Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto
Quatro anos atrás...
— Agente Jareau, você sabe que o que estamos lhe pedindo agora é complicado. – Mateo Cruz falou. – Pense nos seus filhos.
— Bem, eu posso fazer isso, Agente Cruz. – JJ respondeu. – E eu não quero que o nome de Penelope seja tocado entre nós. Ela não merece tudo o que está acontecendo, mesmo que não saibamos o que está havendo.
— Nós não a trouxemos para o FBI por nada, Jareau. – Erin deu uma forçada no nome. – Penelope está sendo visada por alguns dos piores mercenários, se você não quer proteger sua amiga, apenas diga.
— Estou dizendo algo aqui, Agente Strauss. – Mateo se meteu. – Penelope Garcia não pode descobrir que dois de seus piores inimigos que ela nem imaginaria, estão atrás dela.
Agora...
JJ tinha avançado um bom tempo. O segredo ainda estava a salvo, mas isso estava para mudar.
Um novo chefe estava chegando para a equipe e ela temia que seu acordo com Erin estivesse sendo quebrado. Tudo o que ela precisava era cuidar de Penelope, mesmo que sem poder dizer a verdade para a amiga.
— Agente Hotchner? – Anderson entrou. – Ele está aqui.
— Obrigado Anderson. – Hotch buscou Mateo e o levou para a sala principal. – Pessoal, este é Mateo Cruz. Novo chefe de unidade.
Ele trocou olhares com JJ e mudou seu olhar para Penelope e sua filha. Ela estava com dois meses agora e estava vestida com um vestido de arco íris que a deixou mais bonita.
Penelope ainda era a mesma mulher loira e curvilínea que Derek conhecia dos tempos de time e ele estava cada vez mais apaixonado pela esposa.
O verdadeiro casamento seria no sábado de noite e ele estava ansioso para tornar real e oficial, não que já fosse.
— Eu vejo todos em 30 minutos para a reunião de casamento de Morgan e Garcia. – Hotch pegou a esposa e a filha e saiu.
Derek conduziu Penelope e Aurora para a brinquedoteca que Rossi construiu depois que soube que a namorada de Spencer estava grávida. Emily e Hotch estavam deixando Haley por lá também.
— Por que nunca me disse que seria chefe de seção? – JJ perguntou, quando ela e Mateo ficaram sozinhos. – Quando soube disso?
— Hoje pela manhã. – Mateo respondeu. – Escute Jennifer, não vou contar a Penelope sobre o segredo.
— Eu posso sentir eles vindo, Mateo. – JJ falou. – E não há nada que possamos fazer.
— Sábado é o casamento deles, acha que deveríamos contar a ela. – Mateo viu JJ recuar. – Não vamos esconder isso.
— Se alguma coisa acontecer a minha amiga e eu digo qualquer. – JJ começou. – Eu juro que destruo você e sua carreira.
JJ saiu da sala, deixando Mateo nervoso. Ele sabia que JJ protegeria Penelope a todo custo como uma irmã mais velha.
Eles foram informados sobre quatro assassinos que queriam matar Penelope e eles realmente acharam que os tinham matado até um ano antes quando Kevin começou a atacar a equipe e pistas foram surgindo.
Era por isso que Erin saiu. As consequências daquele dia a forçaram a deixar a agência.
Ela queria proteger Penelope e foi forçada a deixar a agência por algum tempo. O que ela queria fazer, foi o que ela fez.
Os assassinos eram contratados da Deep Web. Haviam quatro: um atirador, um químico, uma bombardeira e a viúva negra, a pior de todas.
Para pior, o casamento de Penelope e Derek estava chegando e nenhum assassino maluco iria atrapalhar.
O sábado chegou sem complicações. JJ monitorava qualquer ameaça ainda em segredo.
Penelope estava sendo arrumada por Fran, Sarah, Desire, JJ e Emily. O véu escolhido e o vestido a deixaram com cara de princesa de desenho animado e o buque de hortênsias azuis contrastava brilhantemente com o vestido que Penelope havia escolhido.
Ele tinha um decote em forma de coração e a saia solta deixava seu corpo curvilíneo em evidencia.
Derek havia escolhido um smoking preto com detalhes em branco, Aurora estava com um min vestido igual ao da mãe dela e uma tira de flores que Fran havia feito. Se fossem perguntar, era uma Penelope em versão mini.
Rossi suava porque ele sempre sonhou levar Penelope para o altar em uma igreja e na frente de uma multidão. Ele ficaria responsável por segurar sua netinha durante o casamento.
E ele estava pronto para isso.
Derek esperava no altar sua linda mulher. Eles haviam se casado no hospital, mas queriam se casar na igreja mesmo depois que a bebe nascesse.
Quando a música começou a tocar assim que as portas se abriram, Derek se considerou o homem mais sortudo que existia.
A cada passo de Penelope até ele era com ansiedade. Ela sorria naturalmente.
Ela era linda e sempre seria.
— Tome cuidado com Ela, Morgan. - Rossi avisou. – Ela é uma mulher especial e eu sei esconder um corpo.
— Eu entendi o recado. – Derek suspirou. – Baby Girl, você está linda.
— Obrigado, Derek. – Ela lhe deu um selinho. – Eu me arrumei desse jeito para você.
— Irmãos E irmãs, estamos aqui para realizar o casamento entre Penelope Grace Garcia e Derek Morgan. – O padre começou. – Apesar de eles já terem realizado uma cerimônia em uma capela de hospital, ambos expressaram desejos de realizar um casamento perante Deus. Um homem e uma mulher que já começaram a construir as paredes de uma vida juntos com a sua filha.
Derek olhou para Aurora dormindo nos braços de Dave e sorriu. Ela era toda dele e toda dela.
— Penelope E Derek, vocês trouxeram ao mundo uma menina, fruto do seu relacionamento eterno. – O padre continuou. – É de livre e espontânea vontade que você e Penelope querem unir-se em matrimonio?
— Sim. – Ambos responderam.
— Certo. – O padre sorriu para o casal. – As alianças por favor.
Henry e Jack entraram carregando as alianças e Penelope sorriu. Eles estavam lindos demais com as roupinhas de pajem.
— Que deus abençoe esses anéis e que ao usarem lembrem da importância do amor. – O padre abençoou os anéis. – Repita comigo. Eu, Derek Morgan...
— Eu Derek Morgan, aceito você Penelope Grace Garcia como minha legitima esposa. – Derek sorriu para a mulher. – Prometendo te amar e respeitar, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, sendo fiel até que a morte nos separe.
Ele rolou o anel até o fim do dedo dela e beijou a aliança depois de colocar.
— Eu Penelope Garcia, aceito você Derek Morgan como meu legitimo esposo. – Penelope retribuiu o sorriso para o marido. – Prometendo te amar e respeitar, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, sendo fiel até que a morte nos separe.
Outra foto foi tirada pelo fotografo que Rossi contratou. Nenhum deles imaginava que a festa de casamento se transformaria em resgate.
— Se alguém aqui sabe algo que impeça esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre. – Todos voltaram o olhar para a entrada da igreja, esperando por Carlos, mas depois de 30 segundos, todos respiraram aliviados. – O que deus uniu o homem não separa. Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Derek puxou Penelope para seus braços e a beijou como ele fazia todos os dias.
Agora eles estavam casados de verdade e poderiam começar a viver a vida. O recente casal formou uma fila para saída e Penelope segurou sua pequena filha nos braços.
A equipe trocou o arroz por pétalas de rosas a pedido de Penelope e ninguém se chateou por isso.
Eles mal imaginavam que duas de suas agentes desapareceriam durante a festa de casamento.
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