Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 22
Line On Fire.




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Callen e Sam ficaram em Washington, tentando limpar a bagunça que Dracul havia criado com a equipe da BAU. Entrando no hospital, a primeira parada foi o quarto de Penelope Morgan.

Logo quando Callen entrou, ele sentiu um aperto no peito. A moça que havia ajudado ambos era vibrante e não conseguiria parar de falar sobre todos os assuntos de uma forma nada irritante.

Ela havia feito amizade com todos os agentes, até mesmo Hetty havia se encantado pela doce garota que os ajudou.

E agora, ela estava em coma.

— O que Dracul fez? – Callen se perguntou. – A vida de Derek e dela.

— Ela vai melhorar, G. – Sam acalmou o amigo. – Ela é forte, eu acredito nisso.

— Sam, eu preciso acabar com Dracul. – G. se sentou. – Qualquer pessoa que machuca alguém como Penelope deveria morrer.

— Isso vai te comer vivo se você deixar. – Sam respondeu. – Você sabia que no natal ela manda presentes para minha família?

— Eu também recebo presentes dela. – Callen riu. – E eu nunca dei meu endereço para ela.

— Posso ajudar vocês? – Derek entrou.

— Callen E Sam. – G. mostrou o distintivo. – NCIS Los Angeles.

— Ah sim, desculpe. – Derek apertou a mão dos dois. – Eu não os reconheci.

— Tudo bem, você tem algo para se preocupar agora. – Callen olhou para Penelope. – Qual é o diagnóstico dela?

— Hematoma Subdural. – Derek respondeu. – Então eles estão mantendo ela monitorada por agora.

— Podemos fazer algo? – Sam colocou uma mão carinhosa em Derek. – Qualquer coisa?

— Me dê dez minutos com Dracul. – Derek respondeu. – Eu quero saber porque ele fez isso.

— Derek, nós soubemos que Andy marcou algo na pele dela. – Callen tocou no assunto. – Eu posso ver?

Derek assentiu e levantou a blusa de Penelope o suficiente para revelar uma queimadura.

Ali, na carne de Penelope estava "CALLEN" em letras grandes. Sam tirou uma foto com seu telefone e abaixou o tecido para que a privacidade de Penelope fosse respeitada.

— Você quer falar sobre isso, G? – Sam perguntou ao amigo, depois de ele fugir do quarto de Penelope. – Sabe que nada disso é culpa sua.

— Eu só queria que os Comescu parassem de machucar as pessoas que não tem nada a ver com minha luta. – Callen olhou em direção à UTI. – Ela foi pega no meio disso tudo, ela não merecia.

Sam foi responder, mas o alto falante anunciou um código azul e em seguida a voz de Derek foi ouvida gritando.

— Por favor saiam da frente! – A enfermeira empurrou Derek para fora. – Nós precisamos ajudar ela.

Derek afundou no chão, desesperado. Penelope não poderia morrer. Não agora.

Spencer abriu a porta do apartamento, sendo recebido por Abby. Ele foi envolvido em um abraço grande de sua noiva.

— Eu não sei se posso me casar agora. – Reid foi sincero. – Eu quero você e o bebe ao meu lado, mas Pen não vai estar lá me dando boa sorte.

— Não precisamos nos casar para sermos uma família. – Abby falou. – E eu também não quero casar sem Penelope lá.

Spencer abraçou a esposa e tocou seu ventre crescente. Ele sabia que sua mulher entenderia o que ele queria.

Derek foi pego por Callen e Sam e levado até uma das cadeiras da emergência. Callen pegou um café na máquina o deu para Derek segurar. Coisas quentes ajudam a curar a dor de um coração quebrado.

Foram dez minutos até que a cortina do quarto de Penelope fosse aberta. O médico estava com uma expressão de derrota nos olhos.

— Nós estabilizamos Penelope. – Ele tentou soar o menos nervoso. – Mas ela está em coma e não sabemos quanto tempo ela vai ficar assim. Podem ser semanas, meses, anos.

— Eu ainda não vou desligar os aparelhos dela. – Derek deu um olhar duro ao médico. – Eu quero ela aqui e eu sei que ela pode lutar como ela sempre fez.

— Você não pode dissuadir Derek disso, doutor. – Callen deu um passo à frente. – Enquanto houver esperanças, ele quer se prender a elas.

— Não vou discutir. – O médico suspirou. – Sei que você sabe o melhor para ela. Quando for se sentar com ela, converse. Muitos pacientes podem ouvir o que as pessoas dizem.

— Vou recomendar a equipe toda. – Derek deu um meio sorriso. – Mas nesse momento, há uma pessoa que eu preciso ver.

— A liberação está para a equipe toda. – O médico suspirou. – Boa sorte.

— Vocês se importam em ficar aqui com ela? – Derek pediu. – Eu vou buscar Aurora e os irmãos dela.

— Não nos importamos. – Callen se sentou ao lado de Pen. – Lá vai um homem apaixonado.

— Ele é o do mesmo jeito que eu sou com Michelle. – Sam constatou. – Ele faria tudo para salvar sua esposa.

— Eu vou providenciar que Dracul seja mandado para Los Angeles. – Callen olhou para Pen. – E que Derek tenha dez minutos com ele.

— Sem guardas. – Sam queria mais que Derek batesse a merda de Dracul. – E me diga a hora que eu vou ajudar.

— Isso não parece certo, não é? – Callen pegou a mão de Pen. – Descobrir que se tem uma irmã e ela estar em coma.

Sam olhou para Callen com uma expressão espantada no rosto.

— Ela é minha irmã, Sam. – Callen confessou. – Quer dizer, meia irmã. E antes que me pergunte, eu não sei explicar como.

Derek bateu na porta da própria casa, deixando suas irmãs e mãe em paz quando abriram. Sua mãe largou o taco de beisebol e o puxou para um abraço apertado.

— Está tudo bem, querido. – Fran abraçou Derek como se dependesse disso. – Eu sei que ela vai voltar.

— Onde está minha filha? – Derek perguntou, uma necessidade crescendo. – Eu realmente preciso ver Aurora agora.

— Ela está aqui. – Sarah chegou com a menina. – Ela quer seu pai.

Quando Sarah passou a menina, a pequena se agarrou a Derek como se sua vida dependesse disso. Ele balançou a garotinha em seus braços, tentando acalmar o choro. Mas mesmo ele estava chorando.

Many, Rafe e Eddie estavam observando a cena e não puderam deixar de chorar juntos.

— Eu vim buscar vocês. – Derek suspirou. – O médico disse que falar com ela pode ajudar a trazer Pen de volta.

— Vou pegar minha bolsa. – Fran saiu correndo.

Pegando a bolsa, ela colocou dentro um rosário cor de rosa que havia sido presente da própria Penelope.

Ela pegou uma foto com sua neta e foi ao encontro do restante.

Hotch pegou Emily, Haley e Jack e ambos foram para o hospital. Cada membro da equipe foi para o hospital. Eles queriam Penelope de volta, sendo a alma da equipe e eles a teriam de volta, mesmo que demorasse.

JJ foi liberada do hospital, ela estava com três meses de gravidez e assim como Abby precisava de repouso, mas ela queria conversar com Pen.

Todos se encontraram na porta da UTI e se sentaram, se revezando para entrar e conversar alguns minutos com Penelope.


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