Because Of You escrita por MadameUmbrella


Capítulo 6
Capítulo 6 - Let me down slowly




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Flashback On:

— Então era isso que queria nos contar... - Mako falava pausadamente como se fosse ele quem precisasse se escutar.

— Puxa cara, isso é ótimo! - A reação de Bolin diante a notícia era oposta a de Mako.

— Queríamos contar antes mas é um assunto muito delicado e não sabíamos como vocês reagiriam, principalmente você Mako.

— A culpa não é dela, ela queria contar a todos no mesmo dia mas eu disse para esperar, que deveríamos ir com calma - A voz calma de Asami agora predominava o ambiente, a mesma sentia-se encorajada apenas com o contato da mão de Korra na sua - Não sabíamos como você ia reagir.

— Bom... - Os três focavam em Mako esperando que o mesmo terminasse a sua frase - Eu realmente não tenho nenhum problema com isso mas não posso negar que é estranho para mim porém no fato de que as duas foram as minhas duas namoradas.

— Entendemos.

De rivais, em relação a Mako, à amigas com o tempo, agora eram namoradas. Para todos pareciam ser surpreendente mas para elas essa conexão existia a mais tempo.
Quando se declararam uma para outra não podiam negar que sentiam medo da rejeição e acharam que tivessem confundido as coisas, mas no final quando decidiram que falariam juntas e acabaram por se declarem ao mesmo tempo o riso seguido do beijo fez com o que o frio na barriga ficasse aquecido.

— Isso é muito legal, e fico muito feliz por vocês duas - Podiam ver a sinceridade no olhar de Bolin.

Um suspiro de alívio soltado pelas duas, um suspiro que nem elas sabiam que estavam segurando. Sabia que aquele era o pequeno começo para o grande desafio que enfrentariam: o preconceito. Mas desde que estivessem juntas enfrentariam isso.

E aquela semana foi bela, depois de um mês de namoro as escondidas, não só por dá tempo para contar os outros, mas porque queriam se conhecer melhor e não queriam que nada e nem ninguém tirasse esse momento especial delas.
Após o anúncio do namoro não mudou muita coisa entre elas, apenas o fato que estavam livres para andar de mãos dadas, mesmo sobre olhares questionadores, e poder dizer que são namoradas era melhor ainda, não precisavam mais se esconder.

— Estar melhor? O nervosismo já passou? - A voz de Asami transmitia um ar de preocupação.

Após a pequena reunião com os amigos decidiram que os tios de Korra assim como os primos deveriam saber disso, óbvio que eles sabiam ou desconfiavam, mas agora queriam dar-lhes a confirmação. Agora estavam no quarto de Korra enquanto tentanvam processar toda a emoção do dia.

— Estou melhor sim, sabe, as vezes não consigo evitar de ficar nervosa - As mãos apertando o tecido da calça evidenciava isso - Eu me sinto mais leve depois de ter contado aos nossos amigos, e ainda mais com os meus tios.

— Eu não deveria ter te colocado nessa situação - Sentou-se ao lado de Korra onde apoiou a cabeça no ombro da outra - Mas tudo ocorreu bem - Sorriu.

— Eu estava apenas preocupada com Mako, não que o julgamento dele me importe, mas são os nossos amigos.

Mas aquilo não era bastante e muito menos deixará de preocupar a garota, sabia que tinha outra coisa para ser resolvida e apenas Asami podia dá o primeiro passo para que as coisas não dessem ruim.

— Você está preocupada sobre o meu pai, não é isso? - Apenas o longo suspiro dado por Korra foi suficiente para obter a resposta - Me dá um tempinho tá? Eu quero que aproveitemos mais nós duas e aos poucos resolveremos esses problemas, eu prometo.

Mais palavras, mais promessas, será que continuariam assim por mais um mês? Era o que Korra se perguntava. Esse mês de romance com Asami foram um dos melhores da vida, estar perto dela era o suficiente mas a medida que as coisas estavam se tornando sérias se questionava se viveriam para sempre se encontrando as escondidas. Sim, elas deram a notícia aos amigos e aos tios de Korra, mas quanto ao pai de Asami? Sentia-se como Asami fizesse parte de sua vida mas ela não fazia parte da vida de sua amada.

— Vai ficar com essa cara?

— É a única que eu tenho.

Com um pequeno sorriso, Asami segurou o rosto de Korra onde distribuiu vários beijos pela sua face e assim arrancando risos.

— Não consigo ficar brava com você.

— Eu sei, eu também não consigo ficar brava comigo - Brincou fazendo que ela sorrisse mais ainda.

Mas para toda essa alegria existia impedimentos, e uma delas foi o pai de Asami. Sabia que seria difícil, mas não tanto. Era somente ela e Hiroshi desde a morte de Yasuko, ele sempre fazia o possível para deixar Asami feliz.
Ele fora um grande desafio que aos poucos estava se desfazendo, Asami não mudaria de idéia e tão pouco Korra desistiria dela. Pena que isso foi apenas o começo para o fracasso do relacionamento.

Quando se é jovem demais em um relacionamento tenta-se viver tudo em um único dia, e era isso que elas estavam fazendo. A cada dia uma nova descoberta que ao ser experimentada levava a outras. Eram jovens e com muita energia para ser gasta uma com a outra.

— Tem certeza? Olha, eu realmente quero muito isso mas não quero te forçar a nada, okay?

A pequena "exploração" chegou aos desejos mais profundos. Duas garotas sozinhas em um quarto, ambas seminuas e excitadas pelas ações de minutos atrás não podia terminar de outra maneira.

— Eu quero, quero muito também - Os seus olhos que antes a encaravam seguiam rumo a uma direção qualquer - Mas eu nunca fiz isso, nem com homem e muito menos com mulher.

Estavam no terceiro mês de namoro e ao contrário de que os outros diziam não sentiam que estavam indo rápido demais com as coisas, apenas alegavam que estavam aproveitando cada momento que a vida proporcionava à elas. A última barreira de intimidade a ser derrubada era essa.

— Eu sou insegura comigo, com o meu corpo, eu sou insegura em relação a você. Sabe, eu quero mas a insegurança me impede de dá um passo adiante se tratando dessas coisas.

Esse era o real motivo do problema. Sabia que Korra tinha inseguranças sobre quase tudo, sabia quando ela estava proxima a outras meninas e evitava a todo custo chamar atenção, sabia quando alguma coisa afetava, e sabia porque era ela quem tentava ajudá-la a superar tudo.

— Eu achei que estava conseguindo te ajudar com isso, você realmente me demonstrou que estava melhor - Puxando o coberto para cubri-las, os dedos de Asami acariciava o seu rosto enquanto ambas encaravam-se - Que foi meu amor, eu te deixo tão insegura? Podemos parar por aqui, okay? Não é tão importante.

— É importante para mim, é importante para nós duas - Suspirou e segurou a mão que acariciava o seu rosto - Eu quero isso, eu quero agora, eu quero que essa insegurança suma....

Sem mais o que dizer apenas retomaram o beijo, sem urgência como o anterior, um beijo calmo e tranquilo, queriam caminhar e não fazerem um corrida. Aquilo era importante para elas.

Como forma de carinho cada parte do rosto de Korra foi beijada, não fora deixado nenhuma brecha, Asami queria que ela senti-se segura e amada.
Logo os beijos foram descendo até o seu pescoço onde mais beijo fora deixado sobre marcas de acontecimentos anteriores, estavam indo devagar, seguindo os seus instintos, seus desejos.
Cada ação de Asami resultava uma reação na outra, suspiro de satisfação, gemidos de prazer.

Fora retirada peça por peça que se perdera na bagunça do pequeno quarto de Korra ao ser jogada. Estavam entregues e não tinham mais como voltra atrás e não queriam. As mãos de Asami percorria cada parte do corpo de Korra que era incetivada a tocar a outra também, estava aprendendo os segredos dos amantes e tinha escolhido a melhor pessoa para lhe ensinar.

Estavam sendo sinceras uma com a outra. E naquela noite que estava apenas começando, a barreira de intimidade entre elas se expandia, ou melhor, era quebrada. Não houve pressa nem nada, apenas duas garotas que tentavam superar a insegurança e os medos e saborear da paixão.

Segredos, insegurança e medo. Era apenas os primeiros pilares para levar a ruína algo que aconteceu tão de repente e prometia ser duradouro. As vezes a fraqueza tornava-se uma fortaleza, mas havia aquela exceção que seguia o caminho do fracasso.

Tragédias após tragédias marcava aos poucos o relacionamento. A pessoa que mais se afetava com os problemas era Korra, cobrava de todos e principalmente dela mesma. Era uma pessoa forte mas facilmente influenciável, era apenas uma garota inocente em um mundo gigante e novo.

Como se não bastasse a pressão e a tormenta que o pai de Asami a fazia passar ainda tinha a treinadora do time de Lacrosse que estava sempre a pegar em seu pé, aquilo estava fazendo-a entrar em um estresse constante afetando não só ela mas como todos a sua volta:

— Como se não me bastasse o seu pai me atrapalhando agora vem essa mulher! - Korra andava de um lado para outro em passos pesados - Ela está sempre encontrando meus defeitos e elogiando os outros, e o pior é que qualquer coisa eu posso perder essa bolsa, eu posso perder a chance de ir para uma faculdade! Seu pai e ela estão ferrando tudo.

Era Asami a pessoa quem estava escutando aquilo tudo. A mesma permanecia em silêncio sentada na cama de Korra, apenas esperando o seu momento de falar. Tinha vindo porque fazia dias que não se viam e quando chega tem que escutar reclamações, o que tem se tornado frequente.

— Terminou? - Recebeu apenas o olhar de Korra como resposta - Ótimo - Em um suspiro levantou-se da cama e de braços cruzados caminhou até ela - Primeiro, não desconte em mim todos os seus problemas e frustações. Segundo, a culpa não é minha se nem meu pai e muito menos você fazem um esforço para ao menos existir respeito entre os dois. E por último, por que está reclamando a mim algo que não tenho a ver? Se está errando se esforce, ou essa treinadora tem algum problema com você ou é você que tem problema com ela, se esforce em melhorar, foque nos seus erros e os transforme em acertos - A última frase foi apenas um incentivo, mesmo que estivesse irritada com Korra não queria empurrar mais problemas para ela.

Korra apenas a encarava enquanto respirava de forma ofegante como tivesse feito uma corrida, mas Asami sabia que o seu cansaço não era físico e muito menos fácil de se livrar. Apenas alguns passos fez com que quebrasse o espaço que separava as duas e sem esperar abraçou Korra que relaxou em seus braços todo o peso do mundo.

— Respira fundo - Sussurrou enquanto suas mãos subiam e desciam nas costas dela tentando acalmá-la - Se arruma que eu irei te levar para sair, okay? Precisa relaxar um pouco.

Como seria bom se os problemas derretessem feito uma bala de limão assim como na letra da música, mas as vezes eles tendem a piorar e criar um enorme tobogã levando a cada vez mais ao fundo. Korra e Asami eram novas e jogaram-se nesse relacionamento, no qual havia amor mas apenas não sabiam construir-lo de modo que nada pudesse derrubar a barreira que as envolvia. Havia amor mas apenas exploravam a paixão, a tensão sexual que uma envolvia a outra.

Um dia brigavam e no outro usavam o sexo como desculpa, as vezes usavam a simples coisa como motivo para discussão, tornando-se um ciclo constante, uma rotina que estava desgastando a todos.

— E como você pode ter certeza que foi ele quem fez isso? Eram para vocês terem uma trégua caramba, ele me garantiu que tinha aceitado as coisas - Asami gritava cada palavra para se defender das acusações feitas por Korra.

— Ele está mentindo, Asami! Que droga! Você deveria desconfiar das intenções dele, passou esse tempo todo deixando bem claro que não queria nem sequer ouvir o meu nome e do nada acha que ele mudaria assim?

— O meu pai não é santo, mas também acusá-lo dessas coisas é terrível!

— Asami, eu estou quase para perder a minha bolsa de estudo e a chance de ir para uma faculdade, eu investi tudo nisso, os meus pais estão contando comigo, eu estou contando com isso - Andava de um lado para o outro, o seu rosto estava tão vermelho que parecia que entraria em combustão - Eu perdi meu emprego, sabe como as coisas vão está difíceis para mim agora? Eu não quero depender dos meus tios, eles já fazem demais me dando um local para dormir. E os meus pais estão enfrentando grande dificuldades financeiras e poder me sustentar estava tirando um peso enorme para eles - Parou de frente para ela - E tudo começou a dá ruim quando o seu pai não nos aceitou e disse que faria de tudo para que eu desistisse de você.

— Korra, ele disse isso dá boca para fora pois foi um choque para ele receber aquela notícia - Caminhou até ela mas ainda mantinha uma certa distância visto que ainda não era seguro aproximar-se, não que Korra fosse uma pessoa agressiva ou lhe faria algo de ruim, algo que ela não teria nem coragem de imaginar, mas queria dar espaço - A Jinora disse que você não está comendo direito, está tendo insônias e só pela sua aparência da para notar, você está muito estressada tanto que já foi para a enfermaria várias vezes logo ao iniciar a aula de educação física pois estava exausta.

Asami sempre soube qual o momento certo de dá por encerrado uma discussão, poderiam passar um dia inteiro nessa gritaria e trocas de acusações, mas ela estava exausta disso e sabia que Korra não estava bem e era isso que estava a preocupando. Sabia que a vida não era fácil para ninguém quando não se tem garantias e Korra muito menos tinha isso quando se agarrou a chance de vim para uma grande cidade em busca de oportunidades, foi em Cidade República que ela colocou toda a trajetória de sua vida, sua única chance.
Sabia também que ela era uma pessoa emotiva e situações poderiam afetá-la e tinha medo que isso provocasse algo pior, uma consequência irreversível.

— Você não me conta os problemas que estão ocorrendo com você - Tirando as acusações sobre Hiroshi, mas achou desnecessário citar afim de evitar mais problemas - Eu posso te ajudar, eu posso pagar pelas suas coisas enquanto não arranja um emprego.

Mas nem todo o dinheiro poderia pagar pelos problemas. Como em uma bola de neve que se acumula tornando-se grande e assustadora, era assim que os problemas de Korra estavam. Estava na reta final, faltava pouco para que pudesse encerrar o ano letivo. Para alguns a reta final para o ano letivo deixavam feliz, uma sensação de alívio. Já outros, como Korra, aumentava apenas a pressão, a preocupação, a tormenta, tudo estava tornando-se difícil. Aquilo tudo estava afetando o seu corpo de forma física e mental, um desgaste.

— Fica calma, Korra - Oppal, a nova colega que havia entrado na escola no meio do ano e logo fazendo amizade com o grupo, tentava acalmar Korra de mais umas de suas crises de pânico que haviam tornado-se constantes - O que eu devo fazer? Vou chamar Asami, Okay?

— Não - Era a unica coisa que conseguiu dizer em meio a sua busca pelo ar que insistia em lhe deixar - Não.

— Respira, fica calma - Segurou nas mãos delas e forçou que a olhasse - Vou te ajudar. Faz que nem eu, respira bem profundo e lentamente, me imita - Tentava repetir o que uma vez viu Asami fazendo e sabia que aquilo poderia ajudar.

Aquilo era horrível, não somente para Korra mas também para todos a sua volta que via ela sofrendo mas sempre o que faziam era insuficiente para ajudá-la. Só apenas ela sabia da sua dor, apenas ela. Asami tentou ajudá-la de várias maneiras e sendo afetada por isso, todo o tipo de ajuda e isso estava sendo insuficiente, e o pior, estava sendo arrastada pelo mesmo buraco que sua amada se encontrava e Korra notará isso e por isso tomou medidas drásticas, não queria levar ninguém para o lugar frio e escuro que agora fazia moradia. E foi por isso que ela a deixou.

— Já que não tem nada que lhe faça mudar de idéia, eu tenho um último pedido - Suspirou e manteve-se em silêncio caso ela quisesse dizer algo antes - Se você for, me decepcione aos poucos. De maneira que eu não me apegue a nenhuma sensação de que você irá voltar, que eu não queira ir atrás de você e muito menos que eu te espere.

Sim, e Korra cumpriu tudo, cada bloco foi retirado, um por um. Era necessário quebrar o lanço que as unia, era necessário quebrar todas as barreiras que as envolviam, era necessário quebrar tudo e qualquer coisa que ligasse Korra a Asami e vice versa, foi necessário desistir do amor para se curar.

Flashback Off:

— É um lindo lugar.

Asami foi pega de surpresa, não apenas por estar distraída, mas por ser a pessoa que a três anos atrás foi embora lhe deixando uma enorme rachadura.

— O que faz aqui? - E antes que pudesse obter sua resposta foi mais rápida - Esquece, afinal é um lugar público.

O que falar quando está diante da pessoa que ama e que ficou longe durante três anos? Pior, como está ao lado dela depois de tê-la decepcionado, feito-a sofrer, depois de tudo? Não sabia, mas se realmente queria ter a sua cura tinha que passar pelas últimas fases do tratamentos: o perdão e a reconciliação.

— Eu sei que não nos falamos há algum tempo - Korra não a encarava, não por vergonha, mas porque olhar para aquela imensidão azul, o céu, que lhe dava mais coragem e força - E você me perdoou, me tirou o último peso que eu carregava. Você me prometeu uma chance - Agora encarava Asami, necessitava olhar para aquelas esmeraldas que gostava tanto - E eu estou fazendo um bom uso dessa chance para recuperar a minha melhor amiga.

Sorrir. Era a única coisa que Asami acharia que faria quando encontrasse com ela de novo, mas aqui estava ela sorrindo diante de uma nova Korra, e diante dessa nova Korra estava a nova Asami. Pois a vida é uma metamorfose que se modificava constantemente, e elas seguiam esse ritmo pois queriam elevar o melhor de si.

— Eu sinto falta da minha melhor amiga - E esta foi a resposta de Asami. Uma frase confusa para um mal entendendor. Aquela era a frase que dava a Korra o sinal verde, não para passagem, mas sim para esperança.


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Notas finais do capítulo

A fanfic foi revisada mas pode conter erros.
O capítulo foi feito para dá por encerrado todo o mistério pelo qual as duas se separaram, espero que não tenha ficado confuso e que tenham compreendido um pouco o motivo, melhor, os motivos. Queria dá por entendido que não foi apenas uma coisa que abalou o relacionamento das duas mas que foram diversas ocorrências que fez com que as coisas piorarem e fosse se destruindo aos poucos.



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