Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 39
The Last Of Our Enemies




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Faziam cinco anos desde que Luke havia ouvido falar de Lisa pela última vez. Eles haviam vendido a casa onde eles moravam e ele se mudou em definitivo para Washington.

Apesar de na época ser apenas um agente substituto agora ele era oficialmente um membro da BAU. Ele recebera cartas de Lisa ameaçando cortar seu pênis fora quando eles se separaram, mas nunca mais realmente ouviu.

— Oi, eu gostaria de saber sobre uma inquilina sua. – Luke tirou uma foto de sua carteira. – Ela morou aqui e eu gostaria de saber porque você alugou o apartamento dela.

— Senhorita Douglas não mora aqui há anos. – O porteiro o olhou. – Ela está no Heaven View há anos.

— Heaven View? – Luke reconheceu o nome. – Ela está em coma?

— Acho melhor você falar com o médico dela. – O homem entregou um cartãozinho. – Depois da morte dos pais dela, eu assumi a custódia dela.

— Obrigado. – Luke saiu e entrou no carro com a esposa e a filha. – Lisa está no Heaven View.

— Aquele hospital onde as pessoas em coma vão para ficar? – Desire o olhou com curiosidade. – Ela está em coma?

— Vamos até lá? – Luke sugeriu. – Preciso fechar o capitulo.

— É claro. – Desire ligou o carro e foi em direção ao hospital.

Eles dirigiram por quase duas horas até chegarem ao hospital em Nevada. Se identificando, Luke foi permitido para uma conversa.

— É um prazer conhecer você, agente Alvez. – O médico se sentou. – Fui informado por um dos enfermeiros que você quer saber sobre a senhorita Douglas, certo?

— Eu nunca mais tive noticiais e tenho ficado bem ocupado no trabalho. – Luke se justificou. – E eu me casei e tive uma filha.

— A senhorita Douglas se envolveu em um acidente grave de carro. – Ele puxou a ficha. – O amigo dela morreu na hora e ela ficou em coma permanente. O bebê que ela esperava do homem morto foi para adoção.

— Alguma ideia da condição dela? – Luke perguntou. – Se ela vai ou não acordar algum dia?

— Foram traumas severos. – O médico viu Luke suspirar. – Não é impossível, mas difícil.

Luke andou até o quarto de Lisa. Apesar de a odiar por alguns meses depois de seu relacionamento acabar, a mulher na cama era quase desconhecida para ele.

Seu rosto era diferente e cheio de cicatrizes. Ele sabia que ela havia perdido suas pernas por causa do impacto, mas por algum milagre ela tinha um filho.

— Está tudo bem? – Desire tocou o marido. – Está tudo bem dizer que a amava.

— No começo do nosso relacionamento ela era boa. – Luke começou a compartilhar. – Sabe, talvez eu fosse meio rude com ela, mas ela tinha muito ciúmes de coisas que nunca aconteciam.

— O que você quer fazer agora? – Sua esposa o olhou nos olhos. – Ela tem alguém que possa cuidar dela?

— O único parente vivo é um filho que foi para a adoção. – Luke respondeu. – Mas ninguém sabe onde ele está, só que não foi adotado ainda.

— Vamos adotar ele. – Desire falou e Luke a olhou sem saber se ela falava de verdade. – Você sempre quis adotar uma criança e de algum jeito, Lisa vai poder ficar tranquila mesmo que ela nunca acorde.

Luke a puxou para seus braços e eles começaram a procurar pelo garotinho que tinha o nome de Andrew dado pelos pais de Lisa que o cuidaram até morrerem.

Levou quase um ano, mas eles o encontraram em um orfanato e como ninguém queria o menino, Luke e Desire não enfrentaram nenhum empecilho.

Ele foi morar com ambos e passou a se chamar Andrew Alvez.

Penelope estava sentada em sua cadeira na sala presidenciável. Derek, Aurora, Hank e Emily Jennifer e David Aaron estavam brincando no parquinho da casa branca.

— Eu tenho uma pergunta para o senhor. – Penelope perguntou ao senador a sua frente. – Como espera que eu aprove essa lei se vai contra tudo que eu acredito?

— Senhora Morgan. – Ele começou. – Essa lei será aprovada, querendo a senhora ou não.

— Isso é uma ameaça? – Penelope se levantou da cadeira. – Ouça, eu já fui agente do FBI e sei como isso funciona. Não me ameace senador. Eu posso ser uma inimiga perigosa mesmo sendo mulher.

O homem saiu bufando da sala, com a lei praticamente negada por Penelope. Se ele quisesse legalizar assassinato animal, ele iria morrer sem ver isso aprovada.

Emily sorriu, mas precisou se forçar a não vomitar quando sentiu o cheiro de café. Seu filho mais novo já tinha dois anos e Hotch queria aumentar a família.

Reid subiu as escadas do FBI, correndo até o escritório de Abby. Agora ela fazia parte do FBI, depois de deixar o NCIS em definitivo.

— Amor. – Reid abriu e fechou a porta do escritório dela. – Eu preciso que você olhe para isso. É uma carta de ameaça a Penelope.

— Ela é presidente agora. – Abby disse e olhou para a carta. – Por que não deixamos a equipe dela ver?

— Porque isso veio como agente especial analista técnica Penelope Garcia. – Reid falou. – Eu tenho medo que Rossi esteja em perigo.

— Você precisa dizer a Jennifer. – Abby o mandou. – E ligue para a segurança nacional.

Rossi estava em sua casa de praia. Fran deitada na parte de cima da casa, descansando depois de uma caminhada pela orla da praia.

Ele ouviu coisas caindo no chão e se levantou com a arma em sua mão. Ele sabia que estava em perigo depois que Reid ligou para ele e resolveu descer.

— Vire para mim, bem devagar. – Rossi viu o estranho largando as coisas no chão. – Quem é você?

— Everett Lynch. – O homem tirou o capuz. – Tio de Kevin Lynch. Você matou meu sobrinho.

— Ele tentou matar minha filha. – Rossi ouviu as sirenes ao longe. – Solte a arma no chão.

Fran desceu pela escada de fora com uma segunda arma em suas mãos e foi por trás. Assim com seu filho Derek lhe explicara.

— Derek Morgan e você mataram meu sobrinho. – Everett gritou. – Depois que o obrigaram a se jogar daquela ponte, ele foi obrigado a viver escondido.

— Ele sobreviveu? – Rossi precisava se livrar desse cara e ligar para Reid. – Eu vou contar cinco segundos. 1,2,3,4,5.

Houve dois disparos e Everett caiu no chão, um tiro por trás enquanto Rossi levou uma bala no ombro.

— Dave. – Fran correu para seu marido. – Fique comigo. Fique acordado.

— Kevin está vivo. – David quase implorou. – Ligue para a Penelope, para a segurança dela. Diga que ele está indo atrás dela.

David foi levado para o hospital felizmente consciente.

O senador que desafiou a autoridade de Penelope era ninguém menos que Kevin Lynch.

Ele bateu no segurança da porta e chutou as portas duplas, fazendo Penelope se levantar.

— Eu tinha razão sobre você. – Penelope apenas o encarou. – Eu sabia que você nunca tinha morrido, Kevin.

— Adeus Penelope Morgan. – Kevin olhou e apertou o gatilho.

Porém antes que qualquer tiro soasse, Derek deu um tiro certeiro no coração de Kevin e o viu cair já morto no chão. Abraçando a esposa, ele a deixou chorar enquanto os legistas e policiais os entrevistavam para uma declaração.

Felizmente no final, tudo acabou bem. Rossi se recuperou e voltou a viver na capital com a filha e sua esposa, genro e netos.


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