A Lua Que Nos Cerca escrita por Keyla Cardoso


Capítulo 8
Eles querem uma reunião...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777997/chapter/8

 

Bella

 

 

Seth estava inquieto desde que sugeriu que voltássemos para a reserva, ele e Leah trocaram olhares significantes ao deixar eu e meu pai na casa de Sue.

—Nós vamos até o Sam, entrem em casa e se cuidem. - Seth disse beijando meus lábios e saindo ao lado de sua irmã.

—Você e o Seth estão juntos? - Meu pai perguntou enquanto a gente entrava na casa.

—É complicado. -Eu disse me sentando no sofá, logo Sue se juntou a nós. 

—Vocês estão bem? Parecem abatidos. - Ela perguntou quando nenhum de nós falou algo. 

 –Os Cullens estão voltando e Victória está criando um exército de vampiros. - Charlie disse torcendo os dedos.

 –Pelos deuses. - A mulher disse levando a mão a boca. - Os meninos vão precisar ser fortes né?

 –Eu espero que ninguém se machuque por mim. - Eu disse torcendo os dedos.

 –Eles vão ficar bem Bella. - Sue disse sem muita convicção.

 Então nós três ficamos ali, em silêncio esperando Leah e Seth voltarem da casa do Sam com respostas. Cerca de 30 minutos depois, eles entram pela porta acompanhados do Jacob.

 –Vamos reforçar as rondas. - Sam disse se sentando no sofá. - Edward Cullens já está na cidade.

—Como vocês sabem disso? - Charlie perguntou se aprumando no sofá.

 –Ele apareceu em frente a sua casa. - Leah disse me olhando nervosamente. - Foi embora logo, mas disse que te terá de volta, Victória não é o nosso único problema.

—Nós vamos cuidar de vocês, vamos protege-los. -Sam disse passando a mão nervosamente pelo rosto. - Sempre terá pelo menos um lobo por perto enquanto você estiver trabalhando, Charlie. E você Bella, ficará na reserva, só irá sair acompanhada e em caso de extrema necessidade, nós não podemos facilitar as coisas para os vampiros.

Sam estava decidido a nos proteger, decidido a manter Edward Cullen afastado de mim e do meu pai.

—Obrigado Sam, de verdade. - Eu disse olhando para o jovem homem sentado a minha frente.

—Você parece cansada Bella, porque não sobe e vai se deitar no quarto de Seth? - Sue disse pegando minha mão que estava caída em minha coxa.

—Jake, você poderia explicar pro meu pai sobre o imprinting? Acho que é importante ele saber. - Eu falei me levantando.

Eu fui até o quarto de Seth e me deitei em sua cama, seu cheiro era forte ali. Eu abracei o travesseiro e inalei profundamente, algo terroso com um leve toque de sabão de coco.

Eu só percebi que estava chorando quando senti Seth me abraçar pelos ombros.

—Hey Bells, o que houve em? - Ele disse se deitando ao meu lado. - Me diga o que houve meu amor.

—É só besteira. - Eu disse secando as lágrimas insistentes.

—Se faz você chorar, não é besteira.

—Eu só estou preocupada com vocês, Victória prometeu uma guerra, vocês podem se machucar e tudo por minha culpa.

Ele me abraçou e eu me aconcheguei em seu peito, sentindo seu cheiro real agora.

—Você não tem culpa de nada Bella, nenhum de nós vai se machucar pode ficar tranquila. Você é uma de nós agora e nós sempre protegemos aqueles que são nossa família.

Ele se inclinou e beijou cada uma das minhas lágrimas e então selou nossos lábios em um beijo apaixonado, intenso e verdadeiro.

Os lábios dele se mexiam sobre os meus delicadamente, como se quisesse provar que ele sempre estaria ali por mim. De repente a distância entre nós pareceu demasiadamente grande, como que percebendo esse meu pensamento, Seth me puxou mais junto ao seu corpo.

Uma de suas mãos estava em minha bochecha, enquanto a outra explorava minhas costas. Buscando por mais proximidade, ele se inclinou sobre meu corpo, me deitando de costas no colchão. Seu corpo pairava sobre o meu com delicadeza e ele me observava com adoração.

—Você é linda. - Ele disse com a voz rouca. - E eu estou apaixonado por você.

Eu não sabia o que dizer, então simplesmente o beijei. Minhas mãos exploravam seus ombros fortes, me trazendo uma segurança que a muito eu não sentia.

As mãos de Seth que estavam em minhas costas, começaram a me alisar por baixo da camiseta, enviando ondas de um sentimento desconhecido por mim. Os beijos estavam cada vez mais quentes e prazerosos, Seth desgrudou os lábios dos meus e desceu os beijos para o meu pescoço ao mesmo tempo que suas mãos alcançavam a parte de trás do meu sutiã.

Como se acordando de um transe, ele parou com os beijos e se jogou de volta para o lado da cama.

—Desculpe. -Ele disse me abraçando e beijando minha testa. - Eu prometi ir com calma e na primeira oportunidade te agarro desse jeito.

—Tá tudo bem, eu estava gostando. - Eu digo corando fortemente.

—Seth, Sam está chamando, reunião do bando. - Leah disse do lado de fora da porta.

—Eu te vejo mais tarde certo? Quero te levar pra um passeio. - Ele falou beijando meus lábios.

Ele saiu e me deixou lá, abraçada em seu travesseiro e em poucos minutos eu estava adormecida.

 

Seth

—Eu consegui sentir o cheiro da excitação de vocês do topo da escada. - Leah disse quando saímos de casa.

— Nós só estávamos nos beijando.

—Beijos bem quentes então.

—Charlie disse o que sobre o imprinting? -Perguntei tentando mudar de assunto.

—Ele aceitou até que bem, ficou meio confuso, mas não quer arrancar sua cabeça. -Ela disse com um sorriso. -Olha, sei que você não quer falar nisso, mas a sua relação com a Bella tá indo muito rápida.

—Eu sei, e isso é complicado pra mim. -Eu disse cedendo. - Eu quero reivindica-la e marca-la desde o primeiro momento em que eu soube que imprimi nela.

—Você sabe que o Sam e o Jared só sentiram a necessidade de marcar as meninas meses depois que tiveram a primeira relação sexual né? - Ela disse me olhando nos olhos.

—Eu sei Leah e isso me assusta. -Eu disse quando chegamos a casa do Sam. - Podemos conversar sobre isso depois da reunião certo?

Nós entramos na casa vermelha e encontramos todos sentados na sala, Sam estava sentado na poltrona com Emily em seu colo e nos indicou um lugar no tapete gasto.

—Certo, Jared está na ronda então podemos começar. - Ele disse quando eu e Leah nos acomodamos. - Jacob estava aqui comigo, quando o Seth e Leah chegaram com a notícia de que os Cullens estão voltando e Victória está armando um exército. Eu chamei o resto de vocês aqui para decidirmos o que vamos fazer. Primeiro nós vamos intensificar as rondas, não podemos, em hipótese nenhuma, permitir que Edward Cullen, ou qualquer um deles, se aproxime de Bella. Isabella e Charlie fazem parte da nossa tribo, da nossa família, temos que mante-los seguros.

—Eu acho que deveríamos estender as rondas até Seattle, se Victória está planejando alguma coisa ela não vai fazer isso na nossa cara. - Jacob disse.

—É, você está certo Jake, rondas até Seattle. Se atentem a tudo, barulhos, cheiros, nós temos que ficar atentos a tudo, absolutamente tudo. -Sam nos ordenou, ele realmente estava disposto a proteger minha companheira.

Quando ele ia nos dispensar, Jared entrou tremendo de raiva, a mandíbula cerrada e os pulsos fechados.

—Sam, por favor ordene que eu me acalme. - Ele disse entre dentes.

—Jared, se acalme e nos conte o que houve. -Sam ordenou e os tremores foram parando, até se reduzirem a uma leve tremida ocasionalmente. - Sente-se e nos conte o que houve.

—Os Cullen's me procuraram, o líder deles, o tal Carlisle, quer uma reunião. - Jared disse se sentando. Rosnados foram ouvidos por todo o aposento, os lobos não ficaram nada feliz com a notícia de uma reunião.

—Se acalmem e deixem o Jared terminar. - Sam ordenou alisando o braço de Emily, que ainda estava em seu colo.

—Eles disseram que podem nos ajudar com Victória, mas esse não é o único motivo da reunião. -Ele disse virando os olhos pra mim. -Eles querem falar sobre Bella Swan e exigem a presença dela na reunião.

—Ela não vai. - Eu me surpreendi ao ver que essa afirmação veio de Leah.

—Também não acho seguro. - Paul afirmou com a cabeça balançando negativamente.

—Eles disseram que só conversam com a gente se ela estiver junto, querem ver "se ela está segura". - Ele disse fazendo aspas com os dedos. -Pelo jeito, eles acham que nossa tribo tem algum chá mágico que hipnotiza as pessoas.

—Bella não vai e nós também não. - Eu disse passando as mãos pelo cabelo. - Nós não fomos pedir a ajuda deles, eles se oferecem para nos ajudar e ainda querem fazer exigências.

—Nós precisamos ir. - Jacob falou com pesar na voz. - Nós não sabemos o que Victória está aprontando, se Bella me disse bem, Alice pode prever o futuro. Não queria ser eu a dizer isso, mas nós precisamos da ajuda dos Cullen's.

—Jacob tem razão, nós não poderemos vencer um ataque surpresa, porém, não temos a menor ideia de onde ela está e do que ela está planejando. - Sam disse com o mesmo pesar na voz. - Você conversa com a Isabella Seth, nós precisamos dela. E você Jared, diga aos Cullens que temos a noite de hoje disponível para uma reunião.

—Eu posso tirar o dia de "folga"? Quero levar a Bella no abrigo de crianças. - Eu disse me levantando.

—Certo, tudo bem. - Ele disse desviando o olhar para Jacob. - Você assume a ronda Jake?

—Claro, claro. - Ele disse e olhou para o Embry. -Você vem?

E os dois saíram pelos fundos da casa do Sam.

—Vamos Seth, temos uma conversa pra terminar. - Leah disse se levantando e saindo, eu a segui. -Eu acho que tem um motivo pra sua ligação com a Bella ser tão forte assim.

—Deixa eu adivinhar, só não sabemos que motivo é esse, certo? - Eu disse me encaminhando para a praia.

—Exato. Ela é especial, ela me ajudou a me curar Seth, ela tem uma alma boa e eu sinto que em breve os deuses vão nos mostrar o porque de ela ser tão diferente e da ligação de vocês ser tão forte. - Ela disse se colocando ao meu lado e observando as ondas revoltosas da praia a nossa frente. - Ela aceitou isso muito melhor que muitos de nós.

—Ela nos aceita como os protetores que nós somos, ela não sente medo de estar conosco.

—Você tirou a sorte grande maninho. - Ela disse me abraçando pelos ombros.

—E você e o Embry em? - Perguntei olhando pra ela e vi sua bochechas corarem sob a pele morena.

—Nós estamos... Ficando. - Minha irmã disse dando de ombros. - Agora que eu aceitei o imprinting, está cada vez mais difícil ficar longe dele.

—Você vai ser muito feliz Leah, espero que vocês me deem muitos sobrinhos. - Eu disse e ela riu.

—Eu quero no mínimo quatro sobrinhos viu. - Foi a vez dela brincar.

—Você nos acompanha no abrigo?

—Sim, faz tempo que não vou lá. - Ela disse enquanto caminhávamos de volta para minha casa.

Quando chegámos, Bella estava sentada na varanda, uma xícara de chá nas mãos e o olhar distante.

—Hey meu amor. - Eu disse quando chegámos perto o suficiente. - Você está bem?

—Olá Seth, Leah. Estou só pensando.

—Lembra que eu prometi que te levaria ao abrigo? - Eu disse sorrindo.

—Nós podemos ir hoje? - Ela disse se iluminando.

—Agora se você quiser.

—Você vem também Leah?

— Sim, vou só avisar minha mãe onde nós vamos e pegar uma maçã. - Minha irmã disse entrando em casa.

—Ela parece mais feliz. - Bella disse deixando a caneca na cadeira onde estava sentada.

—E realmente está. Você ajudou ela a se curar. - Eu disse a abraçando pelos ombros.

—Eu não fiz nada.

—Fez sim, mas isso não é muito importante. Com o tempo você vai descobrir que você faz a diferença. - Eu disse beijando sua têmpora.

Logo Leah estava ao meu lado e nós nos ancaminhamos para o abrigo, que ficava ao longe das casas principais.

—As crianças que vivem no abrigo são deixadas pelos pais, ou então os pais morreram. - Leah disse enquanto caminhávamos pelas ruas de pedra da reserva.

—Como alguém tem coragem de abandonar seus próprios filhos né? - Bella exclamou ressentida. -Eu preferiria nem ter filhos.

—As vezes não é por escolha Bella. Muitas das vezes as mulheres deixam seus filhos para não vê-los morrer de fome. - Minha irmã disse caminhando a nossa frente. - Já estamos chegando.

E realmente estávamos. Em poucos minutos, avistamos a enorme casa, cercada por crianças que brincavam.

—Tia Leh você voltou. - Uma menininha loira exclamou correndo e abraçando a cintura da minha irmã.

—Aqui não tem só crianças da reserva. - Bella cotastou observando as crianças, que agora de aproximavam de nós.

—Não, várias mulheres vem da cidade para deixar as crianças por aqui, as vezes elas vêm a noite e as abandona em nossa porta. - Clara, a governanta do lugar disse se aproximando de nós.-  É um prazer rever vocês dois. -Ela se dirigiu a mim e Leah.

—O prazer é nosso. - Eu exclamei sorrindo. - Essa é Isabella minha namorada.

—Olá Isabella, que bom que veio. Fique a vontade, as crianças não costumam receber muitas visitas, por isso não estranhe se elas forem... Animadas de mais. - Clara disse se afastando.

Bella adorou o lugar. Enquanto brincava com as crianças, ela me lançava olhares agradecidos. Enquanto Bella e Leah estavam distraídas brincando com as crianças, eu observei um garotinho sentado. Ele parecia chorar abraçado com um macaquinho de pelúcia.

—Hey, como é seu nome? - Eu perguntei me sentando ao seu lado.

—Jonathan. -Ele disse baixinho.

—Porque você não está brincando com as outras criança?

—Elas não gostam de mim. - Ele falou dando de ombros. - Mas o Mon gosta de mim.

—Mon? - Questionei.

—É abreviação de Monkey. - Ele disse erguendo a pelúcia. -Foi o último presente que meu pai me deu antes de me deixar aqui.

—Tá vendo aquela menina bonita de vestido? -Eu disse apontando para Isabella. - Ela é a minha namorada, vai até ela. Tenho certeza que ela adoraria brincar com você.

—Você não vai ficar com ciúmes?

—Nem um pouco. - Eu disse e um sorriso sincero iluminou o rosto dele.

O pequeno Jonathan saiu correndo em direção a Isabella, que sorriu e o incluiu na brincadeira que ela fazia com outras crianças.

—Você é o primeiro que conseguiu fazer ele ir brincar. - Clara disse se aproximando. - Ele está aqui a pouco mais de um mês, e vive chorando com saudades do pai.

—Porque o pai dele o deixou? - Questionei intrigado.

—Câncer em estágio avançado. Decidiu deixar o garoto aqui para que ele não visse a morte. - Ela respondeu tristemente. - Ele morreu três dias depois de deixar o pequeno Jonathan aqui.

Eu observei o garotinho enquanto absorvia as palavras de Clara... Tão pequeno e com uma enorme bagagem de sofrimento.

—E a mãe dele?

—Morreu no parto e a madrasta os deixou quando soube da doença.

Ele parecia feliz com Bella, brincando e rindo. Não parecia o garoto triste que poucos minutos antes, estava ali, sentado ao meu lado. 

O sol já começava a se pôr, quando Clara avisou as crianças que era hora de entrarem para tomar banho e se alimentarem.

—Tchau Bella, você promete que vai voltar? -Jonathan questionou se despedindo de Bella com um abraço apertado.

—Prometo Jonh, voltarei mais rápido do que você imagina. -Ela respondeu beijando a testa do garoto. - Cuide bem do Mon viu.

As crianças acenaram para nós, enquanto entravam na casa aos gritos e empurrões.

—Eu vou indo na frente, provavelmente vou ficar com a ronda da noite. -Leah se despediu com um aceno de mão.

—Espero que tenha gostado Bella. - Eu disse entrelaçando meus dedos aos seus.

—Eu não entendo, como alguém pode deixar seres como as crianças para trás. -Ela falou com um suspiro.

—Muitas vezes não se tem escolha. - Eu contei a ela a história do pequeno Jonathan.

—Meu deus. -Ela disse levando a mão a boca. - Nós podemos voltar mais vezes? Eu quero ficar com o Jonathan mais vezes.

—Claro, podemos voltar depois de amanhã. -Eu disse beijando a costas de sua mão. - Vamos dar um passeio Bella?

Eu a levei até o penhasco, onde havíamos saltado alguns dias atrás, nós nos sentamos no chão rochoso e observamos o pôr do sol.

—Hoje, os Cullens nos procuraram, eles querem uma reunião, eles querem ajudar. - Eu disse beijando sua testa.

—Vocês vão? - Ela questionou erguendo os olhos para mim.

—É importante. Nós não podemos prever quando e onde Victória vai atacar, eles ajudariam muito. - Falei entrelaçando nossos dedos. - Eles querem que você esteja lá.

—Eu não sei se posso encarar todos eles. - Ela sussurrou contra meu peito.

—Nós estaremos lá por você Bella, todos nós.

—Vocês não deixarão eles se aproximarem muito né? Principalmente o Edward...

—Qualquer um deles que se aproximar de mais hoje, terá a garganta arrancada. Eu me certificarei disso. - Eu beijei sua testa.

Seus olhos de chocolate estavam cheios de medo, transbordando lágrimas brilhantes por suas bochechas rosadas. Ver minha Bella nessa situação, aterrorizada, me fez desejar matar cada vampiro existente no planeta, rasgar suas gargantas sem vidas e queimar seus corpos frios.

—Eu juro Bella, juro pela minha vida, que nunca mais deixarei nenhum vampiro te fazer mal. - Eu falei beijando seus lábios rosados. - Eu matarei e queimarei, cada maldito vampiro que tentar te machucar.

—Obrigado Seth, obrigado por estar comigo e me proteger, obrigado por cuidar de mim. -Ela disse se lançando em um abraço apertado. - Eu te escolheria Seth, mesmo sem o imprinting.

Um misto de sensações se apoderaram de mim. A adoração pela companheira incrível que eu tinha, a gratidão pelos deuses terem me dado ela,  o amor que eu sinto pela garota sentada ao meu lado, envolvida em meu abraço...

—Você é a garota mais incrível que eu já conheci Bella, eu vou te proteger o máximo que eu puder, irei te proteger até onde eu conseguir. - Exclamei olhando em suas piscinas de chocolate.

—Nós iremos lá hoje Seth, iremos lá e vamos mostrar pra eles, que eles não podem controlar mais a minha vida. - Ela disse respirando fundo.

—É assim que uma verdadeira garota de lobo fala. - Eu disse beijando a ponta de seu nariz. - Agora vamos, tenho que comer alguma coisa antes de irmos para essa maldita reunião.

Eu estendi minha mão pra ela e voltamos para a trilha, de volta para a casa de Sam.

Eu ainda não sabia, mas aquela seria uma longa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Lua Que Nos Cerca" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.