A Desdente escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 1
Prólogo




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Certo dia Esme decidiu procurar se algum familiar ainda existe. É claro que ela sabe que nenhuma das pessoas que conheceu ainda vai estar vivo – não como humano/a -, talvez algum neto de seus parentes. Obviamente ela mesma não tem descendentes diretos, pois seu único filho morreu pouco depois de nascer (snif ela suspira). Seus primos podem ter algum filho e deixaram descendência.

Pesquisando na internet ela descobre que sua prima, que era como sua irmã mais velha, teve uma filha depois que Esme desapareceu e ela, sua sobrinha, casou-se comm um italiano e após alguns anos na Itália foram para o Brasil.

Esme estava tão absorta que não percebeu quando Carlisle chegou. Ele se aproximou da esposa com cuidado para não pegá-la de surpresa, mas ela só identificou quem era quando sentiu seu perfume característico assim que o marido colocou as mãos nos ombros dela:

— Senti sua falta querida! Você não foi me receber quando cheguei como todos os dias, o que houve meu amor?

— Ah, nada de mais. Eu me distrai olhando uma coisa aqui na internet e nem percebi o tempo passar.

Carlisle observa a tela do computador e olha para a esposa:

— Qualquer coisa que você faça querida é importante para mim. Eu estou do seu lado para tudo, pode contar comigo sempre. Você não queria que eu soubesse? Posso esquecer e fingir que não vi...

Esme silencia o marido colocando um dedo em frente de sua boca:

— Não Carlisle, não é isso. Sabe que eu não tenho e nunca terei segredos a esconder de você. Eu só achei que você iria pensar que é algo bobo.

— Não acho. Você querer saber se ainda tem parentes vivos é natural, você tem direito. Eu sou seu marido Esme, me importo com tudo que lhe diz respeito. Eu não me preocupo em procurar, porque eu não tinha familiares próximos, então acho que minha família acabou comigo.

— Nós estamos aqui querido. Os Cullen ainda existem.

— É verdade querida, de certa forma continuamos... Mas você teve parentes que tiveram descendentes. Não faz muito tempo, só cem anos.

— Um século! Para nós parece pouco, mas já se passaram gerações!

— Apenas quatro ou cinco, pois uma geração em média dura 25 anos. Mas o que você descobriu querida?

— Minha prima teve uma filha chamada Esme por minha causa, o que me deixou muito lisonjeada, e minha sobrinha casou com um italiano que conheceu em Milwaukee. Foram todos morar na Itália e depois emigraram para o Brasil quando meus primos morreram, mãe, pai e filha.

— Então pode ser que você tenha algum parente no Brasil?

— Sim querido. Ainda preciso procurar mais e ver onde exatamente eles foram.

— O Brasil é grande, mas delimitando uma área fica mais fácil. A maioria dos imigrantes se concentra no sul do país onde o clima é mais parecido com o da Europa. Podemos ir semana que vem nas minhas férias.

— Obrigada querido!

— Não há de que meu amor!

Os dois se beijam ardentemente.

...XXX...


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