Amor Perfeito XIII - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 21
Paz?


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Passe o tempo que passar eu sempre acharia incrível a forma como as coisas estavam calmas e explodiam de uma hora para outra. Kevin ter sorrateiramente espionado Alice e eu no carro aquele dia, guardado isso e contado agora para Murilo mostrava o quanto ele era sujo, frio e calculista.

Era um péssimo momento para ter essa merda de namoro falso. Tudo o que eu queria era me acertar com Alice. A minha raiva daquele vídeo, as palavras do meu pai, a minha dúvida sobre ela, tudo isso já havia se tornado irrelevante e agora... Ela decidiu ficar com ele.

— Vai ficar trancado nessa dispensa chorando até quando? – olhei para cima e vi Lis.

— Já te apresentei como namorada para todos, você tem passe livre para estar perto dele, pode me deixar em paz? – ela fechou a porta e se sentou quase em minha frente.

— Quando eu te conheci eu fiz uma análise errada de você. Seu amigo e você estavam fumando e bem humorados, um humor até meio ácido e negro, admito... Mas eu vi algo em você que me chamou atenção e não foi o par de braços musculosos nem os olhos verdes.

— Clichê. Acho que já ouvi isso antes. E foi de Alícia. Ela citou algo como carro e dinheiro.

— Você é alguém que se destaca, chama muito a atenção. E te ver assim nesse estado degradante por uma garotinha...

— Já fiz de tudo pra esquecer. – desabafei.

— Não fez do jeito certo com certeza. Vou te ajudar nessa, considere como meu agradecimento por estar nessa missão bem inesperada e estranha por mim e seu pai.

— Qual é a sua? – encostei a cabeça na parede e a olhei. – Você é inteligente, independente, linda, pra que se prestar a um papel decadente desse? Ele nunca vai se separar da esposa.

— Seu pai é um sedutor nato, por mais esperta ou inteligente que seja a mulher não vai conseguir resistir. E sabe o que me espanta? – a olhei questionando. – Você tem o mesmo ou até mais poder que ele e desperdiça chorando por alguém que não está nem aí para você.

— Quero mudar isso.

— Nós vamos. Agora levanta. – ela se levantou e me estendeu a mão e saímos dali.

— Como você sabia que eu estava lá?

— Quando você me mandou sair daquele jeito estúpido e nada simpático, fiquei ali fora e vi quando você arrastou a donzela para o primeiro cômodo à frente. – ela suspirou. – E vi também ela sair chorando.

— Por que ela me disse não e estava chorando depois disso? – fiquei visivelmente agitado e confuso.

— Ei, não é para ficar esperançoso não! Só estou contando isso para você ver o quanto essa roda gigante não vai parar de girar. Não sei a história de vocês, mas já percebi que quanto mais se aproximam mais se magoam. Se lembre que a gente quer sair disso.

— A gente? – parei e a olhei.

— Eu não disse que vou te ajudar? Estou contigo nessa.

— Rafael e Alícia tentaram e não deu muito certo.

— Um com bebidas e drogas e a outra com sexo. Não pretendo usar esses artifícios. Na verdade para esquecer alguém não precisamos usar nada nem ninguém, apenas nossa própria cabeça. Chegamos. – ela parou em frente a um dormitório. – Devia estar bem chateada contigo, com toda essa confusão você acabou com o esquema que eu tinha com o seu pai para mais tarde... Agora ele e a esposa estão atrás do filho deles que parece não estar em lugar nenhum. – ela constatou olhando o celular, seguramente lendo uma mensagem dele.

— Tomara que suma! – respirei fundo. – Boa noite.

— Até amanhã amor. – ela falou enquanto eu já estava andando para o meu dormitório.

Hoje era um dia triste em dobro. Iria acontecer uma celebração devido às muitas mortes por causa da doença e eu ainda provavelmente enfrentaria Alice e Kevin juntos.

— Tá dando mole com essa cena de sofrido. – Lis disse enquanto eu encarava o céu. – E você podia se lembrar que sou sua namorada e ser mais próximo e afetuoso comigo?

— Não. – a olhei e não aguentei e dei uma risada. Parei em frente a ela e estiquei meu corpo para pegar no canto do palco baixo o recipiente de metal que seria usado para queimar o incenso e fiquei mexendo na alça em corrente comprida.

— Você sabe que quem acende isso é um seminarista né? – ela me perguntou segurando um sorriso.

— Na falta de um vai eu. – dei o meu sorriso de piada a ela. – E isso aqui é simbólico, digo, toda essa celebração.

— Decidi vim pra cá no pior momento da vida. Ou não, porque você precisa de mim.

— Disse que só preciso usar minha cabeça. Usar você não seria... – ela me interrompeu.

— Sou o instrumento. Apenas.  – ele suspirou. – Para começo de conversa, me fala uma coisa, quando você pensa nela o que faz?

— Você já disse, penso nela. – a olhei de lado.

— Esse seu sorrisinho dá vontade de te bater.  – ela riu. – Estou dizendo para que deixe de pensar.

— Penso em outra coisa, mas ela sempre volta.

— Pare de olhar para ela.

— Como eu vou sair dessa? – encarei seus olhos perolados.

— Primeiramente querendo sair dessa. Decida esquecê-la e toda a mágica começa por aí. Sei que você já arrotou por todos os cantos que tentou e não conseguiu, mas no fundo você tem que admitir para você mesmo que não esperava que isso acontecesse. Que tinha a esperança lá no fundinho que ela fosse sua.  – não consegui encara-la.

— Você é sempre tão esperta assim?

— Só quando lido com garotinhos.

— Sou tolo no amor, mas não em todo resto. Sei o que está fazendo agora.

— O que? – seu olhar era provocativo e o sorriso desafiador.

— Dizendo que sou garotinho para ferir minha masculinidade. Daí eu te digo que não sou, você pede para provar... Tá esperando transar comigo. – ela desviou o olhar. - Olha eu sou bom. A vida toda fui cercado de garotas e mulheres com a mesma intenção. Questão de treino.

— Não conte ao seu pai.

— Ele sabe. Mesmo se eu já não tivesse dito ele saberia. Você não tem noção do ninho de cobra que você entrou.

— Caleb sabe que sou fria o bastante para manter distância. Caso contrário não pediria para me assumir como namorada.

— Talvez ele não se importante tanto. Não se iluda que ela tenha sentimentos, já avisei.

— Também já avisei que não os tenho. – olhei para o palco e era hora de queimar o incenso. Fiquei em silêncio o resto da celebração e quando acabou vi Alice vindo em minha direção.

— A gente precisa conversar. – ela falou e eu não consegui tirar os meus olhos dos olhos dela.

— Não precisam não lindinha. – Lis respondeu por mim e depois pegou minha mão e entrelaçou a dela.

— Esse namoro é mais falso que o seu cabelo. – Alice a afrontou me deixando surpreso. – Caso não saiba ele é meu primo, preciso tratar de assuntos familiares.

— Sou ruiva natural e você é muito burra se não percebeu. – ela respondeu e se aproximou de mim, segurou no rosto e avisou com o olhar que me beijaria. Sorri ao saber daquilo, torcendo para meu pai ver a cena. O beijo foi lento e demorado. – Isso foi falso para você? – ela olhou para Alice. – Podem conversar sobre a família priminhos. Eu te vejo daqui a pouco amor.  – fiquei olhando ela sair rebolando.

— Você mentiu pra mim? Pretendia ficar com nós duas?

— Se puder falar o que quer rápido, estou com calor e quero ir trocar de roupa antes do almoço. – a olhei e depois desviei o olhar. Quando eu conseguisse olhar para ela sem demonstrar sentimento eu iria conseguir encara-la por mais de cinco segundos.

— Tá sendo rude agora Arthur? Só por que escolhi não ficar com você?

— Não. Porque escolheu viver o seu lance com Kevin. Não esperava isso de novo. Como você disse, brigamos tanto por isso e no fim eu estava certo, não é? – respirei fundo. – O que quer Alice?

— Kevin... – ela ficou um pouco sem jeito. – Ele te pediu perdão e está em seu lugar em todos os seus castigos?

— Por que não pergunta a ele?

— Porque ele não quer conversar comigo. Ele decidiu se distanciar.

— Típico dele. Está te manipulando. Mais uma vez. Isso só vai fazer crescer seu interesse e vontade.

— Quero entender o motivo de ele pedir perdão e se prejudicar com tanto trabalho.

— Não estudo psicologia para entender a mente de psicopatas como ele. – ela ficou me olhando igual uma criança confusa. – Se quer mesmo ficar com ele Alice se acostume porque é assim que vai ser, você nunca vai saber quais são as reais intenções dele. E eu agradeceria muito se não viesse atrás de mim para sanar suas dúvidas. – sai e a deixei sozinha. Depois de trocar de roupa recebi uma mensagem do meu pai querendo me encontrar. Claro, como sempre, não podia ser coisa boa.

— Agora que você está sem função vou te colocar para me ajudar aqui. – ele falou quando entrei em sua sala.

— O que eu preciso fazer para você entender que não sou seu fantoche?

— Mas não é. Heloísa foi uma troca de favores, não se esqueça disso. – ele me encarou com raiva. Dei uma risada.

— Você viu o beijo. Agora quer me punir com um serviço que eu detesto.

— Ela já me explicou que foi para você se vingar de Alice. Tá tranquilo.

— Já vai falando suas intenções porque não estou afim de perder meu tempo.

— Kevin. – minha gargalhada saiu amarga e alta. – Ele está dando uma de bom moço. Não sei o motivo. Ter você ao meu lado vai tira-lo do eixo e ele vai dar um passo em falso e vou entender o que ele pretende.

— Vocês são dois doentes!

— Ele não é um adolescente revoltado. Ele é um mafioso. Enquanto você está pensando em intrigas ele está planejando um crime. Preciso entender o que está passando na cabeça dele agora.

— Achei que ele queria usar isso para manipular Alice.

— Nem tudo se trata de Alice! Esquece essa garota um pouco.

— Não dá, ele... - ele bateu na mesa violentamente e me encarou com fúria.

— ELE NUNCA GOSTOU DESSA GAROTA IDIOTA. Será que você não consegue ver isso? - ele passou a mão no cabelo e tentou controlar seu nervosismo. - O Murilo é o único que vê isso, talvez por esse motivo eles sejam amigos desde novos, um é tão esperto quanto o outro.

— Ele não faria isso se não sentisse nada por ela.

— Ele te odeia. Mais que tudo. Ele quer acabar com você. Então, por favor, me ajude a descobrir o que Kevin está aprontando. - ele abriu o primeiro botão da sua camisa e respirou fundo.

— Apresenta alguma teoria que faça sentido.

— Ele quer se aproximar de Vinicius e Gustavo. Acho que ele quer ganhar a confiança deles, encarnar algum papel de coitado e depois de alguma forma atribuir a mim os crimes que ele comete no hotel.

— E você seria demitido? Mas você tem direito a sua parte. E por que ele faria isso se te ama tanto?

— Ele quer causar um caos. Para distrair de outra coisa. Não sei.

— Você não está me contando alguma coisa, porque isso tudo parece ridículo para mim. – sentei em sua mesa e olhei em seus olhos.

— Fizemos um acordo. – ele hesitou. – Se você souber vai me odiar dez vezes mais.

— Preferiria não saber, de verdade. Mas é com esse monstro que Alice quer ficar e eu me importo com ela, preciso saber. – isso não o convenceu. Eu massageei meus ombros e me sentei de forma mais confortável. – Pega um uísque pra mim, por favor. – ele pareceu analisar meu pedido, mas o atendeu. – Se não quer falar eu vou ir dizendo possíveis teorias e você aponta a correta.

— Tem certeza que quer fazer isso?

— Já não te acho um bom pai há muitos anos. – torci o nariz. – Bom... Vamos lá. – suspirei. – Você não se mete nos comércios e interesses dele e tem participação no lucro.

— Olha a minha cara de quem está precisando de dinheiro.

— Você fez algo errado que ele sabe. Algo muito errado. – ele ficou balançado. – Talvez envolva mais alguém e ele te chantageou. – sorri com sua reação. – Bingo. Muito mais fácil que imaginei.

— É muito mais complicado que pensa.

— Complicado é sujo? – ele desviou o olhar. – Ilegal? Criminoso?

— Houve um homicídio no hotel... – ele falou devagar. – Kevin percebeu a movimentação estranha e com a habilidade de se transformar em fumaça, acompanhou tudo sem ser visto.

— Minha mente insiste em querer acreditar que esse homicídio não foi passado impune e que o hotel não acobertou nada disso.

— Sabe o quanto um homicídio arruinaria o nome do hotel?

— Você nasceu sem caráter ou perdeu com o passar dos anos? – perguntei realmente espantado. – Tio Gu não sabe de nada disso aposto, né?

— É essa a chantagem. – ele respirou fundo. – Pensei ter sido difícil demais encobrir tudo na época, agora vem essa.

— Então o deixe falar, é a palavra dele contra a sua.

— Deixaria se ele não tivesse fotos. Estão de longe, com zoom, meio embaçadas, mas ainda são comprometedoras. – dei uma risada demorada.

— Não canso de dizer que ele teve a quem puxar.

— Vamos voltar ao que interessa.

— O que esse acordo tem a ver com ele estar se fazendo de bom moço? Você está cumprindo a sua parte?

— Estou. Faço vista grossa às coisas que ele faz e em troca ele não me entrega. Só que ele também exigiu que eu não traísse a mãe dele. E ele sabe que estou traindo, só não sabe com quem. Quanto a isso, ele não pode desconfiar de Lis, pois ele é capaz de fazer mal a ela.

— Vou beija-la perto dele amanhã. – suspirei. – Mas, ainda não entendo. Não fecha a conta. Será que ele não está fazendo isso apenas para te deixar louco?

— Possivelmente. Só que como eu te disse, ele está me distraindo de algum fato maior!

— Ele é um cara frio, falso. Não se abre com ninguém. Não é capaz de ser sincero. Descobrir o que ele pretende é impossível.

— Você é quem ficou em primeiro lugar em todas as olimpíadas e disputas colegiais, você conseguiu um emprego com seu padrasto no último ano do ensino médio, antes mesmo na faculdade e provou a ele que podia aprender tudo na prática sem ter alguma teoria. Se existe alguém que é capaz de descobrir o que o Kevin pretende esse alguém é você!

— Acho que sei um jeito. – pulei da mesa com o estalo que me veio à mente, saindo rapidamente. Encontrei quem eu queria e sabia que não seria bem recebido.

— Você tá me tirando né? – Murilo perguntou ainda com raiva por tudo que fiz a Alice.

— Você pode me odiar o quanto quiser, mas nesse momento, pela própria segurança da sua irmã eu preciso da sua ajuda.

— O que tem a Alice? – ele se levantou preocupado.

— Preciso saber  o que Kevin pretende dando uma de bonzinho.

— Por que eu saberia?

— Porque você é tão esperto quanto ele, você é o único que sabia de todas as coisas que ele fazia e parece que de alguma forma você consegue entende-lo.

— Devo acrescentar em meu currículo “única pessoa que consegue entender o Kevin”. – ele ironizou e depois me olhou. – É tão óbvio Arthur. Ele quer impressionar alguém.

— Alice?

— Não. Meu pai. Na cabeça louca dele ele precisa da aprovação daquele idiota.

— Para namorar Alice?

— Você parece retardado. – ele falou com raiva. – Não tenho todas as respostas. Posso dormir?

— Foi mal te incomodar e obrigado, continue o entendendo, por favor, preciso disso para manter Alice segura.

— Fique com as mãos longe dos peitos dela e não a chame de... – o interrompi.

— Perdão. Já pedi a ela, mas você precisa disso, talvez mais que ela. Espero mesmo que nossa relação algum dia volte ao normal.

— Tchau Arthur. – sai antes que ele me expulsasse. Decidi ir atrás do Kevin, eu tinha que confronta-lo mesmo que parecesse inútil.

— Por que está querendo impressionar Vinicius?

— Porque ele vai ser meu sogro futuramente. – travei meu maxilar.

— Não vai. Ele nunca vai te aceitar. – ele deu uma risada diabólica.

— Você não sabe de nada. – ele disse e desviou sua atenção como se o que dissesse não tivesse a mínima importância. – É tão inteligente para algumas coisas e extremamente tapado para outras. Confesso que sou bom no que faço, confundir pessoas. Ninguém é tão bom quanto eu nisso. – Caleb estava certo, pelo visto ele conhecia bem a cobra criada dele. – Vou te confessar uma coisa Arthur, eu estou me cansando de te causar sofrimento. Você se destrói sozinho. Toda essa preocupação e culpa que você carrega com você... Aos olhos dos seus amigos você é perfeito, mas sabemos como é doloroso ser você. – ele respirou fundo. – Não me solidarizo, mas consigo sentir sua dor. Por isso chega de armações e articulações... Claro, eu nunca vou baixar a guarda, mas você disse aquele dia antes de me bater que não aguentava mais. Então chega. Eu não quero mais viver nessa guerra. Não vamos ser os irmãos amigos como você e Yuri, mas podemos não nos atacar. Paz? – ele estendeu a mão enquanto olhava em meus olhos.

— Não existe a possibilidade de paz quando você planeja ter a mulher que eu amo.

— Não planejo isso. – pela primeira vez em toda minha vida senti sinceridade e algum sentimento nas palavras dele. – Queria poder me abrir, confiar em você... Não consigo. A vida me fez isso. – não sabia nem o que dizer. – Arthur... Você me viu por aí ficando com quantas garotas? 

— Nenhuma. – analisei.

— Comecei isso com Alice para te provocar e fui até onde fui a conquistando porque queria que você provasse pelo menos uma vez como é perder. Nunca gostei dela.

— Você mente tão bem que quase me convenceu.

— Sabia que ser sincero a essa altura não adiantaria.

— Você me disse uma vez que era obcecado por ela!

— Já disse tantas coisas. – ele deu de ombros. – Faz parte do meu jogo dizer coisas que você precisa acreditar.

— Continua sendo assim.

— Garanto que não.

— E essa história de Vinicius ser seu sogro?

— Dá para você seguir em frente ou não?

— Vai levar isso adiante mesmo sabendo o quanto me machuca? Isso é querer paz?

— Seu tempo acabou. – ele me olhou e depois ia saindo.

— Por que caralho pediu paz então? – perguntei tentando controlar meu nervosismo.

— Quando se ama alguém é o que queremos. Não é?

— Tá querendo dizer que me ama? - ele ficou me olhando por um tempo.

— Estou. Agradeça ao Murilo, ele quem me convenceu que eu deveria parar com essa perseguição desenfreada contigo. – ele saiu e agora eu estava com um misto de sensações e eu não entendia nenhuma delas.


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