about love and stuff. escrita por unalternagi


Capítulo 9
Dando voltas e fazendo meu mundo bambo girar


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente

O fim do último capítulo foi uma introdução para uma nova "fase" da fanfic. Espero que não abandonem a partir daqui porque esse embate será muito importante e, prometo, não vão se arrepender se continuarem acompanhando...

Sem mais, vamos ao capítulo de hoje, é o primeiro ponto de vista de Edward, temos um estreante Jasper também e um pouco mais dos sentimentos de Emm...



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Capítulo 09 – Dando voltas e fazendo meu mundo bambo girar

|EDWARD|

Alice e eu saímos da casa dos Swan quando percebemos que o momento era muito pessoal para Bella e tia Renée. Fiquei perdido por um tempo, sentindo-me um completo imbecil quando lembrei que há pouco tempo eu discutia com Bella sobre um motivo tão trivial.

—Edward? – Alice chamou preocupada e triste.

Neguei com a cabeça e subi as escadas para meu quarto. Deitei na cama pensando em tudo o que passaríamos se isso se concretizasse, o que o senhor Lorenzo teria? Respirei fundo indo para o banheiro relaxar um pouco a minha mente, ao menos tentar o meu melhor para isso.

Isabella Marie Swan. Marie era por conta da avó paterna que morreu antes mesmo que Bella fosse concebida.  

Antes de eu conhece-la.

Quanto da infância, pré os cinco anos de idade que as pessoas em geral se lembram?

Eu me lembrava da casa branca, com dois quartos e um banheiro, que morávamos em Forks. Lembro que tínhamos um bom quintal e que metade do meu quarto era rosa por conta de Alice. Lembro de Alice ser minha melhor amiga e como tudo mudou assim que chegamos na nova casa.

Eu não queria mudar, porque estava com medo da minha mãe esquecer algum dos meus brinquedos, ou da casa nova não ter um bom jardim, mas ela tinha o mais incrível jardim, e os mais incríveis vizinhos.

Assim que nosso caminhão de mudança chegou, tia Renée estava lá fora conversando com mamãe. Tio Charlie estava brincando com os filhos dele, mas logo deu a mão para cada um e os trouxe para nos cumprimentar. Emmett já tinha sete anos, era gordinho, mas as covinhas e os olhos brilhantes eram os mesmos, assim como o cabelo claro, bem mais claro que o da irmã dele.

De primeira, nem dei atenção para a garotinha tímida que se escondia atrás da perna do pai, só olhei quando Alice começou a falar com ela e, por Cristo, que bom que olhei.

Ela estava bem corada, as bochechas redondas infantis, os olhos verdes bem brilhantes e o cabelo castanho, curtinho - como tia Renée cortou por quase toda a década seguinte, e eu amava, mas depois de ver os cachos compridos e pesados recriminei-a por tê-los cortado por tanto tempo.

Eu lembrava-me, até mesmo, do primeiro capote que eu a vi levar, no mesmo dia da mudança, quando ela corria para trazer a almofada que tia Renée pediu e tropeçou no último degrau da varanda. Eu me lembro de como me senti e meu pai ainda me zoava com o que falei para ele.

Papai, o que acontece quando o coração da gente para de bater?— perguntei sentindo que isso que tinha acontecido antes de vê-la se levantar, como se nada tivesse acontecido, e voltado a correr dando a almofada para a mãe dela que a checou toda antes de falar com a minha mãe de novo.

Meu pai me explicou que era normal como eu tinha me sentido, porque estava preocupado com a minha nova amiga e, assim, perguntei à Isabella Swan se ela queria mesmo ser minha amiga, porque meu pai tinha me dito que éramos.

Ela aceitou, contanto que eu parasse de chama-la de Isabella e começasse a chamar só de Bella, achei um pedido razoável então assim o fiz.

Depois daquele dia Alice ganhou o posto de segunda melhor amiga, dando o posto de primeiro lugar para Bella, pelos próximos todos os anos. Desde um primeiro pedaço do bolo até o primeiro beijo, Bella tinha estreado quase tudo em minha vida.

Até o primeiro sofrimento quando ela foi embora para o Arizona.

Balancei a cabeça achando melhor não voltar a sofrer por antecedência porque sabíamos muito bem onde isso me levaria.

Terminei meu banho e saí do banheiro com a toalha presa na cintura, Alice estava no meu quarto e sorriu quando me viu, puxando a foto de Bella que enfeitava minha cabeceira há poucos meses.

—Eu adoro essa – ela sorriu.

—Eu também – concordei já com a foto decorada na minha mente.

Era Bella em meu aniversário de dezoito anos. Eu tinha ganhado um novo celular e virei a câmera para ela dizendo que precisava testar a câmera, ela me olhou com uma cara séria, mas a foto saiu tão espontânea e ela estava tão linda que eu revelei, mesmo depois de prometer a Bella que eu apagaria a foto.

Entrei no meu closet para vestir uma roupa confortável para ficar em casa. Quando saí, Alice estava deitada na minha cama. Sentei perto dela olhando para a foto de Bella.

—O que vocês vão fazer? – perguntou Alice depois que ficamos quietos por um tempo.

—Eu não sei. Antes de tudo eu preciso saber o que ela vai fazer – respirei fundo.

—Acha que conseguem lidar com a distância? – ela perguntou incerta – Bom, não vai ser a primeira vez e...

Minha irmã parou de falar quando olhou para meu rosto e eu não conseguia imaginar a careta que fiz.

Respirei fundo não querendo pensar naquilo agora. Fui para a janela do meu quarto que dava vista para o quarto de Isabella, inclusive foi a razão pela qual eu havia escolhido aquele quarto quando chegamos aqui, Alice claro que não se opôs porque o dela dava uma vista linda para o começo do rio.

Bella ainda não estava em seu quarto, senti-me ansioso para saber o que eles tinham decidido fazer, mas novamente neguei-me a sofrer antecipadamente, então suspirei virando para Alice.

—E se nós víssemos um filme? – perguntei.

—Sim – comemorou como ela fazia com tudo.

Minha irmã era uma verdadeira entusiasta, e eu amava isso nela. Corremos para a sala de TV e ela escolheu o filme que queria ver, não me opus sabendo que o filme era a última coisa em que eu prestaria atenção.

.

|JASPER|

Combinamos todos de nos encontrarmos as oito para jantarmos em Port Angeles e depois, talvez, assistir a um filme ou algo do gênero. Qualquer coisa que envolvesse nós seis juntos sempre seria divertido então comecei a arrumar-me num horário apropriado e, pouco antes das oito, eu esperava por Rosalie na sala de casa.

Meu pai chegou cumprimentando-me.

—Vai sair com Alice? – perguntou curioso deixando as coisas de lado.

—Com ela e o pessoal. Nós seis. Faz tempo que não o fazemos então... – dei de ombros e ele assentiu.

—Met e Bebella já falaram com vocês? – perguntou curioso e eu franzi o cenho.

—Sobre o que?

—Eles vão falar então – ele disse sério.

Apertou meu ombro como me dando apoio para enfrentar algo que eu ainda não sabia o que era, depois seguiu para o escritório de casa e eu fiquei confuso pensando em que Bella e Emm falariam para o meu pai antes de falar para nós. A não ser que não seja uma coisa deles.

—Estou pronta – Rosalie avisou atrás de mim, tirando-me de meus devaneios e paranoias.

Sorri para minha irmã. Fazia um tempo que eu não a via sem óculos de grau, então fiquei feliz ao saber que ela estava bem relaxada hoje. Saímos de casa e encontramos com Emmett abrindo a garagem da casa dele – perguntei-me novamente para que os Swan tinham um portão automático sendo que sempre usavam as mãos para abrir a garagem.

—O controle existe por uma razão, Emm – falei debochado.

Ele nos olhou e terminou de abrir a garagem, acendendo a luz ali.

—E ai, gente? – Emmett nos cumprimentou com uma seriedade que não era habitual.

Percebi que, qualquer que fosse o assunto que trataríamos, não seriam de boas notícias ao ponto de vista dele. Ele entrou na picape, achei estranho, mas não falei nada nem parei para tentar entende-lo. Segui para Alice que saía de sua casa e sorri vendo minha namorada. Apressei-me para o seu lado, mas o olhar que recebi foi errado. Percebi Edward preocupado ao lado dela e eu soube que eles já sabiam das novidades.

—Qual é o problema? – perguntei para ela já percebendo que o clima mudou drasticamente desde que saí de casa com Rose.

—Ainda não tenho certeza – Alice disse simplesmente.

Edward bateu nas minhas costas como cumprimento e foi para os Swan. Ele falou com Emmett que já estava fora da garagem. Rose veio para o nosso lado, cumprimentando Alice. Rose estava tão confusa quanto eu, mas me distraí ao ver Bella saindo da casa dela, o rosto inchado.

—O que aconteceu? – perguntei alarmado indo até ela, com Rosalie e Alice me ladeando.

Ela negou com a cabeça, sorrindo. Cumprimentou a todos e Edward a ajudou a subir no jipe de tio Charlie. Era o carro mais espaçoso dentre os disponíveis. Edward, Bella, Alice e eu fomos no banco de trás e Rosalie e Emmett na frente. Chegamos a Port Angeles rapidamente. A música que tocava no rádio era o único som que tinha dentro do carro, minha impressão era que nem mesmo respirando nós estávamos.

Toda aquela tensão estava deixando-me apreensivo, mas não comentei nada sabendo que eles precisavam de um tempo para, talvez criar uma coragem, talvez entender por completo o que quer que estivesse acontecendo antes de compartilhar conosco. Ou, o pior de todos, eles temiam muito nossa reação.

Já sentados no restaurante italiano que gostávamos com nossas bebidas escolhidas um momento mais cedo, o clima pesava duas toneladas e meia.

Edward segurava a mão de Bella de tal forma que parecia que eles estavam grudados com uma super cola. Alice ficou tempo de mais lendo o cardápio para alguém que pediu o de sempre e Emmett escolheu, deliberadamente, sentar entre Alice e Edward sendo que, todos os últimos dias fomos marcados com ele tentando se reaproximar de Rosalie.

Mas, de certa forma, por a mesa ser redonda, Emmett estava de frente para Rosalie e perguntei-me se não era exatamente o que ele queria.

—Então – comecei já impaciente – o que aconteceu? – perguntei novamente, agora para os quatro que estavam estranhos.

Emmett olhou para Bella, que estava ao lado de Rose, e ela derrubou os olhos para o copo de água em sua frente. Bebeu um gole como que para fingir que não tinha escutado.

Bella estava muito chateada, Edward estava preocupado, Alice triste e Emmett completamente confuso, entre raiva e tristeza.

Entender o que sentiam, para mim, era simples, como ler um livro bem descrito, mas eu queria saber o porquê eles se sentiam daquela maneira.

—Meu avô Lorenzo descobriu um câncer no estômago e minha mãe quer ir para a Itália para acompanhar o tratamento. Ela quer estar por perto caso algo aconteça – Emm falou sugestivamente a última parte.

Bella respirou fundo e Edward chegou ainda mais perto dela, beijando seu cabelo.

Rosalie estava tão surpresa quanto eu e alguns minutos passaram antes de reagirmos.

—O que isso significa? – perguntou minha irmã, confusa.

—Bem – Emm pigarreou – Minha mãe já conversou com as mães de vocês e elas aceitaram de pronto que ela se ausentasse e resolvesse as coisas via e-mails e Skype... Tia Esme cuidará da parte de atendimento dela. Acho que o meu pai vai tirar licença e... Acho que é isso – Emmett olhou para mim, já não aguentando sustentar o olhar de Rosalie – Estamos indo para a Itália.

Por um segundo, pareceu que apertamos o “pause” em nossa mesa. Um encarava ao outro esperando a primeira reação. Alice se ajeitou pedindo por detalhes.

Eles nos contaram como tinham descoberto tudo, sobre a doença do pai de tia Renée e como eles estavam preocupados.

Eu fiz a única coisa que poderia fazer: apoiei meus amigos, prometi estar ao lado deles, dispus-me para o que quer que eles fossem precisar futuramente, mas não vou mentir e dizer que eu estava feliz com o que estava acontecendo.

Emmett fez falta imensa quando foi. Isabella, eu não queria nem pensar, era como dar tchau para Rosalie. Tentamos falar coisas mais leves, falar sobre a escola e o trabalho de Emm, o que ele faria agora e ele prometeu que continuaria a se preparar para aplicar para faculdades nos Estados Unidos de Administração.

Edward quase não tocou na comida dele e era o mais silencioso da mesa, mas ninguém o forçou a dizer nada, Bella apenas segurava a mão dele e, vez ou outra, dizia algo só para ele.

Saímos do restaurante muito mais cedo que o habitual, cogitamos por um minuto a ideia de irmos ao cinema, mas todos nós sabíamos que seria jogar dinheiro fora, ninguém conseguiria se concentrar não importando o quão interessante a história fosse.

Chegamos em casa pouco antes das onze horas da noite. A casa dos Cullen estava apagada e, como estacionamos o carro nos Swan, decidimos todos entrarmos para falar com tia Renée que, Bella e Emmett garantiram, estava sentindo muito a notícia.

—Oi, crianças – meu pai disse quando nos viu.

Os adultos, com exclusão da minha mãe, estavam na sala da casa dos Swan conversando. Tia Renée estava claramente abatida, os olhos e nariz inchados a denunciavam, e estava sendo consolada por tia Esme que dividia o sofá com ela.

Cumprimentamos a todos sem muita emoção e eles entenderam.

—Então já sabem... – tio Charlie reparou.

Alice, Edward, Rosalie e eu fomos abraçar tia Renée e prometer apoio, deixa-la saber que era amada e, o que quer que precisasse, estaríamos lá por ela e pelos filhos dela, com todo o amor e cumplicidade habituais.

—Sei que não foi o que planejaram para o último ano de escola de vocês, mas...

—Mãe, não seja absurda – Bella disse séria – Não temos como planejar certas coisas.

Tia Renée beijou a cabeça dela. Bella demonstrava estar mais confiante do que realmente estava. Já não chorava. Como sempre, se demonstrando forte perto de tia Renée, quase como se fosse obrigação de Bella ser apoio para a mãe dela.

Ficamos na sala, conversando por um tempo, a maioria amenidades que, volta e meia, nos jogavam novamente no assunto. Tia Esme fez chocolate quente para nós, o melhor, de longe o favorito de todos e foi bom.

—Já decidiram a data? – Emm perguntou após alguma onda de risadas.

Tia Renée trocou um olhar com tio Charlie.

Ainda estávamos em setembro e, não sei o porquê, mas eu esperava algo como “depois do natal” ou “depois do Halloween”.

—Bom, seu pai só pegará a licença mais próxima ao natal, achamos melhor porque eu queria sentir o clima lá antes e...

—Mamãe, está divagando – Bella disse séria.

No fundo, todos nós sabíamos que a resposta seria extremamente desagradável.

—Na primeira semana de outubro – a voz de tio Charlie soou ainda mais alta e grave que o de costume.

Ele tinha anunciado como uma sentença e não demorou para o choro tomar todos aos poucos, um por vez.

.

|EMMETT|

Bella subiu para seu quarto sem derramar uma lágrima sequer e Edward foi para a casa dele pouco tempo depois que ela subiu. Eu sabia que deveria ser horrível a sensação de não poder falar um com o outro da maneira que queriam na frente dos nossos pais, mas ao mesmo tempo eu os achava idiotas por esconderem o relacionamento.

Saí para a varanda com Alice, Jasper e Rosalie quando a conversa dos nossos pais começou a nos entediar.

—Como será que eles vão fazer? – perguntou Jazz abraçando Alice.

—Não acho que exista coisa como “relacionamento à distância”, então não sei como eles poderiam fazer isso dar certo – Rose disse sem doçura alguma na voz.

Fiquei encarando ela por um tempo, antes de desviar a minha atenção para Alice.

—Estava pensando que nós poderíamos fazer alguma “festa” para marcar a nossa despedida, o que vocês acham? – perguntei animado.

Gold— Alice disse pulando – Será a melhor festa de Forks – ela disse pensativa.

—Esperava menos animação? – eu brinquei e ela deu um soco no meu ombro.

Quase uma cócega, mas eu fingi que tinha doído.

—Vai ser a mais triste, mas não significa que será ruim – ela disse voltando a calcular as coisas em sua mente – Não precisamos de muito. Podemos convidar o pessoal mais próximo da escola, você convida seus amigos e comemoramos.

—Depois vamos acampar? – Rose disse, de repente.

Franzi o cenho, dava trabalho acampar. Abri a boca para negar, mas Jasper comemorou.

—Podemos muito.

—Não sei se teremos tempo – falei me sentindo mal por ter que negar algo a ela.

—Não, não acampar mesmo. Apenas armar nossa barraca no jardim, fazer uma fogueira, assar uns marshmallows e fazer s’mores... – ela disse animada e eu assenti.

—Assim, sim – comemorei – Eu gostaria disso – falei animado como ela.

Antes de eu ir para a Itália, sempre acampávamos. Compramos uma barraca para seis, era enorme, e então íamos mais para as montanhas e trilhas na floresta – Edward amava descobrir essa última – e passávamos os fins de semana longe.

Tudo começou com os Cullen. Tia Esme e tio Carlisle adoravam acampar. Quando éramos pequenos eles começaram a arrastar meus pais e, logo as crianças Hale começaram a vir junto. Tio John também, eventualmente, ia mas tinha Anne tinha problema na coluna então nunca tinha ido, isso não impediu os filhos dela de amarem todas as nossas expedições então, quando crescemos mais, começamos a ir sozinhos.

—Eu quero cancelar a festa e só acampar então – falei pensando que eu não queria despedidas, eu só queria estar com eles e era o que o acampamento nos daria.

—Podemos pedir para tia Renée liberar vinho e choconhaque de novo – Alice disse animada, rindo ao se lembrar do aniversário de dezesseis anos de Bella, provavelmente.

Eu não estava aqui, mas ouvi inúmeras histórias sobre aquilo. Como tia Anne ficou brava, tio John surpreso e os cinco se divertiram ao beber ilegalmente, pois todos eram menores de idade, mas minha mãe sempre disse: Prefiro que façam comigo, do que na rua e sem nenhuma instrução ou segurança, e eu sabia que ela estava certa. Ela sempre foi muito liberal e tinha me ensinado a beber.

Apesar de ser da polícia, meu pai concordava com isso dela e, depois de certa idade, começaram a deixaram eu e Bella experimentarmos as bebidas que eles bebiam. Proibiram terminantemente cigarro e maconha e nos deram uma palestra do porquê, eu nunca quis experimentar algo que eles não tomavam ou fumavam. Tínhamos uma relação boa e eu gostava daquilo e confiava neles mais que tudo.

—Por mim, melhor festa de Forks Angeles— Jazz brincou com o nome do lugar que dizíamos que morávamos.

—Então fechamos. Tenho certeza que Bebella e Ed também gostarão – Rose disse parecendo realmente animada.

Ficamos conversando bobagens por um tempo, então tio John e os Cullen saíram de casa e cada um seguiu para a sua própria, combinando um jantar no dia seguinte.

Entrei e a sala de casa já estava vazia. Tranquei a porta e subi para o meu quarto, reparei que o de Bella estava apagado, então fiquei mais confortável em saber que ela já não chorava. Eu odiava vê-la chorar mais do que qualquer coisa em minha vida, principalmente quando eu sabia que eu não poderia fazer nada para acalmá-la.

Tomei um banho e fui fechar a minha cortina, reparando que Rosalie estava sentada na escrivaninha fazendo algo. Peguei meu celular e puxei a cadeira para a janela.

De: Voz da consciência

Para: Cérebro

Tarde de mais para estudar, Hale. Amanhã cedo você tem aula. Vá dormir.

Enviei e vi ela se assustando um pouco com o provável som que o celular fez. Ri com vontade e a vi pegar o celular. Ela se virou e eu acenei para ela, Rose negou com a cabeça e começou a digitar no celular. Olhou para mim quando o meu celular vibrou.

De: R. Hale

Para: Voyeur

Para de me olhar sem o meu conhecimento, seu estranho. E, para seu governo, não estou conseguindo sentir sono, parece que voltamos dois anos.

Escreveu singelamente e eu suspirei.

Emm: Desculpa te fazer passar por isso novamente, juro que nem sabia da possibilidade de ter que ir embora tão rapidamente e ainda mais levando Bella no pacote. Estou me sentindo um idiota de não ter dinheiro para ficar.

Rose: Nem comece, sua mãe precisa de você. Seria de um egoísmo feio você ficar sabendo tudo o que ela está passando.

Emm: Você não existe.

Rose: Existo. Mas amanhã tenho mesmo que acordar cedo e, até onde eu sei, alguém vai trabalhar, então deveríamos os dois irmos dormir, sim?

Olhei para o quarto dela e ela sorria já encostada na janela. Assenti para ela e senti o celular vibrar.

Rose: Dorme bem, europeu. A gente se vê amanhã, não se preocupa.

Ela riu apontando para o celular, como se tivesse sido uma piada. Mas, realmente, não vê-la todos os dias era algo que me preocupava mesmo.

Emm: Dorme bem, anjo. Cobrarei a visita.

Ela sorriu e assoprou um beijo antes de fechar as cortinas.

Fiquei olhando para a janela dela como o idiota que era. Fiquei com a conversa aberta. Num rompante de medo e coragem escrevi:

Eu te amo.

Mas apaguei antes de mandar porque não seria justo com a gente eu fazer a mesma coisa da última vez e ela tinha deixado bem claro que, não, ela não estava a procura de um relacionamento à distância e, eu apostaria, nem mesmo estaria disposta a relacionamento algum comigo.

Dormi assim que me joguei na cama sem me importar em fechar a cortina, esperando em ter sorte de acordar cedo vendo ela sair para a escola.


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Notas finais do capítulo

E aí?

Emmett sofrendo depois da cagada, mas... E o Edward e a Bella, o que acham que eles vão fazer? Jasper para mim é o exemplo de amigo maravilhoso.

Amanhã voltarei com um bônus para entendermos essas coisas que eles falam sobre Bella já ter ido embora antes...

Espero que tenham gostado e que comecem a me deixar saber o que acham da fanfic, como estão gostando do desenrolar de tudo.

Um beijo.



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