Finding hope escrita por nje


Capítulo 2
1: A nova geração


Notas iniciais do capítulo

Eaí, gente? Aqui vão algumas observações sobre a história:
1. O lado pobre de Konoha não é exatamente uma favela. É mais um bairro carente de atenção. Sem atividades de lazer ou culturais, ensino público fraquíssimo, ruas sem a devida limpeza. Pessoas em más condições financeiras. No entanto, prefiro não tratar como uma favela por não ter conhecimento profundo a respeito. Daí em vez de conscientizar, poderia correr o risco de eu prestar até algum desserviço fornecendo informação errada.
2. Os personagens são jovens e tem essa questão da diferença das classes, do meio social, etc. Sendo assim, aviso que vai ter bastante gíria. A narração vai seguir mais formal, mas a fala dos personagens vai contar com gírias e/ou palavrões.

Estou bem empolgada com essa fanfic e posso garantir que tem bastante emoção, reflexão e até diversão por vir! hehehe Boa leitura, pessoal!



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1: A nova geração

Ino encontrava-se em meio a uma grande correria, passando por cada pedaço daquela quadra e conversando com cada participante do evento para se certificar que tudo sairia como o planejado na inauguração da ONG Finding Hope que aconteceria na tarde daquele mesmo dia; evento esse do qual ela era a principal responsável.

O frio na barriga dela era uma constante naquela manhã.  

É fato que os outros diretores e a fundadora, Tsunade, estavam auxiliando-a em tudo o que fosse necessário. No entanto, uma vez que Ino foi nomeada a diretora que cuidaria da parte do relacionamento entre o bairro e a associação, sentia que estava em cima dela o peso maior dessa apresentação da ONG ao povo.

Tinha o roteiro todo em sua mente: primeiro Tsunade faria uma introdução falando com qual intuito a associação foi criada, que tipos de eventos e atividades fariam, apresentaria os diretores e então cada um falaria sobre a parte da qual era responsável.

Depois disso contariam com o show de um rapper chamado Killer Bee, que além de ter prosperado através da música, nunca deixou de ajudar seus pais, o seu bairro de nascença e as minorias em um geral. Também haveria um DJ que iria tocar músicas para todos os gostos e públicos.

Os comes e bebes ficariam por conta de um de seus melhores amigos, Chouji Akimichi. Ele e sua mulher, Karui, possuíam um restaurante localizado no lado pobre de Konoha, próximo aos portões que dividiam o bairro entre os mais e os menos favorecidos. No entanto, a comida era tão gostosa que vez ou outra recebiam até mesmo os esnobes ricos que moravam do outro lado. 

Por fim, ela faria o encerramento e repassaria as orientações sobre como se tornar voluntário ou como contribuir de alguma forma. Sabia que na teoria o evento tinha tudo para ser incrível. Ainda assim, o nervosismo a dominava. As coisas poderiam sair diferentes do planejado.

Ino repassava em sua cabeça o passo a passo e ia toda hora checar com aqueles que a estavam ajudando na organização do evento se estava tudo certo. Sua ansiedade era quase palpável. Não parava de mexer nervosamente em uma mecha do seu longo cabelo loiro, um mau hábito que denunciava quando estava tensa. 

Uma garota de cabelos curtos e róseos se aproximou dela. Deveria ter por volta de 19 anos. Grandes olhos cor de esmeralda, risquinho na sobrancelha. Descolada era um bom adjetivo para definí-la. Vestia um moletom preto desbotado com detalhes em vinho e uma calça preta justa e rasgada nos joelhos. Ainda que sua condição financeira fosse crítica, ela sempre dava um jeito de estar estilosa. Fosse comprando em brechós, fosse adaptando ao seu perfil as roupas que ganhava de outras pessoas. Seu nome era Sakura Haruno. 

Ino não havia notado a presença dela, e tomou um susto quando ouviu-a dizendo:

— Menina, assim você vai ter um treco e vão precisar de uma nova Diretora de Relações pra ONG! 

A loira virou-se para encarar com os grandes olhos azuis e as sobrancelhas arqueadas a figura de sua amiga. Reação de surpresa seguida por um sorriso no rosto. Não esperava vê-la ali.

— Ué? Pensei que você não conseguiria vir hoje!

— Eu também, mana! Mas sua mãe te conhece e sabe que cê já devia estar surtando por aqui. Mandou um anjinho pra te ajudar... — A rosada sorriu convencida, apontando para si. Ino revirou os olhos e deu risada.

— Tá mais pra anjo caído, né?! — A loira rebateu de imediato e seguiu rindo. Foi Sakura quem revirou os olhos dessa vez.

— Eu não vim aqui pra ser ofendida, ok? Vim pra ajudar e claro que também tô na esperança do Killer Bee já estar por aqui. — Sakura passou os olhos por toda a extensão da quadra e suspirou decepcionada ao constatar que seu ídolo do rap ainda não havia chegado.

— Ele tem a maior fama de chegar atrasado ou em cima da hora, amiga. O show dele vai ser lá pra umas três ou quatro da tarde. Não acho que o cara apareceria aqui nove da manhã. Nem os outros diretores da ONG chegaram ainda! - Ino comentou, deixando a amiga ainda mais decepcionada. Pelo visto o que ela não teria de trabalho na floricultura da mãe de Ino, teria por ali. Ainda havia muito da decoração para arrumar, bem como das partes técnicas também. 

Ele desceu da moto e se deparou com inúmeras ligações perdidas e mensagens de Ino, Tsunade, Shikamaru e Jiraiya. Sabia que estava atrasado, afinal. Tirou o grande capacete de sua cabeça e deu uma ajeitada - à sua maneira - nos cabelos de um tom amarelo vibrante.

Como um dos diretores, às onze da manhã era importante que já estivesse lá ajudando nos preparativos. Entretanto, sua profissão era a fotografia e tinha um nome a zelar. Foi até Tóquio aquela manhã para fazer alguns retratos da vida na cidade grande. Da interação das pessoas na rua até as pichações pelas paredes. Aquelas fotos iriam para uma revista que estava fazendo uma matéria sobre a vida urbana.

Em vez de já estar lá na quadra, Naruto adentrava a residência em que morava. Seus pais adotivos, Kakashi e Iruka, tomavam café da manhã e discutiam os próximos lançamentos de sua confecção de roupas. 

Ele já havia se acostumado com o fato de ser adotado por dois homens. Na verdade, os dois eram grandes amigos de seus pais, que faleceram em um acidente de carro quando o garoto era apenas uma criança. O casal foi selecionado por eles. Sabiam que poucos seriam capaz de criá-lo com tanto amor e zelo.

Além disso, financeiramente viviam muito bem. O único motivo pelo qual habitavam no lado mais carente de Konoha é porquê foram expulsos do lado nobre ao assumirem um relacionamento. 

— Eai, meus manos! — Naruto cumprimentou-os. Eles nem repreendiam mais. Sabiam que o filho era jovem e cheio das gírias — Vão colar na inauguração da ONG? 

— Mas é claro! Além de ser um progresso pra essa região, você é um dos diretores, né?! Vamos lá falar pra todo mundo o nosso orgulho de te ter como filho! — Iruka disse, sorrindo com carinho para Naruto e apertando-lhe uma das bochechas. Ele resmungou.

Kakashi apenas assentiu. Iruka era mais afetuoso. Kakashi, além de um tanto desligado, não era dado a demonstrações ou palavras carinhosas. O amor dele era expressado de outras formas. 

— E o pivete? — Indagou Naruto, referindo-se a Konohamaru, seu irmão adotivo. Esse dava mais trabalho. Vira e mexe arranjava encrenca com os colegas de escola, que caçoavam da relação de seus pais. Esquentado como era, respondia às provocações com socos e xingamentos. Estava a um passo de ser expulso da melhor escola particular de Konoha.
O que para ele não seria ruim. Não se sentia parte daquele lugar, com tantos ricos esnobes. A única coisa que ele gostava lá era a sua melhor amiga e paixão, Hanabi Hyuuga. 

— Já está lá. Sabe que ele quer seguir seus passos como fotógrafo. Então se ofereceu a Ino pra fazer as imagens dos eventos da ONG. — Kakashi revelou, provocando em Naruto um sorriso orgulhoso. Era legal saber que seu irmão mais novo admirava-o e queria seguir na mesma profissão que ele. 

— Dahora! Único b.o é que até ele já tá lá e eu, não!

Ao dizer isso o loiro saiu correndo para o banheiro. Iria tomar um rápido banho, se arrumar e se mandar para a quadra na qual o evento aconteceria.

Será que Sakura estaria lá? Se estivesse, ele precisava caprichar no visual. Desde que iniciou os estudos não conseguia passar tanto tempo com ela, que estava sempre trabalhando na floricultura da mãe da Ino. Seus horários se desencontravam.
Não era como na infância, que passavam as tardes todas brincando e conversando.

No entanto, embora a vida adulta mudasse as suas rotinas, o que não mudava era o fato de que ele sentia um frio na barriga sempre ao vê-la. E que o pouco que ficasse na presença da garota, já era o bastante pra deixá-lo sorrindo a toa por alguns dias.

Tomou um banho, fez a barba e deixou só um bigodinho como charme. Ajeitou seu piercing na sobrancelha e escolheu uma bela camisa de um laranja desbotado e escuro, que deixava à mostra somente suas tatuagens no pescoço. Colocou uma jaqueta preta por cima e gostou do que viu no espelho. Estava pronto.

Saiu apressado colocando o capacete e subindo na moto, pensando que Ino provavelmente estaria a beira de um colapso esperando por ele pra ensaiar a apresentação dos diretores.

Ainda do lado mais pobre do bairro, alguém batia incessantemente na residência onde Neji Hyuuga e seus pais residiam. Era pouco comum um Hyuuga habitando aquela região, pois tratava-se de uma família bastante renomada na classe alta de Konoha. Possuíam uma grande gravadora de músicas, a qual gerava bastante lucro e era administrada por Hiashi Hyuuga.

Quando houve a seleção para ver quem ficaria responsável pela administração da gravadora, foi grande a disputa entre Hiashi e seu primo Hizashi, o pai de Neji. O selecionado acabou sendo Hiashi. E Hizashi ficou tão revoltado com a decisão que virou as costas para toda a família Hyuuga. Sabiam que ele era apaixonado por música. Sempre foi honesto, respeitou as diferenças das pessoas e preocupou-se em ajudar a todos que podia. Hiashi era o oposto e ainda assim escolheram-no para assumir a frente da gravadora. 

Ao abrir a porta, Neji deparou-se com uma garota baixinha com alguns quilos a mais do que o padrão exigido pela sociedade. Olhos exóticos perolados e cabelos longos em tom chocolate muito semelhantes aos seus, aliás. A única diferença era que uma mecha insistentemente sempre caía-lhe no rosto.

Tratava-se de Hanabi Hyuuga, filha mais nova de Hiashi. Sua beleza chamava atenção. Vestia um conjunto da Adidas que contava com um agasalho e uma calça, ambos em um tom rosa. Nos pés os confortáveis tênis brancos da mesma marca.

— O seu pai sabe que você tá aqui?! — O garoto cruzou os braços contra o peito, encarando-a com desconfiança. Ele estava mais simples. Apenas com um grosso blusão branco, uma bermuda de tactel azul marinho e um chinelo. 

— É claro que não sabe. Ele pensa que tô em um churras na casa dos meus amigos lá perto de casa. E como o velho tá viajando, não tem como ele descobrir! — Hanabi se gabou. Tinha apenas 16 anos, mas aprontava bem mais que sua irmã mais velha, a Hinata.

— Não quero b.o pra mim, Hanabi. — Neji suspirou. Sentia falta da companhia das primas e estranhava a mudança de vida em relação a sua infância. Entretanto, pensava que acobertá-la era um risco. Hiashi tinha olhos em todos os lugares, sabia de tudo o que acontecia em todo o bairro.

Hanabi fez um grande bico e ficou implorando que eles passassem um momento juntos.

— Fiquei sabendo que ia rolar um show de rap e a inauguração de uma ONG hoje. Meu amigo da escola, o Konohamaru, me convidou. Vamos?! Por favor! Faz tanto tempo que a gente nem se vê direito. Comemorei meus 16 anos e você nem pôde ir! Sinto a sua falta. 

O rapaz ponderou por alguns momentos sobre aquele pedido. Ele já iria na inauguração, pois os diretores da associação eram seus amigos. E inclusive um deles, Naruto, chamou-o para que desse aulas de artes marciais na ONG ao menos uma vez por semana. O que ele concordou. De segunda a sexta, durante a tarde e a noite ele dava aulas em bairros vizinhos. Estava juntando dinheiro para abrir sua própria academia. Mas nos finais de semana dava para encaixar as aulas da ONG e acrescentar de alguma forma àquela região de seu bairro, que carecia muito desse tipo de atividade.

— Tá bom, tá bom. Mas cê sabe que seu pai vai descobrir e ficar puto, né?! — Neji avisou. A garota nem se importou com o pai. Sorriu de orelha a orelha e deu pulinhos em comemoração.

Gostava do luxo e do conforto no qual vivia. Entretanto, não gostava do controle de seu pai e também da discriminação dele com relação aos mais pobres ou a qualquer um que estivesse fora dos padrões. Inclusive nem mesmo ela saía impune do julgamento do pai, visto que era gorda. Não se deixava abalar com isso, mas taxava-o como quadrado e preconceituoso por agir dessa forma. E se sua irmã mais velha concordava com tudo sem questionar, ela era exatamente o oposto. Não havia um dia em que não batessem de frente.

Neji entrou rapidamente em sua casa. Colocou um tênis velho, avisou aos pais da situação, pegou seu celular, sua carteira e saiu do jeito que estava mesmo. Quanto aos pais dele, não se importaram e até achavam bom que Hanabi desafiasse e irritasse Hiashi. 

— Você só dá desgosto para mim, Sasuke! Não quer saber de faculdade, só quer saber de andar de skate, ir às festas e agora, o pior de tudo: dirigir alcoolizado e causar acidentes. Não sei mais o que fazer com você! Deu sorte pela influência que eu tenho como juíz e Itachi como advogado. Só por isso você conseguiu uma pena tão leve! — Fugaku Uchiha esbravejava contra o seu filho mais novo, Sasuke.

Haviam acabado de sair de uma audiência a respeito de um episódio no qual Sasuke dirigiu alcoolizado e acabou atropelando um jovem rapaz que estava indo trabalhar, enquanto que ele estava retornando do rolê. O garoto que ele atropelou não sofreu grandes danos. Passou alguns dias no hospital, mas se recuperou muito bem. Ainda assim, poderia ter sido muito pior. A irresponsabilidade do Uchiha poderia ter custado uma vida.

— Não fala assim com ele, Fugaku! É jovem. Jovens são irresponsáveis mesmo! — A mãe dele interviu. Dócil e submissa. Sempre tentando amenizar os erros do filho mais novo.

— Mikoto, dá licença! Ele já tem 20 anos. Tá na hora de tomar vergonha na cara. Eu detesto aquela gentinha do outro lado do bairro, mas quem sabe seja tão ruim ficar fazendo serviço comunitário lá que esse moleque acabe aprendendo a lição.

Sasuke apenas ouvia quieto. Tinha uma relação difícil com o pai e o irmão. Não se identificava em nada com eles. A não ser o desprezo que sentia pelos menos favorecidos. Já estava imaginando ter de passar suas tardes de sábado na presença de crianças catarrentas e pobres. Realmente, aquilo com certeza seria uma punição para ele.

— Itachi está noivo, nos preparativos da casa nova, crescendo cada vez mais como advogado. Pode ser até que se torne juíz. É meu orgulho. Já esse aqui... Prefiro até esconder que é meu filho ou que mora aqui no país. Prefiro dizer que está morando fora. — Fugaku continuava, tentando provocar uma reação de Sasuke. No entanto, o rapaz pálido de olhos pretos e cabelos escuros desgrenhados somente deu de ombros e saiu de perto.

Possuía as mãos e os braços tatuados. Naquele momento vestia um grande moletom e um tênis da marca Supreme e uma calça bege qualquer. Suas tatuagens e forma de se vestir irritavam Fugaku.

A verdade é que Sasuke não se importava com Itachi e sua vida perfeita. Não se importava que o pai não tivesse orgulho dele. Nos últimos dias, tudo o que sentia era tédio. Sentia-se preso em uma grande monotonia. Tudo se resumia a sair com Karin e Suigetsu, seus melhores amigos. Andar de skate. Beber e fumar. Não que considerasse isso como um problema. No entanto, estava cansado de fazer sempre as mesmas coisas, nos mesmos lugares, com as mesmas pessoas. Todos viviam e pensavam de forma tão parecida. Chegou a pensar em sair do país, mas... Será que não acabaria conhecendo pessoas exatamente como as que já conhecia? Fazendo o que já fazia? Vivendo como já vivia. Parecia que não tinha para onde correr.

Poderia estudar, arranjar uma profissão, uma esposa e ter filhos. Entretanto, isso não lhe parecia menos monótono. Pelo contrário, até mais.

Saiu de casa pra encontrar Suigetsu para que tomassem cerveja e andassem um pouco de skate. Era sua última tarde de sábado totalmente livre. No banco de trás do carro que solicitou pelo aplicativo, se perguntava com que tipo de situação e realidade iria se deparar convivendo com os mais pobres. Provavelmente com muita sujeira e vitimismo.

Era por volta de uma hora da tarde. A quadra começava a lotar de gente. E não apenas de pessoas que já residiam ali, como de bairros vizinhos e até mesmo do lado mais rico de Konoha. Tsunade sorriu ao olhar ao seu redor e ver os jovens diretores selecionados indo de um lado para o outro conferindo se tudo corria bem, se ninguém estava precisando de nada. Algumas das pessoas comiam, outras conversavam. Muitas pediam mais informações sobre a ONG, que tipo de atividades fariam e como poderiam ajudar.

Ela estava se preparando e pensando no que diria em seu discurso de abertura do evento.

Fez a escolha certa em selecionar Ino como Diretora de Relações. A garota além de cursar o último ano de Jornalismo, escrevia um blog com certa visibilidade no qual fazia críticas sociais. Ino também já havia participado de algumas arrecadações e doações. 

Observava com orgulho a jovem garota que se esforçou tanto para que aquele evento de inauguração fosse um marco positivo na história do bairro. 

Também sentia-se satisfeita e feliz com a escolha de Naruto como diretor de Cultura, esportes e lazer. Assim como também tinha a sensação de que não poderia ter selecionado outro que não Shikamaru para dirigir o departamento de Ciências e Pesquisa. 

Tsunade ouviu o conselho do marido e desde aquele dia da reunião fracassada com Hiashi e Fugaku, tudo o que ela fez foi investir sua energia em outra direção: a juventude. E ela começou a enxergar um novo caminho. Que talvez levasse incontáveis anos até chegar ao destino final, mas estavam dando os primeiros passos. Se não conseguiu fazer sua voz ouvida pelos grandes nomes da alta sociedade, o grito da nova geração eles não teriam como ignorar. 


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Notas finais do capítulo

Caso tenha alguma gíria que não entendam, podem me perguntar nos comentários! :)
Espero que tenham gostado!



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