Força da Atracção escrita por nikas
Notas iniciais do capítulo
Nao sei o que me deu.
Acordei de madrugada hoje e todo o capitulo se desenrolou na minha mente.
Aqui está.
Espero que gostem.
POV BELLA
Três meses se passaram.
Os meses mais maravilhosos da minha vida.
Edward revelava-se um homem melhor a cada dia que passava.
Voltei a assumir o meu antigo posto na sua empresa e por isso estávamos juntos todos os dias.
De manha ele ia buscar-me depois de chegar à empresa eu ficava a contar os minutos até que chegasse a hora de almoço.
Todos os dias fazíamos uma coisa diferente.
Ou fazíamos um piquenique no mesmo parque e debaixo da mesma arvore em que estivemos naquela tarde ou então íamos experimentar comidas diferentes nos mais variados restaurantes.
Outra vez encomendávamos comida para a empresa e ficávamos enroscados no sofá da sua sala durante toda a hora de almoço.
Não posso dizer qual o meu programa preferido.
Para mim, estar com Edward bastava. Depois disso tudo o que viesse era bónus.
Mesmo lutando contra isso, a cada dia que passava eu ficava mais dependente de Edward. A sua presença fazia-me bem, ansiava por estar com ele a todos os momentos e tentava ao máximo que ele não notasse essa minha ansiedade. A última coisa que queria era que ele se sentisse sufocado.
Mas para mim era impossível não o admirar. Sentia-me fascinada com ele.
Uma das suas qualidade que eu mais admiro é o seu comportamento cavalheiro e modos antiquados.
Abre e fecha sempre as portas, não permite que eu ande do lado da estrada, nas escadas vai sempre atrás de mim quando subimos e à frente quando descemos, quando vamos comer espera que eu me senta para se sentar e seguida, espera-me sempre fora do carro, por pior que o tempo esteja.
A todos os momentos juntos faz-me sentir como a mais maravilhosa das mulheres.
Trata-me com cuidado como se fosse a mais preciosa e rara das coisas.
Além disso, nunca avançou o sinal e sempre respeitou o meu espaço e tempo, apesar de por vezes ser eu quem não se preocupava com espaço e tempo.
Nos braços de Edward esquecia tudo.
Quando estávamos juntos e os nossos beijos se tornavam mais quentes Edward parava, estreitava-me nos seus braços e pousava os lábios na minha testa dando tempo para que nos acalmássemos e para que o fogo nos nossos corpos aplacasse.
A primeira vez que isso aconteceu senti-me de tal forma rejeitada e com medo de não ser o suficiente para Edward que as lágrimas começaram a escorrer pela minha cara.
Ao perceber Edward apressou-se a enxugá-la e, olhando-me com todo o carinho pediu-me para que esperássemos um tempo para termos a nossa primeira noite.
Disse-me que queria que fizéssemos tudo certo.
Ao ver a sua expressão relaxei e parei de ter esses pensamentos até porque, na verdade eu via o seu olhar de desejo quando estávamos mais envolvidos.
Via a forma como o verde dos seus olhos se tornava mais escuro antes de ele se conseguir controlar e devo confessar que o seu olhar selvagem e fascinava.
Não voltámos a dizer “eu amo-te” em voz alta.
Penso que ambos tínhamos medo de apressar as coisas.
Mas cada olhar que trocávamos, cada gesto era uma demonstração daquilo que sentíamos um pelo outro.
Carlisle e Esme surpreenderam-me.
Claro que sempre me trataram bem, mas eu receava que eles me olhassem como se eu fosse uma destruidora de lares.
Nada estava mais longe da verdade.
Acolheram-me de forma calorosa e fizeram-me sentir parte da família de tal forma que me desarmaram completamente.
Os meus pais também queriam conhecer Edward, principalmente a minha mãe que virou sua fã sem o conhecer.
Mas eu estava um pouco relutante nisso, queria preparar Edward antes que ele conhecesse o meu pai já que o chefe Swan conseguia ser mauzinho quando queria.
A minha amizade com Tanya estava cada vez melhor. Para dizer a verdade até Alice e Rosalie se davam bem com ela agora que também sabiam da história.
Foram várias as vezes que saímos as quatro e nos divertimos a valer.
Despertei dos meus pensamentos com o toque do telemóvel.
Olhei o visor e o nome de Alice piscava para mim.
- Bom dia fadinha.
- Bom dia flor do dia – ri do seu novo apelido para mim.
Alice dizia que tal como acontece com uma flor em contacto com o sol eu havia desabrochado depois de conhecer Edward e eu não desmentia porque isso era realmente verdade.
Eu estava mais feliz, sempre com um sorriso nos lábios. Sentia-me mais leve.
- Diz-me Allie, qual é o motivo para me estares a ligar a um sábado às – fiz uma pausa ao olhar para o despertador em cima da minha mesa de cabeceira – 9 da manhã.
- Acordei-te? – ouvi a sua voz preocupada.
- Não. Eu já estava acordada. Não te preocupes.
- Óptimo. Quero pedir-te um favor.
- Que seria?
- Vem comigo ao banco.
- Ah Allie não – resmunguei enroscando-me nos lençóis.
- Vá lá Bellinha. O Jasper não pode ir comigo e sabes bem que odeio ir ao banco sozinha.
Sorri ao lembrar o trauma com que Alice ficou depois de termos visto um filme sobre um assalto a um banco.
Depois disso ela nunca mais conseguiu ir sozinha a um.
- Tudo bem Allie. Eu vou contigo.
Ouvi o seu suspiro aliviado.
- Obrigada Bellinha.
- Dá-me meia hora para me despachar.
- Está bem. Dou-te um toque quando ai chegar.
Despedimo-nos e com um suspiro resignado levantei-me e fui tomar um banho.
Vesti-me rapidamente e ainda tive tempo de comer um mini croissant antes de ouvir o telemóvel tocar.
Lavei os dentes rapidamente e desci, encontrando Alice a ouvir musica no seu porshe amarelo.
- Olá. Obrigada por fazeres isto Bella.
Olhei-a com atenção enquanto ela dirigia e vi que estava mais branca do que o normal.
- Não te preocupes Allie. Não pretendia fazer nada hoje.
- Nem estar com o meu irmão?
Suspirei.
- Não. Ele tem uma reunião hoje que provavelmente se vai estender pelo dia todo.
- E ele não precisou que tu lá ficasses?
- Não. Só ficou a Jéssica. Disse que não ia fazer-me perder um sábado por um cliente caprichoso – bufei. – O que é que ele espera que eu faça num sábado, sozinha? – perguntei para mim mesma irritada.
Alice teve o bom senso de esconder o riso ao ouvir a minha birra.
- Hum.
Olhei-a com os olhos cerrados.
- Hum? O que queres dizer com “hum”?
- Eu? Nada.
Quando eu ia soltar mais um pouco da minha irritação recem adquirida, que aliás me acontecia sempre que estava longe de Edward, Alice interrompeu-me.
- Chegámos.
Resolvi calar a boca ao lembrar-me do seu medo e mudei de assunto enquanto entrávamos no banco.
- Alice a tua mãe ligou-me.
- Sério?
- Sim. O Edward vai fazer anos e ela queria saber se eu tinha alguma ideia.
Estávamos paradas na fila e Alice olhou-me ressentida.
- E porque é que ela não me perguntou se eu não tinha alguma ideia? Porque eu tenho.
Ri-me do seu ar ofendido.
- Bem provavelmente ela quer ver as ideias de todos antes de falar contigo porque sabe que tu tens mil e uma ideias.
Sorri-lhe e ela deu-se por vencida ao ouvia a verdade nas minhas palavras.
Vi uma menina morena a entrar acompanhada pela sua mãe, que e sentou num dos sofás e foi para uma fila mais afastada.
Os nossos olhares cruzaram-se e a menina sorriu-me brilhantemente fazendo-me retribuir o sorriso automaticamente.
- Ah não.
Olhei para Alice que olhava o seu telemóvel como se pensasse na melhor maneira de o destruir.
- O que foi?
- Fiquei sem bateria. Preciso de falar com a minha mãe.
Ri ao perceber que ela ainda não tinha desistido do assunto da festa.
- Toma. Vai lá fora e liga do meu. Ainda vai demorar para chegar a tua vez – estendi-lhe o meu telemóvel.
- Obrigada.
Segui-a com o olhar até que ela desapareceu lá para fora.
Vi que a menina ainda me olhava e acenei-lhe o que fez com que ela me acenasse alegremente.
A rir, voltei-me para a frente, tentando ver quantas pessoas ainda estavam à nossa frente.
- Todos no chão, isto é um assalto – senti gelar aos pés ao ouvir o grito vindo da porta do banco.
Quando me virei vi 5 figuras vestidas de preto e encapuzadas com armas na mão.
O meu primeiro pensamento foi “ainda bem que a Alice não está aqui”.
Depois pensei “Isto é um assalto”.
Senti o coração a bater mais depressa.
Sem que eu percebesse um deles chegou ao pé de mim.
- Não ouviste. Para o chão.
Olhei em volta e vi que todos estavam no chão e me olhavam com um aviso nos olhos. Rapidamente me deitei no chão.
E pendei em Edward.
E rezei para que isto acabasse depressa e pudesse estar rapidamente nos seus braços.
Quando ouvi um choro de criança levantei a cabeça e imediatamente identifiquei a origem do choro.
A menininha estava sozinha, encolhida num canto.
O seu choro pareceu stressar os assaltantes e vi um deles a caminhar a passos largos na sa direcção.
Não sei o que me deu mas levantei-me a custo e gritei-lhe:
- Eu deixa-a em paz.
Apenas tive tempo de ver o olhar espantado dos outros clientes antes de sentir uma pancada na cabeça e sentir a escuridão a puxar-me ao mesmo tempo em que sentia o meu corpo a cair.
- Eu amo-te Edward.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Entao o que acharam?
Novas emoçoes.
Qual acham que vai ser a reacção da Alice? E do Edward?
Espero as vossas opiniões sobre o desenrolar da historia e mais opiniões sobre o que queriam que acontecesse.
Capitulo dedicado a quem comentou o anterior.
Grande beijinho a:
-> Funky
-> Tata Sag Cullen
-> Carol Lobo
-> MariRS
-> Bryda18
-> hannahblack770
-> Wiliana Cullen
-> Júh Cullen
-> vau
-> miria
-> liviagabi4
Novas leitoras digam alguma coisa, nao tenham vergonha :P
Um maravilhoso fim de semana e uma optima semana