Força da Atracção escrita por nikas


Capítulo 34
Capítulo 33- o assalto


Notas iniciais do capítulo

Nao sei o que me deu.
Acordei de madrugada hoje e todo o capitulo se desenrolou na minha mente.
Aqui está.
Espero que gostem.



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POV BELLA

Três meses se passaram.

Os meses mais maravilhosos da minha vida.

Edward revelava-se um homem melhor a cada dia que passava.

Voltei a assumir o meu antigo posto na sua empresa e por isso estávamos juntos todos os dias.

De manha ele ia buscar-me  depois de chegar à empresa eu ficava a contar os minutos até que chegasse a hora de almoço.

Todos os dias fazíamos uma coisa diferente.

Ou fazíamos um piquenique no mesmo parque e debaixo da mesma arvore em que estivemos naquela tarde ou então íamos experimentar comidas diferentes nos mais variados restaurantes.

Outra vez encomendávamos comida para a empresa e ficávamos enroscados no sofá da sua sala durante toda a hora de almoço.

Não posso dizer qual o meu programa preferido.

Para mim, estar com Edward bastava. Depois disso tudo o que viesse era bónus.

Mesmo lutando contra isso, a cada dia que passava eu ficava mais dependente de Edward. A sua presença fazia-me bem, ansiava por estar com ele a todos os momentos e tentava ao máximo que ele não notasse essa minha ansiedade. A última coisa que queria era que ele se sentisse sufocado.

Mas para mim era impossível não o admirar. Sentia-me fascinada com ele.

Uma das suas qualidade que eu mais admiro é o seu comportamento cavalheiro e modos antiquados.

Abre e fecha sempre as portas, não permite que eu ande do lado da estrada, nas escadas vai sempre atrás de mim quando subimos e à frente quando descemos, quando vamos comer espera que eu me senta para se sentar e seguida, espera-me sempre fora do carro, por pior que o tempo esteja.

A todos os momentos juntos faz-me sentir como a mais maravilhosa das mulheres.

Trata-me com cuidado como se fosse a mais preciosa e rara das coisas.

Além disso, nunca avançou o sinal e sempre respeitou o meu espaço e tempo, apesar de por vezes ser eu quem não se preocupava com espaço e tempo.

Nos braços de Edward esquecia tudo.

Quando estávamos juntos e os nossos beijos se tornavam mais quentes Edward parava, estreitava-me nos seus braços e pousava os lábios na minha testa dando tempo para que nos acalmássemos e para que o fogo nos nossos corpos aplacasse.

A primeira vez que isso aconteceu senti-me de tal forma rejeitada e com medo de não ser o suficiente para Edward que as lágrimas começaram a escorrer pela minha cara.

Ao perceber Edward apressou-se a enxugá-la e, olhando-me com todo o carinho pediu-me para que esperássemos um tempo para termos a nossa primeira noite.

Disse-me que queria que fizéssemos tudo certo.

Ao ver a sua expressão relaxei e parei de ter esses pensamentos até porque, na verdade eu via o seu olhar de desejo quando estávamos mais envolvidos.

Via a forma como o verde dos seus olhos se tornava mais escuro antes de ele se conseguir controlar e devo confessar que o seu olhar selvagem e fascinava.

Não voltámos a dizer “eu amo-te” em voz alta.

Penso que ambos tínhamos medo de apressar as coisas.

Mas cada olhar que trocávamos, cada gesto era uma demonstração daquilo que sentíamos um pelo outro.

Carlisle e Esme surpreenderam-me.

Claro que sempre me trataram bem, mas eu receava que eles me olhassem como se eu fosse uma destruidora de lares.

Nada estava mais longe da verdade.

Acolheram-me de forma calorosa e fizeram-me sentir parte da família de tal forma que me desarmaram completamente.

Os meus pais também queriam conhecer Edward, principalmente a minha mãe que virou sua fã sem o conhecer.

Mas eu estava um pouco relutante nisso, queria preparar Edward antes que ele conhecesse o meu pai já que o chefe Swan conseguia ser mauzinho quando queria.

A minha amizade com Tanya estava cada vez melhor. Para dizer a verdade até Alice e Rosalie se davam bem com ela agora que também sabiam da história.

Foram várias as vezes que saímos as quatro e nos divertimos a valer.

Despertei dos meus pensamentos com o toque do telemóvel.

Olhei o visor e o nome de Alice piscava para mim.

- Bom dia fadinha.

- Bom dia flor do dia – ri do seu novo apelido para mim.

Alice dizia que tal como acontece com uma flor em contacto com o sol eu havia desabrochado depois de conhecer Edward e eu não desmentia porque isso era realmente verdade.

Eu estava mais feliz, sempre com um sorriso nos lábios. Sentia-me mais leve.

- Diz-me Allie, qual é o motivo para me estares a ligar a um sábado às – fiz uma pausa ao olhar para o despertador em cima da minha mesa de cabeceira – 9 da manhã.

- Acordei-te? – ouvi a sua voz preocupada.

- Não. Eu já estava acordada. Não te preocupes.

- Óptimo. Quero pedir-te um favor.

- Que seria?

- Vem comigo ao banco.

- Ah Allie não – resmunguei enroscando-me nos lençóis.

- Vá lá Bellinha. O Jasper não pode ir comigo e sabes bem que odeio ir ao banco sozinha.

Sorri ao lembrar o trauma com que Alice ficou depois de termos visto um filme sobre um assalto a um banco.

Depois disso ela nunca mais conseguiu ir sozinha a um.

- Tudo bem Allie. Eu vou contigo.

Ouvi o seu suspiro aliviado.

- Obrigada Bellinha.

- Dá-me meia hora para me despachar.

- Está bem. Dou-te um toque quando ai chegar.

Despedimo-nos e com um suspiro resignado levantei-me e fui tomar um banho.

Vesti-me rapidamente e ainda tive tempo de comer um mini croissant antes de ouvir o telemóvel tocar.

Lavei os dentes rapidamente e desci, encontrando Alice a ouvir musica no seu porshe amarelo.

- Olá. Obrigada por fazeres isto Bella.

Olhei-a com atenção enquanto ela dirigia e vi que estava mais branca do que o normal.

- Não te preocupes Allie. Não pretendia fazer nada hoje.

- Nem estar com o meu irmão?

Suspirei.

- Não. Ele tem uma reunião hoje que provavelmente se vai estender pelo dia todo.

- E ele não precisou que tu lá ficasses?

- Não. Só ficou a Jéssica. Disse que não ia fazer-me perder um sábado por um cliente caprichoso – bufei. – O que é que ele espera que eu faça num sábado, sozinha? – perguntei para mim mesma irritada.

Alice teve o bom senso de esconder o riso ao ouvir a minha birra.

- Hum.

Olhei-a com os olhos cerrados.

- Hum? O que queres dizer com “hum”?

- Eu? Nada.

Quando eu ia soltar mais um pouco da minha irritação recem adquirida, que aliás me acontecia sempre que estava longe de Edward, Alice interrompeu-me.

- Chegámos.

Resolvi calar a boca ao lembrar-me do seu medo e mudei de assunto enquanto entrávamos no banco.

- Alice a tua mãe ligou-me.

- Sério?

- Sim. O Edward vai fazer anos e ela queria saber se eu tinha alguma ideia.

Estávamos paradas na fila e Alice olhou-me ressentida.

- E porque é que ela não me perguntou se eu não tinha alguma ideia? Porque eu tenho.

Ri-me do seu ar ofendido.

- Bem provavelmente ela quer ver as ideias de todos antes de falar contigo porque sabe que tu tens mil e uma ideias.

Sorri-lhe e ela deu-se por vencida ao ouvia a verdade nas minhas palavras.

Vi uma menina morena a entrar acompanhada pela sua mãe, que e sentou num dos sofás e foi para uma fila mais afastada.

Os nossos olhares cruzaram-se e a menina sorriu-me brilhantemente fazendo-me retribuir o sorriso automaticamente.

- Ah não.

Olhei para Alice que olhava o seu telemóvel como se pensasse na melhor maneira de o destruir.

- O que foi?

- Fiquei sem bateria. Preciso de falar com a minha mãe.

Ri ao perceber que ela ainda não tinha desistido do assunto da festa.

- Toma. Vai lá fora e liga do meu. Ainda vai demorar para chegar a tua vez – estendi-lhe o meu telemóvel.

- Obrigada.

Segui-a com o olhar até que ela desapareceu lá para fora.

Vi que a menina ainda me olhava e acenei-lhe o que fez com que ela me acenasse alegremente.

A rir, voltei-me para a frente, tentando ver quantas pessoas ainda estavam à nossa frente.

- Todos no chão, isto é um assalto – senti gelar aos pés ao ouvir o grito vindo da porta do banco.

Quando me virei vi 5 figuras vestidas de preto e encapuzadas com armas na mão.

O meu primeiro pensamento foi “ainda bem que a Alice não está aqui”.

Depois pensei “Isto é um assalto”.

Senti o coração a bater mais depressa.

Sem que eu percebesse um deles chegou ao pé de mim.

- Não ouviste. Para o chão.

Olhei em volta e vi que todos estavam no chão e me olhavam com um aviso nos olhos. Rapidamente me deitei no chão.

E pendei em Edward.

E rezei para que isto acabasse depressa e pudesse estar rapidamente nos seus braços.

Quando ouvi um choro de criança levantei a cabeça e imediatamente identifiquei a origem do choro.

A menininha estava sozinha, encolhida num canto.

O seu choro pareceu stressar os assaltantes e vi um deles a caminhar a passos largos na sa direcção.

Não sei o que me deu mas levantei-me a custo e gritei-lhe:

- Eu deixa-a em paz.

Apenas tive tempo de ver o olhar espantado dos outros clientes antes de sentir uma pancada na cabeça e sentir a escuridão a puxar-me ao mesmo tempo em que sentia o meu corpo a cair.

- Eu amo-te Edward.


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Notas finais do capítulo

Entao o que acharam?
Novas emoçoes.
Qual acham que vai ser a reacção da Alice? E do Edward?
Espero as vossas opiniões sobre o desenrolar da historia e mais opiniões sobre o que queriam que acontecesse.
Capitulo dedicado a quem comentou o anterior.
Grande beijinho a:
-> Funky
-> Tata Sag Cullen
-> Carol Lobo
-> MariRS
-> Bryda18
-> hannahblack770
-> Wiliana Cullen
-> Júh Cullen
-> vau
-> miria
-> liviagabi4
Novas leitoras digam alguma coisa, nao tenham vergonha :P
Um maravilhoso fim de semana e uma optima semana