Exttnct Wild escrita por Anieper


Capítulo 11
Capítulo 11




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Claire estava no apartamento dela quando Owen chegou. Ela estava deitada na cama quando ele entrou no quarto. Ele sorriu para ela antes de se deitar ao lado dela. Claire se aproximou dele e descansou a cabeça no ombro dele.

— Como foi o resto do seu dia? – ele perguntou passado a mão pelas as costas dela.

— Interessante. Minha irmã finalmente acredita que eu não estou dormindo com meu chefe. – Claire olhou para ela. – Ela achava que o bebê é do senhor Marsani.

— Acho que muitas pessoas acham isso. – Owen apoiou a cabeça na dela. – Quando ele nascer vão ver que é a minha cara.

— Você é muito convencido, sabia? – ela perguntou se virando para olhar para ele.

— Você me ama desse jeito.

— Não posso negar isso.

Eles ficaram em silêncio enquanto curtiam o momento deles. Era raro eles ficarem juntos desde que ele fugiu com os raptores. As meninas ficavam soltas a maior parte do tempo e ele não gostava disso. Barry tinha ficado com as garotas essa noite. Elas estavam no padoque 11 e estavam animadas para uma noite caçando porcos.

Owen podia tirar algumas horas de folga.

Os dias depois da prisão de Hoskins foram se passando muito rapidamente. O FBI tinha interditado o laboratório e estavam vendo todos os planos que eles tinham para os animais. Owen não queria saber sobre isso, apenas queria ter certeza que os culpados fossem pagar e que deixassem suas meninas em paz.

Quando eles menos esperavam, chegou o dia da inauguração. Owen tinha levado as meninas para o novo padoque para que elas se acostumassem. Elas tinham adorando o novo lar. Agora as seis podiam ficarem juntos o dia todo. Claire estava nervosa. Ela tinha visto que a aceitação do público era positiva, mas mesmo assim estava com medo do que isso queria dizer para os animais.

— Fique calma, Claire. Já treinamos isso várias vezes. – Marsani disse enquanto eles esperavam para dá as boas-vindas para os confiados.

— Eu sei, apenas não sei o que vamos fazer se alguma coisa dê errado.

— Vai ficar tudo bem. – Marsani sorriu para ela.

— Tudo pronto aqui? – Owen perguntou se aproximando deles. – Oi, ruiva, nervosa?

— Sim. Um pouco. O que você está fazendo aqui? Não deveria estar com seu bando?

— Claire, está tudo bem. – ele segurou o rosto dela entre as mãos. – Vamos ficar bem. Eu falei com elas e elas estavam esperando tudo o que pode acontecer. Vamos fazer uma corrida, alguns truques e depois cada uma vai para o lado.

— Tudo bem. – ela disse sentindo o bebê mexendo.

— Vai dá tudo certo. – Owen a beijou e foi se encontrar com as meninas.

Assim como ele disse, tudo correu bem. Blue ficou um pouco desconfortável com tantas pessoas estranhas perto delas, principalmente de Penny, mas ela fez o que o alfa disse e ignorou os estranhos. Eles estavam seguros e isso era o que importava. Quando acabou todos os shows, Owen foi se encontrar com Claire na festa para comemorar a atração. Ele não queria ir, mas Claire tinha pedido para ele aparecer, principalmente pelo o fato de alguns investidores irem também.

— Você está bem? – Owen perguntou vendo que Claire estava quieta. Ela geralmente falava com todos e andava mostrando tudo para os investidores.

— Estou com uma dor chata nas costas. – ela forçou um sorriso. – Fui ao médico hoje à tarde, ele disse que é normal. A barriga está começando a pesar.

— Quer ir embora?

— Temos que ficar, Owen.

— Não. Você está gravida e está se sentindo desconfortável. Podemos sair mais cedo. Qualquer coisa coloca a culpa em mim. Estou cansado depois de passar meses em uma floresta. Quero uma cama.

— Mentiroso. – ela disse sorrindo, mas o seguiu para fora.

Owen a levou para o apartamento dela e a ajudou a tomar um banho e fez uma massagem nas costas dela. Claire dormiu pouco tempo depois. Owen ficou acordado grande parte da noite olhando para ela dormir. Ele tinha se acostumado a dormir pouco para ficar de olho nas meninas. Para falar a verdade, ele tinha arrumado tudo para ele poder tirar uma soneca entre um show e outro. Ele estava quase dormindo quando sentiu Claire o cutucando.

— Está dormindo? – ela perguntou baixinho.

— Não. Algum desejo?

— Não. Acho que tem alguma coisa errada. A dor aumentou. – ela disse olhando para ele com os olhos arregalados. – Owen, e se eu fiz alguma coisa errada com o nosso bebê?

— Ei, vai ficar tudo bem. – ele disse se levantando rapidamente. – Vamos para o hospital. Talvez, seja apenas suas costas falando que está na hora de deixar o salto de lado e descansar um pouco.

Owen ajudou ela a se vestir e a pegou no colo a levando para o pronto-socorro na ilha. Eles foram atendidos rapidamente e descobriram que Claire estava em trabalho de parto. Ela entrou em pânico. Ela estava de sete meses, era muito cedo.

— Amor, eu sei que está com medo, mas precisa se acalmar. – Owen disse beijando a testa dela. – Logo nosso bebê vai estar com a gente e tudo vai acabar bem.

— Mas não está na hora.

— Eu sei, amor, apenas nosso bebê está curioso para conhecer a mãe. Vai ficar tudo bem.

— Fica comigo?

— Sempre.

Owen se trocou e entrou na sala com Claire. Ele segurou a mão dela o tempo todo enquanto os médicos realizavam a cessaria.

— É uma menina. – o médico disse sorrindo. – Quer cortar o cordão, papai?

— Sim. – ele disse beijando a testa da namorada antes de ir para o médico.

Owen fez o que o médico disse e pegou a filha no colo logo depois. Ele olhou para aquele ser minúsculo que dependia dele e de Claire e sentiu que seu coração poderia explodir de tanto amor. Ele ajudou a fazer aquele ser.

— Vamos conhecer a mamãe? – ele perguntou se aproximando de Claire. – Fala oi para a sua filha.

— Oi. – Claire sussurrou segurando a mãozinha. – Oi, meu amor.

— Temos que leva-la para ser examinada. – o médico disse olhando para os novos pais. – Logo vamos avisar como ela está.

— Tudo bem. – Owen disse olhando entre a namorada e a filha.

— Vai com ela. Não deixa ela sozinha. – Claire mandou.

— Amor, eu não posso te deixar.

— Por favor, fique com ela. Eu vou ficar bem.

— Eu já volto. – ele disse saindo com uma enfermeira.

Normalmente isso não seria permitido, mas como eles moravam em uma ilha e eram poucos os partos, ele foi permitido a ir com a filha.

— Ela está saudável, mas queremos manter ela na incubadora por vinte e quatro horas. – o pediatra disse olhando para Owen. – Podemos deixar ela no quarto com a sua namorada.

— Eu agradeço. Claire ficará mais tranquila se ela puder ver nossa filha.

— Vamos.

Quando Owen entrou no quarto, Claire já estava lá com Zara e Barry.

— Olhe só o novo papai. – Barry disse sorrindo. – Parabéns, cara.

— Obrigado. – ele abraçou o amigo.

— Onde ela está? – Claire perguntou. – Ela está bem? O que está acontecendo?

— Eles já vão traze-la. – ele se aproximou dela e segurou a mão. – Eles vão monitorar ela por vinte e quatro horas na incubadora, mas ela está bem. É apenas rotina. Eles vão deixar ela ficar aqui com você.

— Ela está bem?

— Sim. Eles vão deixar ela ficar aqui com você. – ele sorriu. – Vamos precisar de um nome para ela.

— Eu já tenho um. – Claire disse corando.

— Mesmo? Qual?

— Angel. Eu sei que pode parecer um pouco precipitado, mas era o nome da minha melhor amiga.

— Eu gostei. Angel Dearing-Grady.

— Vamos infar?

— Sim. Não somos casados ainda, então assim seria melhor.

— Ainda?

— Sim. Ou acha que vamos viver no pecado para sempre? Eu sou pai agora. Tenho que dá um bom exemplo para minha filha.

Claire rolou os olhos, mas logo entraram com a filha dela.

Claire e Ang ficaram três no hospital até receberem alta. Owen ficou com elas o máximo que podia, mas ele tinha que ir trabalhar. Owen ajudava o máximo que ele podia. Ele tinha levado fotos e mostrado para as meninas, ele não tinha certeza se elas entenderam, mas ele não poderia ter se importando menos. Aquela era sua filha.

Karen tinha falado com Claire rapidamente pelo o telefone, mas não tinha como ela ir para a ilha visitar e conhecer a sobrinha, não que Claire ligasse para isso. Os pais dela tinham ido para a ilha, mas ficaram apenas um dia e voltaram para a casa. Claire fingiu que não ligava, mas Owen acontecia. Ela queria que os pais ficassem felizes por ela.

— Tem certeza que isso é seguro? – Claire perguntou para o namorado.

— Claire, elas vão adorar conhecer Ang. Tudo está bem.

Angel estava com dois meses e Owen achou que era hora dela conhecer o bando. Elas já tinham visto as fotos de Angel então Owen não via grandes problemas.

— Aqui estamos nós. – ele disse abrindo a porta do padoque. – Vamos conhecer as outras garotas da minha vida?

Angel apenas olhou para ele e bocejou. As meninas não demoraram muito para se aproximarem, mas pararam quando viram o pequeno pacote nos braços do alfa. Owen sorriu para elas.

— Ei, meninas, conheçam Angel. Minha filha. – Owen disse orgulhosamente.

Penny foi a primeira a se aproximar. Ela cheirou o bebê e gritou para as irmãs, aquele era o filhote do alfa. As outras se aproximaram também, apenas um pouco confusas por ter apenas um bebê quando deveria ter um monte. Ela sabia que as coisas eram diferentes para o alfa, talvez isso também fosse.

Todas cheiram a bebê e ficaram perto do alfa enquanto ele se ajoelhava para que elas pudessem se sentir mais perto do novo membro do bando. Owen não ficou muito tempo com Ang ali. Ela era muito nova e de certo modo, eles estavam na floresta.

Conforme o tempo foi passando, Owen e Claire conseguiram se colocar em uma nova rotina. Normalmente, Claire ficaria com a filha o dia todo, e Owen assumia a noite. O tempo foi passando rapidamente e quando eles notaram Ang estava com três anos.

Os raptores e os Indominus adoravam ela. Sempre que ela ia ao padoque, elas ficavam loucas. Angel também adoravam o que acontecia quando ela passava o dia com o pai no trabalho. Ela sempre podia correr com os dinossauros e podia alimentar elas. Principalmente Penny, já que ela era a única que sempre estava disposta a comer carne seca.

— Papai? – Angel chamou enquanto eles estavam limpando o padoque.

— Oi, amor? – ele disse olhando para ela.

— Por que a mamãe estava triste? – ela perguntou inocentemente.

Owen parou o que estava fazendo e olhou para ela. Os cabelos ruivos igual ao da mãe brilhava na luz do sol. Owen sabia que ela sempre foi muito observadora.

— Hoje é o aniversário dela. – ele disse se abaixando. – Ela queria que os pais dela e a irmã pudessem vim para cá, mas eles não podem.

— Mamãe está triste por que não vão vim para cá?

— Sim, mas não se preocupe, vamos fazer ela ficar feliz, tudo bem?

Angel concordou com a cabeça e eles continuaram fazendo o que foram fazer.

Mas tarde naquele dia, Claire foi buscar a filha para que elas pudessem se arrumar para o jantar. Owen queria leva-las para comemorar o aniversário da namorada. Assim que ela chegou ao padoque achou estranho estarem todos quietos. Geralmente, ela podia escutar os gritos e os risos da filha.

— Oi? – ela entrou no padoque. – Owen? Ang?

Ela andou um pouco e olhou em volta, nenhum sinal de ninguém.

— Surpresa. – Claire pulou ao escutar o grito e olhou para trás. Owen, Ang, Barry, Zara e todo o pessoal que trabalhava com os raptores e Indominus. Eles sorriam e tinham um bolo.

— Achou mesmo que íamos ficar apenas em um jantar? – Owen perguntou enquanto Angel corria para a mãe.

— Parabéns, mamãe. – a menina disse quando Claire a pegou no colo.

— Obrigada, amor.

— Parabéns, ruiva. – Owen disse se aproximando e a beijou.

— Obrigada.

— Eu tenho algo para você. – ele disse tirando uma caixa do bolso. – Eu te disse que não íamos viver no pecado para sempre. – Ele sorriu e se ajoelhou. – Claire, você é a pessoal mais incrível que eu já conheci. Eu te amo mais do que tudo e sei que fomos feitos para ficarmos juntos, quer se casar comigo?

— Sim. – Angel respondeu fazendo todo mundo rir. – A mamãe aceita se casar com você.

— Ei, é para a mamãe responder. – Owen disse pegando ela no colo e beijando a testa dela. – Então, ruiva, o que me diz?

— Sim, eu aceito me casar com você.

Owen sorriu e a beijou. Mesmo com tudo o que podia dá errado entre eles, eles ainda estavam juntos. E logo eles iam construir uma família mais unida do que nunca.


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