Resgate escrita por Tulipa


Capítulo 10
Dez


Notas iniciais do capítulo

Aaaah, eu tô bem feliz nessa sexta-feira fria pq a fic recebeu a primeira recomendação.

Lua, sua linda, eu amei, e esse capítulo é pra vc sim ❤
(embora eu não possa cumprir com alguns dos seus pedidos, hahaha)

Vamos ao maior capítulo postado até agora ♡



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⎊ Tony Stark ⎊



Tenho pensado nesse momento desde quando a ouvi dizer "Me dei conta de que sou viúva", e não é porque ela me ameaçou dizendo que daria pro primeiro que aparecesse se eu morresse de novo, mas não pretendo deixá-la tão cedo novamente. Inclusive vou me casar com ela de novo. Quer dizer, com a anulação da minha morte, ela automaticamente deixou de ser solteira, mas ela foi a noiva mais linda que já vi na vida, e eu quero reviver tudo.

 

Pepper sempre dormiu muito mais que eu, e um dos meus prazeres matinais é acordar e ficar olhando pra ela, mesmo assim me levanto, e depois de ver as crianças, vou à oficina buscar o meu projeto. Após a agonia de saber que era eu dentro daquela urna,  me lembrei de um processo que transforma cinzas em diamante, resolvi tentar e deu muito certo, e então foi só desenvolver a joia. Depois de criar dezenas de armaduras, Tony Stark, o Homem de Ferro se transformaria num ourives, quem diria? Quem diria que um novo anel de noivado pra minha esposa seria o projeto mais difícil da minha nova vida? 



Volto ao quarto e ela ainda parece em outra dimensão,  Pepper não desperta nem quando pego sua mão e coloco o anel em seu dedo. Morgan a chama de princesa, talvez ela seja a Bela Adormecida.  Travo uma batalha interna entre acordá-la e deixá-la dormir até o momento em que aqueles olhos azuis se abrem pra mim. Sou realmente estranho, devo concordar com ela. Pego sua mão esquerda, fazendo com que ela note o anel. Não sei se sou eu ou ela quem começa a tremer. Me lembro da fala dela ontem à tarde sobre não cometer um erro mais de uma vez, então depois de dizer que a amo eu digo…

 

—Casar com você foi a coisa mais certa que eu fiz na vida, deixar você foi o pior erro que já cometi,  mas se eu tiver mil vidas, mil chances, quero todas elas ao seu lado. Casa comigo?— eu pergunto —De novo? 

 

—Mil vidas?— ela sorri.  

 

—Mil milhões,  como diz a nossa filha,  casa comigo por mil milhões de vidas?

 

—Sim.— ela respondeu e então eu a beijei —Sim.— o beijo se aprofunda —Sim...— e no sim seguinte Pepper já está sobre mim, seus cabelos caindo sobre nós como uma cortina alaranjada —Te amo. Amo te amar. Amo ser tão amada por você.  Amo tudo o que nós construímos juntos. E amo ainda mais o frutinho tagarela do nosso amor.— ela disse com seu rosto bem próximo, seus olhos nos meus, então ela se ajeitou montando sobre mim, os joelhos apoiados em cada lado do meu corpo e num movimento lânguido Pepper se desfez da camiseta que vestia, exibindo seus seios pequenos e perfeitos, o desejo por ela reverberou por todo o meu corpo. Me sentei ficando com minha boca a centímetros do seu mamilo. 

 

—A gente não vai conseguir não namorar se você ficar sem roupa.— a provoco lembrando da alfinetada que ela me deu ontem.

 

—Eu disse ontem à noite, já é outro dia.— ela me lançou um sorriso sexy e mordeu o lábio inferior  —A porta do quarto está trancada?— ela quis saber, eu confirmei e imediatamente abocanhei um dos seus seios a fazendo gemer.  Ela segurou meus cabelos em suas mãos, e eu tiro meus lábios do seu peito pra encontrar os seus. 

 

Pepper  me empurrou contra a cama e se curvou sobre mim,  seu corpo macio contra o meu peitoral, roçando seu corpo sobre o meu até o limite imposto pela calça do meu pijama, ela segurou o elástico e olhou pra mim de uma maneira nada inocente que me deixou duro como pedra. Isso sempre me deixou louco, o fato dela parecer sempre tão delicada, quieta e centrada, mas se transformar numa safada luxuriosa quando estamos juntos.

 

 Me movi, me ajeitando na cama e ela puxou a minha calça revelando minha ereção,  me segurou com a mão esquerda, propositalmente, e o anel pareceu mais bonito ainda no dedo dela em volta do meu pau. Pepper me segurava me acariciando da base à ponta impondo a pressão certa, me deixando louco e querendo mais. Tentei me preparar para o calor de sua boca mas foi inútil, um grunhido saiu da minha garganta quando a minha esposa me abocanhou. 

 

—Porra, baby...— gemi sentindo sua boca trabalhando com carinho e mais uma vez aquele olhos azuis nada angelicais me fitaram enquanto Pepper lambia a cabeça do meu pênis,  me saboreando, era uma visão intensamente erótica e nada meiga —Me engole inteiro,... isso, assim… Porra.— eu segurei os cabelos dela na minha mão e a fiz parar porque não aguentaria por mais muito tempo. Ela passou a língua pelo lábio e eu a deitei sobre a nossa cama, deslizei sua calcinha por suas pernas e a minha amante se abriu pra mim. Pepper estava tão molhada que ela literalmente brilhava entre as pernas. Eu a lambi, a suguei e meti meus dedos nela a fazendo gemer e se contorcer sobre os lençóis.  Corri beijos por seu corpo até os seus lábios, então senti sua mão no meu pênis me guiando pra dentro dela. 

 

—Aqui é o seu lugar.— ela arfou, quando me afundei por completo.  

 

—Linda como um anjo, mas ama foder como o inferno.— eu disse segurando seus quadris, e enquanto entrava e saía, ela gemia e apertava os próprios seios em suas mãos. 

 

—Amo...— ela gemeu —E quero mais.— eu me movi mais rápido e mais duro, até sentir que ela se apertava em volta de mim —Oh,... meu…, eu estou tão perto.— levei a mão ao seu clitóris a estimulando pra que ela viesse junto comigo, pois eu também já chegava ao limite —Tony...— Pepper gemeu meu nome e se deixou vir, junto comigo, e eu caí sobre ela, ofegante. E comigo ainda dentro dela, Pepper  disse —Sim, mais uma vez.



(...)




Durante a visita do Peter pedi um favor ao garoto, descobrir se Steve morava com Bucky, eu precisava falar com o Capicolé, mas não queria encontrar o braço de lata.  Por mais que soubesse que a culpa na morte do meus pais foi da Hydra, Bucky Barnes foi a arma usada e eu simplesmente não conseguia olhar pra ele. 

 

Ao adiar a conversa com Capitão Rogers  começamos a planejar a renovação dos nossos votos. Seria um casamento no quintal, como o primeiro, só que agora estávamos no outono e as cores eram outras.  A viagem de lua de mel, talvez não fosse acontecer, afinal, agora tínhamos a Morgan e seria complicado deixá-la, mas ainda assim sempre que podia conversava com ela quanto a possibilidade de nós viajarmos por uns dias.

 

Por falar em viajar, Pepper precisava ir à Califórnia, desde o "reset" do mundo ela não se dedicava a empresa como sempre se dedicou, primeiro pra dar a devida atenção a nossa filha,  depois ela estava ocupada demais com o meu resgate, adaptação e agora com os preparativos da cerimônia. 

 

Estava na nossa cama, quando Pepper surgiu vindo do closet em seu tailleur branco, segurando com os dedos seus saltos altíssimos, o cabelo preso num rabo de cavalo, olhos delineados e batom num tom vinho. Seu plano era descer descalça para que a Morgan não acordasse quando ela passasse pelo quarto dela.

 

—Mamãe,  onde você vai?— Morgan perguntou ao surgir na porta entreaberta. Pepper imediatamente olhou pra mim, em busca de ajuda, o plano havia ido por água abaixo, me sentei na cama e chamei pela pequena. 

 

—A mamãe vai trabalhar, lembra que nós conversamos ontem?— indaguei quando a minha filhota subiu na cama junto a mim. 

 

—A mamãe precisa ir na empresa hoje, mas à noite estarei de volta, por isso estou indo bem cedinho, você devia estar dormindo.— Pepper observou ao sentar-se na nossa cama,  era bem cedo, talvez ainda não tivesse passado das 6h. 

 

—Quero ir com você.— ela se manifestou e eu não sabia se o tom de sua  voz era sono ou um choramingo. 

 

—Não vai dar pra você ir junto dessa vez, ok?— ela disse ao dar um cheiro na Morgan —Mas eu vou voltar pra você bem rápido. 

 

—Jura juradinho?

 

—Juradinho.— ela respondeu —Cuida do papai pra mim? 

 

—Cuido.

 

—Então dorme mais um pouquinho pro tempo passar depressa.— Pepper começou a fazer cafuné enquanto cantarolava e a nossa pequena logo pegou no sono se aninhando ao meu peito. A minha esposa aproveitou que estava sentada e calçou os sapatos —Volto o quanto antes, vou fazer o possível pra não precisar ir até lá novamente tão cedo.

 

—Nós vamos sobreviver.— brinquei —Amo você.  

 

—Amo vocês.— ela se curvou sobre mim fazendo com que seu perfume que já estava no ar invadisse as minhas narinas, beijou os cabelos da Maguna, me beijou os lábios e saiu.   Eu sempre achei impressionante o talento que Pepper Potts tinha, ela era muitas mulheres em uma só, e todas elas se equilibram sobre aquele saltos.

 

(...)




No meio da tarde,  eu e Morgan estávamos lendo na varanda quando Sexta-feira me alertou que um carro pedia autorização pra adentrar a propriedade, eram Natasha e Steve,  eu autorizei a entrada.

 

—A que devo a honra?— perguntei quando eles desembarcaram do automóvel.  

 

—Soube que você queria falar comigo,  então esperei uma visita e nada.— Steve respondeu. 

 

—E eu vim porque sou cuidadora dele.— Natasha zombou.  

 

—Papai, é o Papai Noel?— Morgan perguntou curiosa, trazendo a tona a única referência de idoso que ela se lembrava.  Foi impossível não rir.

 

—Não, filha, eles são amigos do antigo trabalho do papai. Essa é a Natasha, e ele é o Steve, lembra deles? 

 

—Não.

 

—Mas eu me lembro de você.— Natasha disse ao se aproximar. 

 

Mesmo com a ausência de Scott e tendo uma versão idosa do Steve na minha frente a cena me parecia um dejavu. Os convidei para entrar, mas Steve preferiu ficar na varanda. 

 

—A Pepper não está?— Steve perguntou olhando pela fresta na janela. 

 

—A mamãe tá trabalhando, mas ela volta logo. 

 

—Ela precisou ir até matriz da Stark.— informei —Filha, o papai vai conversar um pouco com os amigos dele, você pode ir brincar se quiser.— foi a deixa que ela precisava para ir brincar na cabana.  Nós entramos e nos sentamos na sala.

 

—E como vocês estão depois de tudo?— Natasha quis saber, percebi que ela analisava as nossas fotos sobre o aparador. 

 

—Como estávamos antes.— respondi —Vocês agora andam juntos?— mostrei-me curioso —Achei que ainda estivesse com o Banner. 

 

—Estou um pouco no Banner,  um pouco com Clint, e apareço na casa dele às vezes, a vida anda meio entediante. Ando pensando em pegar uma moto e sair por aí.— Natasha comentou.

 

—Não há nada que te prenda, certo?— perguntei,  ela aquiesceu —Seria uma boa aventura. 

 

—Mas eu prefiro ficar por perto,  afinal, Steve é um idoso.

 

—Isso eu sempre fui.— ele riu —Mas todos eles agora parecem se revezar pra me visitar. 

 

—Então vocês todos mantêm uma relação?— questionei —Iam deixar pra aparecerem apenas quando precisassem de ajuda novamente?— perguntei num tom hostil.  

 

—Só agora os outros sabem que você voltou, a gente achou que era isso que você e a Pepper queriam, ficar longe.— Steve justificou —E faz quanto tempo daquilo tudo?  Um mês, mais ou menos?— aquiesci —Só vim porque Peter foi me sondar. 

 

—Isso não muda o fato de que vocês só me procuram quando precisam. Afinal, foram anos sem notícia, até que vocês…

 

—Foi você quem nos deixou e se isolou por cinco anos, Tony. Só o Rhodey chegava até você.— Natasha disse me interrompendo  —Tudo bem, você estava vivendo o seu luto, cada um de nós encarou aquele período de uma maneira. Mas só nós, juntos, poderíamos restaurar o mundo. Então, sim, nós precisávamos de você e viemos até aqui. 

 

—Os Vingadores ainda vão existir?— indaguei. 

 

—Sempre que o mundo precisar.— Nat garantiu. 

 

—Eu só preciso saber se nós estaremos desfalcados em dois ou três?

 

Steve me encarou,  ele não poderia mais ser um Vingador,  Clint só havia voltado por causa da perda da família e eu agora tenho que cumprir a promessa que fiz a Pepper.  

 

—Três.— respondi —Estou fora dos campos de batalha, mas a minha cabeça nunca vai parar então, talvez continue a desenvolver o que vocês precisarem e é só isso, nada que coloque a minha vida em risco. 

 

—Você vai continuar vivo, criando e pagando pelos estragos.  Eu acho justo.— Nat caçoou.  

 

—Só preciso que vocês cuidem do Peter.

 

—Quando foi que não cuidamos uns dos outros?— ela contrapôs —As nossas mortes foram escolhas nossas, pra que a nossa missão tivesse êxito.  

 

—Nós sabíamos que aquela missão seria de vida ou morte.— Steve comentou. 

 

De nós três ali, ele era o único que ainda tinha memórias daquela batalha já que eu e Nat fomos resgatados pra esse tempo de momentos distintos antes de tudo.  Então o ouvimos atentamente por quase 1h. 

 

—Você é digno do martelo do Thor?— mostrei-me descrente, ele assentiu —Então porque naquele dia da festa na Torre Stark você não o levantou?  

 

—Porque ainda não era a hora?— ele questionou e eu ri. 

 

—Onde anda o Thor?— indaguei. 

 

—Em algum lugar do espaço com Os Guardiões da Galáxia.— Natasha respondeu.  

 

—Aqueles esquisitos precisavam mesmo de um líder,  Peter Quill é patético.— comentei —Mas eu o quero aqui, na verdade, quero vocês todos  aqui daqui três semanas. 

 

—O que tem daqui três semanas?— Natasha mostrou-se curiosa.  

 

—Vou renovar meus votos com a Pepper, já que eu a deixei viúva por alguns dias.— informei.  

 

—Tony Stark casando duas vezes com a mesma mulher, seus pais estão surpresos, onde quer que eles estejam.— Steve comentou. 

 

—Às vezes eu penso em viajar no tempo pra encontrá-los. Queria me lembrar do encontro com meu pai.— revelo. 

 

—Tenha certeza de que ele nunca esqueceu.— Steve garantiu —Howard sempre falava de você. 

 

—Mesmo?— saber disso foi o suficiente pra eu me emocionar.

 

—O seu encontro com ele fez com que a sua versão que eu vi crescer tivesse uma infância e adolescência cheia de afeto.— Steve comentou —Howard sempre dizia que "Nenhum dinheiro no mundo compra um segundo de tempo", e que ele tinha ouvido isso de um cara meio confuso quando você estava prestes a nascer,  sabe o nome do cara?

 

—Howard Potts?— chutei, me lembrando da conversa com o Strange.  

 

—Também conhecido como Tony Stark.— Steve disse —Naquela nossa viagem no tempo você acertou as coisas com seu pai, mesmo num encontro de alguns minutos,  e eu só havia visto a Peggy de longe, por isso voltei pra ficar.  

 

—Espero que a sua segunda chance com a mulher da sua vida tenha sido mesmo magnífica.— disse enxugando o meu rosto.  

 

—Ele nunca fala disso.— Natasha observou.  

 

Steve tirou a carteira do bolso e me mostrou uma foto amarelada. Eram ele, a esposa,  um garoto e uma garotinha, diante de um sobrado —Vivi com a única mulher que amei, nesta casa, tivemos dois filhos,  um menino e uma menina, foram os melhores anos da minha vida, e eu os vivi da melhor maneira possível porque sabia quando a Peggy iria partir.

 

 Eu posso visualizar Steve Rogers morando numa típica vizinhança de classe média, onde, com certeza, até os anos 90 cidadãos patriotas ostentavam bandeiras dos Estados Unidos presas na varanda.  É a cara do Capitão América.

 

—Onde estão seus filhos agora?— eu quis saber.

 

—Na Inglaterra, os dois são acadêmicos,  James leciona em Oxford, Sarah em Cambridge. Ele é mestre em genética,  ela em física e daqui uns sete meses vai me dar mais um neto.  

 

—Parabéns, Steve!— Nat o felicita.

 

—Uau,  netos.— comento, parece tão distante pra mim, mas não impossível.  

 

—Pois é.— ele diz —Por isso, logo o Capitão América deixará o solo americano, talvez pra sempre.  

 

—Na verdade você  não é mais o Capitão América.— Natasha observou.  

 

—Força do hábito.— Rogers comenta.

 

—Sam Wilson como  Capitão América, é  uma ótima substituição.— observei. 

 

—Tony, quero que você saiba que eu cheguei a pensar no Bucky como meu sucessor,  mas não fiz isso por respeito a você e a memória do Howard.  

 

—É, não ficaria bem mesmo o novo Capitão América ser o assassino do homem que desenvolveu o escudo…

 

—Ele não fez aquilo porque quis, Tony. 

 

—Eu sei, mas não é fácil pra mim. Nunca vai ser…

 

Nós íamos começar uma discussão quando a Morgan apareceu e convidou a Nat pra ver uma coisa na casa dela. 

 

—Que coisa?

 

—Se ela está te convidando pra entrar lá, é porque ela foi com a sua cara, então vá.— aconselhei. 

 

—Ok.

 

—Podemos ver o jogo de basebol enquanto isso?— o velho Steve questionou —Pode não parecer, mas  a Nat é ótima com crianças, elas vão demorar.  

 

O Capicolé estava certo, a minha filha grudou na Natasha,  e eu acho que isso vai causar muito ciúme numa certa ruiva, porque agora a Morgan tem uma Tia Nat. 

 

—Tia Nat, a sua pipoca é quase gostosa que nem a da mamãe.— Morgan comentou. 

 

—Quase gostosa? 

 

—Hum-rum.— ela concordou com a boca cheia de pipoca. 

 

—Isso quer dizer que mais gostosa que a minha só a da sua mãe, certo?—Morgan assentiu —Então tudo bem, se eu estivesse atrás do seu pai me preocuparia. 

 

—Eu cozinho muito bem se você quer saber, ok?

 

—Verdade.— minha filha me defendeu. 

 

—Só que fazer pipoca não é bem cozinhar, Tony.— Steve criticou, e eu encarei como um desafio.  

 

Depois da provocação provei o quanto sou bom na cozinha, preparei o jantar, já que Pepper havia ligado e pedido pra não esperarmos, e o Capitão Rogers foi obrigado a dar o braço a torcer. 

 

—Os três Vingadores aposentados são homens de família. Isso é maravilhoso demais.— Natasha estava claramente ironizando —Sério, é maravilhoso.  

 

—Meu pai é maravilindo.— Morgan se manifestou nos fazendo rir. Eu não sentiria falta nenhuma de ser um Vingador, ser o super-herói de uma única garotinha era o suficiente.  

 

Passava das 20h quando Steve e Natasha manifestaram a intenção de irem embora, o dia passou numa rapidez surpreendente,  e eu soube de tudo que precisava e mais um pouco. Depois de se despedir de mim e dar um abraço apertado na Morgan Nat entrou no carro e sentou-se ao volante. O Capitão estava prestes a se acomodar quando novamente mexeu em sua carteira e resgatou outra foto amarelada. 

 

—Pra você.—  ele me disse. Na imagem havia a família dele e a minha família, parecia ser uma fotografia tirada numa noite de natal, pu talvez ação de graças. Me lembro de detestar eventos familiares, mas a minha versão pré-adolescente naquele foto parecia bem feliz.  

 

—Meu pai sempre me contava histórias de um soldado incrível, eu morria de raiva, acho que era inveja, ciúme, mas ele tinha razão, você é realmente admirável, Capitão Rogers.— eu o abracei —Obrigado.  

 

—Howard e Maria teriam muito orgulho do homem que você se tornou, Anthony Stark.

 

—Vocês podem parar com o namoro?— Natasha caçoou —Você não pode ver um traseiro bonito, por favor, Tony, você é casado. 

 

—Qual é?  É o traseiro mais bonito da América, a Pepper certamente perdoaria. 

 

—Um traseiro bastante velho e enrugado, não se iluda.— Rogers disse ao sentar no banco do carona. Nós riamos.  

 

—Capitão, você já pensou em celebrar um casamento?— perguntei. De repente ter alguém que viveu uma grande história de amor pra selar a minha história com a Pepper me pareceu uma ótima ideia. 

 

—Não.— ele respondeu —Mas eu me sentiria muito honrado.



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Notas finais do capítulo

Quantas fics Pepperony eu já escrevi? Quantas vezes eu já casei Tony e Pepper?
Eu sei que aqui eles já são casados, mas eu preciso renovar esses votos, até porque TODO o cast quando dá entrevista sobre Endgame diz que no roteiro a cena do funeral estava "camuflada" como um casamento, então, sim, teremos um casamento.
O Tony havia prometido pro Wong que ele seria convidado, lembram?

Até o proximo,

Starkisses ❤



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