Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
Love Never Lie




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Penelope acordou no seu quarto de hospital. Ela estava sozinha e incrivelmente com medo. Algo que ela nutria desde Kevin, depois do recente sequestro aflorou completamente.

Então ela sabia que ela estava sozinha, mas uma onda de medo penetrante em seu corpo a fez começar a entrar em pânico e ela começou a simplesmente alucinar.

Ela viu a maçaneta girar, mesmo não convencida disso e um médico conhecido entrar. Ele a olhou com um olhar gelado e ela segurou a respiração quando ele se aproximou dela, uma seringa em suas mãos.

— Eu estou de volta, Penelope. – A voz ameaçadora de Andy penetrou nela. – Agora, onde nós paramos?

Penelope retirou o IV, pouco preocupada com o sangue que escorria da marca e caiu no chão, removendo as almofadas EKG. Ela se jogou no chão, indo para o canto de seu quarto e se enrolando em uma bola, com medo de qualquer barulho.

Um copo de vidro caiu e se partiu e Penelope acabou se cortando com os cacos. Era o começo de dias perturbadores.

Derek viu a comoção indo direto para o quarto de Penelope e deu a caneta para Reid assinar os papeis de alta. Ele entrou no quarto e a viu encolhida no canto da cama, chorando e se debatendo contra os médicos que tentavam ajudar ela.

Ele mandou todos para o lado e entrou na linha de visão de Penelope, a pegando pelos ombros e a embalando.

— Ele estava aqui. – Ela chorou no peito de Derek. – Ele estava vindo para me matar.

— Não se preocupe Baby. – Derek a ajudou a se levantar. – Deixa eu te ajudar, minha esposa.

As pernas de Garcia cederam e Derek a pegou em estilo noiva, do jeito que ele deveria ter feito depois do casamento e a colocou na cama, permitindo que novas almofadas e um novo IV fossem feitos.

O médico observou como depois de o braço dela ser enfaixado, contendo o sangue que saia da ferida aberta, ela estava dormindo.

— Receio que não seja possível deixar ela ir hoje. – O médico falou. – E receio que precise ter sempre alguém com ela.

— Ela precisa ficar ainda? – Derek estava preocupado com isso. – Por que?

— Esse episódio provou tudo o que eu precisava saber. – O médico se sentou. – Sua esposa está exibindo os primeiros sinais de PTSD. Ela está super vigilante, fica nervosa se fechamos a porta e esse episódio pareceu dizer tudo.

— O que eu posso fazer? – Derek segurou a mão de Garcia. – Como eu ajudo ela?

— Converse com ela. – O médico viu o olhar triste de Derek. – Ela precisa de ajuda e não vai superar tudo sozinha.

Rossi chegou correndo quando ouviu sobre o episódio de Penelope. Ele olhou para o canto onde os cacos estavam em um saco, prontos para ir ao lixo. Ele olhou para a filha, completamente dormindo e uma faixa no pulso.

— Ela teve um corte no braço. – Derek o viu perdido em pensamentos. – Ela está começando com PTSD.

— Você não pode se culpar. – Rossi colocou uma sacola na poltrona. – Eu trouxe uma coisa para ela. Eu a vi na loja quando estava comprando um macaquinho para Aurora.

Derek abriu e começou a sorrir. Rossi adorava comprar bichinhos de pelúcia para Aurora nos meses que ele oficialmente era o avô.

— Isso é tão perfeito. – Derek sorriu. – Penelope me disse que ela tinha uma assim quando criança, mas ela sumiu.

— Eu sei. – Dave suspirou. – Eu encontrei em um dos envelopes que Barbara me mandou com o divórcio. Ela não suportava a minha carreira. Dizia que eu colocava Pen em risco com ela.

— E você comprou uma nova? – Derek olhou para o sogro. – Por que?

— Porque eu dei a que eu tinha. – Dave se sentou. – Estava em caso de rapto de criança em Nova Jersey e encontramos a menina que havia sido raptada. Ela se apaixonou pela boneca e eu sabia que se Pen soubesse disso, ela teria dado para ela.

— É uma história linda. – Derek suspirou. – E então resolveu comprar outra?

— Eu queria algo para que eu pudesse contar a ela sobre o passado. – Dave olhou para a filha. – Ela precisa ficar bem.

— E ela vai. – Derek beijou a cabeça de Penelope. – Eu acho que eu sei o que pode fazer ela melhor.

— Eu vou ficar. – Dave falou diretamente para Derek. – Espero que seja algo bom.

— E é. – Derek sorriu. – Eu volto em uma hora.

Certo. – Dave viu Derek saindo e se perguntou o que o agente faria. – Eu espero que consigamos conversar hoje, Baby.

Penelope sentiu o conforto de seu pai conversando com ela e começou a abrir os olhos. Ela viu a faixa branca em seu braço e entendeu que tudo havia realmente acontecido.

— Pai? – Penelope perguntou, quase hesitando. – O que aconteceu?

— Você teve um pequeno surto. – Dave explicou. – Você retirou seus IV's, se cortou com o vidro de um copo que quebrou. Derek disse que você estava em estado completo de pânico.

— Eu achei que ele estava aqui. – Penelope começou a se lembrar. – Onde meu marido foi?

— Ele disse que voltava em uma hora. – Rossi pegou a sacola e entregou para Pen. – Eu vi isso em uma loja de brinquedos que eu fui com Aurora. Você tinha uma igual, lembra?

— Eu lembro. – Penelope sentiu a textura fofa da boneca. – Eu nunca mais a vi.

— Sua mãe mandou pelo correio com os papeis do divórcio. – Ele viu Pen sem palavras. – Então um dia, eu estava com ela em um caso de sequestro e tinha uma menina e ela gostou da boneca.

— E você deu a ela? – Pen abriu um sorriso. – E como ela ficou?

— Magicamente, ela abriu um sorriso e nunca mais largou. – Dave viu Pen soltar ma lágrima. – Pen?

— Eu entendo. – Penelope disse, assustando Dave. – Fico feliz que a boneca tenha conseguido devolver o sorriso para uma garotinha.

— Você é tão maravilhosa, filha. – Dave abraçou Pen. – Eu vi essa boneca na vitrine da loja e resolvi te dar uma igual.

— Você não fica chateado se eu der a Aurora? – Pen alisou o cabelo de cordas da boneca. – Talvez ela curta mais que eu.

— Eu não esperaria menos de você. – Rossi a abraçou. – Quando você sair daqui, vamos colocar tudo em ordem sobre como, quando, onde e o porquê disso.

 - Eu estarei esperando. – Penelope olhou para a porta e viu sua pequena filha entrando com Derek. – Essa era a surpresa?

— Totalmente. – Derek passou Aurora para os braços ansiosos de Penelope. – Talvez ela durma melhor com você.

Aurora estava chorando um pouco, mas logo que chegou aos braços de Penelope se acalmou e começou a dormir.

— E eu tenho outra surpresa. Depois de amanhã você finalmente pode deixar esse hospital. – Derek deu o convite para Pen. – E temos o casamento de Spencer e Abby para ir.

Penelope sentiu o coração vibrar pelo seu menino gênio. Ele finalmente se tornaria um homem e logo, um pai de família.

E ela estava ansiosa por isso.


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