Was Once What Could Be! escrita por Claymore


Capítulo 2
Capitulo 2 – Troca de Roupa




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778057/chapter/2

Parece ter sido o suficiente pois todos se aproximaram e abraçaram o Henry do futuro.

— Tudo bem, porque não saímos daqui a vamos até a cidade assim podemos conversar melhor- Snow sempre tão política e compreensiva.

Então todos começam a caminhar na minha frente, deixo que todos estejam pelo menos 3 a frente, na intenção que eu seja esquecida. Logo a frente vejo Emma e Hook de mãos dadas e isso me faz sentir um soco no estomago. Regina ainda caminhava com a mão sobre o ombro do seu filho versão menor que caminhava ao lado dele mesmo. Robin e Neal caminhavam de mãos dadas assim como Snow e David.

Quando chegamos ao limite da cidade, consigo ver a casa da Emma, uma linda casa de pares brancas e teto preto de 2 andares e todos se dirigem a ela, deixando a mata para traz eu paro e viro em direção as arvores. Coloco a palma da minha mão sobre a divisão de granito e grama e faço o feitiço na minha cabeça....1...2...3.

Uma parede de aparência gelatinosa transparente aparece entre a divisão e percorre toda a área da cidade. Fechando o lacre.

—O que você fez? – Quando em viro todos estão passando pela porta.

— Somente um feitiço de proteção, para que ninguém na cidade seja incomodado.

Caminho em direção a casa e aparentemente eu despertei o radar da detetive Swan, pois eu conheço seus olhos melhor que os meus e eu posso ver que ela esta desconfiada.

Quando entro na casa todos já estavam na cozinha e Snow preparava cappuccino com um talo de canela dentro da xicara, uma tradição de família. Eu passo pelo balcão e pego o meu, sento no balcão lateral em baixo dos armários brancos, pensando quantas vezes eu irei fazer isso no futuro.

— Obviamente vieram das terras encantadas – Diz Hook

— Acho melhor não fazerem muitas perguntas – Regina diz ao pegar uma xicara de café expresso da máquina- quanto mais sabemos sobre o futuro mais ele pode ser alterado.

— Então porque aparecer assim com essas roubas? – Emma diz ao passar por mim e pegar uma xicara igual a minha. – É meio obvio que descobriríamos.

— Era para trocarmos, mas ouvimos o barulho da batalha logo que chegamos então H correu para ajudar. – Robin disse.

Todos se viraram para mim, eu não gosto disso, e se notarem? E se perceberem?

Levanto e deixo a xicara do balcãom, me concentro só por um segundo, pois sei que serão 4 feitiços de uma vez e faço um movimento englobando tudo o que quero e com um estalo de dedos nossas roupas mudam.

Eu que antes estava com calças de couro preta e uma bota de cano alto preta com fivelas de prata, mudam para um par de jeans azuis escuros e um par de botas de cano médio de couro marrom escuro. Meu colete de couro da lugar a uma blusa de manga comprida cor vinho e uma jaqueta de couro branca.

O vestido grande e volumoso amarelo com branco da Robin foi substituído por um vestido simples rodado na altura dos joelhos azul royal com um cinto fino na cintura e meias calças grossas pretas, seus sapatos fechados por sapatilhas brancas.  

Neal teve suas roupas padrão de príncipe azul e branca substituída por jeans preto e uma blusa de manga ¾ de botões azul marinho, botas pretas.

Henry foi o que menos mudou, acho que pelo fato de eu lembrar dele sempre com roupas desse mundo. Basicamente seu casaco pesado de couro de viagem foi substituído por um sobretudo te algodão preto, botas, blusa e calça preta. Como eu me lembrava que ele usava nesse mundo.

— As proteções da cidade estão fortes, vocês não devem ter problemas de novo com o Facilier ou seus lacaios, mas avisem os moradores que as florestas estão fora do limite das proteções, qualquer um que as ultrapasse estão por conta própria. E devo avisar, Facilier, não é do tipo que brinca em serviço, se ele tiver a oportunidade ele irá pegar qualquer um que possa ajudar ele a chegar ao objetivo.

— E qual é o objetivo? – Me questiona Emma.

Dou um sorriso porque sei que ela não deixara passar nada, será difícil esconder a verdade dela. Como sempre foi. Não importa se é passado ou futuro.

— Você não precisa se preocupar com isso – olha para Henry e espero que nossa capacidade de conversar sem palavras ainda funcione e ele entenda a importância disso tudo. – Vá ate a biblioteca, você sabe o que procurar, leve você mais novo e lhe diga o essencial, talvez sua memória dos livros da biblioteca esteja enferrujada, mas pra ele é atual. - Caminho até Robin e tiro um pergaminho da minha bolsa de couro. – Preciso que você decore esse feitiço. É muito importante.

— Tudo bem... -Diz ela relutante.

— Você consegue! Eu sei disso, mas preciso que você seja precisa, sem falhas- Falo isso com toda convicção que eu posso sentir, mas rezando para que ela não se embaralhe. – E você não a distraia. Está aqui para protegê-la. 

— O que? Eu estou na minha! – Neal para tão jovem quando faz essas caras, queria que ele fosse mais maduro, não deixaria toda parte difícil comigo. Que ele também tomasse as responsabilidades, afinal ele é mais velho. Teoricamente todos eles são, mas sempre sinto o peso sobre os meus ombros - E você? vai onde?

— Eu vou fazer a parte divertida. – digo com um sorriso no rosto, para disfarçar o meu nervosismo.

— Você não vai sozinha – Henry dá alguns passos na minha direção. Por que ele não é protetor assim em casa?

— Um conselho. Andem rápido, não falem de mais. E para nossos anfitriões? Não perguntem nada, alterações no tempo podem ser muito catastróficas. Fiquem dentro da cidade, seguros. – Essa última frase eu disse olhando especificamente para Emma e Hook. Tento olhar para cada um: Robin, Neal e Henry, e por um segundo me esqueço dos nossos telespectadores e digo tudo o que quero dizer – Ninguém está aqui para ser sacrificado, nem bancar o herói, estou sendo clara? Entramos, agora executamos o plano e voltamos para casa. É isso! – Eles me encaram com um olhar de compreensão e fico feliz o suficiente por hora ao saber que todos vão estar a salvo em suas camas, quando as pessoas acordarem no reino encantado quando voltarem, ...quase todos.

— Você não vai sozinha Ho.....H. – Henry quase fala meu nome completo. Idiota.

—Henry, você fica muito fofo quando acha que pode mandar em mim. Não sei qual foi sua reação, pois um tornado de fumaça prata me envolve e eu logo estou olhando para as arvores e a mata densa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Was Once What Could Be!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.