Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Pray, Love, Remember




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Eddie era o irmão que seguiu o caminho da lei depois que seus pais morreram. Ele tentou encontrar sua irmã desaparecida e lhe dar o perdão, mas ela havia deixado todos os telefones e levado seus computadores.

Apesar de ser um excelente detetive, ele nunca achou sua própria irmã e isso o frustrou. Ele conheceu Elizabeth sua esposa em uma missa pelos mortos em acidentes de carro e se apaixonaram perdidamente.

Depois de casados, Eddie contou a ela sobre sua irmã e para sua surpresa, Elizabeth lhe mostrou uma foto do FBI com a equipe principal da BAU e ele a viu ao lado de Derek.

No mês seguinte, ele viu a notícia que ela havia sido baleada e até pensou em pegar o telefone para ligar, mas faltou coragem para isso.

Dois anos depois, ele e sua esposa tiveram uma filha e a chamaram de Anabelle Penelope Garcia. Ele sabia que um dia sua irmã conheceria a sobrinha e seria a melhor tia do mundo para ela.

Rafe Garcia se tornou advogado. Ele tinha o próprio consultório de advocacia e defendia pessoas acusadas de crimes injustamente, mas sentia muito a falta de sua irmã. Ele não teve filhos ou se casou, mas nunca conseguiu culpar Penelope como Carlos fez.

Não era culpa dela que seus pais haviam morrido naquele acidente, porque ela estava com as amigas e o homem que os matou estava na cadeia.

Depois que ela sumiu, ele sofreu pela partida dela, sem entender o porquê ela correu.  Ele encontrou uma notícia sobre os perfiladores no caso de Tobias Hankel e como a equipe ajudou no caso do assassino no bairro francês, em New Orleans.

Manny Garcia trabalhava no fórum como assistente do juiz e viu cada vez mais casos como o dele que perdeu os pais e filhos que desapareciam por anos.

E então havia Carlos. Ele era o mais novo de cinco irmãos. Penelope era a irmã adotiva, que Emilio havia adotado quando se casou com Barbara mesmo não conhecendo sobre seu passado ou de sua filha.

Mas ao contrário dos outros, ele culpou Penelope por aquele dia e isso nunca mudaria.

Quando ele soube que sua irmã fora atacada duas vezes e estava no hospital por algum tempo enquanto a gravidez progredia, ele resolveu que ela viria morar com ele e assim que o bebê nascesse, ele a daria para adoção.

Não importava se o pai estava ajudando sua irmã. Ele não queria essa criança em sua família e ainda mais que Pen ainda não era casada.

— Como você acha que o noivo dela vai reagir com você a levando dele? – Eddie tentou dar a Carlos uma idéia. – Ele é agente do FBI e mesmo assim não saiu de perto dela.

— Eu estou pouco me lixando para isso, Eddie. – Carlos fechou a cara. – Eu não vou aceitar um bebê dela e ela deveria agradecer por isso. Tirar essa coisa dela.

— Você se tornou amargo depois que mamãe e papai morreram. – Rafe comentou. – Ela foi embora por sua culpa, Carlos. Se você não tivesse gritado com ela, talvez ela ainda estivesse ao nosso lado.

— Sim e não vamos esquecer de você a atirando pelas escadas. – Manny olhou para o irmão. – Eu sei que foi de propósito. Mesmo dizendo que foi um acidente.

— Depois daquele dia ela foi embora de casa. – Eddie se sentou longe dele. – E não sabíamos onde ela estava ou que ela se tornou uma agente federal. Ouve o som disso? Nossa irmã é agente federal.

— Mas não diminui o que ela fez. – Carlos suspirou. – Se ela não estivesse fora, nossos pais talvez estariam em casa, seguros. Vivos.

— E talvez eles saíssem para comprar sorvete. – Eddie estava cansado do irmão. – Eles poderiam ter morrido de qualquer forma.

Carlos colocou os fones de ouvido e fechou os olhos. Sim, eles estavam certos sobre isso, mas ele não daria a mão a torcer.

Derek pediu que Penelope não ficasse nervosa quando disse que seus irmãos idiotas estavam vindo e que ele e Rossi tinham tudo sob controle.

 - Logo que eu consigo uma família minha, Carlos resolve atrapalhar. – Penelope suspirou. – Não é justo, Derek.

— Não mesmo, Baby Girl. – Derek beijou a testa da esposa. – Dave foi falar com um advogado para ver o que precisamos para impedir.

— Case comigo. – Penelope falou e Derek se assustou. – Chame um ministro, qualquer coisa. Casamento anula a ordem de irmão e ele vai ficar vendo navios.

— Eu te amo tanto por coisas assim. – Derek beijou a futura esposa. – Eu vou providenciar agora.

— E um vestido e um buque. – Penelope respondeu. – E traga todo mundo.

— Minha mãe está vindo para cá do aeroporto com Sarah e Desire. – Derek sentiu seu peito explodir de amor. – Deus, você é tão maravilhosa.

Meia hora depois, todos estavam na capela do hospital. Penelope foi liberada para se casar e até o médico participou da cerimônia.

Rossi levou Penelope até Derek e o agente estava chorando enquanto via Penelope caminhando em um vestido branco que Emily havia trazido.

Your Song de Elton John tocava no rádio cd simples e deu o tom perfeito da cerimônia. Como Spencer tinha licença para casamentos, ele foi responsável por celebrar o casamento dos amigos.

— Cuide bem dela, Derek. – Rossi apertou a mão de Morgan. – Ela é uma pessoa maravilhosa e você vai perder os ouvidos se a machucar.

— Nem pensaria em machucar ela, Rossi. – Derek respondeu, pegando Penelope em seus braços e a levando para o altar. – Pronta para ser minha, Baby Girl?

— Já estava na hora, Derek. – Penelope sorriu.

— Estamos aqui para celebrar o casamento de Penelope Grace Garcia e Derek Morgan. – Spencer começou. – O que começou com um nome errado, uma prisão pelo FBI e uma cantada evoluiu para uma paixão entre Derek e Penelope. Estão cientes das consequências do matrimonio?

— Sim. – Ambos responderam.

Emily limpou uma lágrima dos olhos. Ela estava finalmente vendo a amiga tendo seu final feliz.

— Penelope Grace Garcia. – Reid se virou para a amiga. – É de livre e espontânea vontade que você aceita Derek Morgan como seu legitimo esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando e respeitando até o último dia de sua vida?

— Sim. – Penelope sorriu para Derek. – Eu aceito.

— Derek Morgan. – Spencer se virou para Derek. - É de livre e espontânea vontade que você aceita Penelope Grace Garcia como sua legitima esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando e respeitando até o último dia de sua vida?

— Aceito. – Derek sorriu.

— Pelo poder dado a mim pela igreja da internet em vida, eu os declaro marido e mulher. – Spencer suspirou. – Pode beijar a noiva.

Derek pegou Penelope e a beijou com todo o amor que podia lembrar e mais um pouco.

Eles combinaram que teriam um casamento maior quando a gravidez de Penelope acabasse, mas agora era importante e ele sabia que era válido.

Assinando os documentos, Derek assinou a procuração de Penelope e ele teria uma surpresa para Carlos.

Rossi sorriu para Penelope. Sua filha estava finalmente casada com o homem que ela amava.

Emily estava no sétimo mês de gravidez e estava se sentindo estranha durante a cerimônia toda. Ela parecia ter contrações e Jack viu quando um líquido caiu dela.

— Pai, mamãe Emily fez xixi. – Ele disse inocente.

Hotch saiu correndo para sua esposa e percebeu que ela estava tendo contrações.

— Amor, o que há de errado? – Hotch suspirou de alivio por eles estarem no hospital. – Eu posso fazer algo?

— Aaron, eu acho que ela quer nascer. – Emily disse. – Oh meu deus!

— JJ, seu trabalho como chefe interina começa agora. – Hotch pegou Emily nos braços. – Abram espaço, mulher tendo um filho.

— Aaron, calma. – Emily teria rido se pudesse. – Oh deus.

— Certo, Senhora Hotchner. – O médico pegou uma cadeira de rodas. – Direto para a sala de parto.

Hotch começou a rir e pegou o celular. Ele teria muitas recordações desse dia.

O resto da equipe, incluindo as crianças e acompanhantes se sentaram na sala de espera enquanto Penelope precisou voltar para seu quarto.

Na janela, seu lindo gatinho negro a esperava. Tomando o pequeno felino, ela ouviu o ronronar dele e se deitou. Ele deitou-se nos lençóis e começou uma soneca.

Clooney de um lado e Sergio de outro. Derek ao seu lado. Em breve seria eles.

Emily foi apoiada em cima da mesa com as pernas afastadas e Hotch segurou sua mão.

Se a pequena Haley Grace resolveu chegar agora, que viesse com saúde.

— Quando eu disser para empurrar, empurre. – O médico viu Emily acenar. – 1, 2, 3. Empurre!

— Ohhh! – Emily gemeu empurrando com toda a força que conseguia se lembrar de fazer. – Ohhhhh!

— Mais um! – O médico pediu. – Mais uma vez.

— Estou aqui. – Hotch beijou a testa da esposa e segurou a mão dela ao mesmo tempo.

— Mais uma e eu posso ver seu bebê saindo. – O médico olhou diretamente para Emily.

Penelope suspirou enquanto o tempo passava esperando o bebê de Emily nascer.

Duas horas se passaram e Hotch surgiu na porta dela, uma expressão de pânico cresceu.

— É uma menina! – Hotch sorriu. – Emily está bem e todos já foram informados, então decidi que eu faria uma surpresa.

Penelope sorriu, mal sabendo que os próximos dias seriam de medo.


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