, aos poucos conquistou seu coração.

Foi até a geladeira para conferir os ingredientes. Não havia nada que poderia usar em sua receita... Depois olhou o relógio, não sabia com quem era o encontro ou se Hermione voltaria logo, porém precisava organizar tudo para que tivessem um jantar perfeito.

— Gina! – entrou na lareira, sumindo nas chamas verdes e reaparecendo na casa da irmã.

— Charlie? O que faz aqui?

— Sabe onde Hermione foi? – Gina deu de ombros, sem saber do que ele estava falando – E Harry?

— Não está. Hoje é plantão dele como auror.

— Preciso da sua ajuda... – ele coçou o pescoço sentindo-se nervoso – Da sua ajuda e de Bill.

Gina abriu um grande sorriso.

—--

Hermione chegou em casa mais tarde que previra, encontrou-a vazia. Em seu âmago, desejou que Charlie estivesse lá, que estivesse terminando seu banho. Balançou a cabeça negativamente, pois sabia que não adiantava ansiar pela recíproca.

Foi até a cozinha e, definitivamente, precisavam fazer compras. Fez um lanche qualquer e serviu-se de um copo de suco de abóbora. Depois, resolveu tomar um banho. Fazia calor naquele verão que, em breve, chegaria ao fim.

Decidiu continuar a leitura do seu livro, tentando ocupar a mente, porém sua leitura não durou mais que algumas páginas, pois ouviu algumas batidas na porta do seu quarto.

— Charlie?

— Está ocupada?

— Não, apenas lendo. Eu... Sobre mais cedo – Hermione começou e parou em seguida, quando Charles segurou delicadamente seu punho.

— Sem querer te interromper, mas interrompendo... Pode me acompanhar?

— Aonde?

— Sem perguntas, por favor. Basta deixar seu livro sobre a cama e me acompanhar.

Hermione encarou o amigo por um momento, até que fez o que foi pedido sem entender o que ele queria com tudo aquilo.

— Charlie, aonde vamos?

— Sei que não gosta de ser conduzida em aparatações, mas é por uma boa causa – entrelaçou seus dedos com os dela.

A primeira sensação que Hermione sentiu foi o cheiro do mar, depois ouviu o som das ondas e, então, abriu os olhos que havia fechado ao ser puxada por Charles. Ao longe viu as falésias e um pequeno chalé onde uma iluminação fraca transpassava pelos vidros.

— Chalé das Conchas?

— Na verdade, não. Esta área não faz parte do terreno do Gui e da Fleur, apesar de relativamente perto. Venha – Charlie não soltou a mão de Hermione, então a conduziu por um curto caminho entre as árvores. A mulher estancou no lugar ao ver o que ele tinha preparado.

— Charlie... O que é isso tudo?

Havia algumas velas flutuando, como em Hogwarts e aquela lembrança aqueceu o coração de Hermione. Elas iluminavam um caminho que conduzia a uma tenda branca composta por almofadas, uma mesa baixa, balde com duas garrafas de vinho, taças,...

— Isso é uma maneira de pedir desculpas.

— Desculpas?

— Por ter demorado tanto para fazer algo que anseio há muitos meses – dizendo isso, Charles inclinou-se e beijou-a na boca. Ambos se entregaram ao beijo, revelando o que escondiam naquele singelo gesto. Após alguns minutos, afastaram-se, contudo o ruivo manteve-a perto de si – Espero que tenha uma chance, mesmo depois do encontro de hoje.

— Não foi um encontro realmente... – explicou, sorrindo – Fui conversar com Ron, dizer o que sinto por você e não queria que ficasse nenhum mal-entendido ou...

— É recíproco? – a pergunta veio acompanhada de um sorriso amplo no rosto sardento – Sim... – ele mesmo respondeu sua pergunta, beijando-a rapidamente nos lábios – O jantar deve estar pronto.

— O aroma está maravilhoso. O que é?

— Risoto de pera com gorgonzola – o homem riu ao notar a expressão de surpresa dela – Parece elaborado, só que não é. Sente-se – pediu e abriu um vinho, servindo as duas taças. Sentou-se ao lado dela.

— Obrigada. Eu não esperava... Achei... – fizeram um brinde.

— Também achei que era unilateral. Claro que estar mais perto da minha família depois de tudo que aconteceu na guerra é importante, no entanto, você foi a razão para eu ter voltado para Londres.

— Charlie – Hermione sentiu o rosto corar – Sua vida estava lá. E se...

— Não der certo? – ele bebeu um gole de vinho antes de continuar – Sei que vivi o suficiente de amores, rompimentos, era criança na primeira guerra, porém, sobrevivi a ela e também na segunda guerra... Tenho certeza que é para sempre, Hermione.

Dessa vez ela que tomou a iniciativa do beijo, logo a mão de Charles puxou-a para mais perto. Sentiu quando o beijo dela saiu de seus lábios e desceu pelo pescoço. Com delicadeza e dificuldade, afastou-a de si.

— Desculpe.

— Não, não peça desculpas. Eu sonho com isso há muito tempo, só que, hoje... É noite de jantar, vinho... E, depois, quem sabe? – Hermione sorriu, afastando-se e sorvendo lentamente seu vinho enquanto Charles servia os pratos com o risoto.

— Para sempre você falou? – ele assentiu – Esse prato, pelo menos uma vez por semana...

— O que quiser, minha linda Hermione – beijaram-se mais uma vez. Ao longe a Lua parecia encostar no mar, a única testemunha daquele momento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N.B.: Não sei se deixei suficientemente claro o quanto amei, sério, fiquei realmente encantada com essa fic, um clichê maravilhoso. Parabéns, sabe o quanto amo sua escrita e fiquei extremamente felicíssima com o convite que me fez. Foi um prazer. Fhany.

N.A.: Essa fic é bem clichê, mas é um exercício de outro shipper além de dramione. Apesar de nada explorado nos filmes, Charles Weasley (Carlinhos) tem um papel um pouco mais importante nos livros. Obrigada pela leitura! Bjs bjs, Ártemis.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Benquerer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.