Amor Perfeito XIII - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 15
Jeito Luna


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥
It's is Sótão



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— Está conectado no celular de quem que só passa música melosa? Vamos colocar algo mais animado. – Sofia reclamou.

— Se anima sentando em mim. – Fael recomendou fazendo todos rirem.

— Você nunca vai parar de dar em cima de mim não? – ela perguntou e sorriu.

— Se você tem espelho em casa você sabe que não.

— Eu te acho muito lindo, sabe por que não deslizei ainda? – ele riu e a questionou o motivo com o olhar. – Porque tenho uma irmã que quer tudo que eu tenho e se eu ficar com você hoje amanhã ela estará dando em cima de você!

— Ah qual é Sofia isso de novo? – Murilo perguntou impaciente.

— Eles vão começar a brigar agora e já que você tomou meu posto eu vou ficar quietinho e você que resolva. – falei olhando para Rafael.

— E por acaso eu peguei o Yuri depois que você pegou Sofia Montez? – Larissa perguntou se exaltando. – EU ESTAVA APAIXONADA PELO MURILO!

— Um belo barraco se inicia. – Fabiana comentou fazendo sinal positivo.

— Você tem inveja de mim porque eles sempre chegam a mim primeiro. – Sofia respondeu com o mesmo tom de voz de raiva da irmã.

— Ah tá, como se eles não me olhassem porque sou eu que tenho olhos verdes.

— Vou arrancar seus olhos na unha. – Sofia foi pra cima da irmã. Murilo tentou impedir em vão, uma mulher nervosa parecia dobrar sua força.

— Arthur! – Otávia exclamou pedindo minha ajuda. Dei um sorriso e olhei para Rafael. Apontei o dedo para a briga. –ANDA IDIOTA, elas estão machucando o Murilo.

— E por que tem que ser eu? Tem o Yuri, Alexandre, Ryan, Kevin... – questionei despreocupado.

— E você acha mesmo que a gente quer se meter? – um deles perguntou enquanto eu ia até elas e puxava Sofia pelo braço.

— Minha linda – olhei para ela. – para com isso. – ela tentava a todo custo me bater. – SOFIA CARALHO, VOCÊ ESTÁ ME ARRANHANDO. 

— Me solta, me deixa bater nela! – continuei mantendo ela segura. – Não peguei os olhos dela, vou arranhar eles.

— Uma hora eu vou deixar vocês se baterem até ficarem bem machucadas, para uma aprender a respeitar a outra. – falei e olhei para Larissa que arrumava o cabelo.

— Ela me ofendeu. – Lari rebateu.

— Vocês se ofenderam. E não importa quem começou. – tentei acabar com aquilo. – Sofia a Larissa se deixou levar e traiu sua confiança, mas ela estava movida por um sentimento de paixão e não pensou direito. Perdoa e segue em frente. Para com essa palhaça de atacar a garota sempre. Vocês são gêmeas porra, nasceram juntas! Sabe que se você não tiver mais nenhum dos seus primos ou amigos vocês vão ter uma a outra, isso é o que importa. – ela pareceu se arrepender, seu corpo que estava totalmente rígido ficou mais mole e seu olhar não parava quieto.

— Desculpa de novo Sofia, pela milésima vez. – Larissa deu o primeiro passo. – Vou trocar de roupa, você me derrubou e me sujou toda. – ela entrou e eu soltei Sofia que estava com olhos cheios de água.

— Sou idiota né. – ela falou baixinho e só eu ouvi.

— Quer um abraço? – perguntei e ela sorriu. Nos abraçamos e eu me separei dela rapidamente e sequei suas lágrimas. – Vai lá, pede desculpa pra ela e se troca também. – ela foi e eu respirei fundo.

— Eu te devolvo o posto, o lugar, a fama, tudo o que você quiser. – Rafael falou e arregalou os olhos em brincadeira.

— É por isso que a gente faz tanto barulho quando ele age igual a você, por exemplo, porque ele é isso aí o que você viu... Ele que resolve tudo e sempre sabe o que dizer. – Otávia explicou olhando Fael. – A gente não seria nada se não fosse o Arthur.

— A gente é muita gente. Me tira disso aí. – Kevin contestou. Ignorei completamente, que era o que eu fazia com ele na maioria das vezes. Reparei que Yuri estava calado e parecia meio pra baixo.

— O que tá pegando? – sentei ao seu lado.

— Nada não. – olhei para ele induzindo a falar logo. – Ah... Alice.

— Sempre ela. – suspirei. Meus olhos a procuraram e ela estava ensinando uns passados de dança para Kevin em que eles jogavam os pés para frente e o corpo para trás. Então ela requebrou no ritmo da música e ele ficou cantando.

— Essa merda aí é o que a sua falta fez. – ele me contou olhando para a mesma direção que eu.

— Foda-se os dois. – o olhei. – Quero saber por que você tá assim. O que tem ela?

— Ela se afastou de mim. Progressivamente. Quando ela não sentia nada eu era o melhor amigo dela, andávamos juntos para cima e para baixo e parece que agora que ela consegue sentir alguma coisa eu não sirvo mais, meio que sou descartável. – ele estava muito magoado.

— Alice. – a chamei. Não acreditei quando ela ouviu e continuou dançando. – Alice. – chamei novamente e mais alto. Kevin olhou para ela e riu.

— Alice o Arthur está te chamando. – Murilo a avisou de um jeito sério.

— Fala para ele chamar a Sofia. - ela respondeu como se não fosse importante e balançou a cabeça no ritmo da música com seu corpo virado para Kevin.

— Ficou com ciúme. – Alê falou alto rindo. Pensei em ir até ela e trazê-la pelo braço, mas isso seria bem babaca.

— Arthur! – Aline chegou um pouco eufórica e eu me levantei surpreso. Ela me abraçou e começou a chorar. Murilo que estava sentado ao lado de Fabiana imediatamente pareceu ficar tenso. Tentei desvencilhar do abraço, mas ela me apertou mais ainda contra ela.

— É agora que alguém morre do coração. – Ryan brincou e olhou para Alice.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntei ainda tentando sair do abraço.

— Fui parar no hospital hoje com suspeita da doença – ela finalmente se afastou, enxugou as poucas lágrimas e começou a falar sem pausas. – mas eu não estava graças a Deus só que a cidade está um caos e quando eu voltei para casa comecei a ficar neurótica, eu tenho isso de – segurei o rosto dela.

— Aline, calma. – olhei em seus olhos. – Não vai acontecer nada. Em poucos dias a cidade toda vai estar protegida, tá?

— Bebe uma cerveja amiga. – Fabiana trouxe uma garrafa pequena e eu abri com a boca e entreguei a Aline.

— Por que você não responde as minhas mensagens Murilo? – ela perguntou olhando para o safado.

— Trabalhando sem parar nessa ideia aí de salvar a cidade. Vem cá. – ele chamou com aquele jeitinho ordinário que ele tinha.

— Acho que você perdeu a foda de hoje. – falei baixo para Fabiana e tentei não rir.

— Você não está com ciúme do Kevin? – ela me encarou. Sentei em uma das últimas caixas com ela.

— Para te falar a verdade não. – respondi a olhando. – Estou bem chateado. Eu disse a ela o motivo de não termos nos envolvido ainda, usei as palavras com cuidado para não machuca-la e ela fica atrás do Kevin?

— Não é culpa dela. – sua voz saiu baixa e aborrecida. – Foi ideia minha. Pensei que se você tivesse ciúme do Kevin iria poder surtar e beija-la. Perdão. Não devia ter me metido.

— Mesmo se eu tivesse com ciúme não iria beija-la.

— Por quê? – ela olhou Murilo e Aline conversando e depois voltou a me olhar.

— Como ela mesmo disse nos resta sermos melhores amigos.

— Ela não pensa assim. Ela chorou igual um neném Arthur. O que essa garota está sentindo por você é muito forte, não é um sentimento qualquer como vocês acham.

— Fui sincero com ela Fabiana, do jeito que ela pediu. Tudo o que eu esperava é que ela fosse sincera também e não saísse correndo me fazendo pensar que desistiu. Ela tinha que ter me contado como estava se sentindo, que tinha se magoado e que mesmo que eu tentasse usar as melhores palavras, que o meu bloqueio a feria, ela tem o direito de sentir isso e eu a entendo.

— Você está cobrando maturidade de uma garota de quinze anos. E que nunca sentiu NADA por ninguém. É compreensível ela sair correndo fingindo estar tudo bem. Ela não consegue expor o que sente, você ainda não entendeu isso? E é por medo, vergonha... 

— O que vocês estão nesse papo bravo aí? – Rafael perguntou um pouco de longe.

— Vamos voltar pra mais perto deles. – ela me acompanhou, assim que sentamos Aline parou de conversar com Murilo e me olhou.

— In Between! – ela exclamou o nome da música. Acho que fiquei ruborizado. Não esperava por aquilo. – Lembra? – era a música que ela colocou na nossa primeira vez. Quando ela ainda achava que éramos algo especial e que podíamos dar em alguma coisa. É... eu também achava.

— Deixe-me começar por pedir desculpas. – falei a primeira frase da música traduzida demonstrando que lembrava.

— Complete. – ela meio que ameaçou.

— Você poderia ser a estrela do meu universo. – falei e por incrível que pareça começaria a parte que mais fazia sentido entre a gente. – Você diz que estou fechado.

— Então vamos abrir e tirar a roupa. – ela sorriu grande.

— A letra combina com a melodia extremamente sexual. – Murilo comentou parecendo bastante incomodado. – Imagino que vocês transaram bastante ao som dessa música, isso é muito legal.

— Ah... Foi mal. – ela ficou sem graça. – É que você já teve um lance especial com alguém? – ela se virou para ele. – Não né? – sua risada fez Murilo sorrir. Talvez ele não estivesse se apaixonando afinal. – O que quero dizer é que é inevitável controlar as lembranças.

— Aí Aline conta pra gente se o Arthur é todo fodão na cama igual ele é na vida. – Kevin que já estava sentado ao lado de Alice sugeriu com a maldade comum dele.

— Com certeza. – ela respondeu e pareceu gostar do que lembrava.

— Prefiro o Murilo. – Fabiana provocou. Meu primo a olhou um pouco bravo.

— Vocês namoraram? – Aline questionou nos olhando.

— Ah não! Foi um lance, bem rápido. Eu não poderia nem dizer que foi uma noite.

— Caramba! Briga de quebrar o braço, lance rápido... Que Arthur diferente.

— Você ainda não viu a versão maconheira que ri atoa. – Alê comentou e riu alto.

— Tenho que concordar, ele voltou totalmente diferente, jeito de se portar, conversar, manias... Mas ainda é nosso Arthur. – Otávia meio que me defendeu.

— Sou propriedade de vocês? – perguntei sorrindo para ela.

— Enquanto você não tiver uma namorada sim.

— A gente não foi ver a Alícia de tarde. – Fabiana lembrou me olhando.

— Quando ela vim vai atrapalhar tudo com aquele drama dela e manipulação. – Fael falou direcionado a mim.

— Por que você não gosta dela? – Alice perguntou para ele.

— Você nunca entenderia. – passeei meus olhos do Fael para ela.

— Ah, por que ela é uma puta como você disse na manhã de ontem?

— Foda-se ela ser uma puta. O foda é ela ser uma puta escrota. E não é escrota no sentido de vadia e sim de... – ele respirou fundo. – Eu só não gosto dela. Tem coisas que são inexplicáveis. Por exemplo, você um dia estar grudada no irmão bom e no outro no irmão mau. Ou tem explicação? – ele a constrangeu para fugir da resposta.

— Vou dormir. – falei me levantando.

— Tá cedo Ar. – minha irmã reclamou fazendo beicinho.

— Estou cansado. – abri a boca de sono. – Ah, onde vamos dormir? – olhei para Murilo.

— Minha mãe arrumou o sótão para você e o Rafael.

— Nem fodendo! – Rafael impôs todo bravo. – Deve estar cheio de poeira lá, sótão e porão são dois lugares péssimo de se dormir.

— Qual a parte do MINHA MÃE ARRUMOU você não entendeu imbecil? – Murilo perguntou e bateu na cabeça dele.

— Você não está em um hotel não jovem. – falei tentando não rir.

— Você tá lembrando que o sótão só tem uma cama de casal né?

— NEM FODENDO! – Rafael gritou fazendo todos rirem. – Já basta ter dormido com você no sofá aquele dia e sua tia vim falando “que gracinha”.

— Não era minha tia não, era minha mãe.

— Ah, elas são todas iguais. – ele deu de ombros. – Não vamos dormir juntos em uma cama de casal Arthur.

— Tá com medo de não se render aos meus encantos? – perguntei e passei a mão nele.

— Para porra. – ele começou a me bater.

— O motivo de Arthur nunca ter assumido um namoro é esse gente, ele é gay e ainda não saiu do armário. – Alexandre falou incentivando a brincadeira.

— Então ele é bissexual, porque gay garanto que não é. – Aline falou e vi Alice ficar nervosa.

— Isso é uma coisa que você nem ninguém pode garantir. - Kevin falou parecendo espontaneamente, coisa pouco usual dele.

— Essa é a minha deixa. Vou pegar minhas coisas e me mudar para o sótão. Amo aquele lugar. Fui. – sai quase correndo, antes que Rafael falasse qualquer besteira. Levei minha mala para cima, o que foi um pouquinho difícil já que a escada ficava cada vez mais íngreme, quando entrei eu senti minha infância e adolescência toda de volta. Aquele lugar era mágico para mim. Se eu pudesse certamente iria estar ali mais vezes.

Como era de se esperar o sótão era um lugar um pouco mais apertado e em um formato retangular, aqui isso se destacava ainda mais por causa das paredes de pedra e o teto de madeira. Ao contrário do que Fael esperava não havia nenhuma poeira ali. Tia Raíssa havia caprichado na arrumação. Havia a cama de casal no meio com a clara boia em frente, uma mala muito antiga um pouco ao lado, acho que era um objeto de decoração. Embaixo da cama havia um tapete fino marrom claro, que olhando rápido e de longe poderia até parecer pele de animal, mas não tinha nada a ver. O lustre era rústico e tinha uma mesa e uma cadeira no canto. O pequeno banheiro também estava muito limpo.

Sentei na cama e notei o quanto eu estava morto, meus olhos pesavam. Tirei a camisa e como estava de bermuda me joguei na cama e dormi. Aquela clara boia nos acordaria cedo e talvez esse fosse o único detalhe ruim daqui. Algum tempo depois acordei com Fael se deitando, mas voltei a dormir rapidamente.

Tomei café rápido naquela manhã que não poderia ter sido tão incrível quanto foi... Eu ainda estava desacreditado de tudo que aconteceu naquele sótão. Subi para me avisar Alice que eu já iria me encontrar com Ravi e a peguei rindo com Otávia no quarto dela.

— Do que estão rindo? – perguntei bastante curioso.

— Uma coisa engraçada que Otávia disse.

— Não quero nem imaginar. – revirei os olhos e cheguei mais perto dela. – Já estou indo. – fiz carinho em seu rosto e ela sorriu.

— Espero que não saia muita tarde de lá. – seu sorriso se desfez.

— Não vou. – me abaixei e selei nossos lábios. Ouvi um som de espanto sair da boca de Otávia então tampei seus olhos e beijei Alice.

— Obrigada por me poupar da cena. – ela fez careta e riu. – Rafael vai com você?

— Não. Tem mulheres trabalhando lá também e eu nunca sei o que posso esperar do Rafael. E ele também não ajudaria muito. Eu só ajudo porque já trabalhava com Ravi antes. Vou ir.

— Não olhe para as mulheres. – Alice recomendou antes que eu saísse. 

— Faz o meu tipo mesmo ficar secando mulheres enquanto trabalho. – ironizei e fui rápido porque eu já estava atrasado. O dia passou sem eu nem perceber, quando vi já estava de volta. O pessoal estava de novo reunido e eu subi para tomar banho. Tomei um susto com minha mãe sentada na cama me esperando.

— Desde quando está acontecendo? – ela perguntou de forma séria e bem firme.

— Acontecendo o que? – comecei a tirar a minha roupa para tomar banho.

— Peguei vocês dois se beijando hoje. – ela ficou me olhando. – Não consegui nem interromper de tão sem chão que eu fiquei.

— Você sempre soube que eu a amava.

— Sim. Mas uma coisa é você ama-la e outra é isso. Não acredito que teve coragem, não foi assim que te criei Arthur.

— Não a agarrei como você está achando mãe. Foi consensual.

— O que está acontecendo com você Arthur? Você foi uma criança tão obediente, um adolescente de conduta invejável e agora no auge da juventude decide que vai ser rebelde?

— Rebelde? Por que estou sendo rebelde mãe?

— Você sabe que não era para vocês estarem se envolvendo. - a olhei. – Não quero te magoar meu filho.

— E eu não quero me estressar. Estou cansado. Com tudo que está acontecendo você está preocupada com o que pode acontecer entre eu e Alice. Pessoas estão morrendo, você se lembra disso? O seu marido está exausto de tanto trabalhar. A coisa toda está se alastrando com rapidez e não estamos mais tão seguros aqui. Você poderia só sair um pouquinho da bolha que você vive que é cuidar da vida dos seus filhos só para variar. – fui duro, mas era necessário. Virei as costas para ir tomar banho.

— Ela nunca vai te amar! – continuei meu caminho e entrei no banheiro. E claro, ela veio atrás. – Ela pode até estar sentindo “alguma coisa”, gostar, estar apaixonada ou sei lá o que, mas amor é impossível e isso foi provado cientificamente. E quando esse sentimento ou essa empolgação passar e ela decidir se aventurar com outro alguém, você vai ser despedaçado de uma forma que não vai conseguir se levantar sozinho. Estarei com você. – ela me olhou e começou a sair, mas parou e me olhou novamente. – Vinicius nunca vai aceitar isso. Não quero perder a amizade do meu irmão, então pensa bem no que você vai fazer. – chantagem emocional, o jeito Luna de fazer as coisas. É assim que ela conseguia tudo de mim desde sempre. Mas dessa vez não. Alice estava acima de qualquer coisa para mim, essa era minha única certeza e eu daria um jeito de tê-la, seja como for.


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