Miraculous: Secret Wars escrita por ladyenoire


Capítulo 17
Spark


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Adrien foi para casa alguns minutos antes do horário que Nathalie sempre ia acordá-lo. Por algum motivo ela havia se atrasado hoje e o chamado cerca de quinze minutos mais tarde. No entanto, estava longe de estar atrasado.

— Seu motorista está esperando. – Nathalie chamou sua atenção.

— Aham. – o loiro pegou a sua mochila e saiu, sem se despedir.

Tudo bem que Nathalie cuidou dele esse tempo todo, até mesmo mais do que o seu próprio pai. No entanto, ele não suportava olhar para a mulher em sua frente e não dizer nada. Basicamente, Mayura estava bem na sua frente e eu apenas passou por ela calado.

Marinette e ele haviam conversado bastante e por fim tinham decidido esperar, ao menos por hora. Já estavam com a perfeita vantagem de qualquer forma e ainda precisavam colocar a equipe a par da situação.

Adrien suspirou pesadamente, encarando a paisagem da janela do seu carro. Ele sabia que eles precisavam focar mais do que nunca no objetivo de não deixar Hawk Moth conseguir os Miraculous, pois não era só o futuro de Paris que estava em jogo, e sim o da família Agreste também.

***

— Como você tá? – Alya questionou, colocando a mão sobre o ombro de Marinette, assim que ela chegou na escola.

A azulada tinha ido em sua casa na noite passada como Ladybug. Ela entrou pela janela chorando, fazendo com que Alya imaginasse o pior. No entanto, Marinette precisava de ajuda para se acalmar e não correr o risco de ser akumatizada. Isso sim seria o pior!

— Estou bem, na medida do possível. – sorriu sem mostrar os dentes – E desculpa por chegar daquele jeito e não falar nada com nada, é que...

— Não cabe a você. Eu entendo. – Marinette se sentiu extremamente sortuda por ter alguém como ela em sua vida. A Césaire havia entendido que o que fez Marinette estar daquele jeito, não poderia ser revelado por enquanto, portanto não julgou ou ficou brava. Alya fez o que qualquer melhor amiga faria, a ajudou sem precisar de explicações.

— Você é a melhor amiga mais incrível que alguém poderia ter, sabia? – a morena jogou o cabelo para o lado.

— É, eu sei disso. – as duas riram – Vamos entrar logo, não queremos que você se atrase. De novo.

***

No horário do intervalo, Marinete chamou Adrien para conversar em um local afastado.

— Eu estou bem, não se preocupe. – abraçou a namorada – Agora precisamos pensar no que fazer para impedir Hawk Moth.

— Você acha que os portadores devem participar disso? Porque se quiser tratar isso de um jeito mais pessoal eu vou entender completamente.

— Não, tudo bem. Meu pai não merece tratamento especial. Poderia ser qualquer pessoa no lugar dele, não precisamos abrir uma exceção. – disse um pouco irritado. Adrien não conseguia distinguir qual dos dois sentimentos prevalecia, entretanto, sabia que estava sentindo ambos.

Antes que pudesse dizer algo, o celular de Marinette começou a tocar. Era uma mensagem, na verdade várias mensagens, de Alya.

— Um akuma. – Adrien suspirou e se escorou na parede com os braços cruzados. Marinette pode ver Chat Noir perfeitamente naquele momento.

— Sério isso? – ela assentiu – Vamos deixar a equipe cuidar dele e cortar o mal direto pela raiz.

— Não sei, não. Você sabe que os akumas ficam cada vez mais fortes. – o loiro a encarou – Eu também quero terminar logo com isso, acredite. Mas não podemos deixar eles na mão.

— Tudo bem, eu entendo. Plagg, claws out! – Marinette segurou o rosto de Chat Noir.

— Está tudo bem mesmo? – ele sorriu de leve.

— Está sim. Vou indo na frente. – deu um beijo rápido nos lábios dela e saiu correndo.

Marinette encarou Chat Noir com um olhar preocupado. Ele até estava lidando com isso melhor do que esperava. Porém o medo de Marinette era que os sentimentos dele estivessem reprimidos e pudessem estourar há qualquer momento. E isso não era bom.

A garota balançou a cabeça, afastando esses pensamentos. Precisava se focar na batalha.

— Tikki, spots on! – já transformada, Ladybug saiu com seu ioiô até o pátio da escola. Chegando lá, se deparou com Volpina. – Ai, sério isso?

— Minha culpa, eu admito. – Queen Bee pousou ao seu lado – Mas a Lila merecia pelo que fez com a Sabrina.

— Tudo bem, não é fácil aguentá-la mesmo. – Ladybug girou seu ioiô e partiu para cima de Volpina.

— Ah, olá Ladybug. – disse com um sorriso cínico, se defendendo dos ataques – Há quanto tempo?

— Parece que não o suficiente. – Volpina grunhiu e conseguiu jogar Ladybug longe. Em seguida tocou a sua flauta, girou e bateu no chão, fazendo inúmeros hologramas dela mesma aparecerem.

Carapace jogou seu escudo, Queen Bee o seu pião e Ladybug o seu ioiô. Desfazendo alguns clones, no entanto haviam sobrado três deles.

— Perdão pelo atraso! – Viperion saltou sobre um clone, o desfazendo. Logo Bunnix fez o mesmo e por último Chat Noir atirou seu bastão, no que seria a verdadeira Volpina. No entanto, ela havia se desfeito, assim como os seus outros clones.

— Ela fugiu!

Os sete formaram um círculo, virando de costas para o meio, ficando na defensiva.

— Acho que ela não está mais aqui. – disse Rena Rouge, fazendo com que Ladybug e Chat Noir trocassem um olhar, quase que se comunicando. – Precisamos procurá-la antes que ela faça algo ruim.

— Não. – disse o loiro – Tudo que ela quer são os nossos Miraculous. Não adianta muito se não estivermos aqui.

— O que quer dizer?

— Que nós vamos atrás do Hawk Moth. – Ladybug falou, em um tom firme. – Recentemente descobrimos a identidade dele.

— Agora chegou a hora de acertar as contas de vez. – Chat Noir encarou o seu anel, em seguida, olhou para a equipe. – Preparados?

Os heróis trocaram olhares preocupados. Marinette, então, sabia que deveria exercer seu papel de líder.

— Há um tempo atrás, quando Chat Noir e eu recebemos a notícia de que Hawk Moth venceria, ficamos apavorados e não tínhamos nem coragem de contar para vocês. Não tínhamos coragem de dizer que falhamos. Eu fiquei confusa, preocupada com o que aconteceria no futuro e querendo de qualquer jeito desvendar um enigma impossível. – admitiu – Mas alguém muito sábio me disse que não importa o que aconteça, as mudanças podem ou não ocorrer independentemente se soubéssemos ou não. O que vai decidir tudo é a confiança que temos uns nos outros e em nossas habilidades. Juntos podemos vencer dessa vez. Juntos nós vamos vencer. – as expressões preocupadas, pouco a pouco, foram se tornando determinadas. Então Marinette sabia que estava no caminho certo – Paris conta com nós. Então eu pergunto, podemos fazer isso? – Ladybug questionou, colocando sua mão fechada em punho no centro do círculo.

Chat Noir não pensou duas vezes em colocar a sua mão ao lado da dela, seguido por Rena Rouge, Queen Bee, Viperion, Carapace e por último, Bunnix.

— Podemos sim.

— É, claro.

— Vamos nessa!

Ladybug sorriu, vendo sua equipe determinada. Porém logo a sua atenção foi para Adrien, lembrando do fato importante que era a identidade de Hawk Moth.

— Alguns de vocês provavelmente conhecem ele por trás da máscara. – disse o felino – Não hesitem em atacar se for preciso. Entendido? – os heróis assentiram – Certo, nos sigam.

Ladybug e Chat Noir foram na frente. A heroína sabia que eles estavam em vantagem, pois Gabriel certamente não esperava por isso. No entanto, tudo dependia dos sentimentos de Adrien durante a batalha. E inclusive dos sentimentos dela.

Não seria fácil. Mas era necessário.

Quando os heróis chegaram em frente à mansão Agreste, começaram a trocar olhares curiosos.

— Hawk Moth é... – Queen Bee começou.

— Gabriel Agreste. – Chat Noir completou, com um semblante fechado.

— Ah cara! – Carapace foi o primeiro a reagir – Não sei se posso fazer isso.

— Não se preocupem com o Adrien. – o herói alertou – Falamos com ele pessoalmente antes disso.

— Mas...

— Gente, eu sei o quanto isso pode parecer loucura para alguns de vocês. – Marinette disse, sabia por experiência própria. – Mas temos que fazer isso.

— Aonde ele se esconde? Em que parte da casa?

— Acredito que seja ali. – o loiro apontou para a parte mais alta da construção, que possuía uma janela de vidro circular. – Tem uma visão bem privilegiada da cidade. Vilões são excêntricos.

— Vamos só chegar?

— Não temos muito o que planejar. – Chat Noir deu de ombros – Precisamos agir antes de Volpina voltar. – encarou Ladybug – Portanto, às suas ordens my lady.

***

— Aonde você está indo, Volpina? – Hawk Moth questionou irritado. – Eu preciso que pegue os Miraculous.

— Tenha calma, eu preciso separá-los. Os enfrentar juntos não é uma boa escolha. – a vilã respondeu – Assim posso derrubar um por um.

— Certo, faça como quiser. Mas não me decepcione.

Antes que conseguisse ouvir a resposta de Volpina, a janela foi quebrada e Hawk Moth foi jogado longe, sem nem conseguir raciocinar sobre o que tinha acabado de acontecer.

— Desculpe chegar sem avisar, mas era uma festa surpresa. – Chat Noir disse com um sorriso irônico, escorando seu bastão metálico nos ombros.

— O quê? Mas como... Como vocês...

— Como descobrimos? – Ladybug segurou o fio do seu ioiô, deixando o objeto pendurado – Digamos que você fez algumas parcerias não muito boas e não foi muito discreto.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAA (eu disse que esse capítulo seria emocionante)! É agora que o bicho pega!

Hoje à tarde vou avaliar o cronograma pra ver qual será a próxima longfic. Talvez o AU venha, talvez não venha. Em breve informo mais hahaha!

Espero que tenham gostado e obrigada por terem lido ♥ xoxo



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