Blood in The Water escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
Em Chamas


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/d28DaSy2CDQ-Renesmee queima os Portões do Castelo e Caius.



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P.O.V. Caius.

Você nunca sabe como vai reagir... até encarar a morte de frente. Aquelas criaturas imensas olhando para mim, a híbrida e o seu olhar de fúria. Meus próprios súditos se voltaram contra mim, me arrastaram até ela e suas criaturas.

—Dracares.

Eu vi o fogo vindo e então... nada.

P.O.V. Jane.

Chegamos e os portões estavam no chão, estavam destroçados e ainda por cima chegamos bem a tempo de ver o Mestre Caius ser queimado vivo pelos dragões com uma baforada.

—Isso foi bom. Mas, não bom o suficiente. Todo mundo! Voltem pra dentro, empacotem suas coisas e saiam do castelo! Considerem uma ordem de evacuação.

Podia ver as lágrimas de fúria escorrendo do rosto dela, ouvir a respiração, ela tava bufando de raiva. E quando o Castelo de São Marcos ficou vazio, quando não tinha mais viva alma lá dentro...

—Vamos lá. Vamos colocar pra fora!

Uma rabada dos bichos e uma Torre de mais de cem anos caía. Eles queimaram o Castelo todo. Até o chão.

—De novo!

Ela não deixou sobrar nada. Nada. Não ficou uma pedra. Os dragões quebraram, arrebentaram e queimaram absolutamente... tudo.

—Assim é melhor. Nada de Tronos, nada de Castelo, nada de Mestres, nada de Volturi. Precisamos de um novo pra por no lugar.

E do nada. Do pó. Ela criou um Castelo novo.

Desceu do dragão e ia passando, movendo as mãos, lançando rajadas de magia que criavam colunas, escadas, arcos, coríntias, vitrais.

E o novo Castelo tinha o triplo do tamanho do anterior. Muitas alas, masmorras e era... feito de vidro.

—Isso não é vidro. É aço. Mais resistente que aço normal, mais leve.

Ela ainda não tinha acabado. Na parte da frente ela bateu o pé no chão e fez um buraco.

—Aqua metem.

E o buraco virou um lago com uma cachoeira. E tinha espaço mais do que suficiente para os bichos voarem, pousarem, andarem e passearam. 

Flores, grama, plantas e todo tipo de coisa. O que ela é, Deus?

—Duvido que eu seja Deus.

Por um milagre todos os livros da biblioteca do Castelo sobreviveram.

—Não foi um milagre. Foi um feitiço de transferência. Sou uma intelectual, sou a Nerd da minha turma. Nunca poderia queimar livros.

Os livros foram colocados na nova biblioteca que também era três vezes maior que a anterior. Ela os organizou em ordem alfabética.

—Para aqueles que quiserem ficar, temos espaço de sobra. Não vou forçar ninguém a ficar, se quiserem partir...

A Cullen abriu o portão manualmente.

—O portão está aberto. Sempre estará aberto.

Já estava de noite. O vampiro que a havia sequestrado apareceu.

—Você abriu a tumba.

—Sim. Não disse nada sobre haverem dragões lá dentro!

—É porque eu não sabia. Você tem tanto Poder dentro de você, menina que nem sabe o que sabe. Você fez um Castelo inteiro de aço Asheroniano. Este aço já não existe... existia á mais de dez mil anos. É milhões de vezes mais resistente que aço normal e pesa três vezes menos. É resistente ao calor. Fogo.

—E quanto aos dragões?

—Na era de Asheron, diz a lenda que haviam milhares deles. Talvez mais. As bruxas criaram. As primeiras bruxas de Asheron não eram apenas bruxas, eles eram a própria magia. Podiam criar qualquer coisa, magia de fogo, magia de água, de terra. Não importa.

—Está me dizendo que eu criei dragões? Como?

—Estava com raiva não estava? E o Mestre estúpido te deu fogo. Dragões são o fogo feito em carne e osso.

—Família de manda-chuvas com certeza.

Foi só eu fechar a boca aparecerem os Cullen.

—Querida, o que foi que você fez?!

—Eu matei o Caius! Queimei ele vivo.

—Você e seus dragões estão na TV!

—Ops.

—Ops?! Cullen você revelou o segredo do mundo vampírico para o mundo!

A resposta dela foi o mais inesperada quanto possível.

—E dai?! Alguém aqui tem vergonha de ser vampiro? Os humanos tem bombas. E dai eu tenho dragões. Eles sangram a gente não. Me diga... você é uma garotinha assustada que responde a um homem sentado numa cadeira ou você é a Jane Volturi, a torturadora mais impiedosa, arma letal etc, etc?

—Eu sou Jane Volturi.

—Bom. Então tá com medo do que? Eles atiram na gente e a gente não sente nada. Nem arranha. Por muito tempo eu chorei, eu temi. Não mais. Por muito tempo os vampiros viveram escondidos, nas sombras. Não mais. A coragem não é a ausência do medo, mas o que decidimos fazer diante dele.

E ela fez um plano para tentar negociar com os humanos.

—Precisamos de um representante. Alguma sugestão?

—Se tá falando sério Cullen? Você matou os Mestres, destruiu o Castelo e revelou o segredo para o mundo e agora quer um representante. Você disse uma vez. Você é uma Rainha. E para o melhor ou para pior, eu te respeito. Não dei nada por você e olha só. Tem magia, tem dragões e é uma vampira.

—Nunca pensei que diria isso, mas ela está certa. Você, minha doce garotinha é uma bruxa da linhagem de Asheron, com três dragões, lobisomens, híbridos e vampiros. Minha querida, você uniu todas as facções.

Disse a mãe segurando as bochechas dela.

—Sempre lutou pelo o que acreditava não importando o custo ou as consequências. É o que te torna verdadeiramente nobre. Então, qual é o plano, Vossa Majestade?

Renesmee Cullen respirou fundo.

—Vamos precisar chamar a atenção deles. E eu vou precisar de uma comitiva certo? Você, Jane Volturi e você, Alec Volturi... me dariam a honra de fazer parte da minha comitiva? Ser minha guarda?

—Nós? Sério?

—É claro. Mas, se não quiserem... eu vou entender.

—Eu quero.

—Eu quero.

—Você, tio Jasper. Quer dizer, Major Jasper Withlock, gostaria de ser... o meu General? É assim que chamam não é?

—Seria uma honra.

—E quanto á mim?

—Certo. O que você quer ser, Dimitri? Onde acha que se encaixa?

—Sou um rastreador. Sou um caçador.

—Então ai está sua resposta você vai ser o meu caçador. 

—Já se considera uma Rainha, mestiça?

—Marcus. Acha que me ofende me chamando de mestiça?

Marcus a atacou e então... ouvi o som de algo metálico sendo atravessado numa rocha. Ela tinha esfaqueado o Mestre Marcus.

—Eu sei. Dê um oi á Didyme por mim.

O corpo dele esfarelou virou pó. Mas, a expressão no rosto dele enquanto morria era quase que... de alívio.

—O que foi isso?

—Aço Asheroniano. Agora temos que lidar com os humanos. Vamos chamar a atenção deles.

 


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