Blood in The Water escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Ascendência




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P.O.V. Alec.

Os híbridos entraram, invadindo o quarto de hotel. Mas, o vampiro agarrou a Cullen pelo pescoço.

—Bruxas não tem vida eterna, certo? Então, vocês podem morrer.

—Sim. Podemos morrer.

O minúsculo quarto estava no escuro já que todas as cortinas estavam fechadas, e eu sabia que os híbridos não fariam nenhum movimento com a vida dela em jogo.

Mas, não contava que ela fosse fazer. As cortinas foram escancaradas e o vampiro começou a queimar. Como aquelas histórias idiotas do Drácula. E isso o obrigou a largá-la.

—Vai pra fora. Vai.

Ela obedeceu o híbrido. Que agarrou o vampiro pelo pescoço.

—Quando o sol se por saia da cidade. Se eu vir você aqui outra vez... eu te mato.

—Isso não é o fim. Enquanto ela viver será caçada. Há muitos vampiros e bruxas e até mesmo lobisomens como você que querem aquela tumba aberta. Libertar os Anciãos e deixar eles comerem os Volturi vivos.

Enfiamos a bruxa dentro do carro e voltamos para o Castelo.

—Como fez aquilo?

—Muitas coisas podem servir de combustível para os poderes duma bruxa. Preocupação, raiva. Com vocês e os meus... e os híbridos lá... depois do vampiro ter ameaçado chacinar a cidade... eu tinha muito dos dois. Um simples feitiço solaris foi fácil depois daquilo.

—Feitiço solaris?

—Os primeiros vampiros realmente queimavam ao sol. Você ainda tem em você este gene. Com poder suficiente, pode ativar. Os ancestrais me ajudaram, eles estavam lá.

—E quanto á tal tumba?

—Tenho que abrir.

—Não! Se as coisas presas lá dentro vão destruir a cidade. Você não pode abrir a tumba.

—Você ouviu o cara, enquanto eu viver serei caçada.

—Vamos proteger você.

—Eu vou me proteger. Preciso encontrar uma brecha, um meio de destruir aqueles vampiros na tumba. Mandá-los para a morte.

Então, o símbolo, a runa se desenhou na mão dela.

—Minha runa da luz do sol. É pra isso que ela serve. Para matar os anciões. Para destruir o mal que os ancestrais criaram. Mas, vou como abrir a tumba?

Ela começou a andar de um lado para outro.

—Qual é o problema?

—Eu estaria colocando á baixo uma barreira que foi feita por mil bruxas á milênios atrás.

—E?

—Preciso de uma quantidade massiva de energia mística para fazer um feitiço dessa magnitude!

—E onde vamos conseguir isso?

—Eu vou precisar de algo em que me apoiar. A lua não está cheia. Não vai passar um cometa descente pelos próximos bilhões de anos.

—Pense grande. Tenho um clã inteiro no Castelo, você tem os seus híbridos.

—Espera, amanhã. Vai haver um Nero Solaris.

Disse Jane.

—Eclipse solar. Perfeito. É poderoso, místico, uma ocorrência natural e extremamente rara. Se eu limitar a barreira baixada ao eclipse solar... vai me dar uma bela vantagem.

E quando chegou o dia do eclipse, estávamos prontos para realizar o tal feitiço.

—Porque você não aceitou a oferta da Ellie? Porque você não me matou?

—Eu tenho cara de assassina de aluguel? E se eu te matasse, não seria diferente. Seria mais do mesmo.

Ela abriu um livro velho escrito numa língua que nunca vi antes.

—O que é isso ai?

—É o grimório da Princesa Tamara.

—Gri o que?

—É um livro mágico de feitiços. Vampira burra.

—É um talismã! Como a Tamara não pode estar aqui para nos guiar, o grimório vai fazer este papel. O eclipse já vai começar.

Ela puxou uma adaga.

—O que vai fazer com isso ai?

As velas ao redor se acenderam sozinhas. E com a lâmina ela fez um corte na própria mão e deixou o sangue pingar na soleira da porta de entrada da tumba.

—Ina pranco sanc the agem I pata se rassatam.

Ela ficou falando aquilo repetidamente. De repente, parou.

—Como sabemos se funcionou?

Ela entrou na tumba e disse:

—Funcionou.

Começou a lançar as rajadas de luz por todos os lados da tumba transformando os anciões em torrada.

—Vocês tem que sair, o eclipse já vai acabar.

Nós saímos, mas ela não. Algo aconteceu, devia ter algum tipo de armadilha lá dentro que algum de nós acidentalmente acionou e a tumba explodiu.

—Ai Meu Deus!

—Bem, lá se vai a criatura.

—Mestre Caius? O que você fez Mestre? Agora os Cullens vão se voltar contra...

Um grasnado me interrompeu. E então... havia a sombra logo acima de mim. Quando eu me virei...

—Isso... isso ai são...

A voz respondeu:

—Dragões. Então, obrigado Caius. Por ter feito exatamente o que eu queria que fizesse.

—Porra! Você ainda tá viva?!

—Pois é Félix. Ainda estou muito viva.

Um dos híbridos tirou a camisa e estendeu pra ela. Que a vestiu.

—Obrigado.

Ela escalou o dragão que estendeu a asa pra ela montar. Então... a híbrida mirou no Mestre Caius. Os olhos soltando faíscas de ódio.

—Bem, agora vou lhe demonstrar a mesma misericórdia que você gentilmente mostrou á minha tia.

A garganta do dragão começou a brilhar e o Mestre Caius fugiu correndo.

—Ah, não. Não vai não! Voem. Voem.

E eles obedeceram.

P.O.V. Renesmee.

Ele não vai escapar. Não vai escapar. Eu não vou deixar!

—Caius! Caius Volturi!

Nós voamos. Eu e os dragões. E botamos fogo nos portões.

P.O.V. Caius.

Meu Deus! Meu bom Deus! Se eu soubesse que matar Irina Denali me colocaria numa situação destas jamais o teria feito. A híbrida e suas feras chegaram voando, botando fogo nos portões do Castelo de São Marcus. Os portões vieram a baixo.

—Caius! Apareça seu loiro com cara de fuinha! Venha e me enfrente!

Tudo o que tentava se aproximar virava poeira. Dragões. Meu Deus!

—Povo de Volterra! Súditos dos Volturi! Eu não quero um banho de sangue, eu só quero justiça pela morte da minha tia. Eu só quero o Caius. Tragam ele pra mim e eu não vou machucar vocês. Estão livres para ir ou ficar. Fiquem e morram por um Mestre que nunca ficaria e morreria por vocês ou tragam ele pra mim.

 


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