Miraculous: Secret Wars escrita por ladyenoire


Capítulo 8
Situations


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Gabriel Agreste sorria enquanto encarava a vista da janela do seu escritório. Mesmo que seu akuma do dia não tenha conseguido os Miraculous, sabia que estava perto da perfeição e perto de conseguir algo.

Ladybug e Chat Noir claramente sentiram que Hawk Moth não estava mais para brincadeira e que faria o que fosse preciso para conseguir os Miraculous. Tudo indo de acordo com o novo plano e a nova estratégia.

Ouviu algumas batidas na porta, sabendo que era Nathalie, e logo deu a permissão para que ela entrasse.

— Com licença, senhor. Lila Rossi quer saber o que ela ganha por ter feito o Sr. D’Argencourt e o Sr. Damocles ficarem propensos a serem akumatizados. – a mulher disse com o tablet na mão.

— Diga à ela que sua recompensa virá em breve.

— Certo. Mas se me permite, como pretende recompensá-la? – ele riu.

— Não irei.

— Mas...

— A Srta. Rossi é uma boa mentirosa. E logo ela aprenderá que também posso ser um tão bom quanto ela.

***

Mestre Fu serviu um chá para os dois heróis e logo sentou à frente deles.

— Esta é uma situação complicada. Nunca precisei lidar com uma necessidade de ampliação de poderes antes do tempo. – o Guardião admitiu.

— Não há nada que possamos fazer? – Adrien questionou.

— Por enquanto podem aprimorar as suas habilidades físicas, mas as dos Miraculous eu ainda não sei como. – coçou a barba, pensativo – Vou precisar estudar a possibilidade. Mas caso seja impossível, posso pensar em outra coisa.

— Então enquanto isso nós apenas treinamos?

— Sim. Infelizmente não há muito que possam fazer agora.

***

Alix andava com seus patins pela seção de obras egípcias no museu. Seu pai pedia que ela desse uma breve olhada todos os dias antes de fecharem. A garota notou que estava tudo certo, mas antes de voltar, parou para assimilar os acontecimentos dos últimos dias. Era incrível como as coisas tinham acontecido rapidamente.

Não faz muito tempo que tinha se tornado a portadora do Miraculous do coelho. Ladybug tinha o confiado à ela para que salvasse o seu irmão, que havia sido akumatizado novamente.

Alix sempre quis fazer coisas radicais e emocionantes, embora não imaginasse que ser heroína de Paris e saltar entre os prédios lutando com vilões poderosos estaria na sua lista. No entanto, agora ela e a equipe enfrentavam uma ameaça muito maior: O futuro.

— No que está pensando? – Fluff surgiu.

— No que a Ladybug disse, sobre o futuro. Confesso que tenho um pouco de medo de Hawk Moth conseguir os Miraculous.

— Eu também. – o kwami disse tristonho, porém logo se recompôs – Mas eu acredito em você e na equipe. Vocês vão conseguir! – Alix riu do seu jeito animado.

— É, você tem razão. – sorriu de lado – Vamos conseguir.

***

Marinette acertou um chute na barriga de Adrien e o loiro cambaleou com a mão no local.

— Ai meu Deus! Me desculpa! – a garota colocou a mão sobre a boca e foi na direção dele, que riu da sua reação exagerada.

— Se eu não estivesse acostumado com golpes assim, eu não seria um bom Chat Noir! – ironizou. – Não se preocupe, Bugaboo, eu estou bem.

— Agora que você me chamou assim eu não me sinto tão mal em ter te batido.

— Muito bom o treino, mas acho que chega por hoje! – Mestre Fu disse rindo. – É uma ótima ideia aprimorarem suas habilidades de luta, o que acharam?

— Eu gostei, por mais que eu não ache que precise muito. – o loiro disse com um sorriso irônico.

— O que ele quis dizer é que nós gostamos e faremos isso mais vezes. – Marinette sorriu.

— Excelente!

— Precisamos ir, até mais Mestre.

— Até. – os dois pegaram suas mochilas e saíram da casa do Guardião.

Assim que fechou a porta, Adrien segurou a mão de Marinette e a girou, a colocando de costas para a parede do corredor.

— Sabe... Acho que precisamos conversar. – aproximou seu rosto do dela.

— Precisamos?

— É. Você meio que me deve um encontro, não esqueci disso. – sorriu – Além do quê, eu não ganhei nenhum beijo hoje na aula.

 - Ninguém sabe sobre nós, bobão. – tocou a ponta do nariz dele com os dedos, fazendo Adrien a achar ainda mais adorável. – E outra, vamos ter um encontro, sim. Só que eu pretendo focar no nosso objetivo atual primeiro, que é não deixar o universo entrar em colapso.

— Ah, então é assim? O universo não pode entrar em colapso, mas eu posso? – Marinette riu.

— Acho melhor ter cuidado, falando assim logo vão descobrir que você é o Chat Noir.

— Não sei como ainda não descobriram. Afinal, quem seria tão incrível quanto eu para ser o Chat Noir? Não existe. – a garota revirou os olhos – E também, sem contar que... – Marinette calou Adrien com os seus lábios sobre os dele. – O que eu estava falando mesmo? – se inclinou para beijá-la novamente, no entanto ela se abaixou e saiu dos seus braços. – Ei!

— Vamos de uma vez, gatinho. Não podemos ficar parados aí.

— O que vamos fazer agora? – o loiro acelerou o passo e começou a andar do lado da azulada.

— Segundo o que o Mestre disse, ele nunca viu nenhum portador aprimorar os poderes antes da idade adulta. O que significa que temos que trabalhar duro.

— E manter o Yin e o Yang em equilíbrio. – Adrien disse lembrando da conversa que tiveram antes do treino – Mas o que isso significa exatamente?

— Que precisamos estar em equilíbrio.

***

— Chloé, meu docinho, porque você não sai para fazer umas compras? - André sugeriu, parado na porta do quarto da loira.

— Eu não quero, pai. Me deixa ficar sozinha... Por favor. – teve dificuldade para dizer as últimas duas palavras, pois não faziam parte do seu vocabulário.

— Tem certeza? Você quer eu mande alguém comprar algo para você, então?

— Não quero comprar nada.

— Mas filhinha...

— Já disse que não quero nada! – Chloé respondeu rude, porém depois respirou fundo – Me desculpe. – outras duas palavras difíceis de serem ditas – Eu não quero nada. – disse mais calma, arrancando um meio sorriso de seu pai.

— Certo. Qualquer coisa é só chamar o mordomo, vou trabalhar. Tchau, filha.

— Tchau, papai.

Assim que a porta foi fechada, Pollen saiu do seu esconderijo e parou em frente à loira.

— Muito bem, minha rainha! Você já está usando “por favor” e “me desculpe”, é um enorme progresso! – a Bourgeois bufou e se atirou na cama. – Agora que eu te elogiei, você deve dizer...

— Obrigada? – falou depois de alguns segundos pensando.

— Isso aí! Parabéns!

— Eu não sei porque inventaram essas palavras, é muito mais fácil não dizer nada! – Pollen apenas riu. Pelo menos a loira estava usando-as. – Hã... O que você acha sobre o que a Ladybug disse?

— Do que exatamente você está falando?

— Sobre o Hawk Moth conseguir os Miraculous e acabar com tudo. Ele pode mesmo fazer isso? – a kwami suspirou.

— Sim, ele pode. O poder dos Miraculous da Ladybug e do Chat Noir sozinhos já é muito grande, eles juntos podem causar enormes eventos.

— Do tipo?

— Explosões, abalos sísmicos, tragédias, novos elementos. É possível destruir e criar qualquer coisa. – Chloé arregalou os olhos – Por isso eles não podem ser usados ao mesmo tempo e só são confiados a pessoas capazes de controlar seu poder. O que você vê Ladybug e Chat Noir fazendo na televisão, não é nada perto do que eles realmente podem fazer.

— Isso serve para os demais Miraculous? – Pollen assentiu. – Ma-Mas como?

— É tudo questão de tempo. Normalmente.

***

Adrien chegou em casa sorridente. Não era para menos, minutos antes estava com a garota que ele amava.

— Aonde você estava? – foi surpreendido por Gabriel assim que fechou a porta da entrada atrás de si.

— Oi pra você também, pai. E eu estava estudando com a Marinette. – de certa forma estava estudando, porém não diria que eram chutes e socos, ao invés de matemática e essas coisas.

— Você tem passado bastante tempo com essa garota. – Adrien sorriu, se pudesse, passaria ainda mais.

— Eu gosto dela. – disse simples. Não faria mal dizer isso ao seu pai.

Gabriel arregalou os olhos de leve sem que o filho percebesse, pois estava distraído demais pensando na garota amada. Quando Adrien voltou sua atenção para o pai, o viu com a mesma expressão imparcial de sempre.

— Desde que não interfira nas suas obrigações, não vejo problema. – o mais novo desfez a expressão animada. Tudo bem que já era grande coisa, mas ele não podia dizer um simples “fico feliz por você”?

— Obrigado. – baixou a cabeça e foi na direção das escadas – Agora eu vou fazer o dever de chinês. Não precisa me chamar para o jantar, quando eu estiver com fome aviso a Nathalie.

— Certo.

Gabriel entrou no seu escritório, para trabalhar de verdade. Mesmo sendo Hawk Moth, ainda era um estilista renomado e precisava organizar uma nova coleção.

— Preciso de inspiração. Alguma sugestão, Nooroo?

Adrien ouviu um murmuro no escritório do pai e parou no meio da escada. Não pode ouvir direito a fala, mas teve curiosidade para saber com quem ele falava.

O loiro sacudiu a cabeça, tentando afastar esses pensamentos. Seu pai vivia falando no telefone com investidores, sócios e etc. Provavelmente não passava disso.

Tudo para Gabriel Agreste, era sobre trabalho.


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Notas finais do capítulo

Poxa Adrien, podia ter dado uma espiadinha hahaha! Ah, e só para esclarecer, nesse capítulo já voltamos para o presente.

Vou ser rápida hoje, pois estou caindo de sono. Então muito obrigada por terem lido e espero muito que tenham gostado ♥ xoxo



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