Amor Perfeito XIII escrita por Lola
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura ♥
Alice Narrando
Era noite, todo mundo estava conversando, mas Arthur havia ido dormir mais cedo. Parecia mesmo que ele estava cansado e com sono. Sentei ao lado de Yuri.
— Cadê o Murilo? – ele perguntou e sorriu.
— Por aí com o Kevin. – rolei os olhos enciumada.
— Agora eles vivem grudados né?
— Exatamente. – fiquei olhando Rafael brincar com Sofia.- Ele não vai desistir dela?
— Pior é Otávia ficar com ele nessas condições.
— Ah, ela não liga. – dei de ombros. Ele me olhou desconfiado.
— Acho que você sabe de algo que não sei.
— Talvez. – sorri. – E você?
— Superando. – ele suspirou pesado. – Estava apaixonado por Larissa. – nos olhamos. – Mas vi que não tenho mesmo chance. Ela e Alê... É isso.
— Complicado. – quem suspirou agora fui eu.
— Nem vou perguntar sobre você e Arthur.
— Todo mundo sabe. – fiz um semblante triste.
— E todo mundo sabe também que os dois são loucos um pelo outro. Não entendo essa bobeira.
— O melhor é deixar o tempo passar, eu não estou pronta para um sentimento desse tamanho.
- Nenenzinha. – ele me puxou e me abraçou.
— Otávia está pirando com isso aqui... – comentei depois de um tempo.
— Sim. Já percebi. Mas não há o que fazer. Só podemos esperar e torcer para acabar o quanto antes.
— Ei, mais um casalzinho. – Rafael chegou enchendo o saco. – E diz o Kevin que você é o irmão bonzinho, estou achando que não hein? – ele deu um tapinha no ombro de Yuri.
— Vou ir dormir, é idiotice demais pra mim. – Yu se levantou e eu fiz o mesmo. Não aguentei e passei no dormitório de Arthur antes de ir para o meu... Ele estava dormindo de uma forma tão bela e fofa ao mesmo tempo. Ele deixava de ser tão sério enquanto dormia e isso me fazia sorrir.
— É o amor. – Fabiana disse baixinho ao chegar ao meu lado.
— Que vergonha. – sai andando e ela me acompanhou. – Achei que já tinha ido dormir.
— Procurei seu irmão para dar boa noite...
— Você o encontrou?
— Ele estava deitado na cama dele com Kevin discutindo sobre o destino da humanidade caso surjam doenças como essa e que se proliferem de forma descontrolada... Uma conversa tão sem nexo. E eles estavam sérios mesmo debatendo isso. – ela revirou os olhos e suspirou.
— Confesso que me choca mais o fato dos dois estarem deitados na cama dele que a discussão.
— Ah... Seu irmão é fofo com os amigos. Só com... – ela respirou fundo. – Que merda eu vou ter que fazer para superar isso? – ela parou e me olhou.
— Se eu soubesse eu teria superado Arthur amiga. – dei um sorriso compreensivo e cheguei até meu dormitório, me despedindo dela. Pelo menos agora eu teria a imagem dele dormindo para quem sabe tentar ter um bom sonho.
Murilo Narrando
Ouvi a voz da minha mãe que parecia um pouco distante, mas ao mesmo tempo perto. Abri os olhos e vi que já era de manhã.
— Como ele está? – ela perguntou olhando para o Kevin.
— Gripado. – ele respondeu parecendo não estar muito preocupado. Reparei que ele estava mais sentado que deitado e mexia em seu celular. Depois olhei minha mãe e ela não estava sozinha. Ótimo.
— Meu amor você acordou! Como está se sentindo?
— Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim um monte de vezes.
— Olha... – meu pai começou a falar com a voz tensa e olhando para Kevin. – Já sei que você ficou aqui certamente para provocar Arthur porque era o que ele queria ou algo assim, saiba que não vou deixar você usar os meus filhos nesse tipo de coisa.
— Tá falando comigo? – Kevin perguntou levantando o olhar do seu celular e o seu jeito debochado e tranquilo me deu muita vontade de rir. Ele me olhou. – Já passou da hora de você tomar o remédio de febre. – ele ignorou completamente meu pai e pegou a cartela tirando o comprimido e me dando com a água. – Seria melhor se tomasse depois do café da manhã, mas vamos cumprir os horários. – ele guardou seu celular no bolso. – Vou ir dormir um pouco. Vê se levanta, come alguma coisa e toma um banho para tentar fazer com o que o seu corpo melhore um pouco. – ele se levantou em um pulo. – Cuidei dele porque eu quis senhor Vinicius. – ele parou de falar e fez um sinal negativo. – Estou trabalhando na questão de não ser mais tão sarcástico e provocativo, mas é difícil controlar isso. Enfim, tenham um bom dia.
— Esse garoto... – minha mãe começou a falar e eu a interrompi.
— Esse garoto ficou a noite toda acordado cuidando do seu filho, evitando que a sua filha também corresse risco de pegar essa gripe maldita. Então chega!
— Você sempre fica tão manhoso quando adoece. – ela chegou mais perto e fez carinho em meu rosto. – Vou trazer café pra você na cama, tá? – concordei e eles se foram. Só esperava que todos esses remédios e cuidados ajudassem a diminuir os dias que eu ficasse passando mal.
Alice Narrando
Fabiana estava preocupada com Murilo. Ela queria ir vê-lo, já que ele ficou o dia todo deitado, mas estava sem coragem, porque segundo ela se o visse tão vulnerável iria ficar com o coração ainda mais partido. O que para mim não fazia sentido nenhum.
Arthur estava sumindo de uma forma estranha... Mas eu estava tranquila, pois eu sabia que tudo nos juntava. Quando surgiu a suspeita do Muh estar com a doença, ele foi o primeiro a estar ao meu lado e era assim que seria sempre.
Não era só Fabiana que estava preocupada com meu irmão, os meninos e as meninas também, então eles o arrastaram lá para fora já que ele só ficava deitado. Estavam todos juntos. Como eles queriam distrai-lo pediram para Arthur e Fael contarem histórias da universidade.
— Já aprontamos demais nesses quatros meses, vocês nem imaginam! – o loiro falou parecendo feliz em lembrar. – Encontrar Arthur foi uma sorte.
— Eu vejo como azar. – percebi que Tuh estava bem humorado.
— Ninguém te perguntou. –eles estavam em pé e Rafael o chutou e ele correu atrás dele.
— Dá para as crianças pararem e contarem pra gente as histórias legais? – Soph perguntou os olhando. Arthur deu um tapão na cabeça dele e começou a rir.
— Só por isso vou começar contando àquela vez que você quase pegou um traveco. – todos os meninos estavam rindo.
— Achei que era uma JBL, já falei. – Arthur falou olhando pra ele e levou um tapa na cabeça.
— Isso é sério? – Otávia perguntou descrente.
— Ele tá respeitando vocês. Eu sentei no chão nojento da balada daquele dia de tanto rir das coisas que ele falou.
— Nem sempre dá pra acertar. Mas pô... Eu tenho direito de não gostar. Isso é algo que a pessoa podia falar inicialmente para evitar esse tipo de coisa.
— Não é culpa da pessoa se você é um retardado que não sabe diferenciar uma mulher de um travesti.
— Ah qual é Kevin, tem travesti que é bem mais parecido com mulher que as próprias mulheres.
— Poderia contar um caso menos polêmico, por favor? – Murilo pediu e eu beijei o seu rosto em agradecimento.
— Um dia né... – Arthur começou a contar e riu. – Estava de boa lá no meu alojamento, chegou esse aí e falou assim “Aê Arthur você tá quietão, vamos roubar uns troços ali, vamos?”
— Nunca duvidei! – Alê falou rindo. – Olha as ideias.
— Ele não explica direito. Era brincadeira. E ele levou tão a sério que eu vi que sorrateiramente ele pegou seu celular e já ia ligar pra policia, vê se pode?
— Olha que mentira! Como eu ligar sem ter roubo. – eu já estava rindo de chorar da cara que eles estavam fazendo. O Arthur cruzava os braços e o olhava questionando, como se aquilo fosse sério.
— Melhor ser ladrão que otário, esse aí uma vez foi sair com uma mina...
— Tá vacilando, para!
— Não, agora eu vou contar. Não usou camisinha e depois ficou falando que achava que as coisas estavam meio estranhas... Não me olha assim, você ficou com maior medo de perder o seu pau que estava igual uma pururuca cheio de bolhas e eu tenho culpa? – os meninos riam como se aquilo realmente fosse a coisa mais engraçada do mundo. - Ow, você dá muita sorte que a sua prima tá aqui.
— Se quiserem eu saio. – falei séria.
— É mentira dele. – Arthur me olhou.
— Esse daí é chato pra caralho. Acho que o maior medo da vida dele é ter filho.
— No caso é pegar uma doença mesmo. Filho a gente dá um jeito.
— Desconta agora pururuquinha. – Ryan falou rindo e olhando Arthur. – Tá conseguindo falar pelo menos não tem pururuca na língua.
— Aí tá vendo o que você faz desgraça? – ele olhou Fael.
— Aquele dia lá que você estava conversando com a sua vó era pra pedir a ela para marcar uma consulta pra você sem seus pais ficarem sabendo né?
— É e eu ia pra consulta junto com a sua vó aquela rapariga que comi um monte de vezes.
— Eu nem conheço minha vó mano.
— Onde tá aquela rapariga? – não aguentei e comecei a rir.
— Conheço a minha vó não inferno! – Rafael ficou sério fazendo ficar ainda mais engraçado. - Como você fala isso dela?
— Você nem a conhece não sabe se ela é rapariga.
— Ela é minha vó e eu nem conheço, tá entendendo isso?
— E daí? Só porque você não a conhece ela não é rapariga?
— Falei da sua rola e você está falando da minha vó. Olha a diferença.
— Não vou me sujar por pouca coisa. Eles estão acreditando em você.
— Ah qual é né gente? Mais fácil eu dar o meu cú que o Arthur transar sem camisinha.
— Aí você pegou levemente pesado.
— Ei, o motivo de estarmos aqui é distrair o Murilo da gripe e não vocês brigarem.
— Não, pode deixar, tá da hora. Entretenimento de qualidade.
— Murilo gosta de sangue.
— Tá fácil de você dar o cú assim? Tem um amigo meu bonitinho que ia gostar de te conhecer. – Sofia falou e sorriu.
— Que amigo? – meu irmão perguntou a olhando.
— Murilinho tá interessado. – Ryan passou a mão no peito do meu irmão.
— Vai me trair? – Rafael cruzou os braços o olhando.
— Já falei pra você parar com essa porra. – meu irmão disse devagar e sério.
— Sabe que eu te amo né? Eu tenho sonhos eróticos com você. – Fael falou e levantou a blusa dele passando a mão em seu mamilo.
— Chega mais perto. – meu irmão o chamou e ele fez biquinho achando que selariam os lábios, mas Murilo espirrou nele.
— Desgraçado! – ele se afastou passando a camisa no rosto. – Se eu gripar eu te mato. – vi Otávia cutucar Murilo mostrando a menina da sala, Dani, que estava se aproximando. – Se eu ficar ruim assim como eu vou dançar? – Rafael começou a fazer uns passinhos muito engraçados, a garota chegou e ficou olhando.
— É, oi. – ela segurou a risada e olhou para Murilo. – Fiquei sabendo que você estava bem mal, vim te desejar melhoras.
— Obrigado. – ele não deu muito papo para ela, devia ser por causa da gripe.
— Então tá... A gente se vê. – ela saiu rapidamente. Yuri colocou a mão na testa de Murilo.
— A febre deve estar alta para você não ter nem olhado para bunda dela.
— Eu meto o louco vocês enchem o saco, eu to de boa e vocês também falam... Já falei para deixarem o meu pau em paz.
— Saudade inclusive. – Fabiana falou e não aguentamos e rimos. – Vocês estão rindo? – ela perguntou com o semblante triste. – Eu estou sofrendo!
— Você vai chorar, ficar atrás dele e aceitar a metade dele que ele te dava? Desapega Fabiana. – Alícia opinou.
— Sai dessa montanha russa que é o Murilo, ele não vai te pedir em namoro. – o conselho dessa vez foi de Larissa. – Não devia ter colocado o seu coração nessa roubada aí.
— Vou ter que concordar com a minha irmã. Você parecia tão esperta e acreditou logo em Murilo.
— Ele me fazia feliz. Só isso. Não pretendia que isso acontecesse, sabia que ele não valia nada, ele nunca mentiu pra mim. Fui ferida porque eu quis, porque a gente dormiu junto e... Quer saber, Alícia por que você não pega o seu conselho e usa para você mesmo já que você nunca desiste do Arthur e ele claramente não está nem ligando para a sua existência.
— PEGA FOGO! – Rafael gritou bem alto. – METE O PAU!
— Agora eu pego o Murilo. – Alícia falou determinada e veio em direção ao meu irmão.
— Eita porra. – ele se escondeu atrás do Kevin que estava ao seu lado e tampou o rosto.
— De novo? Você já o pegou, esqueceu? Essa é mais uma mágoa da nossa infinita lista.
— Cadê a pipoca gente? – Soph perguntou e riu.
— Mas agora eu não vou deixar ele me tirar de cima dele, daí nós vamos ver quem fica mais magoada. – ela olhou para Murilo. – E você não vem com esse papinho de "estou mudando" porque eu não quero sentimento, estou aqui para sentar violentamente em você de um jeito que nenhuma outra sentou.
— Ela está me assustando... Acho que eu vou me retirar e ir para a minha cama, enquanto eu ainda tenho a alegria de ter um pênis.
— Deixa de ser gay Murilo. – Rafael reclamou. – Você nem imagina o que está perdendo. Você é tão gay que foi você que ajudou a fundar a parada gay!
— Acho meio difícil ele ter ajudado já que isso aconteceu há mais de cinquenta anos devido a rebelião de Stonewall em Nova York e isso é algo que minimamente você deveria saber antes de falar merda.
— Que tipo de pessoa é o Kevin? – Otávia perguntou confusa. – Age como um assassino, tem interesses de criminoso, sabe coisas que ninguém sabe sobre tudo, incluindo a parada gay... É a pessoa mais estranha do mundo.
— Estou cercado de adolescentes idiotas e o Murilo está deitado em meu ombro, se acha que isso é agir como assassino... A estranha aqui é você.
— Por que você sabe sobre a parada?
— Sei sobre qualquer assunto Otávia.
— Duvido.
— Tente.
— Já que estamos nos casos históricos diga sobre o holocausto.
— Genocídio de seis milhões de judeus durante a segunda guerra mundial. Essa foi bem fácil.
— Moeda do Líbano.
— Libra libanesa. Fácil também.
— Qual a forma mais fácil de transar com uma mulher?
— Sendo o Murilo. – todos riram e meu irmão resmungou um “idiota”.
— Não. Chamando para ver filme. Errou. Você não sabe falar sobre todos os assuntos, não entende nada de mulher.
— Acho que a Alice discorda.
— Você quer apanhar não quer? – Murilo perguntou nervoso.
— Você pode ser mais bonito que eu, mas eu sou mais forte, então eu não acho que seria uma boa ideia se tentasse me bater.
— Você cala a boca. – meu irmão tampou a boca dele e Kevin o mordeu.
— Olha quem vem ali... - Soph falou e riu.
— Você não o chamou! – Larissa exclamou espantada.
— Mandei mensagem e dei sorte de chegar bem rápido. – ela sorriu para a irmã, depois deu um pulo do banco e pegou o garoto que quase chegava pelo braço e veio para perto. – Esse é o Lucas. – percebemos que era o amigo gay que ela havia citado. Ele fez um sinal de cumprimento geral e a olhou sem entender.
— Olha só... Tem um ser entre a gente que se acha demais, fique quieto ser. – ela falou sem olhar para a pessoa que sabíamos que se tratava do meu irmão. – Então, para fazer um teste... Qual dos meninos você pegaria?
— Tá louca Sofia? São todos héteros e podem ficar bolados.
— Relaxa, eles não ligam.
— Não ligamos. Mas se você escolher o arrogante aí vai dar ruim. – Rafael falou e Soph o olhou com raiva.
— Oh idiota, agora ele já sabe que não é você. As opções diminuíram. – ela bufou e revirou os olhos. – Mas não tem importância, vá pelo seu gosto. – seu sorrisinho era maldoso. Ele olhou os meninos e não demorou nada a falar.
— Seria esse Deus grego... – ele olhou Arthur. – Mas tem algo nele que o faz perder o encanto. Acho que é o fato de ser inconquistável, enfim... Ele. – e ele apontou para o meu irmão, que ficou sem reação.
— É o escroto arrogante. – Soph falou com raiva. – Ue, não vai comemorar e dar a bobeira de sempre?
— Por que eu? – ele olhou o garoto.
— Sei lá, falam tanto de você. – ele parecia sem graça e sem jeito. – Uma amiga me contou que você tem cheiro de neném e é realmente isso tudo que dizem.
— Ah... Uso sabonete de bebê.
— Você sabe que é mais gay que os próprios gays né? – Fael perguntou olhando para ele.
— Ser limpo e cheiroso não é ser gay. Você é chato pra caralho, me come Rafael.
— Tá pedindo a pessoa errada.
— Luc... – Soph desviou o foco do início da briga. – Depois de Murilo quem seria o próximo escolhido?
— Sinceramente qualquer um, todos os seus amigos são bonitos. – ele voltou a olhar meu irmão. – Mas esse é especial... Ele é depravado e meigo. Ao mesmo tempo. - todos riram. - Uma pena ele gostar tanto de mulher... Não existe a mínima possibilidade de você...
— Tô bem de boa. - meu irmão respondeu antes de ele acabar a pergunta.
— Só iria perguntar se não existia a possibilidade de você ter nenhuma curiosidade. Mas já entendi. E imaginei. – ele riu. – Se pensar em ter novas experiências, talvez ainda posso fazer você mudar de ideia. - ele falou em tom de brincadeira.
— Quem sabe... Tudo é possível.
— Uau, Murilo revelando o seu outro lado. – Yuri comentou surpreso.
— Não preciso ter outro lado para decidir ficar com um cara. E eu tô bem tranquilo quanto a isso.
— Estar tranquilo é admitir que tá doido querendo né? – Rafael parecia inconformado.
— E seu tiver? O que você tem a ver com isso? – Arthur me olhou parecendo preocupado com o que eu estava pensando.
— Ele é mente aberta! – o Lucas parecia contente. – Quase não acredito.
— Ele não é mente aberta, está passando muito mal e tomando muito remédio. Kevin o leve, por favor. – Arthur falou e parecia um pouco nervoso.
— Preciso mesmo de uma porra de uma babá agora. – Murilo saiu andando.
— Vou atrás dele. – falei e Kevin me impediu.
— Eu vou. – ele encarou o Lucas. – E você escute Arthur, ele não está bem. Fica longe dele.
- Não sabia que eles tinham algo. – todos nós olhamos para ele sem entender.
— Eles não têm nada, assim como eu Kevin só está preocupado.
— Por que ele cogitou ficar com um cara? Que dramalhão! E aquilo não foi preocupação. Foi ciúme.
— Então também fico com ele porque também estou preocupado! – Rafael falou e o encarou com raiva. - Ele fez isso para aparecer, se tivesse só vocês dois eu tenho certeza que não falaria nada daquilo.
— É por isso que não ando com esse tipo de gente... – ele olhou Sofia. – Desculpe Soph, são uns preconceituosos ridículos. – ele saiu andando sem se despedir.
— Caralho, vocês são demais hein? Murilo tirando uma com a cara de vocês como sempre e todo mundo levando a sério. – ela saiu e eu queria entender porque só eu não me importava se ele estava mesmo falando sério ou não.
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