Amor Perfeito XIII - Versão Arthur escrita por Lola
Notas iniciais do capítulo
Quem é vivo sempre aparece! Havia dito que meu computador estava desligando sozinho, dai o HD pifou de vez, minha sorte que o cara conseguiu com muito custo recuperar os arquivos, ficou uma caraaa no conserto! Enfim mil desculpas pelo enoooooooorme sumiço.
Recapitulando:
Arthur está na Universidade muito louco de ácido (kkkkk mentira) e parou na parte em que os amigos estão indo vê-lo já que a mãe dele está muito preocupada. Por outro lado, Alice está descobrindo sobre sentimentos com Kevin, não por ele, apenas com ele. É isso eu acho.
Update:
Não fiquei esse tempo todo sem lembrar que AP existe! Estava escrevendo. E MUITO. Está praticamente finalizada. Ainda tem mais uma temporada (mas eu acho que já havia dito isso antes). Outra coisa que eu não havia contado, mas que agora o comichão é maior porque não está só na ideia e sim escrito, é que fica em dúvida se o casal principal é mesmo Alice e Arthur... hahaha, não dá para imaginar o que tem por vim. Sério. Só lendo.
Boa leitura ♥
Estava saindo do prédio meu alojamento com Fael, que havia chegado ressurgindo das cinzas e cheio de ânimo, para a minha alegria. Ajeitei meu boné e coloquei meu óculo escuro, estava um sol infernal.
— Que gang é aquela ali atrás. – ele comentou me fazendo virar pra olhar. Reconheci Murilo vindo à frente e Otávia discutindo algo com Ryan. Eu só podia estar tendo uma alucinação. – Caralho Arthur, vai ficar parado igual poste aí? – antes que eu respondesse vi Alice correndo em minha direção.
— Tuh! – ela me abraçou não me deixando alternativa há não ser corresponder. Apertei seu corpo contra o meu enquanto Rafael parecia não entender nada.
— A princesa dos olhos... – antes que ele completasse sua fala a sua mão foi no cabelo de Alice e ela se soltou de mim, tirando a mão dele em um único movimento e o assustando com um golpe. – Preciso de ar! – ele reclamou com o rosto ficando vermelho. Todos chegaram até a gente. – O que foi isso? – ele perguntou depois dela solta-lo.
— Defesa pessoal. Meu pai me obrigou a fazer aulas desde os dez anos, coisas de ex lutador. Não encoste mais a mão em mim.
— Você não me contou desse lado dela. – ele reclamou enquanto massageava o pescoço. Abracei Otávia e depois cumprimentei todos.
— O que estão fazendo aqui? – perguntei bastante intrigado.
— Viemos te ver! – Sofia contou animada. – Isso aqui é irado, é enorme! – ela olhava para os lados.
— Eu vim mesmo porque não tive escolha. – Ryan resmungou com seu jeito ranzinza.
— Já eu vim alegrar seu dia! Sei que já estava sentindo falta. – Alê respondeu com um sorriso enorme no rosto.
— É que é bem notório que a gente tá meio perdido sem você... – Larissa contou com o seu jeitinho doce. Alice, que ainda estava ao meu lado, encostou-se a meu corpo e passou seus braços pela minha cintura. Fiz o mesmo e a embalei, beijando o topo da sua cabeça.
— Cadê as gatinhas? – Murilo perguntou e ele e Yuri bateram as mãos.
— O seu irmão incorporou uma espécie de Murilo em uma versão piorada. Se isso é possível. – Sofia contou e revirou os olhos. Olhei para Rafael, achei estranho ele estar calado até agora. Ele estava encarando Alice.
— O que foi? – perguntei para ele em um tom sério.
— Ela é... Diferente. O olhar da gente fica vidrado. – ele balançou a cabeça. – Tá, eu não estou interessado nela. – ele passou a olhar pelos meus amigos. – Pelas fotos Otávia era a mais bonita, mas pessoalmente... – ele chegou perto de Larissa.
— Não encosta um dedo em minha prima. – avisei antes que ele se atrevesse.
— Todo mundo é primo aqui? – ele perguntou franzindo a testa.
— Ela é filha do irmão da minha mãe por parte de pai.
— Caralho Arthur, a orgia é de família mesmo.
— Dá um motivo para eu não socar a cara dele. – Murilo pediu me olhando.
— Não vale a pena. – sorri. – Gente esse é Rafael, meu colega de sala.
— Colega de sala? Eu sou seu brother, seu irmão, seu parceiro. Não me resuma a colega de sala.
— Ele já tem um irmão ow loirinho mal encarado. – Yuri falou com raiva.
— E aposto que como irmão... - ele estalou os dedos. – Você não sabe metade do que ele já aprontou aqui. Fica na sua ow moreninho metido.
— Vou quebrar a cara dele. – Ryan avisou nervoso.
— Por que ele mexeu com Yuri ou por que ele disse que Otávia era a mais bonita? – Murilo perguntou e riu.
— O que tá rolando? – questionei alternando o olhar entre os dois.
— Nada. Você acha mesmo que eu iria me envolver com alguém tão rabugento igual ao Ryan? – ela perguntou como se fosse ridícula a hipótese, mas eu senti que havia algo ali.
— O sol está quente. – Rafael reclamou. – Vamos logo lá para o bar da Alícia, chama sua gang aí.
— Vamos. Vem rapaziada. – chamei e comecei a andar. Um braço estava em volta dos ombros de Alice. Andávamos juntos. Otávia chegou do outro lado e se agarrou a mim, passei o braço livre em volta dela. O bar era perto, chegamos e Alícia estava lá fora fumando.
— Esse é o Arthur! – ela exclamou após olhar as duas e fez sinal positivo. – Sempre marcando gol.
— Minha prima e minha irmã. – falei e dei um sorriso vitorioso. – Otária. – pisquei e sai. Ao entrarmos, juntamos duas mesas e nos sentamos.
— A menina que estava lá fora tá apaixonada por você. – Alice falou baixo, a olhei na mesma hora.
— Como você sabe? Só por que ela comentou aquilo?
— Não. Pelo jeito de olhar. Ela estava decepcionada. Conheço esse olhar... Foi o mesmo que Kevin deu quando eu disse que não sentia nada por ele.
— Por falar nele, por que ele não veio?
— Vocês não são nada amigos né? – ela deu de ombros.
— Ele nunca se importou com isso. – suspirei. – Pensei que ele viesse para me irritar ou para te vigiar.
— Como eu disse, ele está decepcionado. Talvez até magoado.
— Que porra Arthur, estou te chamando desgraça. – olhei Fael.
— Evita falar essas palavras. – pedi e ele revirou os olhos.
— Qual cerveja nós vamos beber? – claro que ele ignorou completamente a minha fala.
— A mais fraca. – ele fez o pedido e Yuri me olhou assustado.
— Não vão pedir nossos documentos ou perguntar nossa idade?
— Você está em uma cidade universitária. Não é costume ter menores por aqui. – olhei Alice ao meu lado. – Espero que o refrigerante daqui esteja tão gelado quanto a cerveja. – voltei a olhar o pessoal. – Agora podem dizer por que realmente estão aqui?
— Ue, não podemos querer te ver?
— Foi o meu pai? Minha mãe? Os dois? Estavam achando que vocês me encontrariam desacordado com uma seringa de droga no braço. – revirei os olhos. – Não nasci ontem.
— É... Se fosse o caso acho que eles próprios viriam. É atoa mesmo, acredita na gente poxa!
— Quem é de quem? – Rafael perguntou sendo direto, como sempre.
— Ninguém é de ninguém. – Sofia responde e sinto meu irmão ficar incomodado.
— Vou pegar quatro minas em um dia só então? – ele deu aquele sorriso do coringa. Se achava demais, não tinha logica não.
— Somos cinco. – Gi disse e olhou para ele.
— Você acha mesmo que eu vou me aproximar dessa garota louca que quase me enforcou porque apenas peguei no cabelo dela? – ele olhou para Alice. – Os olhos dela são lindos, hipnotizantes, mas para por aí. Além do mais... – olhei para ele. – Eu morreria de qualquer jeito. – ele finalizou e tomou um gole da sua cerveja.
— Você pega a moreninha? – Murilo perguntou enquanto observava Alícia entrar.
— Não. – Fael respondeu por mim. - Nós já transamos.
— Que detalhe relevante. – ele revirou os olhos. – O fato é que ela tá doidinha pelo Arthur.
— E quem não está? Esse demônio enlouquece todo mundo. Eu mesmo quase virei gay só para experimentar o pau dele.
— RAFAEL! – chamei sua atenção. – Respeite os meus irmãos, minhas primas e os meus amigos.
— Gostei do seu amigo. – Alê comentou e riu.
— Eu sabia que os dois iriam se identificar. – afirmei e bebi minha cerveja. Alice se encostou a meu ombro. Estávamos igual um casal.
— Vocês dois namoram? – Fael perguntou olhando pra gente sabendo a resposta.
— Você sabe muito bem que não. – falei baixo e tentei manter a calma.
— Por que vocês ficam tão grudados assim então? – respirei fundo.
— Ela é como se fosse minha irmã Rafael. – ele parou de me dar atenção e pareceu começar a pensar em quem ele iria dar em cima primeiro. Ficamos batendo papo e bebendo. Depois de um tempo Otávia me chamou com um sinal disfarçado.
— Mamãe está preocupada com você. Maísa, mãe do Ryan, veio com história de médica de como HIV cresceu nos últimos anos. Você está se cuidando Arthur?
— Você não está me perguntando isso. – virei às costas para voltar para mesa.
— Ela já sabe. – sua fala me faz parar. Não tive coragem de encara-la. – Seu pai contou para ela. Parece que a mãe dela também andou dizendo o mesmo. E acho que se sabendo ela continuou agindo com você como antes é por que... – nem ela conseguia dizer. – Talvez, não sei... Uma parte dela consiga de alguma forma te corresponder.
— Preciso conversar com ela sobre isso. A cabeça dela deve estar confusa. – conclui e fui até a mesa.
— Vou até o alojamento buscar meu celular que eu esqueci lá, Alice você vem comigo? – ela concordou se levantando. Saímos do mesmo jeito que entramos e quando estávamos na rua eu a olhei. – Alice... – ela ficou quieta e reparei que encarava o chão.
— Não. Não fala. – a olhei sem entender. – Você vai dizer que precisamos nos afastar, não vai?
— Por que eu diria isso? – ela demorou um tempo para responder.
— Porque você não me vê só como sua prima. É verdade que você veio pra cá por causa disso?
— Disso? – chegamos a frente ao prédio do meu alojamento. Entramos e eu iria abrir a porta.
— É. O que você sente. – parei e a olhei.
— Não queria que tivessem te falado nada. – suspirei. Fechei a porta e ela continuou imóvel. Peguei um copo de água e tirei o meu boné, o jogando em minha cama. Vi que ela observava as coisas de Fabiana, nem sei se ela sabia que eu morava com uma garota, mas acho que não. E pela primeira vez eu não consegui ler sua expressão.
— O que foi? – perguntei depois de dar outro gole em meu copo.
— Você veio pegar o seu celular né? Pega e vamos voltar pra lá.
— Ei... – deixei o copo em minha mesa de estudos e cheguei perto dela. – Não faz isso. Não muda comigo. Não fica com medo de mim. E nem se sinta culpada.
— Eu gosto de você. – fiz carinho em seu rosto.
— Eu sei. – respirei fundo e evitei seu olhar. - Nunca vou deixar de ser o seu primo.
— Não. – ela tirou minha mão do seu rosto e me afastou. – Gosto de você de um jeito que me faz pensar em você toda hora. E quando eu te vi hoje... Tive certeza. É mais do que a forma que eu gosto do Yuri ou do Murilo. É diferente. Quero ter contato físico com você, estar mais perto, de um jeito que eu só fiquei com Kevin. – seus olhos se encheram de água. – Dói Arthur. Sinto o meu peito apertando, não queria sentir isso. – deixei que ela desabafasse completamente. – Quando você me abraçou no aniversário da Otávia eu sentia o meu corpo gelar por dentro e outras reações estranhas, que eu não sinto quando o Kevin me abraça. E quando passei a sentir essas coisas era como se minha vida tivesse em pausa e alguém apertou o play sabe? Como se tudo fosse preto e branco e de repente vieram as cores. Incrível como você muda tudo, a forma como o meu corpo reage quando você está perto. Desculpa eu não saber nada, nem conseguir explicar nada direito, só pensei que você deveria saber o que acontece comigo por dentro. – ficamos nos olhando. – Você não vai conseguir me tratar diferente da Alice que tem uma deficiência. Né?
— Você nunca foi essa Alice pra mim. – fiz carinho em seu rosto novamente e ela fechou os olhos. Vi que seu peito se mexia com maior rapidez e sua respiração estava pesada. – Alice...
— Isso é muito forte pra mim. – ela pegou em minha mão, a tirando do seu rosto novamente.
— Olha pra mim. – pedi e ela me olhou, vendo o meu sorriso. – Você vai se acostumar.
— Não tem como. – ela colocou a mão no peito e respirou fundo. –As pessoas acham isso bom?
— Você não acha? – a olhei sorrindo.
— Tudo que eu quero é estar perto de você e quando você se aproxima... Perco a minha estabilidade. Isso é tão difícil pra mim Arthur.
— Calma. – pedi ainda sorrindo.
— As minhas mãos estão suando. O meu coração está acelerado. Minha cabeça está girando, eu estou tonta. Se Kevin não tivesse me explicado o que é isso eu acharia que estava doente.
— Ele te explicou? – parei de sorrir.
— Sim. A gente conversa muito. Ele é legal. Mas ele não tem paciência comigo. Ele quer que eu sinta algo por ele. É errado eu beija-lo agora que você sabe o que sinto por você?
— Você quer beija-lo?
— Não.
— Não é errado porque a gente não tem nada, mas me deixaria bastante triste. Você quer me deixar triste?
— Não. – ela desviou o olhar. – Essa garota que mora com você... Vocês... Vocês já...
— Sim. Você sabe que eu nunca mentiria para você. Mas não significou nada.
— Não deveria ser assim. As pessoas deveriam se envolver para significar alguma coisa. E você não é assim Arthur.
— Como eu sou? – nos olhamos.
— Ah... Não sei explicar. Mas não penso em você como o cara que sai com mulheres sem ter o mínimo de envolvimento. – pensei em suas palavras.
— Eu realmente estou me perdendo... Tudo que eu tenho feito nas últimas semanas envolvem drogas, bebidas e sexo. Mas eu sei que eu não sou assim. E sei que isso tudo começou porque eu queria passar pelo menos alguns minutos sem pensar em você, quem sabe até algumas horas... Eu te amo demais Alice. É impossível alguém amar outra pessoa assim na vida. Quer dizer... Vejo isso em seus pais e com minha mãe e Ravi, mas quando acontece com a gente é tudo tão mais intenso e real. Quando nossos avós contam as histórias dos erros deles e até dos nossos pais, de como minha mãe foi orgulhosa com Ravi ou como sua mãe era ciumenta e irritava seu pai, eu não imagino um relacionamento entre a gente com algum tipo de problema desses. Sempre fomos tão compreensíveis um com o outro. Idealizar essa perfeição só me traz mais dor, sabe? Porque eu sei que você não consegue notar isso.
— A ciência pode não deixar eu te amar, mas eu sinto algo por você e eu vou te ajudar a se reencontrar, se você quiser.
— É tudo que eu quero. – a abracei. Foi um abraço diferente de todos os abraços que havíamos dado até hoje. Existia ali um carinho especial. Algo a mais.
— Entre todas as opções você está na mais arriscada. – ela disse ainda em meus braços. Notei em sua fala que sorria.
— Sempre foi minha única opção. – ela se afastou e me olhou.
— Escuta mais o seu coração. Você é alguém melhor quando faz isso. É mais o meu Arthur e menos esse cara que faz essas coisas.
— Se eu fizer isso volto para Torres hoje com vocês. É tudo que quero. Preciso estar perto para fazer isso crescer dentro de você.
— Não Arthur. Você tem a sua vida, os seus estudos.
— Posso estudar em Alela. – a interrompi.
— É uma decisão para pensar com calma...
— Desse jeito você está me fazendo começar a pensar que não quer que eu esteja por lá... Será por causa de Kevin?
— Só se for por medo de vocês brigarem mais que já brigavam.
— Fala pra mim o que foi. Quero entender. Quero te entender. – ela sorriu grande.
— Só não acho certo você largar tudo aqui, mesmo que ainda esteja no inicio. Confesso que até seria um alívio para os seus pais, eles estão mesmo preocupados. – ela deu uma leve risada. – Mas sei lá, eu acho que você deve fazer porque é o melhor para você e não porque você quer estar perto de mim.
— Entendi. – olhei em seus olhos. – Você é muito perfeitinha, tinha que ter um defeito... Se não fosse isso eu já teria te conquistado há muito tempo.
— Quando você vai entender que me conquistou? Que estou sentindo algo muito forte por você e que isso me dominou completamente?
— Se eu te beijar agora eu vou voltar para Torres, não vou aguentar.
— Então não faça isso. E por favor, não ria da incerteza em minha voz. – meu celular começou a vibrar em meu bolso. – Eu não vi quando você o pegou.
— Eu nunca o esqueci. Precisávamos conversar. – olhei o nome na tela. – Alicia.
— A garota do bar. – ela se afastou nitidamente incomodada. Era estranho ver Alice assim. Agora eu teria que aprender a lidar com as novas emoções que ela demonstraria. Olhei novamente para o aparelho. Alicia nunca havia me ligado. Na verdade eu nem sabia que ela tinha o meu número. Rejeitei a ligação.
— Eu e ela nunca ficamos. – falei tentando, de certa forma, trazer algum alívio a ela.
— Ela é diferente para você? – nos olhamos.
— Ela lembra você. – ela fez sinal negativo e se afastou mais ainda.
— Ela não tem NADA a ver comigo.
— Eu sei, não faz nenhum sentido.
— Você vai ficar com ela? – nos olhamos e eu sorri.
— Isso não deveria ser uma dúvida para você. – a puxei a abraçando novamente. – Descubro que o meu amor impossível não é tão impossível assim e você acha mesmo que vou querer outra?
- O que você viu em mim? Por que eu? – eu iria rir de sua insegurança se ela não estivesse tão séria e incomodada com a Alicia.
— Foi uma mistura do meu instinto de proteção com seu jeitinho indefeso... Aconteceu assim. – fixei meus olhos em um ponto. – Em pensar que todo esse sentimento começou por causa do Kevin. Lembra-se da forma como ele te importunava?
— Era só para te provocar, sempre foi. Quando vocês começaram a se odiar? – meu celular começou a vibrar novamente. – Ela não desiste.
— É o seu irmão. – atendi e Murilo queria saber o motivo de demorarmos tanto, então achei melhor voltarmos. Quando estávamos em frente ao bar eu fazia Alice rir de alguma coisa e a sua risada como na maioria das vezes, me distraiu, mas não o bastante... Notei Alicia saindo bem desajeitada do banheiro quase que correndo e para a minha surpresa em seguida vi Fael e ele ajeitava sua calça. Quando ele me viu travou, já era de se esperar. Continuei entrando com Alice e sentei á mesa dos nossos amigos. Olhei para Alicia no balcão e ela me olhou com a pior cara que já a vi fazer. Rapidamente ela sumiu.
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Vai ter postagem todos os dias. ♥