Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 30
Angels.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778000/chapter/30

Derek estava há quase meia hora tentando descobrir o que estava acontecendo na sala de emergência. Quando Penelope chegou, ele foi proibido de seguir, mesmo que ela fosse sua esposa há mais de um ano.

Ele literalmente tentou de tudo para seguir Pen, mas os médicos garantiram a ele que assim que tivessem notícias eles o deixariam seguir.

— Derek, fique calmo. – Hotch tentou fazer o agente se sentar. – Eu prometo que logo eles vão vir dar notícias.

— Hotch, cara. – Derek se sentou. – Eu não consigo realmente entender o que está havendo. Ela disse que estava bem e depois, ela desmaiou.

— Está tudo bem, acho que JJ sabe o motivo. – Will acalmou Derek. – Aliás, eu acho que você vai saber agora.

Derek quase correu até os médicos, com medo que fosse algo muito sério.

— Agente Morgan? – O médico ainda com a touca perguntou. – Dr. Rivera.

— Como minha esposa está? – Derek tinha lágrimas nos olhos. – Ela está bem?

— Sim, ela só não tem se alimentado direito. – Ele tinha um olhar feliz nos olhos. – Aparentemente, comer por dois está cobrando seu preço.

— Dois? – Derek quase sentiu que estava tendo um ataque do coração. – Ela está grávida de novo?

— Sim, Sr Morgan. – O médico o deixou na porta de Penelope. – A medicação que ela tomava não fez nenhum mal, mas vamos manter ela aqui por dois dias. Você pode entrar.

— Obrigado. – Derek apertou a mão do homem. – Você poderia avisar a minha equipe por favor?

— Com certeza. – Dr Rivera deu um aperto de mão e deixou o quarto.

Entrando no quarto de sua esposa, Derek sorriu para sua esposa deitada na cama, cabelos espalhados no travesseiro e mão sobre o estomago. Ele mal poderia crer que sua Baby Girl finalmente estava lhe dando outro bebê e isso foi um presente de aniversário adiantado.

— Você vai me encarar dali ou vir aqui? – Penelope o tirou de seus pensamentos. – Afinal eu ainda não sou uma canibal.

— Certo, desculpe. – Derek estava quase hesitante em chegar perto de Pen, mas por nervosismo. – Então, você está grávida.

— Sim e eu estou maluca em pensar isso. – Penelope riu. – Me diga que Aurora não me odeia por estragar a festa dela.

— Na verdade, ela ficou bem nervosa porque você desmaiou. – Derek pegou a mão de Pen. – Mas chateada por você ter estragado a festa dela não.

— Eu deveria ter ido ao médico. – Penelope suspirou. – Eu poderia ter perdido esse bebê.

— Eu acho que no dia que você foi internada os médicos não nos disseram que você estava grávida. – Derek pegou a mão de Penelope. – Vamos ter um bebê.

— Vamos sim. – Penelope sorriu, deixando o medo de lado. – Temos que dizer a Aurora.

— Confie em mim, Baby Girl. – Derek a beijou. – Acho que Abby já disse a ela.

— Como...? – Penelope olhou para a porta se abrindo a filha deles dois entrando. – Hey, Baby.

— Mamãe. – Aurora se sentou na cama e beijou sua mãe. – Você está doente de novo?

— Na verdade, há algo melhor que isso. – Pen colocou a filha nos braços. – O que acha de ter um irmão ou uma irmã?

— Você está grávida? – Aurora sorria com suas janelinhas. – Mas eu fiz o pedido hoje.

— Então minha querida pediu um irmãozinho? – Penelope deu um beijo em sua filha. – E você quer um maninho ou uma maninha?

— Os dois? – Aurora viu o olhar engraçado dos pais.

— Acho que ela quer gêmeos. – Derek sorriu – Seria legal. 

— Porque seria eu quem carregaria eles, Derek. – Penelope sorriu. – Mas você gosta de me ver grávida de qualquer jeito.

— Isso com certeza é uma verdade, Baby. – Derek a beijou e viu Aurora fazer um som de protesto. – O que?

— Você sabe quantos germes existem em uma troca de beijos? – Aurora parecia fofa. – Literalmente seria melhor abraçar.

— Baby, pare de ficar perto de Reid. – Derek brincou com a filha. – Pen, ele transformou nossa filha em uma versão feminina dele.

— Eu sempre posso colocar alguns óculos e um dos meus grampos de cabelos nela. – Penelope riu quando a filha abraçou. – Eu te amo tanto quanto amo esse bebê.

— Eu também te amo, mamãe. – Aurora abraçou a mãe. – E eu amo papai e esse bebê.

O coração de Derek literalmente explodiu de amor. Observar a troca das duas se tornou algo diário e maravilhoso.

— E eu amo vocês três. – Ele incluiu o bebê na barriga de Pen. – Acho que Abby está aqui.

A porta se abriu e a agente entrou, sorrindo de orelha a orelha, com o celular na mão.

— Acabei de saber. – Abby estava eufórica. – Ziva deu à luz a uma garotinha.

— Isso é tão indescritível. – Penelope fechou os olhos aproveitando a companhia de todo mundo da equipe. Seria a gravidez mais feliz, mas com o final dramático que Derek lembraria.

Dave puxou Fran para o quarto de Penelope no hospital, com uma torta de morango em seus braços e suco de uva.

Todos se viraram quando ele entrou e então Derek viu o anel no dedo de sua mãe.

— Queremos dividir algumas notícias. – Dave pegou a mão de Fran na sua e deu um aperto fraco. – Eu e Fran estamos noivos.

Derek sorria como se fosse natal. Ele sabia que um dia, Fran encontraria alguém que a fizesse feliz como seu pai havia feito e sorriu porquê de todos, ela escolheu Dave.

— Faça ela feliz, Rossi. – Derek o abraçou e avisou. – Lembre que é minha mãe e eu sou um agente federal.

— Já ouvi essa conversa em algum lugar. – Rossi brincou. – Ok, certo. Eu vou tratar sua mãe como a rainha que ela é.

— É Bom mesmo. – Derek abraçou a mãe. – Eu estou feliz que você e Dave estão felizes juntos.

— Obrigado filho. – Fran olhou para Penelope, que estava em lágrimas. – Querida, você está bem?

— São os hormônios. – Penelope abraçou Fran. – Obrigado por fazer meu pai feliz.

— Seu pai tem me feito muito feliz também. – Fran a abraçou de volta. – Acho que ter uma netinha como Aurora nos uniu.

— Apesar de estarem quase dois anos juntos. – Penelope sorriu. – Eu e Derek éramos muito imaturos antes e agora, estamos indo para o segundo bebê.

— Uma vez que você fica grávida é muito mais fácil ficar de novo. – Reid falou. – É basicamente o corpo dizendo que poderia ter doze ou mais filhos.

— Eu não conseguiria suportar doze filhos, apesar de todos serem provavelmente lindos com Hotch. – Emily disse, quase debochando. – Eu acho que ele provavelmente iria querer tantos filhos porque ô homem com disposição.

— Pequenos ouvidos aqui. – JJ alertou. – Deixe os detalhes para nosso brunch de sábado. Podemos então comparar notas sobre nossos homens.

— Mulheres. – Os maridos gritaram juntos e as moças riram.

O resto do tempo foi gasto com teorias de Spencer sobre o que os corpos humanos poderiam suportar e ninguém ligou se ele estava falando muita coisa. Ouvir Spencer era como ouvir música e eles adoravam, mesmo brincando com ele.

Mas eles nunca admitiriam em voz alta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believing in the Devil." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.