Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 15
Force of Waves.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778000/chapter/15

A chegada dos irmãos de Penelope ao hospital foi tumultuada o suficiente para Carlos ser expulso logo que ele exigiu ver Penelope.

— Meu nome é Carlos Garcia e eu exijo falar com minha irmã. – Carlos encarou a mulher na recepção. – Eu tenho essa ordem aqui que me permite transferir ela para o hospital psiquiátrico da Califórnia.

— Desculpe, mas você não pode usar isso. – A voz de Rossi falou por trás dele. – Eu sou David Rossi, agente do FBI....

— Me poupe de todo o discurso federal. – Carlos viu Rossi ficar irritado. – Mas eu exijo ver Penelope e eu vou levar ela de volta para ser tratada em uma clínica psiquiátrica.

— Sua procuração é invalida desde que ela está casada. – Rossi rasgou a procuração em dois pedaços. – Agora sua irmã se casou e temos testemunhas que ela estava de bom juízo e se isso não serve, eu sou pai dela.

Reid parou na esquina quando ouviu Rossi dizer aquelas palavras. Ele sabia que Rossi faria qualquer coisa por Penelope, mas era difícil saber se ele falava a verdade ou não.

— Essa é certidão de nascimento dela. – Rossi deu o documento. – Agora se você vai fazer caso eu sugiro que dê o fora daqui.

Bufando, Carlos saiu como um raio do hospital, prometendo vingança. Eddie, Many e Rafe ficaram, ansiosos para ver sua irmã.

— Desculpe pelo comportamento dele agente Rossi. – Eddie apertou a mão de Dave. – Eddie Garcia, trabalho com a polícia.

— Muito prazer. – Dave apertou a mão dele. – Ele sempre louco daquele jeito?

— Só quando não toma os remédios. – Rafe brincou. – Onde está nossa maninha?

Dave os acompanhou até o quarto de Penelope, perdendo o olhar de Reid ansioso por saber a história toda.

Entrando no quarto, Derek pegou a mão de Penelope na dele.

Felizmente as coisas correram bem com o resto dos meios irmãos de Penelope e ela permitiu que eles entrassem em sua vida.

Apenas Carlos não quis se aproximar.

Se passaram cinco meses. Penelope finalmente pode voltar para casa no começo do quarto mês e a equipe deu um chá de bebê quando descobriu que ela realmente esperava uma menina.

A pequena Haley crescia forte com seus pais e seu irmão. Mas tudo estava começando a ficar diferente no começo do nono mês e Derek começou a proteger Penelope demais. Ele tinha pesadelos com Kevin roubando o bebe depois do nascimento e precisava saber que nada disso realmente aconteceria.

Cozinhando a sopa de seu convidado, Renata sentiu que ele aprontava alguma coisa. Ela viu calendários manuais no quarto do homem que ela conhecia com Armando.

Apenas na semana passada ela soube que ele poderia ser um criminoso dado como morto.

— Armando? – Ela deixou o fogão ligado e foi até o quarto do homem. – Armando?

Abrindo a porta ela viu fotos de uma garota loira e sabia que deu abrigo a um homem louco.

— O que está fazendo aqui, Renata? – Kevin colocou uma arma nas costas dela. – Eu lhe disse para não entrar aqui sem bater.

— Mas a casa é minha. – Ela sabia que não era sensato. – Eu queria saber quando você vai embora.

— Eu não vou embora da minha casa. – Kevin engatilhou a arma. – Ande.

Renata viu que ele a mandou caminhar para a rua e ela obedeceu. Ela sabia o que significa. Ela seria morta na floresta e Kevin ficaria com a casa dela.

— Eu não vou atirar em você Renata. – Kevin a fez caminhar para o paredão de pedras. – Salte.

Ela engoliu em seco. Se ela sobrevivesse, talvez ela chegaria a praia e procurasse as autoridades. Em um salto de fé, ela foi e fechou os olhos.

Kevin viu o corpo dela batendo na água e foi embora.

Penelope estava pegando algumas jabuticabas na arvore que Derek tinha em sua casa, quando seu corpo começou a convulsionar de dor. Uma grande quantidade de liquido caiu a seus pés e ela deu um grito agudo de dor.

Derek largou o prato, que se quebrou e correu até sua esposa que estava deitada no chão, de olhos fechados.

— Derek, me ajuda. – Penelope conseguiu falar. – O bebê.

— Eu vou ligar para minha mãe do caminho. – Ele a ajudou a se levantar. – Vamos para o carro. A bolsa está lá desde o mês passado.

— Você pensa em tudo. – Penelope sorriu e sentiu outra contração. – Aí!

— Okay senhorita. – Derek riu. – Vamos para ter nossa mini Baby Girl.

A escuta que Kevin instalou na casa de Derek e Penelope começou a passar as informações para Kevin e ele saiu no carro de Renata para a emergência do hospital.

Ele pegou a roupa de enfermeiro que comprou online de seu esconderijo nunca achado e se vestiu como um enfermeiro pronto para sequestrar o bebê assim que ele nascesse.

Ele observou a entrada, tendo chegado antes mesmo de Derek chegar com Pen. Decidido a se esconder ainda mais, ele tirou a caixa do porta malas, a que Renata usava em suas peças de teatro quando ia a cidade.

Uma peruca loira, um vestido vermelho do tamanho dele, um par de saltos altos e meia calça preta.

Passando um pouco de batom e sombra, ele se olhou no espelho e viu que estava perfeito. Ele era agora Nazaré Tedesco, uma verdadeira mulher de peitos de lenço.

Entrando no hospital, ele pegou uma revista e começou a fingir que lia.

Penelope passou com Derek e o agente olhou para a loira sentada na sala de espera e seu sonho parecia ser realizar, mas com Penelope em trabalho de parto, ele não podia perder tempo investigando uma pista que poderia ter sido apenas um homem vestido de mulher.

Emily e Hotch passaram logo em seguida com a pequena Haley e todo o resto da equipe, incluindo Reid e Abby também.

Kevin só precisava de um plano para entrar na maternidade. Seguindo um casal também grávido, Kevin colocou um comprido de indutor de partos na bebida da mulher e esperou. Chegando perto do pai, ele colocou a arma em suas costas e o obrigou a apresentar Madeleine, seu nome feminino como a irmã dele pelo bem de sua esposa.

Penelope foi posicionada na cadeira de parto, pronta para ter o neném.

— Certo, senhorita Morgan. – O médico sorriu para Penelope. – Hora de trazer esse pequeninho para o mundo.

— Segura a minha mão, Derek? – Penelope pediu.

— Nem precisa pedir, meu anjo. – Derek segurou a mão de Penelope na dele.

— Quando eu disser para empurrar, eu quero que dê tudo de si. -  O médico disse a Penelope.

— Okay... – Ela sentiu outra contração explodir.

Quase meia hora depois, Penelope deu o último empurrão e um choro alto encheu o lugar.

— Parabéns. – O médico trouxe a criança para Penelope ver. – Vocês têm uma linda Baby Girl.

— Ela é linda, Baby. – Derek beijou a testa da testa da esposa. – Tão linda como você.

— Temos que decidir um nome. – Penelope pensou um pouco. – Aurora Jennifer Morgan.

— JJ vai ficam feliz. – Derek comentou. – Seja bem-vinda, Aurora Jennifer Morgan.

— A próxima vai ter o nome do meio de Emily. – Penelope olhou docemente para ele. – Suas tias favoritas.

— Podemos levar ela para a maternidade? – Ela viu o olhar de hesitação de Derek. – Está tudo bem, mas ela precisa ficar lá enquanto sua esposa dorme.

— Vá dormir, Pen. – Derek a viu olhar chateada para a filha. – Ela vai estar bem.

Derek viu quando a enfermeira levou sua filha e sentiu um vazio grande.

Kevin observou o bebê passando e sabia de quem ela era filha.

— Certo cara, me leve para a maternidade e você e sua esposa estarão bem. - Kevin obrigou com uma arma sobre o casaco sobretudo que ele tinha em seus braços.

Entrando na maternidade, Kevin viu a pequena filha de Derek e Penelope já vestida e dormindo.

Entrando na sala, ele pegou a pequena Aurora em seus braços e a colocou em uma bolsa.

Saindo correndo dali, Kevin não percebeu a câmera de segurança o filmando.

Agora, ele tinha algo contra Penelope. E iria usar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believing in the Devil." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.