Blood in The Water escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 18
Sangue na água


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/CpmmrY7PnKY-Hope é atacada.



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P.O.V. Romeu.

Estávamos todos comendo quando um dos garotos do time de Rugby e uma garota, Regina jogaram um copo de Milk-Shake em Hope.

—Toma essa aberração.

—Você é... um estúpido total! Seu maldito Neanderthal sem cérebro! Olha o que você fez com o suéter que era da minha vó Esme!? E você? Você, vadia sem talento... Nunca vai ser uma atriz de verdade. Vai ter cinco minutos de fama no máximo. Você nunca vai ser uma estrela! Tome de alguém que consegue ver o futuro de verdade.

Ela se levantou para sair, mas o rapaz foi pra cima dela e ela revidou.

Todos ficamos absolutamente chocados de ver as presas. Ela o dominou como se não fosse nada.

—Ai o meu braço!

—Você acha que pode contra mim?! Acha!? Se eu quiser, eu arranco seu braço fora! Você não sabe nada, nada sobre mim. Sobre a minha família ou como é ser um vampiro ou um ser sobrenatural!

—Ei! Olha, aqui.

A irmã tirou uma garrafa de uísque de dentro da bolsa. Tirou a tampa e deu na mão da sua gêmea que começou a beber do gargalo.

—Com licença, mas isso não é permitido. É ilegal.

—Olha, Senhora, com o devido respeito, mas é melhor ela beber o uísque da garrafa do que o sangue do humano. Não concorda?

Ela bebeu a garrafa inteira duma vez. Num trago só e saiu correndo num borrão.

—Ok. Porque uísque?

—Não é o uísque. É o álcool. Ajuda a sublimar as vontades. Álcool e no caso dos híbridos, salgadinhos. Nós somos muito, muito, muito emocionais. Todo vampiro é. Tudo é aumentado.

—Então, porque não dar os salgadinhos?

—No estado que ela tava?

A Princesa riu.

—Ela ia amassar os pacotes com tudo dentro e cair matando encima deles.

Então, Genevieve se virou para o garoto que já estava de pé. E num movimento tão rápido que não conseguimos ver ela estava á um palmo de distância dele.

—Você não pode correr mais que nós. Não pode lutar contra nós. Você não pode ganhar de um predador alfa. Lembre disso da próxima vez que tentar dar uma dessa.

Ela quebrou a garrafa vazia de uísque com a mão e os cacos não a feriram.

—Vê? Nada. Eu não sangro, você é de carne, eu sou de mármore.

Então saiu correndo. Foi um silvo de vento.

P.O.V. Renesmee.

Eu estava no Castelo resolvendo uns problemas quando uma Hope coberta de leite chega chorando.

—Oh, querida o que aconteceu? Eu sou...

—Uma vaca! Você é uma vaca!

—Hope! Vai me dizer o que aconteceu com você?

—Um Neandertal da Elite High School me agrediu com um Milk-Shake! E aquela... vadia da namorada dele a Regina... nem consigo falar á respeito! Eu podia ter matado ele! Deveria ter matado ele! Mas, quanto eu estava voltando pra casa, eu fiz o trabalho que a minha terapeuta mandou e eu percebi que Isso é tudo... sua culpa!

—Minha culpa?

—Sim! Você que acidentalmente deixou o mundo saber que vampiros existiam e você nos fez ir á aquela escola estúpida! Você não pediu a nossa opinião á respeito disso! Só nos jogou lá dentro!

Respirei fundo.

—Eu entendo que deve ser frustrante. Eu sei como os humanos costumam reagir a nós.

—Não! Você não sabe!

—Não sei?! Você foi atacada com um Milk-shake por um estudante! Eu quase fui assassinada! Um humano colocou uma bomba no meu carro! E ele explodiu! Sorte a minha que o Félix ouviu o tique-taque.

P.O.V. Hope.

Tentaram assassinar a minha mãe? Explodiram o carro dela? Ver minha mãe chorar foi... Uau!

—Sou mãe, sou Rainha, sou híbrida. Você realmente acredita que eu nunca tive que lidar com preconceito na vida?! Até mesmo os vampiros tentaram me matar, Hope! Então, pare de reclamar! Você é uma Petrova! Você é uma bruxa Asheroniana, uma vampira e herdeira do Trono do submundo! Aja como tal. Ou vou passar a coroa para Genevieve. Com licença, senhores.

P.O.V. Genevieve.

Minha mãe, considerando passar a Coroa pra mim? Mas, eu não quero ser Rainha. Ver minha mãe chorar e desabar daquele jeito foi... chocante.

P.O.V. Renesmee.

Eu ainda tinha muita coisa para colocar pra fora, mas como sempre, minhas filhas são a prioridade.

—Ei, gatinhas.

—Eu sinto muito. Fui horrível com você.

—Oh, Hope... você tem um coração tão grande. Está tudo bem deixar as outras pessoas verem. E você, Geni também tem um coração muito, muito grande. Ter sete/dezessete anos e ter uma gêmea forte não é uma moleza. Pergunte para o seu pai. Mas, você Hope estava certa em dizer que eu deixei o mundo saber sobre os vampiros, por acidente, mas talvez fosse a hora. Toda mudança é difícil e quanto mais significativa e importante, mais difícil. E eu creio que algum dia... humanos, bruxas, híbridos e vampiros vão se aceitar. É como um sonho agora, mas se queremos um milagre não podemos esperar que ele caia do céu. Temos que trabalhar por ele. Temos que ter fé e força e trabalhar muito pelo nosso milagre.

P.O.V. Alec.

Quando eu cheguei, eu as encontrei chorando. Todas as três. Renesmee, Hope e Genevieve. Chorando abraçadas. Hope estava de cabelos molhados. E minha parceira de cabelo Channel. Porque ela cortaria o cabelo? Ela tinha um xodó com aquele cabelo dela.

Quando elas finalmente pararam de chorar eu bati na porta.

—Ei, querido. 

—Oi papai.

—Ei, gatinhas. O que aconteceu?

Elas contaram tudo e eu queria o humano morto.

—Somos dois.

—Ninguém vai matar ninguém! Mas, eu quero matar ele também.

Disse sussurrando. 

—Vamos, vocês tem que voltar. Porque se não voltarem...

—Ele ganha.

—Exatamente.


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