Força da Atracção escrita por nikas


Capítulo 37
Capítulo 36 - Surpresa


Notas iniciais do capítulo

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POV BELLA

Cinco meses se passaram desde aquele horrível dia e embora não dissesse a ninguém ainda tinha pesadelos.

Quando acordei no hospital e vi Edward senti o medo a apoderar-se de mim ao perceber o quão próxima estive de perdê-lo. Não consegui segurar as lágrimas que aumentaram quando vi o seu olhar de carinho.

Felizmente a recuperação correu bem e não demorou muito tempo para sair do hospital.

A parte engraçada era a forma como todos me tratavam. Com um cuidado impressionante como seu eu fosse partir-me a qualquer momento. Principalmente Edward que me tratava como se eu fosse algo precioso.

E eu não podia evitar sentir-me bem com todo o cuidado que ele me prestava porque fazia-me sentir amada. Todos os seus gestos mostravam-me o quanto ele se preocupava e, embora fosse uma coisa de que ele não abdicasse, as palavras “eu amo-te” não eram importantes para que eu sentisse o seu amor por mim. Todas as suas acções eram indicador disso.

Enquanto eu estava de baixa em casa era rara a ocasião em que estava completamente sozinha, já que havia sempre alguém que vinha para me fazer companhia.

Até Esme se tornou uma presença constante em minha casa, o que permitiu perceber a mulher maravilhosa que ela é, além de me contar pormenores sobre a infância e adolescência de Edward, o que nos rendia umas boas horas de risos.

Edward estava comigo em todos os seus momentos livres, o que me assustou porque eu tinha medo que ele se cansasse de mim e decidisse acabar tudo, mas quando ele percebeu o rumo dos meus pensamentos, rolou os olhos e apenas disse “impossível” o que eu realmente esperava que fosse verdade.

Mas não era só connosco que as coisas corriam às mil maravilhas.

Rosalie surpreendeu-nos a todos ao anunciar a sua gravidez, o que nos deu um motivo para festejar. Eu já a conseguia imaginar com uma grande barriga de grávida e não posso pensar em ninguém que ficasse mais maternal que ela.

Alice e Jasper estavam numa fase óptima, e eu desconfiava que não deveria demorar muito para que Rosalie não fosse a única grávida do grupo.

Tanya continuava nas nuvens e o responsável disso era Alec, uma pessoa maravilhosa, que se preocupava com ela além da relação médico/paciente. Não haveria de demorar muito para que os dois assumissem a relação, já que passavam a maior parte do tempo juntos, e, segundo Tanya, ele convidava-a constantemente para alguma actividade extra consultório. Os dois passeavam imenso e pareciam dar-se lindamente.

Tanya, era agora uma amiga chegada. Passávamos horas à conversa e provavelmente já sabíamos tudo uma da outra. Rosalie e Alice também se davam lindamente com ela agora que já não eram cunhadas.

Segundo elas, Tanya é muito melhor como amiga do que como cunhada.

Os meus pais, desesperaram por completo quando souberam do acontecido, tendo apanhado o primeiro voo que conseguiram. Passaram um mês comigo, o que realmente foi bom, porque no principio eu não conseguia fazer quase nada sozinha. Conheceram Edward e a sua família. A minha mãe encantou-se por todos eles à primeira vista, principalmente por Edward, que considerava ser o genro com que tanto sonhara.

O meu pai deu-se super bem com os Cullen mas no principio estava de pé atrás com Edward, uma vez que considerava que este estava a roubar a sua princesinha. Mas quando viu a forma como Edward me tratava e, segundo ele “o brilho nos meus olhos cada vez que o seu nome era mencionado” ficou convencido.

Despertei dos meus pensamentos com o toque do telefone.

Estiquei-me para o alcançar e sorri ao ver o nome de Edward a piscar.

– Bom dia.

– Bom dia amor. Como estás?

– Sem dores mas cheia de saudades e tu?

– Com saudades também e é por isso que te estou a ligar. Tenho um convite para te fazer.

– Um convite? Para quê?

– Vais fazer alguma coisa esta noite ou dás-me a honra de ter a tua companhia?

– Sabes perfeitamente que mesmo que tivesse alguma coisa para fazer desmarcava para poder estar contigo.

– Sim eu sei disso – ri do seu tom convencido – por isso quero saber se vens jantar comigo hoje?

– Claro que sim. Onde?

– É surpresa. Confias em mim?

– Claro.

–Óptimo vou buscar-te às sete. Veste uma roupa confortável.

Estranhei porque normalmente aproveitávamos os sábados.

– Não vens antes disso?

– Não, hoje na empresa não é fim-de-semana.

– Tudo bem então.

– Vou buscar-te mais logo.

– Amo-te.

– Também te amo.

Desliguei e voltei a enroscar-me nos lençóis enquanto pensava na surpresa que Edward estaria a preparar.

Como eu esperava o dia passou devagar demais, olhei para o relógio pelo que deveria ser a 200ª vez e vi que eram seis da tarde. Faltava apenas uma hora para que Edward chegasse.

Tomei um banho rápido e fui escolher a roupa.

Edward disse para que vestisse algo confortável por isso optei por umas calças de ganga, um top branco com uma camisola larga, bege por cima e umas botas por cima das calças.

Levaria um casaco castanho na mão para vestir se tivesse frio.

Fiz uma maquilhagem leve e deixei o cabelo solto.

Às sete em ponto a campainha tocou e apressei-me para a porta.

Assim que abri senti o coração a acelerar pelas saudades que sentia-a.

Lancei-me para os braços já abertos à minha espera e aspirei aquele cheiro maravilhoso, o meu favorito no mundo.

Edward levantou-me a cabeça, capturando os meus lábios com os seus, num beijo calmo, repleto de ternura.

– O dia demorou mais do que seria normal a passar . eu disse, alegre por estar nos seus braços.

– Podes ter a certeza que sinto o mesmo. Não via a hora de te ter nos meus braços.

Edward inclinou mais uma vez a cabeça, plantando um beijo o meu pescoço que me fez arrepiar, tal como ele sabia que aconteceria.

Quando voltou a olhar-me, tinha aquele sorriso torto no rosto que me deixava sem ar.

– Estás pronta?

– Pronta e curiosa.

Ele riu e puxou-me para fora do apartamento.

Uma das coisas que mais amava em Edward era o facto de ser sempre um cavalheiro. Quando eu estava de muletas nem por uma vez andou à minha frente, muito pelo contrário, andava sempre ao meu lado, como um perfeito cavalheiro.

E agora, que eu, embora já sem o gesso, ainda andava devagar, ele nunca apresava o passo, andando alegremente ao meu lado como se tivesse toda a pressa do mundo.

Claro que isso me fazia derreter.

Quando chegámos ao carro um vento frio fez-me tremer e percebendo isoo Edward olhou-me preocupado.

– Veste um casaco, está frio.

– Ah cuida da tua vida – piquei.

Ele riu.

– Estou a tentar, mas ela é muito teimosa – ele respondeu tranquilamente, continuando a andar.

Eu por outro lado estaquei olhando para ele.

Quando percebeu que eu não o acompanhava Edward parou também voltando-se para mim.

Aproveitei a sua posição e mesmo ainda não podendo corri na sua direcção, atirando-me para o seu colo. Edward cambaleou um pouco mas firmou-se, apoiando-me contra ele.

– Louca, não podes correr.

Ignorei o seu comentário e encostei levemente os lábios aos dele.

– Como é que consegues deixar-me sempre sem resposta àquilo que dizes?

Ele arqueou a sobrancelha sorrindo em seguida.

– É um dom que eu tenho – dei-lhe um soco leve no braço – eu penas digo a verdade Bella, e ela faz de mim um romântico tolo.

– Não. Ela faz de ti o homem perfeito.

Beijei-o mais longamente, até deixar as nossas respirações aceleradas.

– Se a minha recompensa por dizer estas coisas for sempre igual a esta vou dizer muitas ais.

Sorri balançando a cabeça enquanto ele me soltava.

Como sempre abriu a porta do carro para que eu entrasse em seguida, algo que, embora eu já me tivesse habituado, ainda me fazia suspirar.

Passamos o caminho a conversar. Eu tentava adivinhar o caminho e Edward desconversava.

Por fim chegámos a uma praia distante e Edward estacionou. Olhei em volta e vi que não se via ninguém.

Edward rapidamente deu a volta, ajudando-me a sair do carro e olhou-me entusiasmado.

– Quero que feches os olhos.

Olhei-o interrogativa e já ia abria a boca para perguntar o que estava a acontecer quando percebi os seus olhos a brilhar ansiosos.

Respirei fundo e fechei os olhos.

Senti as mãos de Edward nas minhas, puxando-me e em pouco tempo senti que caminhava pela areia.

Comecei a ficar ansiosa e a tentar andar mais depressa, mas Edward travava-me sempre.

Depois do que me pareceu uma eternidade Edward parou. Inspirei fundo sentindo o cheiro do mar e ouvindo o barulho do mar.

Edward abraçou-me por trás, inebriando-me com o seu calor e cheiro e encostou a boca ao meu ouvido, sussurrando roucamente.

– Podes abrir os olhos.

Contei até três e quando abri os olhos, o que vi deixou-me completamente sem palavras e com as lágrimas nos olhos.

– Edward…



(capa maravilhosa feita por Nath Lockwood)


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Notas finais do capítulo

Ah Deus tenho até vergonha de aparecer aqui passado tanto tempo.
Peço-vos imenso tempo pela espera, mas nao foi por falta de vontade.
Andei completamente atolada de trabalhos e testes e nao consegui escrever uma unica linha. Hoje decidi dar uma espera nos trabalhos e escrever alguma coisa, para que voces nao fiquem à espera tanto tempo.
Então o que acharam do capitulo?
Sei que nao mereço, mas continuem a dar a vossa opinião, é muito importante.
O próximo capitulo sai, sem falta na sexta feira.
Obrigada pelos comentários no capitulo anteior, amei cada um deles.
Capitulo dedicado a quem comentou o anteior.
Um beijinho a:
-> Brunett
-> MariRS
-> Carol Lobo (de onde és?)
-> Tata Sag Cullen
-> Bryda18
-> hannahblack770
-> Júh Cullen
-> miria
-> liviagabi4
-> super batatinha
-> vau
-> Fábio Raposo
-> sara_gomes (bem vinda flor)
Muito obrigada pelo apoio e pelas palavras carinhosas.
Quero ainda agradecer a Nath Lockwood pela capa maravilhosa. Amei flor.
Um grande beijinho e até sexta feira.
Leiam a minha one e comentem por favor: https://www.fanfiction.com.br/historia/185765/Nao_Vou_A_Lugar_Nenhum