Miraculous: Secret Wars escrita por ladyenoire


Capítulo 7
The Fall Of The Heroes


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Alguns anos depois de Hawk Moth ter conseguido os Miraculous:

Marinette encarou Adrien com um sorriso, era o sinal que ele precisava para agir. O garoto vestido de preto saiu da escuridão do beco e parou na frente de quatro bandidos fortões que tinham acabado de assaltar uma loja de conveniência.

— Olha, eu não sou especialista, mas eu acho que isso é ilegal! – sorriu ladino, escorando o bastão nas suas costas.

— Você de novo? – um deles avançou sobre Chat Noir, que desviava como se estivesse dançando – Vão ficar parados aí? Me ajudem! – os outros três avançaram também e não demorou muito para que Ladybug caísse sobre as costas de um deles.

— É a Ladybug! – um deles exclamou.

Marinette fechou as mãos em punhos e colocou sobre a cabeça do bandido, fazendo com que o dispositivo do seu pulso desse um choque nele. O homem caiu no chão, enquanto Chat Noir acertava outro com o bastão.

Não demorou muito para que Queen Bee chegasse acertando um chute frontal em um ladrão, o atirando para longe.

— Depois eu sou a atrasada! – Marinette brincou.

— Você é a que menos tem direito de nos cobrar, mocinha! – Viperion chegou também, cuidando por fim do quarto e último.

— Vocês falam demais! – disse o homem.

— É, menos papo e mais luta! – disse o herói felino fazendo as garras metálicas aparecerem e arranhando a perna do homem, que caiu de joelhos gritando de dor. Em seguida, o acertou um chute, fazendo com que ele caísse de vez no chão.

— Acho que você esqueceu de limpar a caixa de areia dele! – Luka disse para Marinette, fazendo Adrien revirar os olhos.

— Muito engraçado! – Marinette ajudou Luka a finalizar o homem e depois de fazer o mesmo com o outro, Queen Bee se aproximou do grupo. – Não esqueça que eu sou o cara das piadas! – o loiro se aproximou de Viperion.

— Sei disso. Agora pode se acalmar, gatinho. – ironizou.

— Vocês dois não têm jeito! – Marinette bateu o pé, irritada. – Agora todo mundo indo amarrar os bandidos sem dar um pio!

***

Adrien abriu a porta de sua casa e espiou para ver dentro. As luzes estavam todas apagadas, então entrou ainda trajado de Chat Noir.

Subiu até o seu quarto e retirou o uniforme. Ainda sem camisa, deu uma rápida olhada no espelho e notou que os hematomas da semana passada estavam quase melhorando, embora tivesse ganhado uns novos hoje.

O loiro ouviu uma movimentação e tratou de se vestir rápido. Em seguida saiu do seu quarto vagarosamente e assim que viu de quem se tratava, escorou as costas na parede e cruzou os braços, encarando a teimosia em pessoa.

— Aonde o senhor vai?

— Estou indo tomar uma água. – Gabriel respondeu seco.

— É, e como pretende descer as escadas?

— Vou me segurando. – Adrien revirou os olhos e foi até o pai.

— Por que o senhor não volta pra cama e eu trago a sua água? – Gabriel puxou seu braço para si, antes que o filho o segurasse.

— Você nunca está em casa, preciso aprender a me virar sozinho.

— E é exatamente por isso eu acho que nós temos que nos mudar. Eu preciso trabalhar agora e essa casa é enorme demais para o senhor ficar aqui sozinho.

— Eu gosto daqui.

— Também gosto, mas temos que nos adaptar às condições atuais. – disse melancólico e o seu pai parou.

— Não quero mais discutir sobre isso. – virou de costas e foi na direção do seu quarto, desistindo de tentar descer as escadas sozinho – E traga a minha água, garoto.

— Como quiser, pai.  

***

— Você acha mesmo que vai dar certo? – Chloé questionou sua melhor amiga, que analisava as anotações do projeto em que estava trabalhando. As duas estavam reunidas no esconderijo dos heróis que ainda restaram.

— Eu espero que sim. Tem que dar. – Marinette fazia mais algumas anotações – Nós precisamos fazer isso. Principalmente pela Alya. – admitiu cabisbaixa e então a loira colocou a mão sobre o ombro dela.

— Também sinto falta dela.

— E é por isso que eu e Adrien resolvemos construir essa máquina. – encarou a Bourgeois – Não pode acabar assim.

— O que vocês vão dizer? – Chloé cruzou os braços – Digo, o que vão dizer para vocês mesmos do passado?

— O suficiente. Segundo o que Max me disse, não podemos alterar muito a linha do tempo.

— E como vamos saber se deu certo? – Marinette desviou o olhar para as peças metálicas que estavam espalhadas pela enorme mesa.

— Não vamos.

***

Adrien ligou para Nino pela décima vez. Como ele não atendia, o loiro então checou se seu pai estava dormindo e pegou seu casaco, saindo de casa para procurar o melhor amigo que provavelmente estava bêbado e jogado em algum bar.

A rotina do Lahiffe tinha sido assim desde o episódio que a mídia apelidou de “A Queda dos Heróis”. O garoto estava inconformado por ter perdido seu Miraculous, a guerra e principalmente o amor da sua vida. Obviamente Marinette e Adrien estavam tão arrasados quanto ele, contudo precisavam se mostrar fortes para ajudar o amigo.

O loiro entrou no bar mais frequentado por Nino e viu que ele batia boca com um valentão tatuado. Adrien revirou os olhos, dando um longo suspiro e foi até lá.

— Você vai cair fora agora, garoto!

— Não tô afim! – o homem levantou a mão para socar Nino, porém ela foi segurada por Adrien.

— Dá um tempo, cara!

— Me solta, seu metido!

— É sério, meu amigo está bêbado. Não vamos arrumar confusão.

— Até por que esse meu amigo loiro aí, pode quebrar a tua cara! – o moreno disse quase caindo, dando risada em seguida.

— Nino! – repreendeu e o homem riu.

— Se é assim, então vamos ver. – o cara tatuado puxou o braço de volta desferiu um soco na direção de Adrien que apenas desviou.

— Você não precisa se sujeitar à esse papel. – disse para o grandão que continuava tentando o acertar, enquanto ele apenas desviava – É sério isso? – o cara grunhiu, ainda desferindo socos – Tá bom, eu tentei! – ergueu as mãos em sinal de rendição, mas assim que outro soco veio na sua direção, Adrien segurou o punho do cara com uma expressão determinada e o puxou para si, em seguida acertou um chute frontal no rosto do homem, que cambaleou para trás.

— Toma essa, vagabundo!

— Nino, você não tá ajudando! – o loiro não deu tempo para o homem levantar e acertou outro chute e por último bateu a cabeça dele contra o balcão do bar. Não forte o suficiente para matá-lo, mas forte o suficiente para fazer esse ficar caído até Adrien conseguir arrastar Nino dali. – Vem logo! – puxou o amigo, recebendo olhares dos outros clientes e do atendente.

— Ei! – protestou sendo arrastado. – Eu quero ir para casa.

— É exatamente para onde eu ou te levar.

***

Luka planejava ir fazer uma visita para sua mãe, porque por mais que morar sozinho fosse de longe a sua preferência, às vezes sentia saudade dela.

O garoto andava pelas ruas, até que se deparou com uma cena engraçada e trágica: Adrien arrastando Nino bêbado. Deu uma risada abafada e resolveu ir até eles.

— Precisa de uma ajudinha?

— Sim.

— Não. – Nino e Adrien responderam ao mesmo tempo. O Agreste claramente não precisava da sua ajuda, então encarou o melhor amigo que havia dito que sim. – Não precisamos, não.

— Luka! Que saudades! – Nino saiu dos braços de Adrien e foi na direção do garoto mais alto. Tropeçando em seus próprios pés, se desequilibrou e foi segurado por Luka.

— Opa! – riu. – Também estou com saudades, cara.

— O Adrien está me levando para casa, mas ele não sabe que eu vou fugir depois. – disse em um tom baixo, como se o Agreste não estivesse exatamente do seu lado ouvindo tudo – Não conta pra ele, tá?

— Hã... Tá. – Luka disse, trocando um olhar engraçado com Adrien – Acho que agora você vai precisar de ajuda. – disse para o loiro que deu de ombros.

— É, seria bom.

***

As coisas não estão fáceis por aqui. – Alix dizia pela chamada de vídeo, informando a situação do museu – Algumas obras estão sendo roubadas e infelizmente não sabemos quem é, porque estão debilitando as câmeras sem que possamos ver quem é.

— Vanisher de outro universo? – Marinette questionou se referindo à um dos akumas que tinha vindo por uma das brechas abertas por Hawk Moth.

Pode ser. Mas por que a Sabrina roubaria obras do museu?

— Eu não sei. Talvez não seja a mesma Sabrina, ou ela pode estar com medo e tentando sobreviver num universo totalmente diferente do dela.

E pode nem ser a Sabrina também.

— É. De qualquer maneira vamos descobrir, não se preocupe.

Obrigada, Marinette.

— Não há de quê. – a garota desligou a vídeo chamada e respirou fundo, encarando seu reflexo na tela do computador.

— Você disse que ia pra casa depois de chutar a bunda daqueles bandidos. – ouviu uma voz atrás de si e girou a cadeira, se deparando com Adrien escorado no batente da porta e com a mão no bolso do casaco.

— Eu ia, mas pensei em uma nova fórmula para fechar a equação e precisava testar.

— Fechou? – Marinette apenas suspirou pesadamente, o que foi o suficiente para que o loiro entendesse. – Tudo bem, acontece. Vamos conseguir no final, mas por enquanto... – estendeu a outra mão, revelando uma sacola com o logo da lanchonete favorita deles. – Vamos fazer uma pausa.

Marinette sorriu e os dois foram até o pequeno sofá velho que havia ali. Adrien tirou as comidas da sacola e distribuiu na pequena mesa de centro.

— Alix informou que algumas obras do museu estão sendo roubadas, achamos que pode ser a Vanisher de outro universo.

— Isso é um problema. Enfrentar akumas com nossos poderes era muito mais fácil. – disse de boca cheia.

— Sim. Mas tudo vai mudar se o nosso plano der certo. – Marinette segurou a mão de Adrien.

— Mesmo que dê, você acha que nós dois do passado vamos conseguir impedir A Queda? – refletiu – Digo, nós nem sabíamos as nossas identidades e isso acabou complicando tudo!

— Então vamos fazer com que a gente saiba. – suspirou – Max me disse, não devemos alterar demais o passado, só que de qualquer forma vamos alterar viajando pra lá e eu acho que não é uma má ideia fazer nós descobrirmos nossas identidades.

— Você quem manda. – o loiro sorriu – Vamos conseguir.

— Eu sei que vamos. – trocaram olhares sorrindo, em seguida Adrien a puxou para o seu colo e depositou um beijo nos lábios de Marinette. – Eu te amo, Adrien Agreste.

— Também amo você, Marinette Dupain-Cheng.


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Notas finais do capítulo

Eu confesso que amei escrever esse capítulo, embora tenha achado ele triste pelo futuro deles. Mas se vocês puderam notar, alguns fatos interessantes foram apresentados e eu os autorizo a teorizar muahahaha!

Gostaria de dizer que curiosamente o episódio Gamer 2.0, onde a Marinette está super ocupada, foi lançado no mesmo momento aonde eu estou super ocupada. Coincidência? Estaria a ZAG me observando? Fica aí o questionamento kkkkkkk

Espero que tenham gostado e obrigada pelos favoritos e comentários ♥ xoxo



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